Estudo mostra peso negativo do uso do álcool. Prejuízo equivalente ao do tabaco

sexta-feira, 26 de junho de 2009 0 comentários

Portal G1, 26.06.2009, às 9 horas.

Embora o uso de álcool ainda seja muito aceito e até incentivado socialmente no mundo todo, seus efeitos negativos para a saúde são, em geral, tão ruins quanto os do cigarro. Uma em cada 25 mortes no planeta podem ser atribuídas ao seu consumo, de acordo com uma pesquisa publicada nesta semana na revista médica "Lancet", quantificando o impacto global da bebida sobre a saúde humana.

Ainda de acordo com a pesquisa, coordenada por Jürgen Rehm, do Centro de Estudos sobre Vício e Saúde Mental de Toronto (Canadá), 5% dos anos de vida com algum tipo de de deficiência planeta afora também estão relacionados com o consumo de álcool. Quanto maior o consumo médio, maior o risco de problemas de saúde, e o efeito é ainda maior em populações pobres e marginalizadas.

Os pesquisadores também avaliam que, apesar dos aparentes efeitos benéficos para a saúde ligados ao consumo constante e moderado de álcool, o saldo da bebida é muito mais negativo do que positivo, em especial entre os homens.

Além de doenças diretamente relacionadas ao álcool, como problemas de fígado, alguns dos males ligados à bebida são tumores de boca, garganta, do cólon e do reto, de mama; depressão, derrames; além de acidentes de trânsito e violência, entre outros.

O consumo médio per capita no mundo é de 6,2 litros de etanol puro por ano, com valores próximos de 12 litros anuais na Europa, os campeões da bebedeira. Na antiga União Soviética o caso é o mais dramático: 15% das mortes estão associadas ao alcoolismo.

Nota: Para quem gosta de dizer que bebe socialmente, eis números científicos. Biblicamente, há exemplos de pessoas que perderam a razão por causa do uso de bebidas alcoólicas que alteraram seu estado normal. Noé provocou um vexame na frente dos filhos e Ló, embriagado, teve relações com as próprias filhas. Muitos advogam que Jesus Cristo transformou água em vinho com álcool e que bebeu esse tipo de bebida. Não podemos, pelo texto bíblico nem traduzido e nem original, tirar uma conclusão definitiva sobre o teor da bebida por ele consumida. Mas podemos entender, pelo contexto daquilo que está escrito em Provérbios e mesmo em Coríntios (sobre o fato de nosso corpo ser o templo do Espírito Santo) que provavelmente bebida alcoólica não é indicada por Deus para o ser humano. E Jesus, então, por dedução, também não iria consumir tal tipo de bebida.

Irlanda reconhece direitos de união do mesmo sexo

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Jornal O Estado de S.Paulo, 26.06.2009.

A Irlanda reconheceu os direitos legais para casais do mesmo sexo pela primeira vez nesta sexta-feira, 26, em uma lei que concede às pessoas que possuem longos relacionamentos vários dos direitos determinados a casais unidos oficialmente pelo matrimônio.

A lei, no entanto, não reconhece o casamento civil de pessoas do mesmo sexo. Há muitos direitos conferidos ao casamento sob a Constituição do país tradicionalmente católico, que foi modificada para revogar uma proibição ao divórcio em 1995.

"Esta lei fornece proteção legal para casais que moram juntos, e é um passo importante, particularmente para casais do mesmo sexo, cujos relacionamentos não possuem reconhecimento legal prévio do Estado", disse o ministro da Justiça, Dermot Ahern, em comunicado.

A legislação prevê uma série de direitos negados anteriormente, incluindo obrigações alimentares e manutenção de casa compartilhada.

"O equilíbrio é atingido pela preservação de distinções materiais entre a união estável e o casamento civil, em particular entre os direitos fixados pelos dois, enquanto ao mesmo tempo reflete a igualdade de direitos protegida pela constituição", disse Ahern.

Nota: Um a um os países, especialmente da Europa, aprovam leis que equiparam os homossexuais legalmente com casais heterossexuais. Quem defende a família tradicional, conforme a Bíblia ensina, corre o risco de nem poder criticar esse tipo de medida. Será ou já é acusado de homofóbico. Mas a lei ainda assegura a liberdade de expressão. Não me posiciono contra as pessoas homossexuais, mas não apoio o homossexualismo e espero ter o direito de poder me manifestar desde que sem ofensas ou agressividades.

Bancos receberam mais dinheiro do que países pobres

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Agência Carta Maior, 24.06.2009.

O setor financeiro internacional recebeu, apenas em 2008, quase dez vezes mais recursos públicos do que todos os países pobres do planeta nos últimos cinqüenta anos. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (24) pela campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) pelas Metas do Milênio, destinada a combater a fome e a pobreza no mundo. Enquanto os países pobres receberam, em meio século, cerca de US$ 2 bilhões em doações de países ricos, bancos e outras instituições financeiras ganharam, em apenas um ano, US$ 18 bilhões em ajuda pública.

A ONU alertou que a crise econômica mundial piorará ainda mais a situação dos países mais pobres, lembrando que, na semana passada, a Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) afirmou que a crise deixará cerca de 1 bilhão de pessoas passando fome no mundo.

A revelação foi feita no início de uma conferência entre países ricos e pobres, que ocorre na sede da ONU, em Nova York, para debater o impacto da crise. Segundo o diretor da Campanha pelas Metas do Milênio, Salil Shetty, esses números mostram que a destinação de recursos públicos ao desenvolvimento dos países mais pobres não é uma questão de falta de recursos, mas sim de vontade política.

“Sempre digo que se você fizer uma promessa e não cumprir, é quase um pecado, mas se fizer uma promessa a pessoas pobres e não cumprir, então é praticamente um crime”, disse Shetty à BBC. “O que é ainda mais paradoxal”, acrescentou, “é que esses compromissos (firmados pelos países ricos para ajudar os mais pobres) são voluntários”. “Ninguém os obriga a firmá-los, mas logo eles são renegados”, criticou o funcionário da ONU.

Um dos efeitos desta perversa distorção foi apontado pela FAO: a quantidade de pessoas desnutridas aumentará no mundo em 2009, superando a casa de um bilhão. “Pela primeira vez na história da humanidade, mais de um bilhão de pessoas, concretamente 1,02 bilhão, sofrerão de desnutrição em todo o mundo”, advertiu a entidade. A FAO considera subnutrida a pessoa que ingere menos de 1.800 calorias por dias.

Do total de pessoas subnutridas hoje no mundo, 642 concentram-se na Ásia e na região do Pacífico e outras 265 milhões vivem na África Subsaariana. Na América Latina e Caribe, esse número é de 53 milhões de pessoas. Em 2008, o total de desnutridos tinha caído de 963 milhões para 915 milhões. O motivo foi uma melhor distribuição dos alimentos, Mas com a crise, o quadro de fome no mundo voltará a se agravar. Segundo a estimativa da ONU, um milhão de pessoas deverão passar fome no mundo nos próximos meses.

Nota: É interessante que, na Bíblia, encontramos o alerta nas palavras de Cristo de que a fome seria um dos indicativos dos tempos finais em que vivemos (é possível ler isso no evangelho de Mateus, capítulo 24). Por outro lado, o próprio Jesus também declarou que " o amor se esfriaria de quase todos". E o apóstolo Paulo, também nessa linha de raciocínio, declara em uma de suas cartas que "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males". Unindo esses três trechos temos uma análise da notícia acima. A preocupação em se injetar dinheiro para a "máquina de consumo" continua firme e forte implica, é claro, no empobrecimento dos que já são pobres e no enriquecimento dos que estão no topo da pirâmide social. Falando em pirâmide,a famosa Pirâmide de Maslow, muito citada no marketing, diz que no topo estão as necessidades dos seres humanos em relação à realização pessoal, mas que, na base, estão as necessidades fisiológicas (elementares, básicas). E apregoa-se que deveriam ser satisfeitas as da base antes daquelas do topo. Não é isso que a sociedade faz. Muito menos os governos...

Prefeitura de SP investe dinheiro em "dança do poste"

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Folha de S.Paulo, 26.06.2009.

Após uma hora e 20 minutos de trem a partir de Osasco, a dona de casa Irismar Sampaio, 50, veste um shortinho amarelo e começa a se alongar para a aula semanal de "pole dance". "Minha sensualidade era travada. Agora estou me soltando", afirma ela, antes da oficina oferecida pela Prefeitura de São Paulo.
Célebre em boates de striptease, a "pole dance" -ou "dança do poste"- integra a programação do Tendal da Lapa (zona oeste), com aulas gratuitas às quartas-feiras.
A coreógrafa de "pole dance" Alexandra Valença, 27, comemora por lecionar ali.
"Havia muito preconceito contra a "pole dance". Estar na prefeitura é uma quebra de tabu." A escolha das aulas do espaço (também de grafite, balé etc.) foi feita em seleção anunciada no "Diário Oficial", na qual concorreram outros projetos culturais e de saúde. Os professores ganham R$ 50 por hora-aula.
Alexandra defende a escolha da dança sensual. "A aula define o corpo. O sexo também pode melhorar porque trabalha, por exemplo, a parte interna da coxa. É quase um pompoarismo [técnica muscular para fortalecer a região pélvica feminina]", diz.
Depois das primeiras semanas de aula, as alunas são convidadas a levar "roupas bonitas" e sapatos de salto alto à oficina. O objetivo é se sentir "mais sexy".
Com 1,56 m de altura, 260 ml de silicone em cada seio e olhos verdes naturais, a coreógrafa coleciona aparições na mídia por ter treinado a atriz Flávia Alessandra em cenas da dança na TV Globo, entre 2007 e 2008.
Hoje, seu séquito de aprendizes inclui a pedagoga Márcia Lopes, 45, que superou há três anos um câncer de mama. "A "pole dance" melhora a autoestima, trabalha a feminilidade. Antes, eu ficava muito tempo em casa", conta.
Arthur Secco, coordenador do Tendal, diz que a aula, oferecida há um ano, é um hit. "Deveremos abrir novas turmas. Talvez uma só para homens", diz.

Nota: Infelizmente, com tanta necessidade de investimento em ações para fortalecer as famílias, ajudar filhos que estão envolvidos com drogas e até formar crianças e adolescentes com valores e princípios, a Prefeitur de SP investe dinheiro em algo um tanto fora do foco. Sei que muitos defendem esse tipo de coisa, mas tenham o bom senso de não defender isso com dinheiro público.

 
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