Mundo teme pandemia de gripe suína

domingo, 26 de abril de 2009 0 comentários

Diferentes países estão em alerta neste domingo (26) para evitar que a gripe suína que já deixou dezenas de vítimas no México se espalhe pelo mundo. Além do país de origem do novo vírus, onde mais de 20 mortes foram confirmadas (com possibilidade de chegar a 81), casos de gripe já foram confirmados nos Estados Unidos, e há suspeitas de que viajantes de Israel, França, Espanha e Nova Zelândia possam ter se contaminado. Até o Brasil se juntou ao clima de preocupação em relação ao que a Organização Mundial de Saúde já disse que pode se transformar em Pandemia.

Aeroportos de países da Ásia, que já sofreram com vírus como a gripe aviária e o Sars, criaram postos de controle para evitar a entrada da gripe suína. Viajantes que chegam a Hong Kong, Malásia, Coreia do Sul e Japão passam por uma checagem de sintomas, semelhantes ao da gripe comum, mas mais agudos.

Alerta de saúde foi decretado na Argentina, e todos os viajantes provenientes do México têm que declarar se têm sintomas de gripe.

Estados Unidos

Um sétimo caso de gripe suína foi confirmado na Califórnia neste sábado (25) por autoridades da área de saúde. Com isso, já são 11 os casos de infecção pelo vírus H1N1 nos EUA: 7 na Califórnia, 2 no Texas e 2 no Kansas.

O sétimo caso californiano confirmado é o de uma mulher de cerca de 35 anos que mora em Imperial County, fronteira com o México. Ela começou a ficar doente no dia 4 de abril, foi hospitalizada, mas se recuperou, afirmou Al Lundeen, porta-voz do Departamento de Saúde Pública da Califórnia. A doença já matou 68 pessoas no México, mas não há informação de mortes nos EUA.

Em Nova York, testes confirmaram que oito alunos de um colégio de Nova York têm influenza tipo A, provavelmente gripe suína, afirmou Thomas Frieden, comissário de Saúde da cidade.

Frieden disse que amostras foram enviadas para o Centro Nacional de Controle de Doenças dos Estados Unidos para a realização de exames detalhados. O objetivo é verificar se o vírus contraído pelos estudantes é o mesmo que já matou dezenas de pessoas no México.

"Em todos os casos a doença não foi severa. Muitas das crianças estão se sentindo melhor", comentou o médico.

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, disse que o surto de gripe suína detectado no México e nos Estados Unidos "é muito grave", de evolução imprevisível e deve ser "vigiado de perto", pois existe o potencial de que se transforme em uma pandemia.

Em entrevista coletiva, Chan disse que "um novo vírus é o responsável por estes casos" e que "a situação está evoluindo muito rapidamente".

Brasil

O Ministério da Saúde brasileiro anunciou que foi acionado o Gabinete Permanente de Emergência, formado por representantes da pasta, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para acompanhar os casos de gripe suína detectados na América do Norte.

Em nota oficial, o ministério afirma que o grupo irá se reunir todos os dias em Brasília para acompanhar a evolução da doença. Segundo o ministério, não há evidências da circulação desse vírus em pessoas no Brasil.

O monitoramento dos passageiros vindos do México e dos Estados Unidos foi intensificado nos aeroportos brasileiros. A tripulação das aeronaves deverá orientas os viajantes, ainda durante o voo, sobre os sintomas, como febre acima de 39 graus acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, nos músculos e nas articulações.

O texto da nota do Ministério da Saúde ressalta que o "consumo de produtos de origem suína não representa risco à saúde das pessoas".

Nota: É impressionante como a Bíblia já falava, em dois aspectos, desse tipo de caso. Sobre fenômenos do tipo dessa gripe suína podemos encontrar referências no evangelho de Mateus, no capítulo 24 e versículo 7, onde são enumeradas algumas características do ambiente mundial perto do retorno de Cristo a esse mundo, conforme Suas próprias palavras. Ao citar eventos finais, é incluída a palavra pestes. Costumamos pensar em pestes ocorridas no passado como a Peste Negra (Era Medieval) ou a gripe espanhola ou algo similar, mas vivemos pestes modernas e essas doenças provenientes do contato com aves ou suínos têm muita relação com o texto bíblico. Não é alarmismo barato, é comparação do fato atual com a narrativa bíblica. Outra alusão importante refere à carne suína. É recomendado por Deus, em Levítico 11, uma série de cuidados que o povo hebreu deveria ter quanto à ingestão de certas carnes de animais. E o porco é enquadrado junto. Para aqueles que consideram essa uma norma que só teria importância para os judeus, é melhor repensar, pois os riscos de contágio parecem se alastrar por vários países. É prudente frisar que, segundo os cientistas, a gripe ainda não está associada ao fato de comer carne de porco, mas o contato com esse animal pode ser prejudicial. É fundamental pensarmos nisso.

Pesquisa revela aumento do índice de leitura entre crianças

domingo, 19 de abril de 2009 1 comentários

Revista Nova Escola, Abril de 2009.

Você sabia que 18 de abril é o Dia Nacional do Livro Infantil? Há uma boa notícia para comemorar essa data! A pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, divulgada pelo Instituto Pró-Livro em 2008, mostra que o índice de leitura entre crianças acima de 5 anos cresceu. Segundo o levantamento, a taxa de leitura por pessoa foi de 4,7 livros lidos por ano. Em 2000, a taxa foi apenas de 1,8 livro. O estudo também aponta que a maioria das obras lidas foi indicada pela escola (incluindo os didáticos). Entre os gêneros preferidos pela garotada estão a literatura infantil e a história em quadrinhos. Outro dado interessante da pesquisa: crianças e jovens leem mais que adultos. Leitores entre 11 e 13 anos leem, em média, 8,5 livros por ano. Já entre as pessoas na faixa etária dos 30 anos, a taxa cai para 4,2 livros. A leitura de livros na infância é muito importante porque é a porta de entrada para mundo da escrita. Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA explica bem isso: “Para as crianças pequenas, a escrita é apenas um conjunto de marcas em folhas de papel. Um adulto, ao ler uma história para crianças, faz com que essas marcas ganhem vida e os pequenos tenham acesso a tudo que mora dentro dos livros, como os contos de fadas e as lendas”.

Nota: Há esperança, ainda, de mentes um pouco mais conscientes e capazes de criticar aquilo que consomem através de seus sentidos. Evangélicos e religiosos em geral deveriam atentar para a necessidade de estimular seus filhos a ler bons livros desde cedo a fim de não engrossarem a fileira dos analfabetos funcionais que, tanto em igrejas como fora delas, são ludibriados por toda a sorte de informação dita verdadeira que circula livremente por aí.

Câmara aprova permissão para falta de aula por motivo religioso

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Site da Câmara Federal, 16.04.2009.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou hoje, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 2171/03, do deputado Rubens Otoni (PT-GO), que garante a aplicação de provas e a atribuição de frequência a alunos impossibilitados de comparecer à escola por motivos de liberdade de consciência e de crença religiosa. A proposta segue para o Senado.
Otoni explicou que o estudante poderá pedir para realizar a prova em um dia que não coincida com o período de guarda religiosa. A escola deverá oferecer um horário no mesmo turno em que o aluno estiver matriculado.
O objetivo da proposta é regulamentar a situação dos protestantes, dos adventistas do sétimo dia, dos batistas do sétimo dia, dos judeus e de todos os seguidores de outras religiões que guardam o período compreendido desde o por-do-sol da sexta-feira até o por-do-sol do sábado em adoração divina.
O relator, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), apresentou emendas de redação que não mudaram o teor da proposta.

Nota: É importante ressaltar que se trata de uma vitória parcial, ao que tudo indica, em relação à liberdade dos guardadores do sábado em âmbito federal. Segundo essa notícia, ainda sem uma apuração mais detalhada que estamos fazendo, o projeto de lei foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, mas ainda seguirá o trâmite até uma possível aprovação. O interessante, que ressalto, é o destaque para a liberdade religiosa evocado através da ação parlamentar.

Estados Unidos estende mão à Cuba

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Revista Veja, Semana de 19 de abril de 2009.

Será possível que esteja para ruir o derradeiro bastião da Guerra Fria? Na segunda-feira da semana passada, o presidente Barack Obama liberou o valor das remessas de dinheiro e o número de viagens que os cubano-americanos podem fazer à ilha, cumprindo uma promessa de campanha. Também autorizou as empresas americanas a oferecer aos cubanos serviços de telefonia, inclusive conexões por fibra ótica com os Estados Unidos. O embargo comercial continua em vigor pelo menos até o assunto ser examinado pelo Congresso. Os irmãos Castro reagiram com cautela, mas não cuspiram na mão estendida. "Mandei dizer ao governo americano, em privado e em público, que estamos dispostos a discutir tudo, direitos humanos, liberdade de imprensa e presos políticos", disse Raúl em um discurso na Venezuela, na quinta-feira. Só o tempo dará a medida da sinceridade de suas palavras, mas não é prudente ver nelas o ponto de partida para uma transição para a democracia.
As medidas de Obama devem ser vistas mais como uma mudança de tática do que como uma reviravolta na política oficial – mas, ainda assim, seu valor simbólico é enorme. Embute a esperança de que o apoio material ao povo cubano e a oferta de conexão com o mundo exterior levem a uma distensão política. Os irmãos Castro podem ranger os dentes, mas desta vez será difícil se manterem turrões. O regime continua no controle, mas está fraco e exausto. Há racha entre os apparatchiks e a crise econômica internacional, combinada com três furacões no ano passado, deixou a ilha sem dinheiro em caixa. A dívida com os parceiros comerciais está perto de 30 bilhões de dólares e não há como pagar. Para piorar, com o declínio no preço do petróleo, fica difícil para Hugo Chávez manter o atual nível de subsídios que concede à ilha. O que Cuba quer dos EUA é fácil de enumerar: os dólares dos turistas americanos, mais crédito dos bancos internacionais e acesso ao FMI para negociar sua dívida externa.
Nos Estados Unidos, os pragmáticos reconhecem que, da mesma forma que o embargo não foi capaz de derrubar o comunismo, uma abertura comercial dificilmente fará o serviço. Talvez apenas criasse um relacionamento similar ao existente com a China. Ou seja, os negócios são feitos apesar dos abusos chineses na área dos direitos humanos. A bola está agora com os cubanos. Mesmo que eles não façam nada, Obama pode dizer na 5ª Cúpula das Américas, que teve início na sexta-feira passada, em Trinidad e Tobago – e que tem Cuba como um de seus temas quentes –, que os EUA fizeram o primeiro gesto. "Se porventura a aproximação com os Estados Unidos falhar, o pior que pode ocorrer é não acontecer nada", disse a VEJA a analista política americana Sarah Stephens, diretora do centro de estudo Democracia nas Américas, em Washington.

Nota: Essa impressionante boa relação entre EUA e Cuba, depois de décadas de animosidade e embargos econômicos, é índicio de uma nova era preocupada com o bem comum e com a busca de uma paz mundial a todo custo. Não tenho dúvidas de que, assim como o presidente norte-americano, Barack Obama, estende a mão para os cubanos, o fará para outros atuais desafetos dos EUA como Irã, Venezuela e até Coreia do Norte. Parece algo muito bom, uma louvável iniciativa, pena que não se dá em torno dos princípios bíblicos e sim dos interesses econômicos do grupo que coordena as grandes ações mundiais.
Isso me faz lembrar, de maneira inevitável, no texto escrito há muitos anos pelo apóstolo Paulo, registrado em I Tessalonicenses 5:1-3. Lá diz que, especialmente no verso 3, que "quando andarem dizendo: há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição...".

 
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