Cristãos presos no Togo aguardam justiça

domingo, 28 de julho de 2013 2 comentários

Do Portal Adventista, 18.07.2013.

No sábado, 27 de julho, a Igreja Adventista em todo o mundo estará unida em oração pelo pastor Antonio Monteiro e pelo empresário Bruno Amah, que seguem presos no Togo, um país que fica no oeste africano. Nesta data irão se completar exatos 500 dias da prisão e o lema será “500 dias de injustiça”.

Além desse movimento de oração a Igreja também disponibilizou na internet um site com explicações sobre o caso e com uma petição de libertação. Se a Igreja conseguir um milhão de assinaturas, enviará esses dados para o governo do Togo solicitando a imediata libertação dos dois adventistas. Visite o site e deixe a sua assinatura: www.pray4togo.com.

A esposa do pastor Monteiro, Madalena dos Anjos, fala da esperança que tem de que Deus irá atuar e resolver a situação. “Oro cada dia a Deus para que ele volte para casa”. Ela e a esposa do empresário Amah, diariamente levam comida para os dois prisioneiros.

Um pouco de história – O pastor Antonio Monteiro, natural de Cabo Verde, e o empresário Bruno Amah, foram presos no dia 15 de março de 2012, um ano após o assassinato de 12 mulheres que tiveram seu sangue retirado e seus órgãos sexuais extirpados. Um homem que trabalhou com o pastor Monteiro o acusou falsamente de ter provocado uma conspiração para matar as mulheres.

Advogados, a Igreja Adventista mundial e diversos diplomatas estrangeiros já intercederam por eles, mas não houve acordo. O diretor de Liberdade Religiosa da Igreja Adventista para o mundo, doutor John Graz, comenta que “a acusação contra Monteiro é a de que ele, como pastor adventista, fez uma conspiração para matar aquelas mulheres e usar seu sangue em uma cerimônia religiosa. Esta acusação é absolutamente inacreditável e absurda”.

Originalmente publicada em http://noticias.adventistas.org/pt/noticia/gente/adventistas-seguem-presos-no-togo-veja-como-voce-pode-ajudar/

Meu Comentário - Esse tipo de problema de dimensão internacional só evidencia algo muito claro: o de que algumas instituições que deveriam promover a justiça não conseguem realizar isso com precisão e clareza em algumas partes do mundo. É muito complicado quando legislações judiciais abrem brechas ou permitem que pessoas sejam mantidas presas por mais de 1 ano sem qualquer tipo de julgamento ou com acusações formais pouco fundamentadas. No Brasil, isso também ocorre e o prejuízo para a família das pessoas que são vítimas disso é enorme. Os adventistas e outros cristãos estão fazendo sua parte ao orar e tentar, pelos meios lícitos, convencer as autoridades do Togo a libertarem os cristãos presos ou então efetuar um julgamento definitivo para avaliar, então, possíveis recursos em caso de condenação. O que não pode ocorrer é a indefinição de mais de 500 dias em relação a esse caso. Frágeis demais algumas instituições que deveriam zelar pela justiça em certas partes do mundo.

Ouça um resumo desse comentário em áudio também:

Ator encontrado morto no Canadá tinha vida dupla

terça-feira, 16 de julho de 2013 0 comentários

Site UOL, 16.07.2013.

De acordo com nota do site TMZ, o resultado da necropsia de Cory Monteith constatou que havia heroína e álcool no sangue do ator que foi encontrado morto no último sábado (13) em um quarto de hotel no Canadá. O exame preliminar foi divulgado pelo Departamento de Polícia de Vancouver que investiga o caso, nesta terça.

Ainda segundo o comunicado divulgado pela polícia, a família de Cory já tomou conhecimento do resultado e pediu que fosse respeitada a privacidade dos familiares do astro de "Glee" neste momento. A investigação sobre as causas da morte continua.
Cory levava uma vida dupla, segundo o site TMZ. Quando estava no Canadá, sua terra natal, fazia uso de drogas e bebida alcoólica. Mas mantinha um estilo de vida regrado ao lado da namorada, Lea Michele, nas temporadas que passava em Los Angeles, nos Estados Unidos. Em comunicado enviado à revista "People", a assessoria da atriz disse que "Lea está profundamente grata por todo o carinho que tem recebido dos familiares, amigos e fãs". "Desde a morte de Cory, Lea está ao lado da família dele. Eles estão se apoiando enquanto suportam esta profunda perda juntos", prosseguiu o comunicado.
Histórico com drogas

Os problemas de Cory Monteith com as drogas começaram quando ele tinha 12 anos, conforme revelou o próprio ator em entrevista ao programa "Inside the Actor's Studio", em 2012. Ele chegou a passar por 16 escolas diferentes – incluindo algumas para adolescentes problemáticos – antes de largar os estudos, aos 16 anos. Foi nessa fase que os problemas de Cory com a bebida e as drogas ficaram mais sérios. Em entrevista à revista "Parade", o ator disse que usava "qualquer coisa, todas as coisas, o máximo possível".
Quando o astro de "Glee" tinha 19 anos, a família o obrigou a fazer um tratamento, cujo resultado não durou muito tempo. Sua postura só mudou quando ele foi pego roubando uma grande quantia de dinheiro de um parente e recebeu um ultimato: ou parava de beber e usar drogas, ou iria para a cadeia.
O ator, então, mudou para outra cidade, passou a viver com um amigo de sua mãe que se recuperava do vício e resolveu que aprenderia a atuar. Nesse momento, ele conheceu a ONG Project Limeligh, cuja fundadora, Maureen Webb, o incentivou a seguir a carreira de ator.
O passado de Cory o ajudou a conseguir o papel no filme independente "McCanick", ainda inédito, no qual interpreta um viciado que vai para a prisão por assassinato. O diretor Josh C. Waller contou à revista "People" que o ator foi franco sobre seu passado: "Ele falava 'eu posso fazer esse personagem. Eu conheço esse personagem. Eu era esse personagem, vivi elementos disso'. Ele disse 'eu era um jovem com problemas'".
Meu comentário - O que me chama a atenção nessa notícia é o fato de o ator ter vivido uma vida dupla. Ou seja, com a namorada mantinha uma conduta regrada, porém longe da vigilância humana acabava escondendo um pernicioso vício que, diga-se de passagem, acabou o matando. 
A realidade desse ator é a mesma de muita gente que tem vida dupla. Inclusive alguns que se consideram religiosos. Perto dos familiares e no trabalho mostram traços de personalidade totalmente diferentes dos apresentados longe dos conhecidos. Enganam-se, na verdade, a si mesmos, pois diante de Deus tudo é conhecido e está claro. 
Na Bíblia, Jesus fez questão de frisar que algo que desagrada profundamente a Deus é a hipocrisia. Foi essa uma das principais observações de Jesus para os líderes judeus que insistiam em manter tradições que refletiam apenas uma religião exterior em detrimento de um relacionamento sincero com Deus evidenciado em atos de genuína bondade. O maior problema não é cometer erros, mas querer ocultá-los de Deus como se isso fosse possível. 
É comum a fama, o reconhecimento social e até um alto padrão de vida fazerem com que várias pessoas se iludam e pensem que podem manter vidas paralelas. O risco de se deixar levar pela aparente incapacidade de cair é responsável pela maior das quedas. Perdem a luta contra si mesmos. São vencidos pela hipocrisia e pelo orgulho próprio. 
Ouça o resumo em meu podcast

A religião simples na contramão da visão humana

sábado, 6 de julho de 2013 0 comentários


Inventamos um mundo complexo para justificarmos, quem sabe, nossa sapiência, nossa capacidade de desenvolver algo diferente e complicado até para explicar as outras gerações. Mas a sabedoria divina diz que o simples sempre foi soberano e quem o adotou realmente foi sábio. Não acredita? Pois leia o que se fala no mundo corporativo ou ouça o que tem dado resultado na vida de milhares que seguem os conceitos de simplicidade em sua existência. Milhares pagam bom dinheiro para tentar entender
o glamour de uma vida longe do ritmo frenético das grandes e nervosas cidades. No Parque Nacional do Xingu, no estado do Mato Grosso, no Brasil, turistas chegam a pagar 800 Reais para ver de perto como vivem índios no estado mais natural possível. Fazem excursões em busca do segredo dos hábitos modestos dos indígenas. 
Será que almejar uma vida mais simples é uma moda passageira ou uma necessidade que vem desde os tempos mais remotos e que o ser humano insiste em não querer suprir? Na Bíblia, livro sagrado do cristianismo, os exemplos são antigos e numerosos, mas vou me deter em três aspectos da simplicidade da vida de Jesus Cristo. Engraçado é constatar tantas pessoas admirarem Seu caráter e o que Ele representou na revolução espiritual desse mundo, mas pouco se fala sobre um de seus maiores ensinamentos: a simplicidade. 
Vida simples com relacionamentos pessoais - A febre das redes sociais virtuais com seus milhões de usuários vidrados o tempo inteiro em algum tipo de tela para ver se alguém quer lhes dizer algo ou compartilhar algum momento particular ilustra muito bem o que já acontecia há pelo menos 2 mil anos. Jesus estabeleceu vínculos pessoais para mudar os conceitos de gente que possuía necessidades específicas. Atendia a cada um dos distintos públicos com abordagens diferentes e extremamente bem sucedidas. Sabia ser empático com o sofredor, firme com o hipócrita, prudente com os criadores de armadilhas e simpático com as crianças. Gastava tempo entendendo o que se passava na vida humana, observava e então agia com um profundo amor e desejo de oferecer algo melhor para quem mantinha contato com ele. Ele sabia que os relacionamentos sólidos se transformariam em gente multiplicadora de esperança para outros. Falava a multidões, mas mantinha relações pessoais. Não baseou Seu ministério em meros discursos, projetos com ideias que "desciam de cima para baixo" ou despotismo. Partia do pensamento humano para levá-lo ao ideal divino e o fazia por meio de relacionamentos. Ele tinha sua rede social pessoal com poucos seguidores e amigos, mas a força de Sua vida (mensagem encarnada) logo se traduziu em milhões de adeptos. Relacionamentos simples, mas eficazes. No livro Beyond Imagination, Baldwin, Gibson e Thomas analisam que, desde a criação do mundo, Deus estabeleceu o livre arbítrio ou livre possibilidade de decisão para justamente o homem ser livre e estabelecer relacionamentos. É o caso de alguém escolher ser amigo de outra pessoa e Deus mesmo quis esse tipo de contato com o ser humano desde o princípio. 
Simples métodos de trabalho -  Se analisarmos os métodos usados por Cristo veremos que eram fundamentalmente simples. Ele agiu em torno de um pequeno grupo de influência (começou com apenas doze e não comeuzentos), foi um líder-servo em todas as oportunidades (não apena falava, mas era em essência aquilo que dizia aos outros para serem) e trabalhou de maneira individualizada e não "por atacado". Era regrado e não se desviava do Seu foco principal por nenhuma razão. Jesus poderia ter exercido diversas e diferentes atividades inclusive de subversão aos governos vigentes, poderia ter empreendido uma obra puramente assistencial ou mesmo criado uma seita única e arregimentado um considerável séquito de seguidores fiéis, mas nada disso era Sua missão. Sua simples metodologia envolvia grupos menores de convivência e um ensino por parábolas que aludiam aos elementos familiares do povo. Seu ideal era alcançar o âmago da existência humana, muito mais do que apenas ser bem visto, bajulado ou aceito socialmente.
Simples hábitos sem exageros - Jesus nutria hábitos modestos e provavelmente comia alimentos mais simples e saudáveis, mas, ao mesmo tempo, via como estratégicos alguns almoços com cobradores de impostos, prostitutas e outros proscritos da sociedade. Acordava cedo e, portanto, dormia mais cedo, caminhava muitos quilômetros diários e mantinha conversação sadia com qualquer tipo de pessoa em vez do que hoje é a realidade da maioria das pessoas. Esse comportamento, que era seu estilo de vida e não uma moda passageira, fazia dele um homem singular. Para alguns, um louco revolucionário que não sabia aonde iria chegar. Para outros, um sujeito de ótimo coração e, na avaliação de poucos, alguém como Deus em pessoa. Mesmo sem participar da vida social daquela época e sem exercer qualquer cargo público importante, Sua trajetória alterou drasticamente os conceitos e preconceitos mantidos a ponto de finalmente resolverem aprovar Sua morte.
Não sou exemplo ou referência para ninguém, mas creio sinceramente na simplicidade bíblica, sobretudo a manifestada por Cristo, como algo muito forte para a humanidade imersa em tantas opções, tantas tecnologias, tantas estratégias, tantos alvos e tantas metas a perseguir. E para quem pensa que o simples significa alo raso ou superficial, basta comparar os profundos e radicais resultados obtidos por Jesus com Sua maneira de pensar e agir com aquilo que se conseguiu até hoje de mais real e concreto para qualidade de vida em todos os aspectos. 

Maior site de traição do mundo vai investir R$ 9 milhões em marketing no Brasil

segunda-feira, 1 de julho de 2013 0 comentários

Do Jornal Atual Maior.

O AshleyMadison.com é o primeiro e maior serviço de relacionamentos extraconjugais do mundo já criado, com cerca de 20 milhões de usuários cadastrados e no ano passado totalizou um faturamento de R$ 240 milhões. Em 2013, o site pretende investir até R$ 9 milhões em marketing e divulgação no Brasil, país que representa o segundo maior faturamento do grupo, atrás apenas dos Estados Unidos, onde o mercado da infidelidade movimenta mais de US$ 1 bilhão por ano, contando viagens, hotéis, restaurantes etc.
Em 2005, o adultério saiu do Código Penal brasileiro e deixou de ser motivo de prisão. Desde então começaram a surgir muitos apressadinhos em terras tupiniquins. O Brasil demorou apenas um ano para atingir o primeiro milhão de usuários do AshleyMadison.com, pulando (a cerca) de 250 mil para um milhão de infiéis, ou seja, aumento de 300%. É o país que teve o maior e mais rápido crescimento do grupo de 26 países em que o site está inserido, e a cada dia pelo menos 3.000 novas pessoas começam a procurar por um (a) amante. Com cerca de 400 mil usuários, o estado de São Paulo lidera o número de cadastrados, seguido pelo Rio de Janeiro, com 160 mil. Para ter uma ideia comparativa, os Estados Unidos, país com maior quantidade de usuários de internet, levaram quatro anos para ultrapassar a marca do primeiro milhão de cadastrados.

Meu Comentário: Há pelo menos duas coisas mais importantes a dizer diante de uma notícia como essa. A primeira, e a mais óbvia, é que a infidelidade conjugal se tornou, a exemplo de outras práticas até então moralmente reprovadas, uma oportunidade comercial. Quem lucra com esse tipo de mercado se defende dizendo que só está cobrando por um serviço para quem já tinha a intenção de ser infiel em sua relação. Ou seja, não está criando nenhuma nova depravação moral, mas apenas   ficando mais rico com a destruição de eventuais casamentos alheios. 
Quem usa o serviço tem a garantia do anonimato e, assim, fomenta não apenas esse mercado biblicamente condenável, mas um conceito de que tudo, na verdade, é um produto a ser explorado e a infidelidade está entre esses produtos.
Para mim, quem vende ambiente virtual para adultério é tão responsável pela destruição não apenas de relacionamentos, mas de lares, quanto quem participa (usuários ou clientes).  A reportagem chama  a atenção para o fato de que o adultério deixou de ser crime em 2005, mas a prática sempre existiu e, no Brasil, se alguém foi condenado judicialmente por trair a esposa ou esposo isso deve ter ocorrido há mais de meio século. A questão aqui não é legal e nem moral, mas espiritual. José, o filho de Jacó, homem importante no período de governo egípcio antigo, resistiu à tentação de adulterar com a mulher de seu superior porque resolveu ser fiel primeiramente a Deus. Não foi por conveniência política (já que acabou preso mesmo não cometendo adultério com a mulher de Potifar) e nem por convenção social (já que, em culturas como a egípcia, esse tipo de preocupação era muito pequeno). Suas razões para a decisões corajosa residiam em uma base bem fundamentada de relacionamento espiritual com Deus.
O outro aspecto que merece ser pensado é sobre a necessidade de cristãos erguerem com maior força   sites e redes de relacionamento que fortaleçam a família tal como descrita no plano ideal apresentado pela Bíblia Sagrada. Se há franca oposição virtual contra os valores familiares, que os cristãos crentes nos valores sagrados familiares ergam a voz virtualmente e multipliquem bons materiais, palestras, testemunhos, enfim, algo que possa ser, no mínimo, uma segunda opinião sobre o assunto. Falta proatividade cristã.

Ouça em áudio um resumo desse post:

 
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