BRASIL FICA EM 4° NA AMÉRICA LATINA EM USO DE INTERNET

segunda-feira, 26 de março de 2007 0 comentários


Portal Exame, 23.03.2007.


O porcentual de 21% da população com 10 anos ou mais de idade que usa a internet coloca o Brasil, no indicador de penetração de internet da União Internacional das Telecomunicações (UIT), no quarto lugar entre os países da América Latina e no 62º lugar no mundo em 2005. Os dados foram apresentados hoje pela representante do Comitê Gestor de Internet, Mariana Balboni, após a divulgação da pesquisa do IBGE sobre o assunto.
O indicador de penetração define o porcentual da população que utiliza a internet. No que diz respeito ao número total de usuários do País (32,1 milhões), o Brasil está no primeiro lugar na América Latina e no quinto lugar em todo o mundo. Segundo Mariana, os dados mostram que a distribuição do uso da internet ainda é "muito ruim" no País.
O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Plínio de Aguiar Araújo, disse que os dados apurados pelo IBGE têm abrangência bem maior do que as demais pesquisas sobre o uso da Internet que já foram realizadas no Brasil e, desse modo, serão utilizados pela agência e o Comitê Gestor de Internet para definição de políticas públicas a partir de agora.
Segundo ele, serão necessárias avaliações para definir se o porcentual de 21% de usuários de internet é baixo, mas é possível adiantar que "há a barreira da renda" para o acesso à rede no País.

O Estado de São Paulo ficou em segundo lugar, no ranking regional do País, no porcentual da população que utiliza Internet. Enquanto no total do País 21,0% da população com 10 anos ou mais de idade faziam uso da Internet em 2005, em São Paulo o porcentual era de 29,9% de usuários. No topo do ranking está o Distrito Federal (41,1%).
No que diz respeito ao uso de telefone celular, a participação de São Paulo cai para o oitavo lugar no ranking regional, com 40,7% da população com 10 anos ou mais de idade tendo telefone móvel celular. No entanto, o presidente da Anatel disse que essa posição no ranking provavelmente já se modificou, já que o número de usuários de celular vem crescendo muito no País e em São Paulo.
O Distrito Federal ficou no primeiro lugar no ranking também no caso dos celulares, com 66,3% da população com 10 anos ou mais de idade possuindo aparelho. Segundo Araújo, o número de usuários de Internet no País (32,1 milhões) é bem menor do que o de portadores de celular (56 milhões) porque "o telefone é muito barato e o computador e o acesso (à rede) são mais caros".

ESTUDO: ÁLCOOL E TABACO SÃO MAIS DANOSOS QUE MACONHA

sexta-feira, 23 de março de 2007 1 comentários

Terra, 23.03.2007.

Um novo estudo realizado por cientistas britânicos afirma que álcool e tabaco são mais perigosos do que algumas drogas ilegais, como maconha ou ectasy. Em uma pesquisa publicada nesta sexta-feira na revista Lancet, os pesquisadores apresentaram um novo ranking de classificação em que essas substâncias aparecem como as mais danosas à saúde.
Liderada pelo professor David Nutt, da Universidade de Bristol, a pesquisa determinou três fatores associados a qualquer droga: o dano físico ao usuário, o seu potencial de vício, e o seu impacto na sociedade.
Os pesquisadores solicitaram a dois grupos profissionais (psiquiatras especializados em tratamento de viciados e policiais com conhecimentos médicos ou científicos) uma pontuação classificando 20 diferentes drogas, incluindo heroína, cocaína, ectasy, amfetaminas e LSD.
Ao final da análise, a heroína e a cocaína foram classificadas como as mais perigosas, seguidas de barbitúricos. O Álcool foi a quinta substância mais danosa, e o tabaco ficou com a nona posição. A maconha ficou com a décima primeira posição, e nas últimas posições da lista ficou o ecstasy.

UNIÃO ESTUDA REGULAMENTAR ABERTURA DO COMÉRCIO AOS DOMINGOS

quarta-feira, 21 de março de 2007 7 comentários

Correio Braziliense, 18.03.2007.

Pressionado por uma classe que representa quase 20% da força de trabalho do país, o governo decidiu retomar o debate sobre a abertura do comércio aos domingos e feriados. Apesar de a Constituição e de uma lei federal delegarem a cada município a opção pelo funcionamento ou não das lojas nesses dias, o Ministério do Trabalho vai novamente ouvir os argumentos de patrões e empregados. De acordo com o ministro Luiz Marinho, dentro de 60 dias uma medida provisória ou projeto de lei deverá ser enviado ao Congresso Nacional. A pretensão é criar uma regulamentação única, que tenha validade para todo o varejo. Ao retomar o assunto, o governo ressuscita uma discussão que acabou fracassando no extinto Fórum Nacional do Trabalho.
No ano passado, trabalhadores e empresários não chegaram a um acordo. “Faltou muito pouco”, resume Marinho. Ao contrário do que gostariam os lojistas, governo e empregados exigem que os domingos de expediente sejam intercalados com domingos de folga. Para possibilitar a abertura das lojas em todos os domingos, defende o ministro, o comércio terá que obrigatoriamente contratar mais mão-de-obra para implantar rodízios de funcionários. “Se você vai funcionar mais horas no ano, tem de ter mais gente trabalhando”, diz Luiz Marinho. A proposta não agrada aos empregados do varejo. Geralda Godinho Sales, secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracts), afirma que a abertura aos domingos não criou novas vagas. Pior do que isso: institucionalizou a “superjornada” semanal. “É compreensível que os estabelecimentos ligados ao lazer e à diversão fiquem abertos, mas os demais, não. Exceto em datas especiais, como Natal e Dia das Mães”, defende a sindicalista. “Os casais estão se separando e os filhos sendo jogados nas ruas”, completa. A Contracts estima que há 10 milhões de comerciários em todo o país. No Distrito Federal, trabalha-se domingo sim, domingo não. A jornada é de seis horas, com direito a uma folga na semana anterior ao domingo trabalhado. O funcionário ainda recebe vale-refeição e vale-transporte. São cerca de 100 mil comerciários no DF, distribuídos em supermercados, concessionárias de veículos, lojas de shoppings e de rua. Com problemas de varizes, o comerciário Antônio Alves Barros, 39 anos, reclama do ritmo e das cobranças impostas pelos gerentes das grandes redes de varejo. O domingo, segundo ele, é utilizado como uma ferramenta de exploração. “Você está cansado. É dia de ficar em casa, cuidar da família”, afirma. De tanto ficar em pé e carregar mercadorias, Barros teve um problema de circulação agravado e precisou ser operado. Está afastado dos balcões há dois anos, sobrevivendo apenas com o dinheiro do auxílio-doença pago pelo INSS. “Fiquei doente de tanto trabalhar”, diz.
A lei que está sendo preparada não pretende engessar o varejo. A idéia do governo não é obrigar a abertura das lojas aos domingos e feriados, mas estabelecer critérios que deverão ser respeitados em caso de funcionamento. Para que o comércio abra, continuará sendo necessário que patrões e empregados assinem a convenção coletiva ou firmem acordos, desde que sigam as regras definidas na futura lei. Enquanto isso, em todo o país o comércio e as administrações municipais tentam encontrar soluções que não desagradem trabalhadores, mas que também não tragam prejuízos aos empresários. Na cidade de São Paulo, direitos e deveres estão explícitos na convenção coletiva, e os paulistanos vão às compras todos os dias da semana. “Somos favoráveis ao trabalho aos domingos, desde que o funcionário não seja escravizado”, justifica Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.
Na última quarta-feira, Patah esteve em Brasília discutindo o tema com o secretário de Relações do Trabalho, Luiz Antônio de Medeiros, responsável por conduzir as negociações. Em Belo Horizonte, a polêmica está no auge. Até 2006, um projeto da Câmara de Vereadores estipulava o funcionamento do comércio em seis domingos do ano. Em janeiro deste ano, porém, a prefeitura vetou a proposta e colocou o assunto em consulta pública. A população está votando pela internet para decidir se quer ou não que o comércio funcione sempre. Na visão dos lojistas, deixar de atender naquele que é o segundo melhor dia de vendas é quase um suicídio contábil. “Para o empresário, 52 dias a mais de faturamento são importantes. Quem não abre está perdendo clientes para a concorrência”, argumenta o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyon.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS PODEM PROVOCAR ESCASSEZ DE ÁGUA

terça-feira, 20 de março de 2007 0 comentários

Portal Ambiente Brasil, 20.03.2007.

Os desequilíbrios provocados pelo aquecimento da Terra podem levar entre 1 e 3,2 bilhões de pessoas a sofrerem com a falta de água, alertou nesta segunda-feira (19) o Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas (IPCC).Esta será uma das conseqüências do aumento previsto de entre 2 e 4,5 graus da temperatura média da Terra em relação ao nível de 1990, segundo a última versão de trabalho do IPCC que será apresentada em uma conferência em Bruxelas de 2 a 5 de abril, e cujas conclusões foram publicadas hoje pelo jornal francês "Le Monde"."Centenas de milhões de pessoas" serão ameaçadas pelo aumento do nível do mar se o aquecimento chegar a 4 graus, e um quinto da população mundial pode sofrer com inundações, de acordo com as conclusões expressadas na minuta.O novo trabalho seguirá ao apresentado pelo IPCC no começo de fevereiro, em Paris, sobre a magnitude das mudanças climáticas em andamento no planeta.Os rendimentos agrícolas nas regiões de latitude média do globo podem aumentar de forma temporária em uma primeira fase, mas diminuirão de forma generalizada se o aquecimento chegar a três graus.Nas áreas mais quentes, a capacidade de adaptação dos cultivos será muito limitadas, e isso aumentará em até 120 milhões o número de pessoas expostas às crises de fome.O aquecimento global causará mais mortes provocadas pelo calor, as secas, as inundações, as doenças relacionadas à água, e provocará extinções maciças de espécies vegetais e animais e profundas alterações no funcionamento dos ecossistemas.Os cientistas que fizeram o documento de trabalho identificam várias regiões do mundo particularmente vulneráveis, como as pequenas ilhas, sob ameaça de serem engolidas pelas águas.Outra região em perigo é a África, tanto por ser um continente muito exposto à escassez de água e à perda de solos cultiváveis, como devido a sua baixa capacidade de adaptação.Os estuários dos rios asiáticos, que são regiões muito povoadas, também estão entre os territórios mais sensíveis.No sul da Europa, os recursos de água podem cair significativamente, prejudicando a produção agrícola e de energia hidroelétrica, e facilitando a propagação de incêndios. Já no norte do Velho Continente, o total de chuvas pode aumentar entre 10% e 20%, tornando freqüentes as inundações.Também há várias alterações previstas para a América do Sul, como a transformação da floresta tropical em vegetação semelhante à savana.O IPCC considera que se tornarão mais agudos fenômenos que vêm sido observados nos últimos anos, como a instabilidade dos solos de montanha e das regiões em torno dos pólos, a modificação da flora e da fauna nas áreas polares, a alta da temperatura de lagos e rios, a antecipação dos fenômenos típicos da primavera e mudanças de calendário das migrações de aves.Os cientistas destacaram que o ritmo de aumento da temperatura da Terra dependerá das medidas que forem tomadas para limitar ou reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2).Mas mesmo se essas emissões caírem rapidamente, os benefícios só serão sentidos em várias décadas devido ao efeito acumulado da poluição passada.Em seu relatório de fevereiro, o IPCC afirmou que a temperatura da Terra aumentará entre 1,8 e 4 graus centígrados até o final do século, o que se deve com uma "probabilidade muito alta" à atividade humana.

VIOLÊNCIA INFANTIL, EIS UM FOCO DE DISCUSSÃO

domingo, 18 de março de 2007 2 comentários

Felipe Lemos, jornalista e mantenedor desse blog.

Os casos de violência contra crianças definitivamente ganharam mais espaço na mídia nos primeiros meses desse ano, o que tem preocupado educadores, o governo e a sociedade toda. Não apenas a violência sexual, mas a crueldade mesmo praticada contra os pequenos.
Não preciso nem entrar em detalhes dos últimos casos, pois já tiveram ampla divulgação e sabemos exatamente do que se trata. As estatísticas feitas por quem trabalha na área técnica determinam que boa parte dos casos de violência contra crianças acontece no âmbito familiar, embora tenhamos assistido a episódios que fogem a essa quantificação.
O fato é que, em casa, algumas famílias convivem com esse problema da agressão às crianças e nada é dito, nada é denunciado, nada é feito para mudar o panorama. O silêncio motivado pelo medo de se expor ou de assumir possíveis conseqüências em virtude de uma denúncia, por exemplo, transformam esse tipo de crime em uma prática silenciosamente cometida longe dos olhos de todos. E que reverte em traumas incalculáveis para as vítimas.
É salutar que essa discussão novamente venha à tona em todo o país por conta dos últimos crimes que nos chocaram e nos fizeram lamentar profundamente. Não é somente sobre maioridade penal que devemos falar, mas sobre os crimes ocultos que estão ocorrendo, nesse instante, dentro de um lar sem que eu e você saibamos, mas que está contribuindo para destruir vidas. Uma criança está sendo espancada ou molestada sexualmente e ninguém fica sabendo. É uma rede de desconhecimentos. Alguns poucos casos resultam em punição, mas outros tantos simplesmente não aparecem nem nas estatísticas oficiais e muito menos recebem qualquer atenção. Nem por parte da família.
E então, concordo, o papel de orientar é dos pais, dos educadores comprometidos com o seu verdadeiro papel que é ajudar integralmente os alunos, das igrejas e do poder público em suas instâncias. Estamos gastando, na minha opinião, um tempo importantíssimo para tratar da questão da maioridade e esquecendo de tratar da causa que é a desestrutura familiar ou alguma outra coisa errada dentro dos lares. E não necessariamente fora.

PAPA DEFENDE COLABORAÇÃO IGREJA-ESTADO

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Da agência Zenit.

Segundo Bento XVI, a separação entre Igreja e Estado não implica relações de inimizade, mas de colaboração no respeito das competências específicas de cada um. O Papa ilustrou a concepção da Igreja Católica sobre a laicidade, ao receber as cartas credenciais do novo embaixador do Peru ante a Santa Sé, Alfonso Rivero Monsalve. «A Igreja, que reconhece ao Estado sua competência nas questões sociais, políticas e econômicas, assume como um dever próprio, derivado de sua missão evangelizadora, a salvaguarda e difusão da verdade sobre o ser humano, o sentido de sua vida e seu destino último que é Deus», declarou. A Igreja, acrescentou, «é fonte de inspiração, a fim de que a dignidade da pessoa e da vida, desde sua concepção até seu término natural, seja reconhecida e protegida, como garante a Constituição Peruana». «Por isso, seguirá colaborando de maneira leal e generosa na educação, na atenção à saúde e na ajuda aos mais pobres e necessitados.» O bispo de Roma assegurou o apoio da Santa Sé a «todo o esforço social que já se leva a cabo, para que haja sempre igualdade de oportunidades e cada peruano se sinta respeitado em seus direitos inalienáveis». «Por isso -- assegurou --, o Episcopado do Peru continuará fomentando, à luz do Evangelho e da Doutrina Social da Igreja, a busca da verdade no campo familiar, trabalhista e sócio-político.» «Por sua parte -- seguiu ilustrando o sucessor de São Pedro --, os católicos peruanos também estão chamados a ser fermento da mensagem cristã nas instituições sociais e na vida pública, para contribuir assim na construção de uma sociedade mais fraterna.» «A Igreja, consciente de sua própria ‘missão religiosa e, por isso mesmo, sumamente humana’, assim como de seu dever de propor a verdade de todo homem, que por ser filho de Deus está dotado de uma dignidade superior e anterior a toda lei positiva, continuará trabalhando para alcançar esses objetivos», garantiu. O Papa recordou que a Igreja «ensina também que só no respeito da lei moral, que defende e protege a dignidade da pessoa humana, pode-se construir a paz, favorecendo um progresso social estável». «Por isso, é de desejar que continue a mútua colaboração entre o Estado e a Igreja no Peru, que até agora deu bons frutos», concluiu Bento XVI.

INVERNO NO HEMISFÉRIO NORTE FOI O MAIS QUENTE DESDE 1880

sexta-feira, 16 de março de 2007 0 comentários


Folha de São Paulo, 16.03.2007.


O inverno de 2006/2007 no hemisfério Norte já tinha entrado para a história por sua ausência de neve. Agora, uma análise do governo americano confirma: o período de dezembro de 2006 a fevereiro de 2007 foi o mais quente da história desde que registros do gênero começaram, em 1880.Dados da Noaa (agência americana para oceanos e atmosfera), divulgados ontem, mostram que as temperaturas combinadas de terra e oceanos para o hemisfério Norte no período ultrapassaram em 0,72 C a média histórica. Em janeiro, a temperatura foi a mais quente já registrada: 0,91 C acima da média. Isso acabou puxando para cima a média do período, já que o mês de fevereiro foi "apenas" o sexto mais quente na região desde 1880. Os dados são os mais recentes numa série de relatórios científicos preocupantes sobre o aquecimento global. Eles vêm um mês e meio depois da divulgação da primeira parte do quarto relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), que culpa atividades humanas -como a queima de petróleo e carvão mineral e o desmatamento- pela emissão excessiva dos gases que estão esquentando o planeta além da conta.

Previsões anteriores já apostavam em 2007 como o ano mais quente desde o início das medições com termômetros, devido aos efeitos combinados do aquecimento e do El Niño. O relatório também confirma algo que todos os moradores do Sudeste brasileiro sentiram na pele: esta região foi uma das que esquentaram acima da média entre dezembro e janeiro (Europa, Ásia, oeste africano e nordeste dos Estados Unidos foram as outras).

Um outro estudo de cientistas americanos, publicado na edição de hoje da revista "Science", afirma que o degelo no oceano Ártico pode ter atingido seu limiar crítico, no qual o gelo que derrete a mais no verão não congela novamente no inverno. Mark Serreze, da Universidade do Colorado em Boulder, autor do estudo, afirma que "nós podemos rapidamente chegar a um novo estado [de equilíbrio] no Ártico".
É interessante constatar que, na Bíblia, uma das pragas previstas para os dias finais da humanidade seria o aquecimento do sol. Segundo Apocalipse 16:8, " o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com fogo". Seriam essas notícias cumprimentos proféticos ou mera casualidade?
Fala-se muito em como será possível evitar esse transtorno climático que tem dezenas de outros desobramentos (como alterações nos mares, degelo veloz, etc), mas será que podemos esperar mudanças significativas para os próximos anos no cenário? Se nações como os Estados Unidos, um dos maiores poluentes planetários, não são ágeis para reduzir as emissões de gases poluentes. E se florestas, como a Amazônica, estão virando deserto rapidamente. Até o Pantanal, conhecido por ser uma zona de equilíbrio ecológico, já apresenta alterações como o excesso de chuvas.
Segundo a Embrapa, o volume de chuvas no Pantanal, de outubro a fevereiro, foi 34% maior do que a média histórica dos últimos 30 anos, com influência direta na cheia que prenuncia um nível acima de seis metros na régua de Ladário.

IMPÉRIO DA PORNOGRAFIA ARRECADA 3 MILHÕES DE DÓLARES POR SEGUNDO

quinta-feira, 15 de março de 2007 2 comentários

Ricardo Calil, no blog No Mínimo (do IG), 15.03.2007.

Vamos supor que você demore dez segundos para chegar ao fim deste parágrafo. Até lá, a indústria pornográfica terá arrecadado US$ 30 milhões em todo o mundo. Não é preciso gastar muitos neurônios na conta: são US$ 3 milhões a cada segundo.
Este e outros dados foram compilados pelo TopTenReviews, site americano que produz rankings de produtos como softwares, hardwares, games e filmes. Uma das suas avaliações mais recentes foi dedicada aos filtros anti-pornografia na internet.
Para comprovar a importância do produto, o site reuniu informações de várias fontes sobre a indústria pornográfica mundial, na mais extensiva pesquisa sobre o assunto que este blogueiro já viu. Esqueça a China ou a Índia. A economia que cresce mais rápido no mundo é a do império da sacanagem.
Aqui vão alguns dados que chamaram a atenção do blogueiro:
* a indústria pornográfica faturou US$ 97 bilhões em 2006 nos 16 países em que sua atuação é mais forte; o ranking é liderado por China (US$ 27,4 bilhões), Coréia do Sul (25,7 bilhões), Japão (19,9 bilhões) e Estados Unidos (13,3 bilhões); o Brasil aparece em 16º lugar (US$ 100 milhões);
* o faturamento da indústria pornográfica é maior que das oito maiores empresas mundiais de tecnologia somadas (Microsoft, Google, Amazon, eBay, Yahoo!, Apple, Netflix e EarthLink); nos Estados Unidos, a arrecadação supera a das redes ABC, CBS e NBC;
* por mês, são realizados 1,5 bilhão de downloads de material pornográfico (35% do total); existem hoje 4,2 milhões de sites desse tipo no mundo (12% do total); 42% das pessoas que usam a internet consomem esse material;
* 20% dos homens admitem acessar sites pornográficos no trabalho (contra 13% das mulheres); 10% dos adultos confessam ser viciados em pornografia na rede (17% das mulheres dizem lutar contra o vício); um em cada três visitantes de sites pornô é mulher; há duas mulheres para cada homem nas salas de bate-papo;
* a cada 39 segundos, um vídeo pornô é produzido nos Estados Unidos;
Até aqui, tudo bem. Adultos sabem (ou deveriam saber) o que estão fazendo. O problema começa com a questão da pornografia infantil. Lá vão mais dados:
* existem hoje 100 mil sites que oferecem pornografia infantil, obviamente de forma ilegal; a idade média da primeira exposição a material explícito na internet é de 11 anos; 90% dos usuários entre 8 e 16 anos já viram algum tipo de pornografia na rede (a maioria diz que aconteceu ao fazer lição de casa); um em cada três jovens já recebeu algum tipo de pedido sexual pela internet.
De certa forma, a pesquisa só vem confirmar, com um nível de detalhes inédito, algo que nós já sabíamos: 1) as pessoas só pensam naquilo; 2) a internet só veio agravar a situação. Ainda assim, os números sobre o poder econômico e o impacto social da indústria pornográfica não deixam de ser surpreendentes. E, no caso da pornografia infantil, assustadores.
Para o site que fez a pesquisa, talvez a resposta para o problema seja de ordem prática: compre o melhor filtro anti-pornografia e durma sossegado. Quem dera que a questão fosse tão simples.

FAMA PARA TODOS

quarta-feira, 14 de março de 2007 2 comentários

Sérgio Chaves, leitor atento desse blog e observador dos fatos, sugere a reportagem abaixo publicada na edição de março da revista Carta Capital.

por Ana Paula Sousa

Varridas as cinzas carnavalescas, é de se perguntar: por que somos obrigados a saber quem é Luciana Gimenez, rainha da bateria? Por que já ouvimos falar em Preta Gil? E por que, mal saem de cena os famosos que piruetaram em camarotes, trombamos com o par romântico do Big Brother em sites e jornais?
O jornalista Sergio Augusto, lâmina sempre afiada, matou a charada há tempos, ao ver atores globais numa Bienal do Livro. “No antigo Egito, havia pragas terríveis, como ratos e gafanhotos; nós temos as celebridades televisivas. Convidadas, indistintamente, para tudo, até para eventos onde em princípio deveriam se sentir mais deslocadas do que um vegetariano numa churrascaria ou o papa num bacanal, não perdem uma boca-livre, são pragas onipresentes”, escreveu em Assim Rasteja a Humanidade, um dos textos reunidos no livro Penas do Ofício (Agir, 310 págs., R$ 34,90), lançado este ano.
A filósofa Olgária Matos, da Universidade de São Paulo, também se viu às voltas com esse gênero humano ao selecionar os ensaios que comporiam Discretas Esperanças (Nova Alexandria, 208 págs., R$ 34). “A sociedade do espetáculo é a da visibilidade total. Em decorrência do vazio espiritual da sociedade contemporânea, coisas sem nenhuma relevância tomam um espaço enorme. O que é a fama? Na verdade, é a infâmia”, arremata, ao tratar da “escalada da insignificância”.
A celebridade, no dizer de Emily Dickinson, é a “punição do mérito e o castigo do talento”. E sua expansão inquieta, sobretudo, porque atinge até mesmo quem quer manter ouvidos tapados e olhos vendados diante do desfile de ninguéns. Salvo um eremita que viva na caverna de uma reserva ecológica, não há brasileiro que desconheça Daniella Cicarelli e Cia. Surge então a inevitável pergunta: o que fez Daniella para que todos a conheçam?
“A celebritite não tem queda de volume. Ao contrário, é cada vez maior”, atesta Sergio Augusto, que, na coluna que mantém no jornal O Estado de S. Paulo, cunhou o termo “celebritylândia”. Para ele, a mídia é a maior responsável pela “jeca vassalagem” a celebridades.
“Por que a imprensa não pára com isso, por que não diz: ‘Essas pessoas não têm a menor importância, nós é que as valorizamos à exaustão? Deixa essa gente circular em revistas tipo Contigo! e Quem e Caras e vamos falar de gente mais séria, vamos valorizar quem, de fato, faz alguma coisa importante.’ Mas o que se vê é justamente o inverso. Jornais ‘sérios’ sucumbiram a isso. São todos vassalos da indústria cultural, que ganha muito dinheiro com as tais celebridades”, observa Augusto.
Espiando algumas notícias da Quarta-Feira de Cinzas, o jornalista listou fatos fundamentais para os destinos da humanidade. “Deparei com a guerra de lingeries travada entre Ivete Sangalo, Alinne Rosa, Claudia Leitte e Preta Gil, no carnaval de Salvador e soube que ‘Ivete pôs o Gianecchini para rebolar’. A pauta é incrível. Quem é Tatiana Pagung, uma pessoa ou uma bunda? O que faz ela no resto do ano? Carla Perez e Kelly Key ressurgiram das sombras e para lá devem voltar, com Márcia Imperator, outra que, quando alcançar a idade da Fernanda Montenegro, há muito terá deixado de ser uma celebridade. Não foi só a mediocridade que venceu. A cafajestice, também.”
Nesse cozido de irrelevâncias, convém voltar à origem de certos termos que borbulham no caldeirão das celebridades. Fama é o principal deles. A origem da fama, no Ocidente, é a Guerra de Tróia. Aqueles heróis exemplares, na definição de Olgária Matos, eram homens que, por um gesto heróico, se tornavam eternos e, assim, driblavam o esquecimento que a morte acarreta.
“A glória está ligada ao mundo ancestral, guerreiro, que possui toda uma expressão de valores presentes na Ilíada e na Odisséia. A primeira forma do heroísmo e da fama no Ocidente é se tornar digno de ser cantado pelos aedos e rapsodos e, por algum gesto que o tenha destacado do comum dos mortais, não desaparecer do mundo.”
O conceito de fama hoje em voga remonta às décadas de 50 e 60 do século XX. Até a aparição da chamada cultura pop, havia, para além do heroísmo, as figuras ilustres, sempre ligadas a alguma atividade. “Era o grande político, o grande intelectual, o grande artista. Você ainda tinha a idéia do grande. E grandes são aqueles sem os quais o mundo seria incompleto”, esclarece Olgária. Imagine, portanto, o que seria do mundo sem Luciana Gimenez, Adriane Galisteu e Kleber Bamban, ex-Big Brother, digno de menções pelos feitos do último carnaval.
“Essas pessoas que emergem por alguns segundos não permanecem. O problema dessa banalização é que tudo acaba se equivalendo, você não tem mais critério”, diz Olgária. O desejo de sair do anonimato, mesmo que por uma razão deletéria, explica a sujeição a cenas vexaminosas em reality shows como Big Brother ou, ainda mais, no já extinto No Limite. “Aí se mistura a busca pela fama com a busca pela recompensa material. O grande ideal do mundo contemporâneo é uma palavra de ordem vazia: ganhar dinheiro.”
Uma vez que os cifrões caem apenas nos bolsos dos famosos, há de se encontrar outras razões que expliquem o fascínio que essas pessoas exercem sobre parte da sociedade. Voyeurismo, sempre houve. Mas o que faz com que o vídeo em que Cicarelli e o namorado na praia tenha sido um dos mais vistos no mundo?
“O voyeurismo do Big Brother ou o da Cicarelli no YouTube é só o grotesco. Eu saio da banalidade da minha vida e vou ver a banalidade da vida do outro. Querer viver por transferência faz parte de um processo de perda do significado das coisas e de incapacidade de imaginação. É a incapacidade de imaginar a própria vida”, analisa Olgária.
Quando a imaginação desvanece e os sonhos passam a ser construídos pelas imagens que a mídia fornece, o homem se esvazia, sem se dar conta disso. A tevê, com modelos acabados de famílias e vidas, é pródiga nisso. “Quando pensamos no papel que vem sendo exercido pela televisão, vemos que há um genocídio cultural no Brasil. Quando você se identifica com Adriane Galisteu... é complicado. E, em geral, quanto menos educação tem uma pessoa, mais sujeita a essas influências ela está.”
É fato que telenovelas e modelos midiáticos existem mundo afora. O problema, alerta Olgária, é quando esse passa a ser o padrão de organização da sociedade. “Pensar a democracia no Brasil requer refletir, em particular, acerca da esfera pública cultural”, escreve ela em Discretas Esperanças.
Não se trata de condenar a cultura de massa porque ela é de massa. Preocupante é que todas as produções culturais passem a ser impregnadas pelos valores da mídia e da indústria do entretenimento e só exista isso como horizonte cultural “Quando tudo se transforma em divertimento e isso invade também os terrenos que não deveriam ser do divertimento, como a educação, aí você tem verdadeiras catástrofes”, diz Olgária.
Dilui-se assim a formação da sensibilidade, do gosto e do pensamento. Não por acaso, nesse mar de imagens, gentes e fatos irrelevantes, desaparece no horizonte a prática da leitura, como anota Olgária. “Vivemos num mundo em que tudo conspira contra a leitura, que é lenta, concentrada. Ela contraria a aceleração do tempo das mídias, da fama curta, ela é a longo prazo. A educação está invadida pela temporalidade do mercado financeiro, mas, para você aprender a se sentir solicitado por um texto, você precisa vencer resistências. Ler é um aprendizado, não é um dado imediato: você lê e já gosta.”
Augusto também não adere ao cordão “ler, como coçar, é só começar”. O jornalista lembra que não há ser neste mundo que tenha entrado nas trilhas da ficção pelas mãos de William Faulkner. As leituras de qualquer pessoa evoluem “à medida que seu repertório cognitivo consegue se ampliar e se sofisticar”. E, no Brasil, quem tem dinheiro para abrir a carteira numa livraria lê, geralmente, “os best-sellers computados pela Veja”. Quando lê. “A maior parte da humanidade começa lendo chorumelas, toma gosto pelo negócio, e morre lendo chorumelas. Por isso, mas não só por isso, se bem que muito por isso, a humanidade, em vez de caminhar, rasteja”, concluiu no texto de Penas do Ofício.
Se a paciência para a leitura tradicional escasseia, o mesmo não se pode dizer da leitura das pílulas internáuticas, em blogs e sites que existem à farta. É na internet, não por acaso, que se cruzam o desejo pela fama e o voyeurismo tolo. Quando Bruna Surfistinha, a mais famosa “ex-garota de programa” do Brasil, conta sua vida num blog e milhões de pessoas entram nesse blog, não é de espantar que Lucianas, Daniellas e Adrianes ajudem a vender revistas e jornais.
Sergio Augusto conta que, na Inglaterra, a imprensa dedicada aos “chiques e famosos” está sendo chamada de gutter press. Gutter, acorre o dicionário, significa sarjeta. No Brasil, ela continua sendo vista, apenas, como lucrativa.

Nas 24 horas de um dia, perde-se precioso tempo dando audiência para sites e programas que privilegiam famosos de última hora e falsos famosos guindados a essa posição através de ocos programas como Big Brother Brasil. Os verdadeiros protagonistas da vida, que trabalham silenciosamente nas favelas, nas escolas, nos hospitais, nas clínicas, nas comunidades terapêuticas, nas igrejas, nos asilos, nas creches, enfim, permanecem no ostracismo porque não precisam de holofotes para sobreviver. Em vez da luz artificial, recebem a iluminação do sol qunado necessário. E felizmente crescem e frutificam também.

REALIDADE EM FOCO AGORA TEM E-MAIL PRÓPRIO

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Felipe Lemos, jornalista e mantenedor desse blog.

PAPA PROMOVE REFORMA DA MISSA E RECUPERAÇÃO DE ALGUNS RITOS

terça-feira, 13 de março de 2007 0 comentários

Do Público PT, de Portugal.
Colaboração de Filipe Reis

O Papa Bento XVI anunciou que assina hoje um documento que prevê uma reforma da missa e a reposição de alguns ritos já eliminados. A "Exortação Apostólica da Eucaristia", baseada no Sínodo dos Bispos realizado no Vaticano em 2005, irá apresentar uma série de recomendações sobre algumas das questões mais discutidas na vida da Igreja, nomeadamente a celebração da eucaristia e o exercício da catequese.Além de ditar novas regras para a catequese, o documento ira apresentar varias propostas de mudança nos momentos da missa, entre as quais a obrigatoriedade da inclusão do canto gregoriano, noticiou segunda-feira a imprensa italiana.Em geral, a nova Exortação de Bento XVI ira centrar-se na "participação do povo de Deus na eucaristia" e no valor deste sacramento para a "missão dos fieis da igreja católica no mundo", refere a edição on-line da rádio oficial do Vaticano.A versão oficiosa deste documento, que irá ser publicada em italiano, " representa um guia essencial para perceber a importância do primeiro Sínodo do pontificado de Bento XVI," que reuniu mais de 250 bispos no Vaticano, avança o "Osservatore Romano", jornal oficial da Santa Sé.O Sínodo dos Bispos é uma assembleia que representa o episcopado de todo o mundo e tem como objectivo auxiliar o Papa no governo da igreja, com o seu conselho, para procurar soluções pastorais que tenham validade e aplicação universal.As 50 propostas finais, votadas no último sínodo, foram redigidas pelo próprio Bento XVI com o auxílio de um Conselho pós-sinodal composto por 15 bispos e foram compiladas num único documento, que é apresentado hoje.

PARA OS AMIGOS DO BLOG!

segunda-feira, 12 de março de 2007 8 comentários

"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar e buscar a minha face, e se converter dos maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra". II Crônicas 7:14

"Quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima". Lucas 21:28

Prezados amigos do blog Realidade em Foco!

Esses dois textos bíblicos me causaram profunda impressão nos últimos dias porque nos inspiram a buscar a Deus de maneira incessante especialmente em momentos de crise. Sei que a perplexidade está em toda a parte diante do bárbaro ocorrido há mais de uma semana em Joinville, mas a hora não é de apontar meramente culpados. Certamente a Polícia, que trabalha 24 horas por dia nesse caso, apresentará logo os responsáveis por esse crime horrendo, mas a parte que cabe a pessoas que se dizem cristãs (não importa a religião) deveria ser a de orar a Deus e se aproximar Dele em busca de refúgio e entendimento.
As dúvidas são muitas e é normal isso, já que a investigação está em andamento e não concluída. Os detalhes do crime serão esclarecidos posteriormente na hora adequada, por isso a paciência é a melhor escola nesse momento. Uma barbárie dessas choca a todos, mas, nesse momento de crise, antes de pensar em combater violência com violência deveríamos nos humilhar diante de Deus. Não é deixar de se valorizar, mas reconhecer a dependência divina para nossa vida, inclusive para elucidação completa desse episódio.
O problema da violência não é só dos adventistas do sétimo dia, mas de toda a sociedade mundial. Todos os que lêem esse blog desejariam ter mais paz e amor nesse mundo. Então é hora de começarmos a trabalhar para que isso aconteça, especialmente em nossa área de ação. A oração é um instrumento poderoso para isso. Em vez de criticar autoridades, religiosos, pessoas ao seu redor, experimente orar e buscar a presença de Deus.

Uma ótima semana a todos!
Felipe Lemos - Jornalista e mantenedor desse blog

SOBRE O CRIME - PARTE 2

terça-feira, 6 de março de 2007 25 comentários

Prezados amigos que prestigiam esse blog!
Eu sei que o número de postagens querendo obter informações é grande, mas é preciso entender que tudo o que a Igreja Adventista do Sétimo Dia de SC pode fazer para auxiliar está sendo feito. Incansavelmente pastores da administração, do campo e assessores na área jurídica e de imprensa estão trabalhando para diminuir o impacto negativo à instituição e para esclarecer que a Igreja Adventista foi vítima de um crime, assim como a família dessa menina.
O tempo está sendo utilizado integralmente para cooperar com as autoridades policiais de Joinville no sentido de se esclarecer o episódio e contribuir para que os responsáveis sejam punidos de maneira exemplar.
O que se sabe, até agora, é que a criança desapareceu durante a Escola Sabatina enquanto estava na escolinha e posteriormente foi encontrada morta dentro do tanque batismal que fica nos fundos da Igreja Adventista de Iririú, em Joinville. As monitoras não entregaram a criança a qualquer estranho e o corpo foi encontrado por volta das 10h30min de sábado. A menina foi levada por dois parentes da mãe para a igreja naquele dia.
Outros detalhes estão sendo esclarecidos pela Polícia Civil de Joinville que é legalmente encarregada de investigar o crime e dar seus pareceres.
Obrigado pela compreensão de todos.


Felipe Lemos, mantenedor desse blog e assessor de imprensa da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Santa Catarina

SOBRE O CASO DA MENINA - CONSIDERAÇÕES DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

segunda-feira, 5 de março de 2007 22 comentários

Felipe Lemos, mantenedor desse blog e assessor de imprensa da Igreja Adventista em SC

Todo o Brasil já está sabendo do ocorrido no último sábado, quando uma menina de apenas dois anos foi violentada e assassinada dentro de um templo da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Joinville, maior cidade catarinense. A Igreja Adventista do Sétimo Dia em Santa Catarina se manifestou, ainda ontem, publicamente sobre o assunto e comunicou, diante do episódio lamentável ocorrido nas dependências da congregação, que repudia com veemência esse ato horrendo que vitimou a criança.
Segundo a nota, assinada pelo pastor Lourival Gomes de Souza, presidente da Igreja Adventista para Santa Catarina, os adventistas são conhecidos por pregar contra a violência e a favor dos valores cristãos, entre os quais o da valorização da família e o respeito às crianças. A lamentação é profunda e a Igreja está unida à família enlutada, realizando, desde o momento em que foi tomado conhecimento do fato, tudo o que está ao alcance para diminuir a dor e a tristeza.
A Igreja frisa, por meio dessa nota, que, nos termos do ordenamento constitucional brasileiro, os templos adventistas são abertos ao público e que a Igreja não pretende se substituir aos órgãos de segurança pública, mas lamentavelmente foi vítima nesse episódio, ao que tudo indica, de um criminoso. E nessa condição de vítima do ato bárbaro, a Igreja está ao lado da Polícia e da Justiça na busca da elucidação completa do episódio.
É importante salientar que o crime ocorreu alheio ao conhecimento dos mais de 100 membros da igreja presentes à reunião do sábado e que está colaborando desde o momento da descoberta do crime de todas as formas possíveis. A nota diz que a Igreja Adventista salienta, por fim, que nesse momento todos os seus membros que já tomaram conhecimento do fato concentram suas orações ao Pai Celeste em favor dos familiares da vítima.
Caro ouvinte, essa é uma fatalidade que infelizmente poderia ter ocorrido em qualquer local, já que a violência é algo preocupante e crescente em nosso País. A esperança, não só dos adventistas, como de toda a população brasileira é que o crime seja desvendado o mais rápido possível e os culpados ou culpado sejam punidos rigorosamente.

 
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