DOCUMENTÁRIO NORTE-AMERICANO DEFENDE O CRIACIONISMO

quarta-feira, 26 de março de 2008 0 comentários

Agência Ansa, 25.03.2008.

O documentário "Expelled - No intelligence allowed" (Expulso - Não é permitida inteligência), de Nathan Frankowski, que irá estrear nos cinemas dos Estados Unidos no dia 18 de abril, defende a polêmica teoria do criacionismo (uma doutrina fundamentada na crença de uma força divina por trás da criação do universo), que se contrapõe ao evolucionismo de Darwin.
Com o slogan "Somos ainda livres para discordar do significado da vida?", o filme defende a validade do criacionismo e o direito de essa teoria ser estudada nas escolas, paralelamente ao evolucionismo.
"Expelled" coloca um outro olhar sobre a questão, "denunciando" a "supremacia do debate científico".
O documentário apresenta várias entrevistas de professores e cientistas como Richard Sternberg e Caroline Crocker que foram demitidos, ridicularizados ou contestados por terem defendido a "Teoria do Desenho Inteligente" - uma corrente de pensamento que prega que as mutações dos seres vivos não aconteceram por obra do acaso.
Também está presente no longa-metragem o conservador Ben Stein (também co-autor do roteiro), personalidade da mídia da sociedade norte-americana.
Colega de faculdade de Hillary Clinton em Yale, Stein foi professor, advogado, autor de discursos do presidente Richard Nixon e, nos últimos anos, ator, apresentador de programa de TV, escritor, comentarista televisivo e jornalista, ferrenho defensor anti-aborto e do criacionismo.
"A Teoria do Desenho Inteligente poderia estar totalmente errada, mas é uma tentativa de preencher algumas lacunas deixadas pelo darwinismo", disse Stein em uma entrevista.
"Não procuramos ridicularizar ninguém, mas pedimos que respeitem o nosso direito à liberdade de expressão e de fazer perguntas", concluiu.
Outro entrevistado é o biólogo Richard Dawkins, docente da Universidade de Oxford, que comentou sobre o filme na sua página da internet, destacando a maneira "tendenciosa" com que manipula os fatos científicos do evolucionismo, o seu "escasso valor artístico" e o "ultraje" de insistir em uma possível associação entre darwinismo e nazismo.
"A seleção natural é o elemento mais importante para explicar a nossa existência, e também uma boa lição sobre como organizar uma sociedade", explica Dawkins.

Realmente é importante a presença de documentários e filmes sobre o criacionismo, mas a minha maior preocupação é que se dê espaço para o criacionismo ao menos apresentar sua argumentação. Sou contrário, porém, à polêmica gratuita e aos ataques de ambos lados. Ridicularizar uma ou outra argumentação (criacionista ou evolucionista) é querer desmerecer um lado para evidenciar outro. Meu raciocínio é que, se o criacionismo é suficiente bom, ou o evolucionismo, basta que os dois lados tenham uma mesma oportunidade de aparecer para que as pessoas decidam conscientemente qual conteúdo lhe parece mais aceitável. Acredito que a tônica criacionista deva ser a de equilíbrio entre as partes. E não de guerra.

BRASILEIROS RECORREM À TERAPIA DE VIDAS PASSADAS PARA CURAR MALES

domingo, 23 de março de 2008 0 comentários

Revista IstoÉ, Semana de 23.023.2008.

A Terapia de Vidas Passadas (TVP) sempre foi vista com ceticismo por psicólogos e psiquiatras, além de ser condenada por espíritas, que consideram um erro trazer o passado de volta. Ainda assim, o interesse pelo tratamento, que transita na fronteira entre a crença e a ciência, tem aumentado no Brasil e os institutos e sociedades especializadas capacitam cada vez mais psicólogos no polêmico método terapêutico. Quem o procura são pessoas que não conseguem curar uma dor física com a ajuda da medicina tradicional ou superar um trauma com as terapias da psicologia convencional.

Muitas delas não tiveram um episódio na vida que justificasse pânico de água, pavor de lugares fechados ou multidão, ou ainda uma experiência negativa que determinasse dificuldade de estabelecer relacionamentos. Outras conviviam com dores inexplicáveis no corpo. A resposta para esses males só apareceu depois de uma regressão ao que seria uma vida anterior. “Tinha muito medo de mergulhar e procurei a TVP para entender o motivo. Foi quando descobri que morri afogado depois que o mar invadiu minha casa”, conta o paulista Paulo Minoru Minazaki Júnior, 33 anos, que hoje se sente à vontade na água. Na TVP, o indivíduo entra num processo de transe hipnótico superficial e estabelece contato com imagens e sons fora da consciência. Supostamente viaja mentalmente ao passado, onde confronta sua própria personalidade, obtém novas informações sobre o seu caráter, vivências e experiências e o mais importante: uma explicação de por que repete determinados padrões de comportamento.

Histórias de pessoas que morreram em batalhas, foram assassinadas de forma violenta ou viveram entre a realeza antiga recheiam o repertório de quem diz ter se reencontrado numa vida anterior. Mas será que tudo não passa da imaginação? A psicoterapeuta transpessoal Suely Moliterno, que trabalha há 17 anos com TVP, refuta a hipótese e afirma que o estado de consciência, necessário para a imaginação, é praticamente eliminado na regressão. “No estado alfa, a racionalidade participa pouco do processo. A pessoa não conseguiria inventar histórias numa narrativa tão lógica”, afirma. A psiquiatra Maria Teodora Ribeiro Guimarães, presidente da Sociedade Brasileira de Terapia de Vidas Passadas (SBTVP), vai além e aposta na reencarnação. “Trata-se de fato da lembrança de uma vida passada. Estamos elaborando os protocolos científicos para validar o tratamento”, afirma.

Entre os casos apresentados pela SBTVP – que promoverá, entre os dias 22 e 24 de maio, o VI Congresso Internacional de Terapia de Vidas Passadas – está o relato de uma senhora que regrediu à vida anterior e descreveu sua história numa cidade do interior de Minas Gerais, mesmo sem nunca ter ido lá. Depois da terapia, ela foi até o local e teve acesso aos registros que comprovam a existência da pessoa que viu na regressão, além dos detalhes da sua vida pessoal. Situações semelhantes foram catalogadas no livro A física da alma, de Amit Goswami (Editora Aleph), que conta histórias de crianças em processo regressivo que, depois do tratamento, identificaram cidades, pessoas e objetos escondidos que viram durante a hipnose. O fenômeno, ainda estranho aos ocidentais, é amplamente difundido na cultura oriental. Um dos exemplos é o que ocorre durante a seleção do substituto do líder budista Dalai-Lama. O candidato deverá provar, ainda criança, que é o Buda reencarnado, recitando textos e localizando objetos sagrados, mesmo sem nenhuma informação – apenas através da regressão a uma vida anterior.

Desde o surgimento da psicanálise, o inconsciente passou a ser estudado pelo viés científico, o que permitiu que a técnica de regressão à vida intra-uterina fosse legitimada como método terapêutico. As vidas passadas, porém, permanecem confinadas ao campo místico. Mas, se a psicanálise aceita o inconsciente, a ciência deixou uma questão no ar: para onde vai a energia envolvida nestes processos mentais após a morte?

A Bíblia declara, em vários textos, que a pessoa, ao morrer, passa a um estado semelhante ao sono (Eclesiastes 9:5,6, João 11, entre outros textos). E trata da ressurreição para a vida ou para a morte eterna, mas não trata de reencarnação e nem retorno a vidas passadas. A Bíblia combinada com a ciência médica atual fala, também, que muitas dores e males que sentimos estão muito mais associados a equívocos cometidos nessa vida (alimentação desequilibrada, falta de exercícios, de sono, de consumo de água, etc) do que em possíveis vidas anteriores. Talvez as pessoas devessem buscar mais a presença de Deus hoje, recorrendo aos remédios naturais como ar puro, água, frutas, legumes, vegetais em geral, em vez de querer uma solução imediatista para seus problemas com um piscar de olhos ou hipnoses e técnicas como as retratadas na reportagem.
Infelizmente hoje poucos querem aderir ao simples em termos de cura física para seus males, porque o resultado se vê ao longo de uma mudança de hábitos corriqueiros. Preferem as ações imediatistas como as "vendidas" por esse tipo de terapia. Ou seja, você não precisa mudar seus hábitos e buscar uma qualidade de vida melhor. Continue se alimentando mal, ingerindo qualquer porcaria, negligenciando repouso e exercícios e depois vá ao divã para encontrar as soluções no seu passado ou de outros que já morreram....

PESQUISADOR FORMULOU A TEOLOGIA DA CIÊNCIA

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Revista IstoÉ, Semana de 23.03.2008.

Como um seminarista adolescente que se sente culpado quando sua mente se divide, por exemplo, entre o chamamento para o prazer da carne e a vocação para o prazer do espírito, o polonês Michael Keller se amargurava quando tentava responder à questão da origem do universo através de um ou de outro ramo de seu conhecimento – ou seja, sentia culpa. Ocorre, porém, que Keller não é um menino, mas sim um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia e, igualmente, um dos mais renomados teólogos de seu país. Entre o pragmatismo científico e a devoção pela religião, ele decidiu fixar esses seus dois olhares sobre a questão da origem de todas as coisas: pôs a ciência a serviço de Deus e Deus a serviço da ciência. Desse no que desse, ele fez isso. O resultado intelectual é que ele se tornou o pioneiro na formulação de uma nova teoria que começa a ganhar corpo em toda a Europa: a “Teologia da Ciência”. O resultado material é que na semana passada Keller recebeu um dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton, instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.

O que é a “Teologia da Ciência”? Em poucas palavras, ela se define assim: a ciência encontrou Deus. E a isso Keller chegou, fazendo- se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus. Segundo Keller, apesar dos nítidos avanços no campo da pesquisa sobre a existência humana, continua-se sem saber o principal: quem seria o responsável pela criação do cosmo? Com repercussão no mundo inteiro, o seu estudo e sua coragem em dizer que Deus rege a ciência naquilo que a ciência ainda tateia abrem novos campos de pesquisa. “Por que as leis na natureza são dessa forma? Keller incentivou esse tipo de discussão”, disse a ISTOÉ Eduardo Rodrigues da Cruz, físico e professor de teologia da PUC de São Paulo.



Keller montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo. “Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”, diz ele. E, em seguida, fustiga de novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo primordial?” Essas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião – ou seja, encontram Deus. Valendo-se também das ferramentas da física quântica (que estuda, entre outros pontos, a formação de cadeias de átomos) e inspirando-se em questões levantadas no século XVII pelo filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz, o cosmólogo Keller mergulha na metáfora desse pensador: imagine, por exemplo, um livro de geometria perpetuamente reproduzido. Embora a ciência possa explicar que uma cópia do livro se originou de outra, ela não chega à existência completa, à razão de existir daquele livro ou à razão de ele ter sido escrito. Keller “apazigua” o filósofo: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”. Com o prêmio que recebeu, ele anunciou a criação de um instituto de pesquisas. E já escolheu o nome: Centro Copérnico, em homenagem ao filósofo polonês que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.

O Criacionismo vai além do que disse o cientista, pelo menos nessa reportagem, e analisa a relação entre o homem e tudo o que Deus estabeleceu, criou. O assunto é mais profundo e merece um estudo apurado, tanto da ciência como da Bíblia.

FILIPINAS ADVERTE SOBRE RISCOS À SAÚDE DE CRUCIFICAÇÃO

quinta-feira, 20 de março de 2008 0 comentários

BBC Brasil, 20.03.2008.

O ministério da Saúde das Filipinas recomendou que os penitentes católicos que participam dos rituais de flagelo e crucificação da Semana Santa se vacinem contra o tétano.

Durante a Sexta-feira Santa, dezenas de devotos católicos encenam a crucificação de Jesus Cristo, um evento que virou atração turística em várias partes do país.

De acordo com o correspondente da BBC em Manila Frances Harrison, o governo recomenda que os fiéis chequem o estado de seus chicotes antes de se auto flagelar.

Segundo as autoridades, o uso de chicotes em más condições de higiene aliado à atmosfera quente e empoeirada pode causar tétano e outras infecções.

Ainda segundo o governo, os pregos utilizados para prender os penitentes na cruz devem ser desinfetados. Geralmente os fiéis deixam os pregos de molho no álcool durante o ano.

Perdão

Os penitentes entoam o ritual da crucificação como uma forma de pedir perdão pelos pecados ou agradecer pelas graças recebidas.

Segundo o jornal filipino Manila Times, na cidade de San Fernando, no norte do país, foram improvisados três calvários, onde 23 pessoas, entre elas duas mulheres, devem ser crucificadas.

Ainda de acordo com o correspondente da BBC, algumas pessoas repetem a penitência todos os anos. Segundo ele, um vendedor de peixes será crucificado pela 15ª vez para agradecer pela recuperação da mãe, que contraiu tuberculose.

Com cabelos longos e barba, calçando sandálias e com uma coroa de espinhos, o homem será amarrado à cruz com um tecido e em seguida será pregado. Os pregos são enfiados nas cartilagens, evitando os ossos, diz o correspondente.

Por que tudo isso se a Bíblia afirma que Jesus é o nosso suficiente salvador e morreu uma vez na cruz pelos pecados? Basta Ler Filipenses capítulo 2.

ARTHUR CLARKE, VISIONÁRIO E ANTICRIACIONISTA

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Do Site www.ipjornal.com


Morreu ontem no Sri Lanka um dos maiores escritores de ficção científica de todos os tempos, o grande e imortal Sir Arthur C. Clarke, que profetizou em mais de uma centena de livros muitas invenções que se tornaram realidade como o satélite artificial, o ônibus espacial, os super computadores e os sistemas de comunicação instantânea que todos nós conhecemos tão bem.

Nos anos 40, Sir Arthur defendeu a tese de que o homem iria pisar na Lua até o ano 2000, algo que era considerado impossível naquela época. Algum tempo depois, foi convidado para participar como comentarista das transmissões das missões lunares da Apollo 12 e Apollo 15.

Além de ter influenciado a criação de diversas tecnologias que usamos no dia a dia, Sir Arthur também foi uma enorme influência para diversos escritores, diretores de cinema e produtores de séries de televisão. Em 1964 trabalhou com o grande diretor de cinema Stanley Kubrick para adaptar seu conto ?O Sentinela?, que acabou se tornando o magistral filme ?2001: Uma Odisséia no Espaço?.

Seus escritos despertam a paixão pela tecnologia em milhões de crianças ao redor do mundo, inclusive no blogueiro que digita estas linhas. Eu tenho uma enorme dívida de gratidão com Clarke por ele ter criado obras geniais como por exemplo ?Encontro com Rama?, e posso dizer que se não tivesse tido um contato precoce com as obras de Sir Arthur e do seu velho amigo Isaac Asimov, eu nunca teria criado um blog sobre novidades tecnológicas.

Ele e Asimov inclusive criaram um tratado pessoal muito curioso, que estabelecia que sempre iriam indicar o outro como o melhor escritor de ficção científica do mundo. Nada mais justo, afinal, ambos estavam certíssimos.

Sir Arthur também é famoso pelas suas frases, simplesmente geniais. Citando o mestre: ?Se nós tivermos aprendido algo da história de invenções e descobertas, é que, a longo prazo ? e muitas vezes a curto prazo ? as profecias mais audaciosas parecem ridiculamente conservadoras.?

Outro assunto que mexia com Sir Arthur era a questão da religião e o absurdo do Criacionismo, ele cunhou esta pérola: ?Eu até defenderia a liberdade de adultos criacionistas praticarem qualquer perversão intelectual que eles quisessem na privacidade de suas casas, mas também é necessário proteger os jovens e os inocentes.?

Ainda falando sobre religião, Sir Arthur disse: ?O conceito de que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança é como uma bomba relógio nas fundações do Cristianismo?.

Infelizmente muitos pensam como Sir Clarke e acreditam que o cristianismo e o criacionismo são prejudiciais à saúde mental da população. Ser cético e descrente, no que se refere à religião, é opção individual, mas não posso concordar com o argumento do falecido escritor de que os jovens e adolescentes precisam se proteger do criacionismo, por exemplo. É fundamental rever o que tem sido mais nocivo à vida das pessoas: o excesso de tecnologia ou a vida simples e harmoniosa com Deus tal qual destacada pela Bíblia? Estou falando obviamente da religião descrita pela Bíblia e não deformada por algumas religiões materialistas.

HOLANDA QUER LIBERAR SEXO AO AR LIVRE

quarta-feira, 12 de março de 2008 5 comentários

Felipe Lemos, editor desse blog.
Texto comentado no dia 12.03 em áudio no programa Conexão Novo Tempo - quadro Realidade em Foco - De segunda à sexta, com reprise no domingo, sempre às 12h15min pela Rádio Novo Tempo - www.novotempo.org.br/radio

Notícia que me causou indignação veio da Holanda, país caracterizado por leis permissivas e que alguns preferem chamar de modernas e de vanguarda. Pois bem. A polícia holandesa quer liberar a partir de setembro o sexo em parques públicos. A determinação, que já vale em alguns parques de Amsterdã, está sendo estudada. Um vereador local avisou que haverá regras. Entre elas: o ato não poderá ser feito perto dos playgrounds e outros locais onde haja um grande número de crianças. As camisinhas usadas terão que ser jogadas no lixo mais próximo. As duas ou mais pessoas que estiverem no meio do ato sexual também terão de controlar os barulhos. A determinação é que não atrapalhe a vida dos demais visitantes dos parques. E, para completar, tudo deve ser feito à noite.

Absurdo isso? É o que você leu mesmo! Liberação de sexo ao ar livre, em parques públicos. O tal vereador alegou que, como isso já acontece na prática mesmo, apesar de haver um controle social do governo, o melhor foi legalizar de uma vez.

Há várias questões que podemos colocar em relação a essa notícia. Mas vou me limitar a duas. A primeira é que a tese de legalizar práticas impróprias e indevidas da sociedade só porque acontecem e fugiram da fiscalização oficial não funciona. Legaliza-se o jogo, o tráfico de drogas e agora o sexo ao ar livre porque isso é inevitável e evidencie a degradação moral crescente no mundo. E o nítido desaparecimento de valores.

A outra questão é o prejuízo para as famílias que não aceitam esse tipo de situação. Diz o tal vereador holandês que a prática só será aceita à noite, mas quem garante que não se estenderá para o dia. O prejuízo para crianças de pais que certamente não aprovam uma violência dessas chancelada pelo governo é incalculável. A mente infantil e dos adolescentes será impressionada de forma perniciosa e os efeitos dificilmente serão eliminados, quando muito minimizados. Simplesmente abominável essa idéia.

 
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