Em resposta ao amor

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009 3 comentários

Por Rejane Godinho, teóloga.

Todos correm para dar conta de suas atividades e o tempo parece voar. São tantos os atrativos, as necessidades, os deveres, os compromissos, os desafios, as metas a cumprir!

Como é fácil nos perder em meio a tantos afazeres e tirar os olhos das prioridades que permanecem e que realmente nos trarão paz, realização, senso de pertinência e aquele “algo mais” que buscamos.

A prioridade número um que está se perdendo com a falta de tempo é o relacionamento com Deus. Sem relacionamento pessoal, individualizado, não há conhecimento real, nem empatia, admiração, amizade, amor, respeito, compreensão. Não se sabe o que o outro gosta ou não.

Para manter o relacionamento com o ser humano “aquecido”, Deus estabeleceu o sábado, no sétimo dia da Criação (Gênesis 2:1-3), para um encontro semanal. Como a criação do universo e do mundo estava completa e perfeita em seis dias literais, num alto padrão de qualidade, Deus descansou, mudou de atividade (Salmo 121:3; Isaías 40:28), mas manteve Seu foco no ser humano.

Em reconhecimento ao cuidado, proteção, amor, sabedoria e poder divinos e em gratidão aos presentes da salvação, perdão e reconciliação com o Senhor, nós O adoramos. A adoração é uma estrada de mão dupla: é inspirada por Deus, mas a reação é nossa, através da oração, louvor, pregação, do serviço, da devoção e da homenagem prestada a Deus (prostrar-se como sinal de reverência). A verdadeira essência da adoração é o relacionamento divinamente estabelecido entre Deus e o homem, não os sentimentos (Salmo 95:6-11).

Quando descansamos das atividades corriqueiras da semana, no sábado, temos a oportunidade de contemplar as obras de Deus em nosso favor, nos sentimos alegres e nosso impulso é adorá-Lo, fortalecendo o relacionamento com o Senhor. Apreciamos a fauna, a flora, o relevo, as estrelas, as constelações, os planetas em tão profunda harmonia, diversidade e complexidade e somos levados de volta à origem, aos braços dAquele que tudo sabe, tudo pode e está atento para suprir cada uma das nossas necessidades. Quando adoramos a Deus no sábado, estamos respondendo positivamente ao Seu amor.

Nota: Sugiro a leitura deste e de outros artigos interessantes sobre o sábado no site www.sabado.org

Maquiagem traz sérios riscos à saúde das garotas

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009 0 comentários

Veja On Line, 23.12.2009.


Produtos de beleza como máscara, sombra e base foram considerados perigosos para a saúde das garotas. Pesquisadores do grupo americano de defesa da saúde pública The Environmental Working Group (EWG) descobriram que produtos de maquiagem trazem uma série de elementos químicos ligados ao câncer, à infertilidade e ao descontrole dos hormônios.

Um estudo realizado pelo grupo EWG avaliou garotas entre 14 e 19 anos e constatou que todos os produtos de beleza usados por elas continham elementos químicos perigosos, como phthalates, triclosan, parabens e musks. Esses produtos foram associados ao câncer e a problemas hormonais no passado, e os cientistas temem que eles também tenham ligação com a depressão.

Segundo os pesquisadores, as adolescentes tendem a usar cerca de 17 produtos de beleza por dia, enquanto os adultos usam 13. Outra descoberta alarmante: apesar de grande parte das meninas britânicas não usarem maquiagem antes dos 11, alguns salões e produtos estão disponíveis para crianças de até 6 anos.

Stacy Malkan, cofundador da Campanha por Cosméticos Seguros, falou ao The Sun sobre os riscos. "As garotas mal se tornam adolescentes e já convivem com um ritual de maquiagem diário. Esses produtos as colocam em contato com elementos químicos perigosos, o que pode ser muito negativo para sua saúde", alertou.

Nota: Interessante este tipo de pesquisa, ainda que saibamos que muitas pesquisas possuem orientação tendenciosa. Mas fica um importante alerta quanto ao uso de maquiagem pesada, principalmente por parte de crianças e adolescentes. Interessantes, também, são textos bíblicos como I Timóteo 2:9,10 e I Pedro 3:3 que tratam da modéstia cristã. Evidentemente estes textos aludem mais à vestimenta, mas a questão de modéstia, ou seja, algo mais modesto e simples no vestir, também pode ser aplicado a questão de pinturas, etc. De forma alguma, considero errado e nem a Bíblia assim o considera ruim o cuidado que mulheres e homens precisam ter ao se vestir e com sua aparência pessoal. Mas o exagero e a falta de uma aparência simples não estão dentro da expectativa divina.

Escritoras de bestsellers para as garotas se reúnem em coletânea de horror

terça-feira, 22 de dezembro de 2009 0 comentários

Folha On Line, 22.12.2009, 8h29min.

Uma das surpresas mais curiosas para as jovens leitoras em 2009 foi o lançamento de "Formaturas Infernais", uma coletânea de contos de autoras de bestsellers como Meg Cabot, de "O Diário da Princesa", e Stephenie Meyer, criadora da saga "Crepúsculo", entre outras.

São narrativas curtas em primeira pessoa que reúnem horror e romance e usam de bom humor e diálogos afiados para mostrar o lado romântico de histórias repletas de vampiros, zumbis, demônios, maldições e fantasmas. As histórias de "Formaturas Infernais" puxam de fato mais para o lado romântico do que do terror, com as protagonistas se dividindo entre enfrentar os rapazes sobrenaturais ou se entregando aos seus profundos olhos verdes e ombros largos.

Os contos da coletânea são "A Filha da Exterminadora", no qual Meg Cabot relata as desventuras de uma caçadora de vampiros; "O Buquê", conto que mostra uma brincadeira de uma meninda que quer ser convidada á formatura pelo amigo vai longe demais, "Madison Avery e a Morte" onde a protagonista se depara comum sedutor rapaz que se mostra ser a morte; "Salada Mista" que traz uma adolescente obcecada com livros de autoajuda e "Inferno na Terra", de Stephenie Meyer, conto no qual um demônio feminino que tenta a todo custo destruir uma noite de formatura se depara com um adversário que não pode vencer: o amor.

Nota: Não li nenhum destes livros, portanto não posso falar sobre o teor em si, mas tornar romântico histórias de vampiros é algo que me desagrada. Há tantas histórias interessantes na Bíblia que ensinam lições importantes para nossa vida e que nem são conhecidas.

Revista Veja traz matéria de capa sobre a Bíblia Sagrada

domingo, 20 de dezembro de 2009 0 comentários

Revista Veja, Semana de 20.12.2009.

"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. Entrando onde ela estava, disse-lhe: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!’. Ela ficou intrigada com essa palavra e pôs-se a pensar qual seria o significado da saudação. O Anjo, porém, acrescentou: ‘Não temas, Maria! Encontraste graça junto de Deus. Eis que conceberás no teu seio e darás à luz um filho, e tu o chamarás com o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado o Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará na casa de Jacó para sempre, e o seu reinado não terá fim’. Maria, porém, disse ao Anjo: ‘Como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum?’. O Anjo lhe respondeu: ‘O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus. Também Isabel, a tua parenta, concebeu um filho na velhice, e este é o sexto mês para aquela que chamavam de estéril. Para Deus, com efeito, nada é impossível’. Disse então Maria: ‘Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!’. E o Anjo a deixou."

Extraída do Evangelho de São Lucas, a passagem acima é uma das mais belas e conhecidas daquele que é, por sua vez, o livro mais lido e célebre de todos os tempos – a Bíblia. Nela, é narrada a Anunciação, episódio seminal do Novo Testamento, a continuação cristã do livro sagrado dos judeus. Lucas nasceu no primeiro século de nossa era, em Antióquia, onde hoje é a Síria, e nunca chegou a conhecer Jesus: foi discípulo de Paulo, o grande disseminador da palavra de Cristo no mundo não judaico. Mas seu Evangelho é considerado uma obra de envergadura imensurável – e não só porque, ao lado dos Evangelhos de Mateus, Marcos e João, ele compõe o coração do Novo Testamento. Várias sumidades da história têm esse médico de origem grega na conta de um dos grandes de sua categoria – um historiador nato, ciente dos detalhes, afeito à precisão e surpreendentemente atento à necessidade de averiguar fatos. A história da qual Lucas faz a crônica está carregada de aspectos místicos: a de como Jesus nasceu de uma virgem, pregou uma mensagem transformadora, realizou milagres que comprovavam estar Ele imbuído do poder de Deus, e então foi perseguido, torturado e crucificado, para no terceiro dia após sua morte ressuscitar e ascender aos céus. Nas mãos desse autor, entretanto, fato e fé se fundem de maneira tão completa que, mesmo para um leitor ateu ou agnóstico, se torna um desafio separá-los.

O trecho em que o anjo Gabriel anuncia a concepção e o nascimento de Cristo é exemplar de seu estilo. Lucas narra o diálogo entre um anjo enviado por Deus – assunto de fé, portanto – e uma jovem. Mas provê data, lugar e circunstâncias, afere outro evento familiar (a gravidez de Isabel) e relata uma discussão sobre a viabilidade biológica da concepção por uma virgem. Só nessa pequena passagem, tem-se uma síntese de uma questão que está no centro da Bíblia. Como, afinal, esse livro escrito no decorrer de mais de 1.000 anos deve ser lido? Como uma transcrição direta da palavra de Deus, segundo creem tantos? Como a palavra divina inserida em um contexto terreno, o da relação com seu Deus de uma cultura que ia atravessando mudanças geográficas, políticas e sociais? Como um livro histórico, tão somente? Ou, conforme querem outros, como uma ferramenta que grupos diversos podem manejar na busca por poder e supremacia? Seria possível imaginar que, passadas tantas dezenas de séculos do advento desse livro, tais questões não mais teriam lugar no mundo moderno. Sucede exatamente o contrário. A religião nunca deixou de ser força motriz dos rumos da história do homem, tampouco fonte de tensão. E, na última década em especial, ela ressurgiu com efeito redobrado no centro do cenário político global. De onde ler a Bíblia – e entender como ler a Bíblia – não é nem de longe um conhecimento periférico na vida do século XXI.

Um nova-iorquino de origem judia, mas nascido em uma família sem nenhuma inclinação religiosa, deu uma contribuição interessante ao debate. Em 2005, o escritor e jornalista A.J. Jacobs decidiu que viveria o ano seguinte fazendo tal e qual a Bíblia manda – tanto o Velho como o Novo Testamentos. Jacobs, que já fizera fama como o autor de The Know-It-All, sobre os doze meses que passara lendo a Encyclopaedia Britannica de ponta a ponta, colecionou experiências estranhas em quantidade suficiente para escrever outro livro, The Year of Living Biblically (O Ano de Viver Biblicamente), lançado em 2007: suou frio para apedrejar um adúltero, como ordena o Velho Testamento, cultivou uma barba que teimava em guardar vestígios de suas últimas refeições e, uma vez que deixou de contar até mesmo aquelas mentirinhas sociais que tanto ajudam a civilização, passou por malcriado em mais de uma ocasião (veja entrevista na página 158). O livro, claro, é parte troça e golpe publicitário. Mas é também um curioso experimento de, digamos, teologia aplicada: é possível viver, nos dias de hoje, como se viveu 3 200 anos atrás, o período em que se estima que a Bíblia começou a ser escrita?

Reportagem continua. Leia mais em www.veja.com.br.

Nota: Como ocorre quase que anualmente, as grandes revistas semanais costumam dedicar a edição de dezembro para assuntos de religião. Ora, é sobre a vida de Jesus, ora é sobre a Bíblia. Geralmente, a análise, no caso de Jesus, procura mostrar o lado histórico e praticamente ignorar o que a Bíblia revela acerta Dele. Já no caso dessa edição da revista Veja, a reportagem tem bons aspectos, pois evidencia a importância de as pessoas conhecerem a Bíblia. Nas entrelinhas, no entanto, é perceptível o interesse em se combater o que chamam de visão literal da interpretação da Bíblia. Ou seja, na opinião de quem edita e produz a reportagem, não é possível admitir certos conceitos bíblicos porque estariam ultrapassados, descontextualizados, etc, citando, por exemplo, a proibição da ingestão de carne de porco e animais marinhos como camarões, etc. Na minha visão, não é uma questão de literalidade, é questão de fidelidade aos princípios ali assinalados.

Maioria dos estudantes já consumiu bebida alcoólica, diz IBGE

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009 0 comentários

Veja On-Line, 18.12.2009 às

A maioria dos estudantes da 9ª série do ensino fundamental que vivem em capitais brasileiras já experimentou bebidas alcoólicas, revela a Pesquisa Nacional da Saúde Escolar, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o estudo, 71% desses jovens já beberam pelo menos uma vez na vida e 22% admitem já terem ficado embriagados.

O levantamento foi feito entre 618.500 estudantes - a maioria entre 13 e 15 anos - da 9ª série do ensino fundamental (equivalente a 8ª série) de escolas públicas e particulares de capitais brasileiras mais o Distrito Federal. Entre as outras descobertas, estão a de que 24% do total de alunos já provaram cigarro - e 9% já usaram drogas ilícitas.

Segundo o IBGE, o contato com a bebida acontece principalmente nas festas (37%), lojas (19%) e até em casa (13%). Ele foi maior entre os alunos de escolas privadas (76%) do que nas públicas (70%). A exposição ao cigarro, no entanto, foi mais comum nas escolas públicas, registrada em 25% dos casos - contra 18% nas instituições privadas.

Nota: A pesquisa é enfática, pois aponta 22% de casos confessos de jovens embriagados. E embriaguez pressupõe maior probabilidade de acidentes de trânsito, irresponsabilidade com relação ao sexo, caminho aberto para drogas ilícitas, entre outros problemas. Ponto para projetos, programas e ações que ajudam os jovens a não se envolverem com álcool (droga lícita, mas prejudicial), fumo ou drogas e que dão real sentido à vida de rapazes e garotas. Lamentável para quem estimula a embriaguez entre os jovens.

Rabinos israelenses decretam boicote à internet

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BBC Brasil, 18.12.2009 às 13h11min. Notícia encontrada no Blog de Ronaldo Nezo (http://blogdoronaldo.wordpress.com).

Alguns dos rabinos mais importantes de Israel publicaram um anúncio proibindo o uso da internet, inclusive a navegação nos sites dedicados especialmente ao público judeu ortodoxo.

O rabino Yossef Eliashiv, considerado um dos principais líderes espirituais da corrente ultraortodoxa do judaísmo em Israel, assinou um decreto proibindo seus seguidores de usarem a internet e condenando, inclusive, os sites religiosos.

"Mesmo se os sites fossem totalmente limpos de tudo que é proibido, servem de entrada para a internet impura que já derrubou muitas almas em Israel", diz o anúncio, encabeçado por Eliashiv e assinado por mais 20 rabinos.

"Os sites divulgam impurezas para milhares e dezenas de milhares, de maneira totalmente desenfreada".

"Não se deve olhar para esses sites, nem colaborar com eles de maneira alguma e nem publicar neles", ordenam os rabinos.

O decreto gerou uma crise no setor ultraortodoxo do judaísmo na internet em Israel, que vinha se ampliando nos últimos anos.

Sites fechados

Depois do anúncio, alguns sites ultraortodoxos foram fechados e, em outras páginas, diretores obedeceram às ordens de seus líderes espirituais e se demitiram.

O diretor do maior site ultraortodoxo em Israel, David Rotenberg, se demitiu do cargo.

Rotenberg, fundador do site Behadrei Haredim, porém, defendeu o site e argumentou que a existência de páginas ultraortodoxas fornece aos religiosos um lugar "apropriado" para navegar na internet.

"Qual é a alternativa, sites seculares?", perguntou Rotenberg, que acrescentou que seu site respeita os mandamentos religiosos.

"Em vez de ficar horas em sites proibidos, junto com o público secular, vendo propagandas indecentes, o nosso público pode frequentar um site que respeita a Torah", afirmou Rotenberg.

Yeshaiahu Roter, diretor do site Roter Net, fez um apelo aos rabinos para que retirem o boicote, argumentando que se os sites ultraortodoxos forem fechados, "o público procurará informação em fontes menos decentes".

Exceção

A única exceção permitida pelos rabinos é o uso da internet apenas nos locais de trabalho e exclusivamente para os fins do trabalho e "não para divertimento".

Mesmo assim, o computador deve ser equipado com filtros especiais para bloquear conteúdos considerados "impróprios".

Em Israel existem várias empresas que desenvolvem filtros para bloquear computadores para o público religioso.

Segundo o publicitário ultraortodoxo Igal Revah, é possível criar filtros para obter controle sobre os conteúdos da internet.

Em entrevista ao site do jornal Maariv, Revah afirmou que "como fizeram na China, o controle total é possível".

"É necessário encontrar uma solução tecnológica verdadeira para a internet. Precisamos de uma internet kosher (segundo os preceitos da religião judaica), separada. Segundo minha avaliação, na internet kosher não haverá fóruns", afirmou Revah.

Nota: Realmente a Internet não é um ambiente em que somente boas e úteis informações são propagadas. E, como já tenho ouvido de vários especialistas, não deverá haver um controle tão rigoroso do conteúdo ali disponibilizado nos próximos anos. Fato é que qualquer cidadão praticamente consegue criar um meio de difusão de suas informações na Internet sem praticamente alguma espécie de fiscalização. O que precisa acontecer é seguir alguns preceitos bíblicos bem coerentes, que valem para qualquer tipo de conteúdo.

Em I Tessalonicenses 5:21, o apóstolo Paulo registra um sábio conselho ao dizer que "examinai tudo e retende o bem". Isso hoje chamamos de filtro. Mas o filtro tem de começar nas famílias. Não se trata de um filtro tecnológico e sim familiar. Orientação de pais para filhos e consistência de princípios. Em Filipenses, no capítulo 4, no versículo 8, novamente Paulo apresenta um rol de qualidades que devem fazer parte dos pensamentos das pessoas. E os pensamentos derivam, é claro, daquilo que é alimentada a mente humana. Há muitas oportunidades de divulgação de boas mensagens na Internet. Cabe a cada um de nós ensinar e usar da melhor maneira possível esta ferramenta.

Padrasto confessa ter enfiado agulhas em criança, diz polícia

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009 1 comentários

Site G1, 16.12.2009, 20h26min

A polícia de Ibotirama, no oeste da Bahia, anunciou no início desta quarta-feira (16) que o padrasto confessou ter introduzido agulhas no corpo de um menino de 2 anos. Segundo a polícia, o homem disse que contou com a ajuda de duas mulheres.

O homem, que estava desaparecido desde que prestou o primeiro depoimento na segunda-feira (14), foi levado para a delegacia de Ibotirama, na Bahia.

De acordo com a polícia, ele afirmou que uma das mulheres que ajudou a enfiar agulhas no menino teria envolvimento com uma seita religiosa.

A polícia já suspeitava do envolvimento do padrasto no caso. A mãe da criança teria dito que sempre que o padrasto convidava o garoto para sair, o menino apresentava comportamento estranho e ficava nervoso.

Estado de saúde

O menino, de 2 anos, permanece internado em um hospital em Barreiras (BA). O garoto foi para o hospital depois que reclamou de dores na barriga.

O estado de saúde da criança é estável, mas permanece grave. A criança respira sem ajuda de aparelhos e é alimentada por uma sonda.

Uma equipe da UTI pediátrica do hospital realiza, na noite desta quarta-feira, uma avaliação na criança para determinar se será realizada uma cirurgia para tirar as agulhas que ameaçam órgãos vitais, como o coração e o pulmão.

O menino tem pelo menos uma agulha alojada no pulmão.

Nota: Que tipo de seita religiosa tem interesse em uma atrocidade dessas? Por mais que se respeitem todas as crenças, algumas extrapolam e colocam em risco a vida de crianças. Certamente são crenças que não estão, de maneira alguma, em harmonia com a Bíblia Sagrada.

Estudo revela influência da crise na hostilidade contra minorias

domingo, 6 de dezembro de 2009 0 comentários

Site da Deutsche Welle (em português) - 06.12.2009

Anualmente, um grupo de cientistas de Bielefeld pesquisa o desenvolvimento da rejeição da sociedade a grupos minoritários. O estudo deste ano tratou principalmente dos efeitos da crise sobre a hostilidade social.

Quase metade dos cidadãos alemães se sente ameaçada pela crise econômica, de acordo com a última edição do estudo "O estado dos alemães", apresentado na última sexta-feira (04/12) em Berlim. A pesquisa é realizada desde 2002 pelo Instituto para Pesquisa Interdisciplinar de Conflito e Violência, da cidade de Bielefeld.

O temor maior foi verificado em mulheres de meia-idade, pertencentes às classes menos favorecidas. "Mais de 90% dos cidadãos temem ser socialmente rebaixados por causa da crise", afirmou o cientista social Wilhelm Heitmeyer, do instituto de Bielefeld.

Entretanto, somente 43,6% dos entrevistados afirmaram ter, diante da crise, um sentimento de solidariedade social. Isso fica claro com relação à opinião que as pessoas têm dos desempregados de longa duração, comentou Heitmeyer. A pesquisa constatou que, para 57,2% dos entrevistados, os desempregados alemães querem viver à custa da ajuda financeira do Estado.

Resultados positivos

No entanto, a pesquisa também teve resultados positivos. Sentimentos antissemitas, racistas e contra minorias culturais e sexuais apresentaram declínio nos últimos quatro anos, segundo a sondagem. "Mas não sabemos qual a estabilidade dessa tendência", ressaltou Heitmeyer.

O declínio mais acentuado foi verificado no preconceito contra judeus. Enquanto há sete anos 14,7% dos alemães temiam que os judeus tivessem demasiada influência na sociedade, neste ano foram constatados 9,4%.

Entretanto, durante as crises como a atual, o preconceito tende a aumentar. Principalmente pessoas socialmente discriminadas tendem a associar a causa de sua situação com os clichês tradicionalmente atribuídos aos judeus.

A pesquisa constatou ainda que quase dois terços dos alemães veem erros no sistema capitalista e que a grande maioria (90%) da população culpa banqueiros e especuladores pela crise.

Nível médio

Quanto à opinião a respeito de homossexuais e muçulmanos, apesar de uma ligeira queda, o resultado se manteve similar aos anos passados. Quase 16% dos alemães acham que a homossexualidade é "imoral" e cerca de um terço se sente estrangeiro em seu próprio país, pela presença de muçulmanos, constatou a pesquisa.

Pela primeira vez, neste ano, o estudo realizou também uma comparação europeia da aversão social a minorias. O resultado mostrou que os franceses e holandeses são os menos hostis à maioria dos grupos minoritários.

Poloneses e húngaros, por outro lado, alcançaram os maiores níveis de rejeição tanto contra judeus e muçulmanos quanto contra estrangeiros e homossexuais. O nível de hostilidade social entre os alemães está na média dos países europeus pesquisados.


Nota: Interessante esta pesquisa na medida em que constata que as crises mundiais, como a econômica, influenciam, sim, em um aumento do preconceito de um modo geral, inclusive contra minorias e não se pode deixar de fora as religiosas. Ou seja, crises aumentam a intolerância das pessoas de uma maneira geral. Faz lembrar alguns textos bíblicos associados aos últimos dias deste mundo: Mateus 24:12 ("o amor se esfriará de quase todos"), II Timóteo 3:2 ("pois os homens serão amantes de si mesmos...").

Igreja Anglicana reacende polêmica ao eleger bispa gay

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Portal Terra, 06.12.2009, 10h22min.

A Igreja Anglicana na cidade americana de Los Angeles reacendeu neste domingo uma enorme polêmica ao eleger o que será o segundo bispo abertamente gay da igreja em todo o mundo.

A reverenda Mary Glasspool, de Baltimore, foi eleita bispa assistente, mas ainda precisa que a maioria da Igreja Episcopal nacional apoie a escolha.

Há seis anos, a eleição do primeiro bispo abertamente gay, Gene Robinson, de New Hampshire, causou enormes divisões entre os clérigos e fiéis.

Glasspool, 55 anos, atuou como cânone da Diocese de Maryland por oito anos.

Em um comunicado divulgado após a eleição, ela disse que "qualquer grupo de pessoas que tenha sido oprimido por causa de qualquer elemento isolado de sua personalidade clama por justiça e direitos iguais".

Divisões
Os conservadores já expressaram sua oposição à escolha da bispa. Eles insistem que a Bíblia rejeita o homossexualismo, enquanto os mais liberais dizem que o livro deve ser reinterpretado sob a luz do conhecimento contemporâneo.

Na época da escolha do primeiro bispo gay, a briga levou à formação de um movimento alternativo conservador nos Estados Unidos, a Igreja Anglicana da América do Norte.

O chefe da comunidade anglicana mundial, o Arcebispo da Cantuária, Rowan Williams, está sob pressão para reconhecer o movimento.

O correspondente da BBC para assuntos religiosos, Chris Landau, disse que a eleição de Glasspool é mais uma evidência das divisões da Igreja em relação à questão da homossexualidade.

Segundo ele, para muitos fiéis nos Estados Unidos, a eleição de bispos abertamente gays é simplesmente um reflexo da diversidade que vem sendo defendida pela Igreja Anglicana há muito tempo.

A Igreja Anglicana possui 77 milhões de fiéis em todo o mundo.

Nota: Gostaria de entender o que é reinterpretar a Bíblia sob a luz do conhecimento contemporâneo? É fazer adaptações dos escritos bíblicos gradativamente consoante as mudanças do mundo em geral, os pensamentos filosóficos humanos, as decisões mundiais? É reescrever o texto bíblico aos sabor dos pensamentos modernos com uma linguagem que agrade aos diferentes perfis de pessoas? Não sei precisar do que se trata esta reinterpretação.

 
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