Atriz comenta episódio de balas em forma de órgão genital

quinta-feira, 31 de março de 2011 1 comentários

E-Band, 31.03.2011, às 9h39min.

Em entrevista ao programa “The Ellen DeGeneres Show”, a atriz Katie Holmes comentou o episódio em que sua filha Suri foi flagrada com um pacote de balas em formato de pênis.  O ocorrido foi há algumas semanas e a mulher de Tom Cruise se diz horrorizada.
"Recentemente, eu levei Suri para tomar um sorvete em Nova York num lugar chamado 'Serendipity' e que nós vamos sempre. É um lugar para crianças, a clientela é de crianças. Entramos e enquanto estávamos esperando por uma mesa, ela pegou algumas balas em formato de pênis. Fiquei horrorizada!", explicou.
"As balas são chamadas de 'Penis Gummies' e elas realmente se parecem com um pênis. Ela estava segurando a caixa e eu pensei: 'não precisamos disso agora'. Pois se eu dissesse para ela colocar a bala de volta, ela ia perguntar 'por que?' e eu não queria ter essa conversa. E então fomos parar na capa de uma revista como se eu estivesse dando as balas para ela" comentou.



Nota: Alguns são contrários a mecanismos de controle e fiscalização da comercialização de produtos e, principalmente, à divulgação por meio de publicidade paga ou mídia espontânea. Eu defendo que devam existir parâmetros bem claros para publicidade paga ou geração de notícias sobre determinados produtos, principalmente quando podem afetar crianças em fase de formação de valores e conceitos. E defendo, ainda mais, que estes parâmetros sejam realmente fiscalizados para que episódios como os descritos na notícia não ocorram. 
O fato aí noticiado levanta a questão, também, mais uma vez da banalização do sexo a ponto de os órgãos genitais serem apresentados em um contexto sem qualquer finalidade educacional. Este é o tipo de estratégia de comercialização / marketing que deseduca e não contribui para uma formação decente das pessoas.

Pesquisador diz que sociedade está mais altruísta

domingo, 27 de março de 2011 0 comentários

Revista IstoÉ, Semana de 27.02.2011.

O americano Samuel Bowles, 71 anos, é dono de um currículo invejável. Ph.D. em economia pela Universidade Harvard, onde também foi professor durante quase uma década, atualmente ele dirige o Programa de Ciências Comportamentais do Instituto Santa Fé, na capital do Novo México, e leciona na Universidade de Siena, na Itália. Autor de diversos livros, Bowles foi conselheiro econômico em Cuba, na Grécia, do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela e dos ex-candidatos à Presidência dos Estados Unidos Robert F. Kennedy e Jesse Jackson. Seus estudos sobre a evolução genética e cultural dos humanos têm repercutido em publicações de prestígio, como as revistas “Nature” e “Science”, porque põem em dúvida nada menos do que a teoria da evolução, de Charles Darwin, e a ideia de que os homens são inteiramente egoístas. “O comportamento humano é muito mais complexo do que a teoria da evolução supõe”, diz Bowles. “A seleção natural pode, sim, produzir espécies altruístas e cooperativas.”

O sr. defende a ideia de que a gentileza foi fundamental para a evolução humana. Por quê?
Samuel Bowles -
A teoria da sobrevivência do mais gentil é uma crítica à teoria da sobrevivência do mais apto, de Charles Darwin. Diversas pesquisas feitas nos últimos anos, muitas delas por mim, têm mostrado que a seleção natural pode, sim, produzir espécies altruístas e cooperativas – em vez de seres humanos inteiramente egoístas. Darwin estava errado.

Como o sr. chegou a essa conclusão?
Samuel Bowles -
Por inúmeros fatores. A maioria das pessoas, em certas situações, é completamente altruísta. Muitas vezes, elas são generosas inclusive com estranhos e são extraordinariamente corajosas ao servir suas nações ou suas famílias. Como quando ocorrem desastres naturais ou para defender uma causa. Essa evidência de que os seres humanos não são inteiramente egoístas tem sido bastante estudada recentemente. Há diversos experimentos feitos em laboratórios que mostram que indivíduos que recebem dinheiro para dividir com outras pessoas, em geral, são generosos. Na maioria das vezes, eles fazem isso anonimamente, quando não estão sendo vigiados. Nesses experimentos, a maioria das pessoas não age de maneira egoísta, como costumávamos imaginar no passado, à luz da teoria da evolução.

Como as pessoas agem?
Samuel Bowles -
Às vezes, são incondicionalmente altruístas, do tipo Madre Tereza de Calcutá. Em outros momentos, só são altruístas enquanto outras pessoas do grupo também agem assim. As pessoas têm compromissos morais. Claro que, em muitas situações, agem por interesse próprio. O egoísmo é uma parte importantíssima do repertório humano e não pode ser ignorado. Mas é fundamental ter em mente que o comportamento humano é muito mais complexo do que a teoria da evolução supõe.


Quais sociedades o sr. ­es­­tudou?
Samuel Bowles -
Tive o privilégio de estudar um grande número de sociedades em várias partes do mundo. Junto com um time de economistas e antropólogos, estudei 15 grupos na África, na Ásia e em países da América Latina, como Peru, Equador e Paraguai. Nesse experimento, demos dinheiro para algumas pessoas dividirem com outras. A regra era: se a segunda pessoa aceitasse a quantia que a primeira ofereceu, o jogo terminaria. Mas, se rejeitasse, as duas não ganhariam nada. Supondo que uma pessoa egoísta, que recebeu US$ 10, ofereça apenas US$ 0,50, se a segunda pessoa também é egoísta, ela vai aceitar achando que é melhor ganhar 50 centavos do que sair com os bolsos vazios. Mas isso não ocorre com frequência. Ofertas pequenas, quase sempre, são rejeitadas. E as pessoas rejeitam por raiva, para punir o egoísta. Alguém pode pensar: ‘Eram só US$ 10’. Em experimentos com grandes quantidades de dinheiro os resultados têm sido os mesmos. Por generosidade ou por medo da rejeição, quase todas as ofertas ficam próximas de 50%. Estudos como esse foram feitos em pelo menos 35 universidades e 40 países.



O restante da entrevista está neste link.

Nota: Interessante este tipo de pesquisa do economista Samuel Bowles. Concordo com o questionamento dele a respeito da lógica empreendida pelas teorias de Charles Darwin sobre a questão evolutiva. No ponto em que ele fala, no entanto, a respeito da tendência humana de uma maior generosidade ou altruísmo, tenho várias dúvidas a respeito disso. Não entro aqui no mérito das pesquisas em si, mas por aquele jogo mencionado por ele não dá para afirmar categoricamente que o mundo está mais solidário. Claro que em catástrofes e acidentes de grandes proporções as pessoas mostram sinais de solidariedade, mas não se pode dizer que há um crescimento deste tipo de comportamento. E nem que apenas esta atitude represente altruísmo. Mas e a distribuição de renda completamente desequilibrada em várias regiões por ele pesquisadas como América Latina, África e Ásia? Como explicar isso pela ciência? 
Além disso, há pesquisas, como no Brasil, que demonstraram justamente uma vertente contrária entre as pessoas ouvidas. Em 2006, uma pesquisa do Ibope mostrou que 75% dos brasileiros admitem que seriam capazes de cometer irregularidades em cargos públicos. É uma pista importante de que o altruísmo não é tão latente na vida humana como apregoa o nobre economista em suas análises Até porque corrupção aparente ou praticada vai completamente de encontro a um posicionamento generoso ou solidário. 
Outra notícia curiosa e recente. Segundo um jornal especializado em filantropia, apesar de vários bilionários americanos teremo prometido doar parte de suas fortunas, 2010 foi o ano com menor soma de doações desde 2000. A informação completa está em notícias como a do Terra
Por fim, a Bíblia Sagrada mesmo declara que a generosidade humana, intimamente associada ao amor, se esfriaria nos dias atuais conforme o capítulo 24 de Mateus. Além disso, se a leitura for ampliada e se chegar a II Timóteo 3:1,2 ali está descrito um perfil do tipo de humanidade pouco antes do retorno de Jesus Cristo (também assinalado na Bíblia). Infelizmente generosidade, altruísmo e bondade não são características que tendem a ser mais encontradas nas pessoas, porém menos encontradas. Mas quem quiser realmente ser generoso deve recorrer a Cristo que é o único que pode conceder isso. Naturalmente não seremos mais bondosos com as pessoas ao nosso redor, a não ser que realmente buscarmos de Deus a força necessária para termos este tipo de atitude. Existe muitas pessoas generosas neste planeta, mas não creio que a tendência seja a de termos cada vez mais pessoas com este perfil.






Transexual participante de reality show diz que não tem limites

sexta-feira, 25 de março de 2011 0 comentários

Veja On Line, 25.03.2011, às 19h45min.

Com uma hora de atraso, a ex-BBB11 Ariadna iniciou nesta sexta-feira a entrevista coletiva de lançamento da edição especial da revista Playboy de que é capa. Vestida com um microvestido azul, Ariadna, nomeada pela Playboy como “o segredo mais bem guardado do BBB”, se mostrou desenvolta e bem humorada com as perguntas. Segundo ela, foi desse mesmo modo que agiu durante as fotos. “Não sou inibida, não tenho vergonha, limites e nenhum tabu, foi bem fácil tirar a roupa”, disse, rindo.

A primeira transexual a participar do Big Brother Brasil falou que só desce do salto quando é vítima de preconceito. “Desde que saí da casa, tenho sido bem recebida. Só uma artista conhecida – que não vou dizer nome – me destratou. Mas aí teve de agüentar meu xingamento”, se defendeu.

Medo e alívio - Sobre a mudança de sexo, feita por meios cirúrgicos na Tailândia, em 2009, a ex-BBB disse que “não quer que isso seja uma placa" na sua cara. "Eu sou uma mulher, reconhecida pela lei e quero ser chamada assim. Ninguém identifica as pessoas como heterossexual, não faz sentido me chamar por outra coisa que não mulher.”

Segundo ela, o momento mais dramático que viveu foi antes da cirurgia. “Tinha muitas dúvidas, medo de sofrer e de nunca mais ter orgasmos”, contou, mais uma vez rindo, antes de relatar um drama. “Principalmente, depois de perder uma amiga que teve parada cardíaca na mesa de cirurgia, no Equador.”


Nota: Este é o tipo de personagens que alguns apresentadores têm a coragem de chamar de heróis. Não consigo enxergar nesses atos e informações qualquer evidência de heróismo a não ser oportunismo e vontade de se promover. Infelizmente a sociedade moderna enfatiza a vida sem limites e sem responsabilidade. Há tempos atrás, eu li um livro de um filósofo norte-americano chamado Richard Rorty em que ele sustentava, entre outras ideias, que cada um tem sua verdade, ou seja, não há verdade absoluta. Isso tem relação com o conceito de que cada um pode fazer o que bem entende dentro de seu próprio pensamento. Inclusive ultrapassar os limites morais e espirituais. A afirmação da transexual vai neste sentido ao comentar que não está preocupada com o que faz ou deixa de fazer. A vida cristã, conforme a Bíblia, realmente não é simplesmente uma questão de comportamento, mas de relacionamento. E relacionamento com Deus. Se lermos João 15, por exemplo, percebemos que, ao nos mantermos ligados ou conectados à Videira Verdadeira (Jesus) teremos a vida transformada. E então os limites que teremos serão aqueles profundamente impressionados pela ação do Espírito Santo. Isso resultará em respeito próprio e respeito aos outros. E consequentemente uma vida de relação com Deus implica comprometimento com Seus ensinamentos.

Heróis segundo a Bíblia

domingo, 20 de março de 2011 1 comentários


Por Felipe Lemos, mantenedor deste blog.

                Eu não me lembro de ter lido em algum meio de comunicação, até agora, o nome completo dos cerca de cinquenta homens envolvidos na usina de energia nuclear em Fukushima, no Japão, com a finalidade de reparar os danos causados pelos tremores ocorridos recentemente no país. Você provavelmente também não sabe o nome de nenhum deles. Mas estão sendo chamados mundialmente de heróis. Heróis anônimos em algumas menções. No entanto, o que hoje significa ser um herói. Qual a conotação por trás desta palavra?
                O conceito de herói é bem diversificado na mente humana. Os 33 trabalhadores mineiros, que conseguiram recentemente sair vivos de uma mina no Chile, foram aclamados como heróis. E o feito foi digno de nota. Providência divina sem dúvida alguma. Mas há outros que, nas artes e mesmo no entretenimento barato e de mau gosto, também são classificados de heróis. Programas televisivos de anestesia moral e mental tratam de eleger alguns ícones do comportamento irresponsável como heróis.
                A história dos homens de Fukushima, que está sendo narrada em segundo plano neste episódio lamentável dos terremotos e tsunamis mundiais, veio a minha mente hoje como uma lição importante para nossa vida. O motivo é que a atitude deles, apesar de parecer estranha, mostra-nos que o heroísmo verdadeiro – ou heroísmo bíblico como prefiro chamar – tem relação com outros aspectos. Obviamente eles estão colocando sua vida em risco ao se exporem à contaminação radioativa. Mas destaco alguns recortes das atitudes deles que me fazem pensar:

Heróis são anônimos muitas vezes – Na Bíblia há, ao menos, duas menções do nome Obadias. Uma delas se refere a um homem, que servia ao rei de Israel à época Acabe, e que havia sido responsável por esconder cem profetas de Deus da temida e impiedosa esposa do monarca, a rainha Jezabel, uma mulher estava determinada a matar quem se insurgisse contra seus cultos idólatras. O feito de Obadias, relatado em I Reis 18, foi importante, porque ele colocara em risco sua própria vida ao se voltar contra uma ordem real com efeitos de obrigação. Mas você não vai encontrar nenhum agradecimento público, entrega de medalha de honra ao mérito e tampouco qualquer outra referência ao nome de Obadias neste contexto na Bíblia. Heróis, muitas vezes, permanecem no ostracismo, mas seus atos não.

Heróis servem a uma causa maior – O conceito do líder servidor no mundo corporativo e competitivo hoje é bem mais comum do que em tempos passados. Ou seja, aquele sobre o qual repousam responsabilidades que afetam um determinado grupo precisa entender que servir é sua primeira e mais importante atitude. Pelo exemplo, ele conquista os liderados. Se falarmos de heróis, a máxima vale da mesma forma. Na Bíblia, encontramos figuras como Moisés, por exemplo, que serviram a uma causa maior apesar de serem mal compreendidos pelos demais e de sofrerem por esta razão. A preocupação essencial de Moisés não era, especialmente durante a travessia do povo hebreu pelo deserto em direção à terra prometida, consigo mesmo ou com seus próprios interesses. O bem maior da comunidade religiosa, aquilo que beneficiaria à maioria, estava em primeiro plano. O mesmo se dá no episódio dos trabalhadores de Fukushima. Ali, a preocupação foi com os riscos de uma expansão de contaminação radioativa que pudesse atingir a muitos.

Heróis bíblicos não cruzam os braços diante dos problemas – Em Fukushima, esta ideia está bem clara nas atitudes demonstradas. Na Bíblia, penso imediatamente em heróis como Josué, jovem líder que sucedeu a Moisés na condução do povo hebreu, mas que enfrentou diversos e diferentes problemas neste caminho. O heroísmo, segundo o livro sagrado, não está tanto em ser ousado a qualquer custo. Isso pode até soar como arrogância e irresponsabilidade. Mas Josué nos ensina, quando liderou a travessia do rio Jordão em período de cheia, ou quando estavam à frente da derrocada das aparentemente intransponíveis muralhas de Jericó, que ser herói é agir mesmo quando a situação parece exigir a desistência pura e simples. Poderia ter cruzado os braços e alegado incapacidade de superar estes e outros obstáculos. Mas sua confiança plena em Deus e a certeza de estar seguindo os planos divinos não permitiam que recuasse ou incentivasse outros a desistir.
                Eu prefiro acreditar em heroísmo à luz da Bíblia e não na fabricação fictícias de heróis que se faz hoje na mídia em geral. O interessante do heroísmo bíblico é que seus efeitos e mais precisamente seus benefícios não ficam evidentes, muitas vezes, no período em que os heróis atuam. As boas consequências surgem posteriormente, quando os homens e mulheres (porque temos muitas heroínas enquadradas também nestes aspectos) caem no esquecimento, mas a diferença que fizeram para outros e para o bem maior não são apagados facilmente.

Jornalista da Paraíba questiona Carnaval em telejornal

quinta-feira, 17 de março de 2011 3 comentários

Portal Comunique-se, 17.03.2011.
 
O SBT contratou a jornalista Rachel Sheherazade, da TV Tambaú (afiliada do SBT-PB), que ficou conhecida por criticar o Carnaval, como uma festa que “virou negócio dos ricos” e só traz “prejuízo” para o País. No começo do mês, a jornalista disse, em seu telejornal ao vivo, estar "indignada" com a festa e virou hit na internet. O contrato com a emissora foi assinado na última segunda-feira (14/3) e Rachel irá apresentar um telejornal nacional.
Segundo o blog do jornalista Daniel Castro, do R7, Rachel pode até substituir o apresentador Carlos Nascimento, que apresenta o "Jornal do SBT Noite". No entanto, a emissora ainda não divulgou de qual telejornal Rachel fará parte.
Silvio Santos e Daniela Beyruti, diretora-geral do SBT, viram o vídeo com as críticas de Rachel ao carnaval e gostaram da sinceridade da jornalista.
Rachel foi um dos assuntos mais comentados do Trending Topics do Twitter. O vídeo da jornalista teve mais de 500 mil acessos. A maioria dos internautas concordou com os argumentos de Rachel.



Nota: Interessante o comentário da jornalista paraibana a respeito da chamada maior festa popular do Brasil. Rachel diz, no comentário, entre outras coisas, que o Carnaval é uma festa comercial que atende a interesse de alguns grupos mais ricos. Além disso, comenta a respeito do financiamento público dado a blocos e escola de samba em detrimento de outros projetos sociais de maior relevância. A jornalista ainda fala das implicações quanto à gravidez indesejada e abortos consequentemente praticados por irresponsabilidade durante os dias. 
É curioso que até mesmo alguns profissionais de comunicação, que muitas vezes não têm qualquer relação com grupos ou instituições religiosas, percebam que certos tipos de divertimentos não condizem com uma vida responsável e nem com administração pública séria e austera. Infelizmente muitos jovens e adultos perdem a noção da realidade e vivem dias de completa loucura no período carnavalesco. Vem a minha mente textos bíblicos que falam sobre o risco de se ganhar o mundo e perder a alma. Ou seja, não é que a vida cristã seja de infelicidade, tristeza e mau humor. Mas alegria e felicidade não são encontradas em sexualidade banal, inconsequente, bebedeira, gasto com festas e roupas caras. O contentamento que satisfaz está na recreação com base no que a Bíblia diz. Natureza, amizades sinceras e equilibradas, esportes saudáveis, tudo isso pode ajudar a termos verdadeira alegria. Ponto para jovens que preferem acampamentos com espiritualidade e divertimento cristão a gastar boa parte do salário ou das economias com o Carnaval. Que como se vê, não é unanimidade nem entre os jornalistas.

Reflexões sobre o terremoto no Japão

sábado, 12 de março de 2011 2 comentários

Último Segundo, 12.03.2011.

Um dia após o terremoto seguido de tsunami que devastou a costa leste do Japão, o governo lançou uma grande operação de resgate e ajuda humanitária nas áreas mais afetadas. O último balanço oficial divulgado pelo governo informou que a tragédia deixou pelo menos 686 mortos, mas o porta-voz do governo afirma que o número de vítimas fatais pode passar de mil.
"Baseado nos casos reportados (e não confirmados) até agora, estimamos que mais de mil pessoas tenham perdido suas vidas", afirmou o porta-voz Yukio Edano. "Infelizmente, o número pode aumentar ainda mais, considerando a dificuldade de avaliar a extensão total dos danos."
Não há um número oficial de desaparecidos, mas a TV japonesa afirmou que 10 mil pessoas estão desaparecidas apenas na cidade portuária de Minamisanriku. O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, disse que cerca de três mil foram resgatados com vida.

Segundo o governo japonês, milhares de militares foram mobilizados para participar das operações, além de 300 aviões e 40 navios.
O premiê participou de reuniões de emergência na manhã deste sábado (horário local) e deve seguir para as áreas do desastre, inclusive para as usinas nucleares em estado de alerta. "Nosso governo fará todos os esforços possíveis para assegurar a integridade e segurança das pessoas e também minimizar os estragos causados pelo terremoto", disse o premiê.
O sábado ainda deve revelar toda a extensão dos danos causados pelo tremor seguido de tsunami de ao menos sete metros de altura que varreu vilarejos e cidades.
A imprensa japonesa teme um grande número de mortos na ilha de Honshu, na costa nordeste do país, onde ondas gigantescas destruíram mais de 3.000 casas. Segundo autoridades, cerca de 1.800 casas foram destruídas em Minamisoma, e 1.200 na cidade de Sendai, a mais próxima do epicentro do terremoto.
Na pequena cidade de Ofunato, mais ao norte, 300 casas foram destruídas ou arrastadas. Mais de 80 incêndios atingiam os arredores de Tóquio e as prefeituras de Iwate, Miyagi, Akita e Fukushima, informou a Kyodo, com base em informações do Departamento de Bombeiros.



Nota: Eu não tenho dúvidas, ainda mais quando leio acerca da quantidade de terremotos e da intensidade dos mesmos nos últimos anos, de que estas catástrofes apontam para algumas necessidades humanas. Só para se ter uma ideia, segundo estatísticas, em 2010 foram registrados 19 abalos entre 7 e 9 graus na Escala Richter. Embora no passado, como em 1755, em Lisboa, o terremoto tenha levado à morte milhares de pessoas, nos últimos anos a intensidade dos tremores tem sido maior. Para mim, indiscutível relação com o que Jesus assinalou e está registrado no capítulo 24 do evangelho de Mateus. Lá os avisos dados por Cristo são referentes tanto à destruição de Jerusalém quanto ao Seu próprio retorno a este mundo para pôr fim às tragédias. 
Diante de catástrofes como a do Japão e possivelmente outras que ainda surgirão, duas reflexões me vêm à mente. O primeiro pensamento é que destruições repentinas sempre nos lembram da brevidade da vida humana. Apesar de toda a preparação com respeito à construção de prédios, orientações sobre primeiros procedimentos em caso de tremor, entre outras medidas, muitas vidas foram perdidas em função do abalo. E quando a vida se vai, só fica a preparação espiritual. O que se leva da vida, biblicamente falando, é o que se adquiriu a partir de um relacionamento permanente com Deus. Bens materiais, como se vê mesmo em um país bem preparado como o Japão, são facilmente destruídos de uma hora para a outra. A economia da nação é abalada e de outros países que dependem da solidez desta economia também.
Outra reflexão rápida é sobre a importância de se observar que, por trás de tragédias como estas, há um aviso solene de que o mundo, no que diz respeito ao ecossistema, mostra mais sinais de fragilidade do que anteriormente. Embora haja muita discussão sobre se o mundo caminha para um caos natural por conta exclusivamente da negligência humana, o fato é que o clima está desordenado e a cega confiança de aqui ficaremos por milhares de anos incólumes enquanto o planeta se destrói soa ilusória. E prefiro acreditar em algo além do que vemos, no futuro, e que este pensamento está associado a algo espiritual, revelado na Bíblia Sagrada.

Sexo toma conta de púlpitos em igrejas americanas

quarta-feira, 9 de março de 2011 0 comentários

Site Gospel Prime, 09.03.2011, às 9h25min.

Pastor da Igreja Bible Fellowship, no Texas, Ed Young Jr. deu início a mais uma controvérsia. Meses atrás, sua campanha que comparava as pessoas que não dão dízimo a usuários de crack gerou críticas de vários setores evangélicos americanos. Agora ele anunciou que a HBO estará em sua igreja para gravar parte de um documentário sobre sexo que essa rede de TV está preparando.
Ao preparar-se para ocasião, sua igreja colocou uma cama no palco (foto)!
O objetivo, obviamente, é ilustrar onde as pessoas fazem sexo. O pastor Ed fez um apelo em seu blog:
“Teremos uma grande oportunidade de compartilhar a verdade de Deus sobre sexo com uma audiência internacional. Digo ‘nós’ porque esta é a nossa chance, como Igreja, de nos unir e orar para que Deus e a sua verdade entrem em contato com nossa cultura de uma maneira singular”.
Ed Young está acostumado com esse tema. Inclusive, já iniciou uma campanha para que os casais tenham mais relações sexuais. Porém, ele não está sozinho.
Sexo parece estar se tornando um tema cada vez mais comum nas igrejas norte-americanas. Neste início de ano, duas campanhas já foram noticiadas pela mídia. A primeira, de uma igreja no Missouri, discutia como a frequência de relações sexuais no casamento estaria influenciando os casos de adultério. A outra campanha teve uma abrangência maior, envolvendo mais de 300 igrejas para discutir a influência da pornografia na vida dos cristãos. O “Domingo Pornô”, como foi chamado, é uma iniciativa do ministério SeXXXChurch.
O líder e um dos fundadores desse ministério, Craig Gross, estará este mês na Comunidade Eastlake, na cidade de Bothell, vizinha de Seattle. A ideia é fazer um debate público durante o final de semana sobre o tema pornografia contando com a presença de um famoso ator de filmes adultos: Ron Jeremy.
O ator pornô falará em nome da indústria de entretenimento adulto e Craig falará em nome da igreja cristã. Eles já fizeram juntos esse tipo de evento em outras igrejas. Ryan Meeks, pastor titular da Comunidade Eastlake declarou: “Acredito que se vamos falar sobre algo como pornografia, precisamos tentar envolver a cultura e nossa comunidade em um diálogo. Não acho que seja justo ouvir apenas um dos lados da questão. Ron terá o mesmo espaço de Craig, cada um defenderá o seu lado”.
A programação da igreja abordará o tema só para as mulheres na sexta (4/3); no sábado é a vez só dos homens. Nos cultos de domingo, o pastor Meeks irá trocar o sermão por uma entrevista com Craig e Ron.
O líder da Comunidade acredita que o assunto é importante porque as pessoas viciadas em pornografia ou aqueles que convivem com um viciado têm poucas opções de ajuda. Ele afirma que o assunto o preocupa muito: “Há cerca de 116 mil buscas por pornografia infantil a cada dia na internet. Estima-se que a idade média que uma criança americana tenha contato pela primeira vez com a pornografia é 11 anos. Ela está instituída na sociedade. É algo sobre o que as pessoas falam. Existem milhares e milhares de pessoas vendo pornografia neste instante”, disse.
Não há previsão de quando a HBO exibirá o programa gravado na igreja de Ed. A Sexxxchurch já tem sua versão brasileira e vem provocando a discussão do tema em algumas igrejas do Brasil também.

Nota: O fato de a sexualidade ser tratada com maior frequência como um tema para jovens e adultos cristãos é positivo. Logicamente que é fundamental que igrejas cristãs atuem de maneira responsável neste sentido e que as orientações dadas sejam efetivameante as contidas na Bíblia Sagrada. Já há suficiente orientação na Palavra de Deus sobre o casamento.

Editorial sugere fim do ensino religioso em escolas

terça-feira, 1 de março de 2011 0 comentários

Editorial do jornal Folha de S.Paulo, 1º.03.2011.


O fato de 98 mil escolas públicas e privadas -metade dos estabelecimentos do país- oferecerem ensino religioso, constatado em reportagem desta Folha, vem apenas confirmar o estado de confusão em que se encontra esse aspecto sensível da separação entre igreja e Estado no Brasil.
Colégios particulares podem, é evidente, oferecer até ensino confessional, com vistas a instilar nas crianças e nos jovens uma determinada fé. A escolha é dos pais.
Na rede oficial, contudo, a ambiguidade da legislação tem permitido que religiões se insinuem nas salas de aula, o que é descabido. Trata-se de violação flagrante ao artigo 19 da Constituição Federal, que veda à União, aos Estados e aos municípios manter com cultos religiosos ou igrejas "relações de dependência ou aliança".
A dificuldade reside em que outro dispositivo da Constituição (art. 210) admite o ensino religioso, de matrícula facultativa, como disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. O proselitismo é proibido pela Lei de Diretrizes e Bases da educação, mas praticado em mais de um estabelecimento.
Resulta da ausência de regulamentação mais clara que cada Estados se vê livre para adotar padrões díspares nas redes de ensino fundamental. Quatro deles (AC, BA, CE e RJ) enveredam pelo ensino confessional.
Outros 22 optam por um sistema interconfessional, em que as principais religiões definem um conjunto de valores a transmitir -em prejuízo das denominações minoritárias, presume-se, e do pluralismo religioso. Só o Estado de São Paulo fixou uma interpretação inequívoca e coerente com a noção de Estado leigo, em favor do ensino de história das religiões (o que não exclui, por certo, que uma ou outra escola venha a desrespeitar a diretriz).
Para dirimir a questão, o ideal seria uma emenda constitucional eliminando a exigência do ensino religioso. Diante da improbabilidade de que tal solução prospere, por força da influência de igrejas e cultos, resta aguardar uma manifestação terminante do Supremo Tribunal Federal em favor da laicidade do Estado, quando se pronunciar sobre ação direta de inconstitucionalidade movida pelo Ministério Público Federal.


Nota: Só lembrando que o editorial de um jornal representa a opinião deste meio de comunicação (ou seja, o grupo empresarial ao qual pertence o veículo) sobre determinado assunto. Eu concordo que o ensino religioso em escolas públicas não pode servir de meio para proselitismo de certas religiões. Agora não posso concordar com a defesa do fim do ensino religioso em instituições educacionais públicas brasileiras como advoga o editorial em sua parte final. Boa parte do mundo científico hoje reconhece a importância da religião como aliada em questões emocionais e sociais do ser humano. Além disso, é importante que a pessoa incumbida de ensinar história de religiões precisa efetivamente conhecer mais a fundo as crenças. O caos das relações interpressoais hoje pede uma visão mais ampla que envolva entendimento do papel da religião na vida das pessoas, por isso não considero correta a visão do jornal sobre o assunto. Há riscos e excessos em alguns lugares quanto a este assunto, mas eliminar a religião ou, ao menos, a menção de questões religiosas da vida dos alunos pode cobrar um preço mais alto ainda.

 
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