GROENLÂNDIA ESTÁ ENCOLHENDO

quarta-feira, 27 de setembro de 2006 0 comentários

Agência Fapesp, 27.09.2006

A maior ilha do mundo está encolhendo. Dados obtidos a partir de dois satélites da Nasa, a agência espacial norte-americana, mostram que a Groenlândia continua perdendo gelo para o mar em volume elevado e que a situação piorou nos últimos anos. De acordo com um estudo feito na Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, de abril de 2004 a abril de 2006 a Groenlândia perdeu massa de suas placas em uma taxa duas vezes e meia maior do que no biênio anterior. Os resultados foram publicados na edição atual da revista Nature.
Os autores da pesquisa, Isabella Velicogna e John Wahr, calcularam que a ilha, que pertence à Dinamarca, perdeu 68,3 trilhões de metros cúbicos de gelo no período analisado. Ou seja, em dois anos foi perdido um volume maior do que o do Lago Erie, um dos Grandes Lagos da América do Norte e 11º maior lago do mundo.
Um estudo anterior, feito na Universidade do Texas e publicado em agosto na revista Science, concluiu que a Groenlândia perdeu 23,7 trilhões de metros cúbicos anualmente entre 2002 e 2005. A nova pesquisa indica a aceleração da perda de massa. Segundo os autores, as perdas aumentaram especialmente a partir de 2004. “As mudanças que estamos verificando são provavelmente um ótimo indicador das mudanças das condições climáticas na Groenlândia, especialmente na região sul”, disse Isabella em comunicado da Universidade do Colorado.
Análises feitas por diversos grupos de pesquisa indicam que as temperaturas no sul da ilha aumentaram em cerca de 2,4º C nas últimas duas décadas. Um estudo feito este ano por cientistas da Universidade do País de Gales indicou que os glaciares de Kangerdlugssaq e Helheim, no sudeste da Groenlândia, estão perdendo duas vezes mais gelo para o mar hoje do que há cinco anos.
A Groenlândia detém, na forma de gelo, 10% da água doce da Terra. Segundo Isabella e Wahr, se a ilha derretesse completamente o nível dos oceanos no planeta se elevaria em 6 metros.
A pesquisa publicada agora na Nature utilizou dados obtidos pelos satélites Grace (de Gravity Recovery and Climate Experiment), lançados em 2002 pela Nasa em parceria com a Agência Espacial Alemã. Cada satélite orbita a Terra 16 vezes ao dia, a 500 quilômetros de altitude. O objetivo da missão é medir alterações no campo gravitacional terrestre causados por mudanças na massa do planeta, em formações como geleiras, oceanos, lagos ou aqüíferos.
O artigo Acceleration of Greenland ice mass loss in spring 2004 pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.

JORNALISMO DE QUINTA CATEGORIA

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Alberto Dines
Observatório da Imprensa, 26.09.2006

O semanário esteve nas primeiras páginas dos jornais, foi citado nos telejornais – a imprensa, enfim, virou notícia. E caso de polícia. Agora, a direção do semanário tenta defender o indefensável. Em duas páginas da última edição (nº 1927, págs. 26-27), o diretor editorial Carlos José Marques sai em defesa do repórter/redator-chefe Mário Simas Filho e, principalmente, do capo da empresa, Domingo Alzugaray. Missão impossível.
O noticiário político-policial de cada dia torna mais esfarrapadas aquelas esfarrapadas desculpas. O que dizem os Vedoin, o Ministério Público, a Polícia Federal e até o presidente Lula nos palanques desmente cabalmente aquela coleção de palavras e frases totalmente desligadas da realidade.
O diretor do semanário conseguiu até desmentir o que escreveu o seu colega Mário Simas Filho na edição anterior (nº 1926, pág. 32). Disse que a entrevista com os Vedoin foi realizada na quarta-feira (13/9). Mas na primeira linha da matéria em questão está dito o seguinte: "Na tarde de quinta-feira 14, quando receberam a reportagem de IstoÉ, os empresários Darci e seu filho Luiz Antônio estavam tensos...".
Não se trata de irrelevância: o diretor tentava desfazer um grave deslize cometido pelo seu repórter/redator-chefe ao admitir que escrevera a matéria em cima da perna, uma ou duas horas antes de a revista ser impressa. Como se sabe, a revista rodou na quinta à noite, mas o teor da matéria já fora distribuído por e-mail às redações.
Se a matéria foi escrita 24 horas antes, por que não se procurou ouvir o outro lado? Porque mesmo escrita na semana anterior jamais seria concedido aos acusados o direito de resposta. Os patrocinadores da "denúncia" não queriam esclarecer, queriam pichar.
Histórias da cessão
A estratégia de defesa da IstoÉ pretende mostrar que o dossiê produzido pelos aloprados do PT (assim como o dinheiro para pagar aos sanguessugas) nada tem a ver com as informações fornecidas pela família Vedoin contra o candidato José Serra. O dossiê podre seria uma coisa e as informações investigadas pelos diligentes repórteres do semanário, outra. Mentira: são uma coisa só.
Também chama a atenção o fato de que na defesa da IstoÉ está praticamente ignorada a transação entre o redator-chefe Simas Filho e Hamilton Lacerda, assessor muito próximo do candidato Aloízio Mercadante. Os aloprados só aparecem em outra matéria , "Os homens de Lula" (págs. 60-63) como se o "maior escândalo eleitoral dos últimos tempos" [sic] não tivesse começado nas páginas da revista da Editora Três.
Convém lembrar que na terça-feira (19/9), o redator-chefe de IstoÉ havia declarado à Folha de S.Paulo que a ele só interessava aquilo que fora publicado a partir da sua assinatura na matéria. Com isso, desligava-se completamente das negociações que antecederam a cessão do dossiê. Dois dias depois, o mesmo redator-chefe contou à mesma Folha a história do seu contato com o assessor de Mercadante.
Exemplo de coerência
Outro dado de suma importância omitido na defesa de IstoÉ é a revelação da revista Época de que fora procurada pela mesma gangue de aloprados e recusara qualquer entendimento sem antes investigar o teor das denúncias. Isso significa que os aloprados tinham uma idéia fixa: usar a imprensa para desmoralizá-la posteriormente. Época deixou IstoÉ de saia justa (como foi exposto na emissão televisiva do Observatório da Imprensa, na terça, 19/9): ficou evidente que existem revistas que publicam qualquer acusação e outras que antes procuram investigar. Não é difícil adivinhar o grupo ao qual agora filia-se a revista da Editora Três. É bom lembrar, porém, que a Época foi o veículo usado pelo grupo do ex-ministro Antonio Palocci para quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa.
IstoÉ está sendo exemplar em matéria de coerência: manipulou a denúncia, manipulou as investigações sobre a denúncia e agora, num acesso de expiação, manipula a própria defesa.

Esse artigo do jornalista Alberto Dines é interessante na medida em que nos mostra a importância de percebermos os interesses que estão por trás dos meios de comunicação e que isso permeia a atuação de qualquer veículo.

A BOA POLÍTICA DE DANIEL

terça-feira, 26 de setembro de 2006 1 comentários

Felipe Lemos

Às vésperas de mais uma eleição presidencial, fala-se muito em conscientização, cidadania e a diferença que cada um pode fazer votando. Verdade. O voto tem seu valor porque é a oportunidade que os cidadãos possuem para escolher quem serão seus representantes na gestão pública, mas é preciso ir além disso hoje em dia. Não basta se posicionar nesta chamada democracia representativa como mais um eleitor. E sim como uma pessoa ativa capaz de ajudar a mudar seu ambiente e a sociedade ao redor.
Critica-se de maneira contundente a corrupção enraizada na política partidária brasileira, mas muitos cidadãos, quando possível, aderem à desonestidade em suas práticas corriqueiras. São tão corruptos quanto os mensaleiros, as sanguessugas, os vampiros e todos os que agem de forma ilícita na administração do que é de todos. Isso mesmo! Muitos dos que se dizem indignados com o banditismo de terno e gravata no Congresso, no Senado, no Judiciário ou no serviço público em geral são, em grande medida, corruptos em suas pequenas ações ou corruptores, ou seja, estimulam a corrupção propondo suborno e facilitãções.
Boa parte dos que se insurgem para criticar a ineficácia de seus representantes na administração pública também nada fazem para mudar a comunidade na qual estão inseridos. Nem se preocupam com a melhoria da vida do seu bairro, da sua cidade, do seu ambiente. Mas são audaciosos em apontar o que precisa ser feito e se eximir de quaisquer responsabilidades. Como se a sociedade fosse feita sem eles...
Fico pensando se um grande servidor público, como o hebreu Daniel, ficava de braços cruzados vendo o Império Babilônico massacrar seus conterrâneos ou ruir por falta de eficiência administrativa. Nada disso. Apesar de estar em posição de exilado, Daniel, a exemplo de outros hebreus, colocou-se, pelo poder divino, à disposição do tirano Nabucodonosor. Não porque aprovasse os atos errados do governante, mas porque sabia que tinham um papel a desempenhar naquela corte. Com apoio divino, elucidou o estranho do sonho do rei e deu sobrevida a magos, encantadores e adivinhadores de araque que não souberam atender o pedido real. Com seu ato social e religioso, evitou a matança de vários "sábios" babilônicos.
E o mais interessante. Daniel não teve medo de reafirmar seus princípios ainda que guindado a posições elevadas, não se curvou diante de imagens criadas por homens, não deixou de orar em sua casa e nem se intimidou frente a uma cova de leões. Pela firmeza de caráter continuou em cargos de grande importância na Babilônia antiga que, por desprezo dos sucessores de Nabucodonosor, sucumbiu aos inimigos e passou de fortaleza intransponível a pó e cinzas.
Também não disputou funções eletivas, mas foi o eleito de Deus para missões de relevância eterna. Se há uma boa política, essa é a de Daniel. A grande lição dele não está nos benefícios de se gozar de status privilegiado em um governo, mas na forma de se lidar com o poder de maneira honesta e se prontificar a fazer o seu melhor. No caso de Daniel, o melhor para Deus e para os homens.

DIÁLOGO COM ISLÃ É VITAL PARA O FUTURO, ASSEGURA PAPA

segunda-feira, 25 de setembro de 2006 0 comentários

Agência Zenit, 25.09.2006

Ao encontrar-se nesta segunda-feira com diplomatas de vinte e um países de maioria islâmica e com representantes muçulmanos da Itália, Bento XVI assegurou que o diálogo entre cristãos e muçulmanos é decisivo para o futuro da humanidade. O Papa convocou o encontro, seguido ao vivo pelo canal de televisão árabe «Al Jazeera», para «consolidar os laços de amizade e de solidariedade entre a Santa Sé e as comunidades muçulmanas do mundo», após as interpretações de alguns grupos islâmicos de seu discurso pronunciado na Universidade de Ratisbona em 12 de setembro passado. «Neste contexto particular, quero hoje expressar toda a estima e o profundo respeito que sinto pelos crentes muçulmanos», disse o Papa, recordando a declaração do Concílio Vaticano II, «Nostra Aetate», na qual se manifesta de maneira oficial o «apreço» da Igreja pelos «muçulmanos que adoram o único Deus». O discurso do bispo de Roma, pronunciado em francês, foi também distribuído entre os diplomatas em uma tradução ao árabe, além das versões inglesa e italiana. Participou também o representante da Liga dos Estados Árabes, Salid Khalid.
O Papa não discutiu a questão das interpretações da conferência de Ratisbona, pois na semana passada já havia esclarecido em duas ocasiões que sua citação do imperador bizantino Manuel II Paleólogo, que havia provocado as reações islâmicas, não era mais que um recurso para apresentar o problema da relação entre religião e violência. Para eliminar toda dúvida, disse que «desde o início de meu pontificado tive a ocasião de manifestar meu desejo de seguir estabelecendo pontes de amizade com os seguidores de todas as religiões, manifestando particularmente meu apreço pelo crescimento do diálogo entre muçulmanos e cristãos».
Segundo reconheceu, «o diálogo inter-religioso e intercultural entre cristãos e muçulmanos não pode reduzir-se a uma opção temporária. Com efeito, é uma necessidade vital, da qual depende em grande parte nosso futuro», disse, confirmando o que já havia explicado em 20 de agosto de 2005 em Colônia (Alemanha), ao encontrar-se com representantes de algumas comunidades muçulmanas.

Depois de intencionalmente criticar o Islã, o papa Bento XVI recoloca-se em seu lugar como o grande ícone do diálogo entre as religiões e profeticamente afirma que essa aliança entre católicos e islâmicos é importante para o futuro.

PAULO COELHO CRIA O CONCEITO DE DEUSA-MÃE EM NOVO LIVRO

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Revista Época, semana de 25 de setembro

O escritor Paulo Coelho concedeu entrevista à revista sobre seu novo livro "A bruxa de Portobello". Um dos trechos diz o seguinte:

Época - Você não teme ser excomungado por defender no livro Deus como uma Grande Mãe?
Coelho - Não. Eu costumo ir a um retiro beneditino na Áustria, na Abadia de Melk. Lá, eu conversei como abade Buckhard sobre a tradição católica, que exclui as mulheres. Ele me disse que os beneditinos têm orações em que invocam a Deusa-Mãe. Então é católico dizer Deus é mãe. Daqui a 200 anos vamos ver isso acontecer.

É inegável o desejo de promoção pessoal, no caso de Paulo Coelho, bem como de suas obras, mas a cada novo romance ele se supera em novas teorias e filosofias sobre a religião. Tudo, evidentemente, com o intuito de chamar a atenção e garantir boas vendas. Quem quiser conhecer a Deus, de fato, remeta-se à Bíblia com sinceridade e sem preconceitos.

MÚSICA É REMÉDIO PARA O CÉREBRO

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Agência Fapesp, 25.09.2006

Sabe-se que uma criança treinada musicalmente terá, em geral, afinidade maior para os sons durante a sua vida. Agora, cientistas canadenses identificaram outras vantagens de estudar música desde pequeno. O desempenho cerebral de crianças com 4 a 6 anos de idade, submetidas a lições musicais pelo método Suzuki, criado pelo pedagogo japonês Shinichi Suzuki (1898-1998), mostrou ser superior quando comparado a pessoas sem treinamento especial. Apenas quatro meses foram suficientes para que os primeiros resultados surgissem.
Além de conseguir medir a aptidão musical propriamente dita – o cérebro das crianças treinadas respondeu mais rapidamente aos sons de instrumentos, – os pesquisadores conseguiram dados ainda mais interessantes, e que estão sendo considerados inéditos. Ao responder a testes de memória, por exemplo, o grupo “musical” teve um desempenho superior. Os resultados do estudo foram publicados em artigo na edição de 20 de setembro da revista Brain.
“É possível perceber que a resposta cerebral no grupo treinado pela música, em comparação com outro, sem aulas especiais, mudou no prazo de um ano. Essas alterações estão claramente relacionadas com os benefícios cognitivos propiciados pelo treinamento musical”, disse Laurel Trainor, professor na Universidade McMaster e um dos autores principais do trabalho, em comunicado da Oxford University Press, instituição que publica a Brain.

É evidente que está se falando da boa música. Quem tem cérebro, certamente entenderá o que é boa música.

JORNADA DE TRABALHO AOS SÁBADOS

quarta-feira, 20 de setembro de 2006 0 comentários

Coluna de Claudio Loetz, do jornal A Notícia, 20.09.2006

Os trabalhadores da indústria catarinense correm o risco de ter de trabalhar aos sábados, novamente. Não porque os empregadores ou os sindicatos laborais queiram. Ambos são contra. Mas porque o Ministério do Trabalho entende que o horário de almoço não pode mais ser de apenas 30 minutos, mas, necessariamente, de uma hora. O ministério argumenta que são horas suplementares; a indústria, horas de descanso. Na prática, a exigência significa que será difícil as indústrias manterem o terceiro turno nas fábricas. A pressão do governo foi formalizada em reunião na Fiesc na primeira semana do mês, em Florianópolis. A implementação da norma já está sendo exigida. Duas metalúrgicas joinvilenses tiveram seus pedidos indeferidos. O argumento governamental está no artigo 71, parágrafo 3º da CLT. As companhias vão recorrer. Se perderem novamente, terão de se adaptar. O mesmo valerá para as demais empresas de todos os setores. Mantida a posição, a romaria de empresários e lideranças sindicais a Florianóplis será imensa.

BIOGRAFIAS - PAULO FREIRE - nascido em 19 de setembro

segunda-feira, 18 de setembro de 2006 0 comentários

Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife, Pernambuco, uma das regiões mais pobres do pais, onde logo cedo pôde experimentar as dificuldades de sobrevivência das classes populares.
Trabalhou inicialmente no SESI (Serviço Social da Indústria ) como educador, de professor de escola a criador de idéias e "métodos". Sua filosofia educacional expressou-se primeiramente em 1958 na sua tese de concurso para universidade do Recife, e, mais tarde, como professor de História e Filosofia da Educação daquela Universidade, bem como em suas primeiras experiências de alfabetização como a de Angicos, Rio Grande do Norte, em 1963. A coragem de pôr em prática um autêntico trabalho de educação que identifica a alfabetização como um processo de conscientização, capacitando o oprimido tanto para a aquisição dos instrumentos de leitura e escrita quanto para sua libertação fez dele um dos primeiros brasileiros a serem exilados.
A metodologia por ele desenvolvida foi muito utilizada no Brasil em campanhas de alfabetização e, por isso, foi acusado de subverter a ordem instituída, sendo preso após o Golpe Militar de 1964. Depois de setenta e dois dias de reclusão, foi convencido a deixar o país. Exilou-se primeiro no Chile, onde, encontrando um clima social e político favorável ao desenvolvimento de suas teses, desenvolveu, durante cinco anos, trabalhos e programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária ( ICRA ). Foi aí que escreveu sua principal obra: Pedagogia do Oprimido.
Em 1969, trabalhou como professor na Universidade de Harvard, em estreita colaboração com numerosos grupos engajados em novas experiências educacionais tanto em zonas rurais quanto urbanas. Durante os 10 anos seguintes, foi Consultor Especial do Departamento de Educação do Conselho Mundial de Igrejas, em Genebra na Suíça. Nesse período, deu consultoria educacional junto a vários governos do Terceiro Mundo, principalmente na África. Em 1980, depois de 16 anos no exílio, retornou ao Brasil "reaprender" seus país Lecionou na Universidade Estadual de Campinas ( UNICAMP ) e na Pontifícia Universidade Católica ( PUC - SP ). Em 1989, tornou-se Secretário da Educação no Município de São Paulo, maior cidade do Brasil. Durante seu mandato, fez grande esforço na implementação de movimentos de alfabetização, de revisão curricular e empenhou-se na recuperação salarial dos professores.
Em Paulo Freire, conviveram sempre presente senso de humor e a não menos constante indignação contra todo tipo de injustiça. Casou-se em 1944, com a professora primária Elza Maria Costa Oliveira, com quem teve cinco filhos. Após a morte da sua primeira esposa, casou-se com Ana Maria Araujo Freire, uma ex-aluna. Paulo Freire é autor de muitas obras. Entre elas Educação Como Prática da Liberdade ( 1967 ), Pedagogia do oprimido ( 1968 ), Cartas à Guiné-Bissau ( 1975 ), Pedagogia da esperança ( 1992 ), Á sombra desta mangueira ( 1995 ).
Foi reconhecido mundialmente pela sua práxis educativa através de numerosas homenagens. Além de Ter seu nome adotado por muitas instituições, é cidadão honorário de várias cidades no Brasil e no exterior. A Paulo Freire foi outorgado o título de doutor "Honoris Causa" por vinte e sete universidade. Por seus trabalhos na área educacional, recebeu, entre outros, os seguintes prêmios: "Prêmio Rei Balduino Para o Desenvolvimento"( Bélgica, 1980 ); "Prêmio UNESCO da Educação para a Paz"( 1986 ) e "Prêmio Andres Bello" da Organização dos Estados Americanos, como Educador dos Continentes ( 1992 ). No dia dez de abril de 1997, lançou seu último livro intitulado "Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa". Paulo Freire faleceu no dia 2 de maio de 1997 em São Paulo, vítima de um enfarto agudo do miocárdio.

POLÊMICA NA RELAÇÃO ENTRE MAÇONS E PRESBITERIANOS

domingo, 17 de setembro de 2006 16 comentários

Da Rede Presbiteriana de Comunicação - 15.09.2006.

Na noite de 21 de julho, na 36ª Reunião do SC-IPB que aconteceu em Aracruz (ES), entre os dias 16 e 22 de julho, uma decisão declara que a maçonaria não é compatível com a fé cristã. Novos membros ou novos oficiais que sejam filiados a essa ordem não serão aceitos. No entanto, em nome do amor cristão, membros e oficiais que já são maçons não serão convidados a deixar seus cargos ou a igreja, mas serão orientados a deixarem a maçonaria. Ao Espírito Santo foi deixada a tarefa de convencê-los a deixar a prática. Apesar da matéria ter sido aprovada pela grande maioria do SC (Supremo Concílio), não deixou de causar descontentamento em muitos irmãos. Muitos oradores propuseram substitutivos ao relatório da comissão que julgou a questão, mas os retiraram, ficando apenas um substitutivo redigido pelo rev. Hernandes Dias Lopes, que veio a ser aprovado. Para o rev. Marcos Lins, presidente do Sínodo de Pernambuco, a decisão foi equivocada. No artigo ao lado ele coloca sua opinião, que explica nesta entrevista. Ele considera a decisão do Supremo Concílio equivocada pelas sete razões que apresenta no artigo sobre o assunto: 1) Falta-lhe fundamento sólido; 2) Contraria a Constituição Federal; 3) É nula de pleno direito (contraria a Constituição da IPB); 4) É irônica; 5) É incoerente; 6) É usurpadora (só Deus é Juiz); 7) É desagregadora. Além disso, afirma que a Confissão de Fé de Westminster, no capítulo que trata sobre concílios dispõe textualmente: “Todos os sínodos e concílios, desde os tempos dos apóstolos, quer gerais quer particulares, podem errar, e muitos têm errado; portanto, não devem constituir regra de fé e prática...”

GRUPO ISLÂMICO AMEAÇA ATACAR ROMA

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Agência Estado, 16.09.2006.

O grupo radical islâmico iraquiano Khaiech al-Mujahedin prometeu neste sábado lançar ataques contra Roma e o Vaticano, em resposta às palavras de Bento XVI sobre o Islã e a jihad (guerra santa). "Juramos destruir sua cruz no coração de Roma. E que o Vaticano será golpeado e irá chorar por seu papa", anunciou o grupo, em um comunicado publicado na internet pouco antes da divulgação de uma mensagem em que o Vaticano lamenta a crise gerada em torno das palavras do pontífice. A facção também criticou "os cristãos ‘sionizados’ e os cruzados cheios de ódio” e qualificou Bento XVI de “cão dos cruzados”. Após a divulgação da nota do Vaticano, grupos islâmicos como a Irmandade Muçulmana classificaram a mensagem como "insuficiente", e exigiram um pedido de desculpas claro e pessoal de Bento XVI.
"Estas declarações não são um pedido de desculpas", disse o dirigente da Irmandade Muçulmana Abdel Moneim. "O Vaticano se limita a afirmar que as palavras do papa foram mal-interpretadas, mas não houve nenhuma má interpretação aqui. O papa deve reconhecer seu erro e pedir desculpas."
A polêmica teve início na terça-feira, quando Bento XVI usou uma referência ao imperador bizantino Manuel II Paleólogo, do século 14, para quem Maomé difundiu coisas más e desumanas, "como defender a fé pela espada". O mundo muçulmano reagiu com vigor e alguns de seus líderes compararam o papa a Hitler. Em Havana, onde participava da Cúpula dos Não-Alinhados, o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, reagiu às palavras de Bento XVI afirmando que "ninguém pode transmitir uma mensagem distorcida do Islã".

Sobre esse episódio, eu apenas gostaria de dizer que o mal estar provocado entre as duas mais influentes denominações religiosas do mundo - Igreja Católica e o islamismo – é um indicativo claro da intolerância religiosa que existe ainda que de maneira camuflada. De ambos lados, neste caso. Apesar de todo um trabalho que se diz existir de conversa pacífica entre as religiões, a verdade é que, sempre que possível, alguém insiste em se movimentar no sentido de se considerar a maior e infalível em termos religiosos. De forma alguma, defenderei a forma como setores do islamismo consideram a religião e de sua disposição de destruir outras vidas em nome de uma fé cega e insana. Mas há um nítido interesse do Vaticano querer se impor ao atacar, ainda que sutilmente, os muçulmanos com esse discurso. É importante perceber que o ataque não foi aos grupos radicais islâmicos e sim à religião em sua base. É fundamental entender até que ponto esse diálogo do Vaticano com outras religiões e igrejas é diálogo mesmo ou imposição do ponto de vista de Roma sobre os demais. Vamos acompanhar os fatos para tentar encontrar essa resposta.

TV BANALIZA PECADOS EM SÉRIE NO FANTÁSTICO

domingo, 10 de setembro de 2006 1 comentários

Portal Terra, 10.09.2006.

Para aproveitar que os sete pecados capitais nunca saem de moda e sempre mexem com o imaginário das pessoas, o Fantástico, se prepara para lançar um quadro humorístico, com a participação de diferentes atores e atrizes. "Todos esses pecados estão dentro da gente. Só precisamos dosá-los, sem cometermos exageros, para não sermos pessoas ruins. Afinal, quem não nunca pecou?", argumenta, entre risos, o autor e diretor João Falcão.
O quadro terá a duração de quatro minutos e a estréia está prevista para 17 de dezembro. Segundo João Falcão, os sete pecados capitais sempre rendem boas histórias e diversas interpretações e análises. Por isso, diferentes atores vão mostrar uma visão bem-humorada sobre cada um dos pecados. "Num primeiro momento pensei em retratar apenas um dos pecados, que era sobre a ira. Mas, então, surgiu a idéia de falar sobre todos os outros e dar um tom de comédia, que é minha 'praia'", conta João Falcão.
O elenco escalado para interpretar os pecados foram: Betty Goffman e Aramis Trindade, vão falar sobre a "Gula"; a "Luxúria" será interpretada por Déborah Secco; o ator Selton Mello mostrará sua visão bem-humorada sobre a "Soberba" e Lázaro Ramos falará sobre a "Avareza"; Bruno Garcia vai interpretar o episódio da "Ira"; Luana Piovani o da "Preguiça"; e a dupla Marcello Antony e Vladimir Brichta o da "Inveja".
Os galãs Marcello Antony e Vladimir Brichta foram estrategicamente escalados para o episódio da "Inveja". "Como eles causam suspiros no público feminino, a inveja é revelada de uma outra forma e não pela beleza", ressalta. O diretor e autor conta que cada um dos personagens tem inveja da vida que o outro leva.

Infelizmente o pecado é tratado de maneira banal. Esse tipo de atitude leva as pessoas a pensarem que pecar é algo sem importância e que não devem se sentir culpadas por aquilo que fazem ou deixam de fazer. A Bíblia diz claramente, em I João 3:4, que "pecado é transgressão da lei", ou seja, é algo que fere a Deus e Seus princípios firmamente estabelecidos. É por isso que notícias como essa devem nos conduzir a uma reflexão.

ASTRÓLOGOS DÃO PALPITE SOBRE NEGÓCIOS E QUEREM FAZER ATÉ CURSO EM UNIVERSIDADE

domingo, 3 de setembro de 2006 3 comentários

Revista IstoÉ, semana de 04.09.2006

A história começou com uma ligação telefônica. De Portugal para o Brasil. A portuguesa Teresa Filipa da Costa Sá convidou o astrólogo brasiliense Francisco Seabra para uma palestra na cidade do Porto. Antes de tomar qualquer decisão, Seabra pediu a data, a hora e o local de nascimento de Teresa. Indiscrição e indelicadeza? Não. Seabra queria fazer o mapa astral de sua interlocutora. Vinte e quatro horas depois, outra ligação, dessa vez de Brasília para Porto. Teresa foi pedida em casamento e, quatro meses depois, desembarcava no Brasil. “Impossível não me casar com ela. Os astros mostraram, ela é a minha verdadeira cara-metade”, diz ele. Pode parecer loucura, mas o fato é que atualmente a própria ciência, antes tão refratária a coisas desse tipo, se debruça sobre histórias como essa para explicar a natureza da atração exercida pelos astros. Abre-se assim uma nova vertente da astrologia. E abre-se, também, uma nova polêmica tanto no meio acadêmico quanto nos consultórios astrológicos de sensitivos tradicionais. Grande parte dos profissionais desse ramo acha que entender o movimento dos astros e o impacto deles na vida das pessoas é uma combinação de sensibilidade e arte, jamais uma ciência.
Maurício Bernis, astrólogo: os métodos de avaliação permitem dar informações sobre negócios ou plano de carreiraNa Universidade de Brasília (UnB), considerada uma das cinco-estrelas no meio intelectual do País, já existe um curso dedicado ao estudo da astrologia com o objetivo de provar a existência e a dinâmica dos fenômenos astrológicos. “Embora não se conheça o tipo de energia que atua nesse campo, dá para formular uma equação matemática descrevendo as ocorrências astrológicas”, diz Álvaro Luiz Tronconi, professor do Instituto de Física da UnB. Em menos de dois anos de estudo, duas pesquisas desse Núcleo de Astrologia deram conta de validar cientificamente as previsões astrológicas. Coordenadas pelo engenheiro Paulo Celso dos Reis Gomes, do Instituto de Tecnologia, elas tentaram identificar, entre dois grupos de voluntários, quais estavam às vésperas de se casar e quais estavam angustiados com o exame vestibular. Evidentemente os astrólogos não sabiam quem era quem. Só tinham em mãos os dados necessários à elaboração do mapa astral de cada um dos 200 inscritos. Para dificultar o trabalho, foram incluídas pessoas com curso superior completo no grupo dos vestibulandos e foi incluída gente que nem sequer tinha namorado no time de noivos. O resultado foi surpreendente: 95% de acerto de quem estava mesmo nessa ou naquela situação.
A precisão dos astrólogos-cientistas foi tanta que chamou a atenção do deputado petista José Mentor – ele contratou os serviços de Seabra para saber suas chances de escapar da cassação em meados de abril. “O mapa dizia que deveria passar o aniversário em Los Angeles para receber energias favoráveis”, diz Seabra. A explicação: no dia do aniversário do deputado o Sol caía, em Brasília, na casa 12, referente ao isolamento. Mas em Los Angeles localizava-se na casa 10, ligada ao sucesso. “Era onde ele deveria estar, se quisesse ter alguma chance.” Mentor achou estranho, mas preparou as malas. Foi absolvido do processo em que era acusado de participar do esquema do “mensalão”.
Esses números impressionam, mas não convencem os cientistas em geral e, muito menos, os astrólogos tradicionais – que disparam as suas baterias contra a ciência ao mesmo tempo que vão perdendo terreno para sensitivos que atuam na cartomancia e quiromancia. Há quem insista no ponto que a astrologia só poderia ser considerada uma ciência com a descoberta dos princípios que regem a troca de “energia” entre homem, planetas e demais astros do Sistema Solar. “Se é que, ao menos, existe esse princípio de troca de energia”, diz o astrônomo Amauri de Almeida, da Universidade de São Paulo. Os estudiosos do espaço sabem, por exemplo, que a força gravitacional da Lua sobre a Terra interfere na altura das marés. Mas que força lunar influenciaria na forma como uma pessoa administra seus negócios ou no modo como organiza sua vida profissional? “A única troca de energia que a astronomia consegue identificar entre um corpo celeste e os humanos é a energia da radiação solar”, diz Ronaldo Rogério Mourão, um dos astrônomos mais conceituados do País. De fato, pegar um bronzeado é prova irrefutável dessa influência, mas não é disso que falam os astrólogos.
Para eles, a influência dos astros nas pessoas aconteceria em níveis intra-atômicos, um campo da ciência estudado pela física quântica – outra novidade que ganha corpo e irrita os astrólogos ortodoxos. Algumas teorias dessa área sugerem que a transmissão de energia entre os corpos do Universo não se dá por vias tradicionais, mas, isso sim, por um sistema de coordenadas. Seria como se um satélite GPS recebesse um sinal emitido por um corpo na Terra e o retransmitisse para outra parte do espaço.
O astrofísico inglês Percy Seymour acredita que algo parecido aconteça comcorpos celestes. Segundo sua teoria, que municia os astrólogos científicos, os astros funcionariam como as emissoras de tevê. Sol, Lua, planetas, asteróidese estrelas emitiriam sinais magnéticos captados pelo sistema nervoso do homem. Cientistas convencionais atiram pedras nessa tese. Mas um experimento recente realizado por físicos do Laboratório de Ciência da IBM, a gigante americana da informática, provou que dois elétrons podem trocar energia livremente se resfriados dentro de um mesmo campo magnético. Seymour defende a teoria de que aenergia entre os corpos no espaço se comporta de forma semelhante. Cada ser humano captaria com suas “antenas” pré-ajustadas pela genética os “programas” que lhe dizem respeito.
“Estamos avançando nesse campo de pesquisa”, diz Seabra, um dos idealizadores do núcleo de Astrologia da UnB, que deixara de ser ensinada nos centros universitários desde a morte do francês Jean Baptiste Morin de Villefranche. Autor do livro Astrologia gálica, Villefranche postulou as 25 regras que regem o trabalho da astrologia científica e seus modelos de cálculos são tão sofisticados que permitem fazer previsões de datas. Vale lembrar: Villefranche faleceu no dia 6 de novembro de 1656, às duas horas da madrugada, rigorosamente como ele próprio havia previsto dois anos antes.
Essa nova astrologia não pára de ganhar adeptos. Cresce, por exemplo, o número de empresários que dizem ter encontrado nos astros uma arma poderosa na administração de seus negócios. Um dos exemplos é o presidente do Banco Fator, Walter Appel. Em seu computador, juntamente com gráficos que apontam as oscilações da Bolsa de Valores do Estado de São Paulo e as perspectivas de fechamento do pregão, consta diariamente a “opinião” das estrelas sobre o melhor investimento do dia. Um astrólogo foi pago para descobrir se o dia está bom para apostar em papéis de risco ou se a melhor rentabilidade está associada ao petróleo. A ajuda dessa “astrologia esclarecida” balançou até mesmo a Bovespa, que, há cinco anos, chegou a movimentar US$ 100 bilhões. Os operadores estimam que pelo menos 20% desse montante tenha sido regido também por astrólogos. “Com o aprimoramento dos métodos de avaliação, dá para fornecer informações específicas sobre negócios ou plano de carreira”, diz Maurício Bernis, um dos nomes mais procurados pelo sistema financeiro. Foi ele quem ajudou um importante banco brasileiro a escolher a melhor data para lançar suas ações no mercado europeu. Recentemente, até um time paulistano da segunda divisão aderiu à onda dos astros. Só falta agora os cientistas tradicionalistas e os astrólogos ortodoxos derrubarem as barreiras de preconceito para tentar entender, casando astros e ciência, qual é essa força que há milênios deixa a humanidade tão ligada às estrelas.

Além de condenar de maneira veemente a astrologia, a Bíblia declara, como em Daniel 2, que essa prática não tem qualquer base científica e nem ajuda a resolver problemas da vida humana. A solução não está em buscar conselho em quem diz que adivinha através dos astros como o Sol, Lua e planetas, mas no Senhor que criou tudo (Gênesis 1:1 e Salmo 24:1), mantém tudo e está disposto a ser o nosso único e suficiente guia em nossa vida emocional, negócios e área profissional.

PAPADO TEM POSIÇÃO DUPLA EM RELAÇÃO AO EVOLUCIONISMO

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Por Felipe Lemos

Neste último final de semana, o papa Bento XVI esteve reunido com professores e estudiosos para falar de evolucionismo. O interessante é que, conforme reportagem do jornal New York Times, a posição papal em relação ao assunto é, no mínimo, contraditória.
Não estou aqui acusando nem defendendo o papa em relação ao assunto, mas preciso dizer que fico surpreso com a opinião ambígua, ou seja, dupla do líder da maior religião cristã do planeta. De acordo com a reportagem do jornal, publicada neste sábado, dia 02, em 1996, por exemplo, o então papa João Paulo II declarou que o evolucionismo era mais do que uma hipótese, o que foi confirmado pelas palavras do então cardeal Joseph Ratzinger, hoje papa Bento XVI. Essas afirmações parecem dizer que o papado vê com bons olhos o evolucionismo apesar desta teoria contradizer frontalmente o relato da criação bíblica.
Só que, conforme outros cardeais, atualmente Bento XVI se mostra preocupado com o evolucionismo moderno e alguns defensores que eliminam a possibilidade de Deus como criador. Está preocupado, mas apóia? Uma posição, com eu disse anteriormente, um tanto contraditória. Analisando essas opiniões, dá a impressão que há uma tentativa de se harmonizar o evolucionismo com a Bíblia, só que é uma tarefa complexa, para não dizer inviável. Ou então seria uma maneira política de agradar tanto os defensores do evolucionismo como os criacionistas?
Penso que qualquer liderança religiosa precisa ter definições bem claras em relação a assuntos como esse que estão intimamente relacionados com a fé das pessoas e com a formação do próprio homem e do mundo em que vivemos. O que não é possível entender é esse posicionamento dúbio.

Leia essa matéria, na íntegra, em inglês no seguinte link:
http://www.nytimes.com/2006/09/02/world/europe/02vatican.html?ref=science

 
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