PALESTRANTES CORPORATIVOS USAM EXEMPLOS DE LIDERANÇA BÍBLICA

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008 0 comentários

Portal Convergência Digital, 26.02.2008.

Liderança. Basta entrar em uma livraria, acessar um site de compras online ou abrir uma revista semanal na seção dos livros mais vendidos que esta palavra, escrita com todas as letras ou implícita no título, está lá. Autores e mais autores ao redor do mundo já contextualizam liderança nos mais inusitados ambientes.

Há 2.500 anos, Sun Tzu ao tratar das estratégias bélicas dos guerreiros orientais no clássico “A Arte da Guerra” já chamava a atenção para a importância do papel dos líderes na realização de um objetivo. Depois dele, vieram muitos outros, cada um buscando oferecer ao leitor uma abordagem nova da tão almejada liderança, entre eles James Hunt com o best-seller “O Monge e o Executivo”, Noel Tichy, em “O Motor da Liderança” e Stephen Coven, em “O 8º Hábito”.

Mas o que é ser um líder? Para Peter Drucker, uma das autoridades máximas quando o assunto é estratégia, liderança é a fonte de energia que leva à criação de algo que não existia.

Ainda sobre o papel de um líder, o professor Sergio Nery, em seu curso de Habilidades Gerenciais na FAAP afirma: “Os líderes têm autoridade conquistada. Eles guiam, orientam, influenciam e conduzem a equipe, promovendo mudanças e apontando direções”. Nery vai além, apontando as diferenças entre os chefes e os verdadeiros líderes dentro do mundo corporativo (ver box abaixo).

CHEFE LÍDER
Controla o comportamento Libera o potencial
Dá ordens Motiva as pessoas
Foca a execução da tarefa Foca o processo
Resolve problemas Ouve e ensina a resolver os problemas
Assume a responsabilidade Compartilha responsabilidades
Dirige as pessoas Serve às pessoas

Para Paul Hersey e Kenneth Blanchard, criadores do método “Situational Leadership”, que diz que as pessoas devem ter diferentes tipos de liderança de acordo com a situação: “Liderança é o processo de exercer influência sobre um indivíduo ou um grupo, nos esforços para a realização de um objetivo, em determinada situação”.

Em seu livro "21 Minutos de Poder na Vida de Um Líder", publicado em português pela editora Thomas Nelson Brasil, John Maxwell, especialista em treinamento de líderes do mundo com mais de doze milhões de livros vendidos, aborda o tão atual tema liderança sob uma ótica diferente. Neste livro, os líderes pesquisados e discutidos não são Jack Welch e seu case de sucesso na GE, nem tão pouco Michael Dell, da Dell Computers. Neste livro os líderes são personagens como Saul, Josué e Calebe.


Maxwell escreveu sobre liderança tendo como pano de fundo a Bíblia e os seus grandes líderes. “Ao examinar a vida dos grandes líderes da Bíblia, podemos aprender mais sobre liderança e aplicar os princípios que aprendemos em nossa vida diária”, explica ele na introdução do livro. As referências à Bíblia percorrem a obra de Maxwell do princípio ao fim, por isso, é recomendado que os leitores tenham um exemplar em mãos para ser usado como leitura de apoio – em muitos capítulos ele recomenda a leitura de alguns salmos.

Segundo os editores, “21 Minutos de Poder na Vida de Um Líder” propõe 21 lições a serem completadas ao longo de 21 semanas. Cada lição tem cinco capítulos, nos quais são ensinados conceitos de liderança extraídos a partir do perfil, do histórico e de fatos vividos por personagens da Bíblia, de Abraão, passando por Moisés e Davi, até chegar aos apóstolos de Cristo.

Ao fim do último capítulo de cada lição, o autor propõe um roteiro de perguntas para reflexão sobre o aspecto da liderança estudado. Em seguida, convida o leitor a identificar em sua personalidade as características relacionadas ao aspecto abordado – sejam elas positivas ou negativas. Finalmente, Maxwell dá dicas sobre como o leitor pode se superar para corrigir seus defeitos e ampliar suas virtudes, na busca por tornar-se um líder mais eficiente.

E se você gostou das idéias de Maxwell sobre liderança, pode ouvir mais orientações do guru pessoalmente. Ele estará no Brasil no próximo dia 28 para ministrar a conferência “O Segredo do Líder 360º”, que deverá reunir cerca de mil empresários na Amcham, localizada na zona Sul de São Paulo.

Interessante perceber que o empresariado reconhece a liderança bíblica como uma referência. Seria importantíssimo, também, que as características dos líderes como apego a Deus, honestidade, amor ao próximo, desapego ao material também fossem copiadas por executivos. Afinal de contas, o segredo dos líderes bíblicos não estava necessariamente em seu talento nato para comandar as tribos e nações (até porque alguns nem isso possuíam naturalmente) e sim na dependência divina.

JESUS RETRATADO NO ESTILO DE HERÓIS JAPONESES

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008 0 comentários

BBC Brasil.

Uma versão digitalizada do Novo Testamento em mangá, o estilo japonês de fazer histórias em quadrinhos, será transmitida via celular nas Filipinas. A Conferência Episcopal das Filipinas vai divulgar a Bíblia através de celulares, usando frases e breves desenhos animados com histórias do Novo Testamento em forma de mangá, muito popular entre os jovens do país.

O projeto foi realizado pela comissão episcopal para o apostolado bíblico, encarregada da divulgação do Livro Sagrado, visando uma difusão maior da mensagem cristã para o público mais jovem. "É um jeito de estar perto das novas gerações e do seu modo de comunicar, transmitindo a mensagem do evangelho, de uma maneira divertida, mesmo para quem não pode ir à igreja", comentou o secretário da comissão, padre Oscar Alunday.

Mensagem de texto
O clero filipino decidiu usar novos métodos de evangelização ao examinar as estatísticas sobre o conhecimento da Bíblia no país.

De acordo com uma pesquisa realizada em 2006 pela Sociedade Bíblica nacional, 60% da população filipina não lê a Bíblia, apesar do catolicismo ser a religião principal. Dos 90 milhões de habitantes, 80% se dizem católicos.

A ativação do serviço será feita por meio de uma mensagem de texto gratuita, O custo é de 8 centavos de euro e cada mensagem contém um texto, além de uma animação para os celulares que podem receber vídeos.

Super-herói
Na Inglaterra, a história de Jesus Cristo apresentado como um super-herói em quadrinhos, está conquistando o público jovem. Manga Bible, lançado no ano passado, vendeu 30 mil cópias e foi definido como "brilhante e inteligente" pelo arcebispo de Canterbury, Rowan William.

O autor dos quadrinhos é Ajinbayo Akinsiku, 42 anos, conhecido como Siku. Nos desenhos, Siku usa cores fortes e cenas de ação, em que Jesus Cristo aparece como um super-herói solitário e estrangeiro. Tem cabelos compridos e veste uma túnica esvoaçante e às vezes aparece sombrio e até assustador.

"Jesus não é bonzinho neste mangá. No deserto ele chega ser mais assustador que o diabo", explica o cartunista.

O Vaticano não se manifestou oficialmente sobre estas versões do Novo Testamento. O responsável pelo setor que se ocupa das comunicações sociais da Santa Sé, admitiu que não tem conhecimento destas duas iniciativas, mas considerou que elas podem ter um efeito positivo na divulgação da fé cristã.

"Não vejo problemas em usar os meios de hoje para transmitir aos jovens conteúdos fundamentais, é positivo. Isso não quer dizer que tudo o que se faz seja ótimo porque há perigo de banalização da mensagem", alertou o arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Pontificio Conselho para as Comunicações Sociais.

Realmente divulgar a Bíblia através de meios modernos e avançados tecnologicamente é uma ótima idéia, porém o importante é que o conteúdo divulgado seja realmente conforme a Bíblia. Essas duas notícias devem nos chamar a atenção para a necessidade de entendermos que não basta ter meios, é preciso observar o que se está divulgando. Distorções em histórias bíblicas podem ser piores do que não divulgar, porque difundem mensagens falsas com outros interesses. O mesmo se dá em relação a Jesus Cristo, apontado na Bíblia como Salvador e Senhor da humanidade. E não meramente como um herói ao estilo japonês que necessariamente não pratica o bem, mas que atinge suas metas sem se importar com os meios. O Jesus da Bíblia fala em amor, paz, longanimidade, mansidão, perdão como frutos de uma comunhão com o Pai (João 17) e nunca ensinou a conseguir o que se quer da maneira como se bem entende. O cuidado com as mensagens modernas sobre Cristo e a Bíblia é fundamental!

FOLHA DE S.PAULO CONTRA-ATACA IGREJA UNIVERSAL

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008 1 comentários

Editorial da Folha de S.Paulo, 19.02.2008.

BISPOS da Igreja Universal do Reino de Deus desencadeiam, contra os jornais "Extra", "O Globo", "A Tarde" e esta Folha, uma campanha movida pelo sectarismo, pela má-fé e por claro intuito de intimidação.
Em dezembro, a Folha publicou reportagem da jornalista Elvira Lobato descrevendo as milionárias atividades do bispo Edir Macedo. Logo surgiram, nos mais diversos lugares do país, ações judiciais movidas por adeptos da Igreja Universal que se diziam ofendidos pelo teor da reportagem.
Na maioria das petições à Justiça, a mesma terminologia, os mesmos argumentos e situações se repetiam numa ladainha postiça. O movimento tinha tudo de orquestrado a partir da cúpula da igreja, inspirando-se mais nos interesses econômicos do seu líder do que no direito legítimo dos fiéis a serem respeitados em suas crenças.
Magistrados notaram rapidamente o primarismo dessa milagrosa multiplicação das petições, condenando a Igreja Universal por litigância de má-fé. Prosseguem, entretanto, as investidas da organização.
Não contentes em submeter a repórter Elvira Lobato a uma impraticável seqüência de depoimentos nos mais inacessíveis recantos do país, os bispos se valeram da rede de televisão que possuem para expor a pessoa da jornalista, no afã de criar constrangimentos ao exercício de sua atividade profissional.
É ponto de honra desta Folha sempre ter repelido o preconceito religioso. A liberdade para todo tipo de crença é um patrimônio da cultura nacional e um direito consagrado na Constituição. A pretexto de exercê-lo, porém, os tartufos que comandam essa facção religiosa mal disfarçam o fundamentalismo comercial que os move. Trata-se de enriquecimento rápido e suspeito -e de impedir que a opinião pública saiba mais sobre os fatos.
Não é a liberdade para esta ou aquela fé religiosa que está sob ataque, mas a liberdade de expressão e o direito dos cidadãos à verdade.

Minha opinião sobre esse caso é bem simples. Embora eu não considere a Folha de São Paulo um jornal que respeita totalmente a liberdade religiosa (basta lembrar o recente editorial sobre criacionismo - citado aqui no blog), nesse episódio fica nítida uma possível tentativa da IURD em promover uma ação coordenada contra parte da imprensa. Sou totalmente contra essa manobra que pode levar à redução da liberdade de expressão. As ações judiciais movidas contra a Folha foram pulverizadas por todo o Brasil, enquanto uma ação somente poderia ser suficiente. Cada entidade ou igreja tem direito de buscar na justiça possíveis reparos a sua imagem caso conclua dessa forma, mas não dá para aceitar uma ação coordenada contra boa parte da imprensa. Cabe à Justiça avaliar se as arrecadações de dízimos da IURD estão ou não sob suspeita, cabe à Folha de S.Paulo divulgar notícia a respeito disso (desde que tenha fundamentos e tente ouvir o outro lado) , cabe à IURD reclamar caso se sinta ofendida e cabe aos poderes constituídos zelar pelo livre acesso à informação.

POLÍCIA FEDERAL INDICIA EDIR MACEDO POR FALSIDADE IDEOLÓGICA

domingo, 17 de fevereiro de 2008 1 comentários

Época On Line, 17.02.2008

O bispo Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, foi indiciado na semana passada pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documentos falsos. De acordo com o inquérito produzido pela delegacia da Polícia Federal de Itajaí, em Santa Catarina, Edir Macedo teria cometido esses crimes ao transferir a propriedade de uma retransmissora da Rede Record, a TV Vale do Itajaí.

O inquérito da PF acaba de chegar à mesa do procurador Marcelo Mota, do Ministério Público Federal de Santa Catarina. Agora, Mota deve analisar o trabalho da polícia e decidir se denuncia ou não o bispo Macedo. Caso seja denunciado, Macedo se tornará réu e deverá ir a julgamento. A pena para os crimes de falsidade ideológica e de uso de documento falso pode chegar a cinco anos de prisão.

O delito cometido por Macedo, segundo a PF, seria o “preenchimento abusivo” de um documento usado na transferência de propriedade da emissora. Pelas regras do Ministério das Comunicações, toda mudança no quadro societário das empresas de radiodifusão precisa de autorização prévia. Ao transferir a propriedade da TV Vale do Itajaí do nome de um ex-pastor da igreja para o de outro bispo, esse pedido de autorização teria sido feito, segundo a PF, por meio de um documento falso: o bispo Macedo teria preenchido uma procuração em branco, previamente assinada pelo ex-pastor. Se essa fraude for comprovada, a concessão da TV Vale do Itajaí poderá ser cassada, segundo afirma o advogado Ericson Meister Scorsin, doutor em Direito pela Universidade de São Paulo e especialista em Regulação dos Serviços de Radiodifusão.

REPORTAGEM MOSTRA A MORTE DE JESUS SOB O PONTO DE VISTA MÉDICO

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Revista IstoÉ, Semana de 17.02.2008.
Reportagem na íntegra veja site www.istoe.com.br

Fala-se sempre das dores físicas de Jesus, mas o seu tormento e sofrimento mental, segundo o autor, não costumam ser lembrados e reconhecidos pelos cristãos: “Ele foi vítima de extrema angústia mental e isso drenou e debilitou a sua força física até a exaustão total.” Zugibe cita um trecho das escrituras em que um apóstolo escreve: “Jesus caiu no chão e orou.” Ele observa que isso é uma indicação de sua extrema fraqueza física, já que era incomum um judeu ajoelhar-se durante a oração. A palidez com que Cristo é retratado enquanto está no Jardim das Oliveiras é um reflexo médico de seu medo e angústia: em situações de perigo, o sistema nervoso central é acionado e o fluxo sangüíneo é desviado das regiões periféricas para o cérebro, a fim de aguçar a percepção e permitir maior força aos músculos. É esse desvio do sangue que causa a palidez facial característica associada ao medo. Mas esse era ainda somente o começo das 18 horas de tortura. Após a condenação, Jesus é violentamente açoitado por soldados romanos por ordem de Pôncio Pilatos, o prefeito de Judéia. Para descrever com precisão os ferimentos causados pelo açoite, Zugibe pesquisou os tipos de chicotes que eram usados no flagelo dos condenados. Em geral, eles tinham três tiras e cada uma possuía na ponta pedaços de ossos de carneiro ou outros objetos pontiagudos. A conclusão é que Jesus Cristo recebeu 39 chibatadas (o previsto na chamada Lei Mosaica), o que equivale na prática a 117 golpes, já que o chicote tinha três pontas. As conseqüências médicas de uma surra tão violenta são hemorragias, acúmulo de sangue e líquidos nos pulmões e possível laceração no baço e no fígado. A vítima também sofre tremores e desmaios. “A vítima era reduzida a uma massa de carne, exaurida e destroçada, ansiando por água”, diz o legista.

De duas, uma: sempre que a ciência se dispõe a estudar as circunstâncias da morte de Jesus Cristo, ou os pesquisadores enveredam pelo ateísmo e repetem conclusões preconcebidas ou se baseiam exclusivamente nos fundamentos teóricos dos textos bíblicos e não chegam a resultados práticos. O médico legista americano Frederick Zugibe, um dos mais conceituados peritos criminais em todo o mundo e professor da Universidade de Columbia, acaba de quebrar essa regra. Ele dissecou a morte de Jesus com a objetividade científica da medicina, o que lhe assegurou a imparcialidade do estudo. Temente a Deus e católico fervoroso, manteve ao longo do trabalho o amor, a devoção e o respeito que Cristo lhe inspira. Zugibe, 76 anos, juntou ciência e fé e atravessou meio século de sua vida debruçado sobre a questão da verdadeira causa mortis de Jesus. Escreveu três livros e mais de dois mil artigos sobre esse tema, todos publicados em revistas especializadas, nos quais revela como foi a crucificação e quais as conseqüências físicas, do ponto de vista médico, dos flagelos sofridos por Cristo durante as torturantes 18 horas de seu calvário. O interesse pelo assunto surgiu em 1948 quando ele estudava biologia e discordou de um artigo sobre as causas da morte de Jesus. Desde então, não mais deixou de pesquisar e foi reconstituindo com o máximo de fidelidade possível a crucificação de Cristo. Nunca faltaram, através dos séculos, hipóteses sobre a causa clínica de sua morte. Jesus morreu antes de ser suspenso na cruz? Morreu no momento em que lhe cravaram uma lança no coração? Morreu de infarto? O médico legista Zugibe é categórico em responder “não”. E atesta a causa mortis: Jesus morreu de parada cardiorrespiratória decorrente de hemorragia e perda de fluidos corpóreos (choque hipovolêmico), isso combinado com choque traumático decorrente dos castigos físicos a ele infligidos. Para se chegar a esse ponto é preciso, no entanto, que antes se descreva e se explique cada etapa de seu sofrimento.

Zugibe trabalhou empiricamente. Ele utilizou uma cruz de madeira construída nas medidas que correspondem às informações históricas sobre a cruz de Jesus (2,34 metros por 2 metros), selecionou voluntários para serem suspensos, monitorou eletronicamente cada detalhe – tudo com olhos e sentidos treinados de quem foi patologista-chefe do Instituto Médico Legal de Nova York durante 35 anos. As suas conclusões a partir dessa minuciosa investigação são agora reveladas no livro A crucificação de Jesus – as conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal, recém-lançado no Brasil (Editora Idéia e Ação, 455 págs., R$ 49,90). “Foi como se eu estivesse conduzindo uma autópsia ao longo dos séculos”, escreve o autor na introdução da obra. Trata-se de uma viagem pela qual ninguém passa incólume – sendo religioso, agnóstico ou ateu. O ponto de partida é o Jardim das Oliveiras, quando Jesus se dá conta do sofrimento que se avizinha: condenação, açoitamento e crucificação. Relatos bíblicos revelam que nesse momento “o seu suor se transformou em gotas de sangue que caíram ao chão”. A descrição (feita pelo apóstolo Lucas, que era médico) condiz, segundo o legista, com o fenômeno da hematidrose, raro na literatura médica, mas que pode ocorrer em indivíduos que estão sob forte stress mental, medo e sensação de pânico. As veias das glândulas sudoríparas se comprimem e depois se rompem, e o sangue mistura-se então ao suor que é expelido pelo corpo.

Essas questões fisiológicas e psicológicas realmente nos ajudam a entender, sob o ponto de vista humano, o que significou a crucificação de Jesus. Mas, lendo um texto da escritora cristã Ellen White, conseguimos entender, melhor, a dimensão espiritual da crucificação de Jesus. Ela afirma, no livro O Desejado de todas as nações, às páginas 753 e 754 que "não era o temor da morte que O oprimia. Nem a dor e a ignomínia da cruz Lhe causavam a inexpremível angústia. Cristo foi o príncipe dos sofredores; mas Seu sofrimento provinha do senso da malignidade do pecado, o conhecimento de que, mediante a familiaridade com o mal, o homem se tornara cego à enormidade do mesmo. Cristo viu quão profundo é o domínio do pecado no coração humano, quão poucos estariam dispostos a romper com seu poder". É interessante a reportagem, que se completa com esse texto que impressiona porque vai além das dores e humilhações físicas.

USUÁRIOS PODERÃO TER SENHA ÚNICA NA WEB

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008 2 comentários

Veja On-line, 08.02.2008.

Algumas das maiores empresas da internet se uniram para que os usuários possam acessar serviços de outros sites sem precisar criar novos perfis, logins e senhas, anunciou a Fundação Open ID, nesta sexta-feira. O OpenID é uma espécie de gerenciador universal de senhas e logins, desenvolvido com o código fonte aberto. Desse modo, com uma conta aberta em um site que se utiliza da nova tecnologia – atualmente são 10.000 – o usuário poderá ter livre acesso ao conteúdo do concorrente. Microsoft, IBM, Google, VeriSign e Yahoo já se juntaram em torno da fundação para oferecer os serviço a seus usuários.

Instrumento interessante que, por um lado, desburocratiza as ações no dia-a-dia especialmente de empresas e instituições. Mas, por outro lado, facilita o controle das operações e transações realizadas. E um controle maior das pessoas interessa a quem? Essa é uma das questões que precisa ser sempre considerada quando se fala de registros únicos de identificação, unificação de sistemas de proteção on-line, etc. A Bíblia diz, em Apocalipse, que haverá, no final dos tempos, duas classes de adoradores, uns de Deus e outras das bestas descritas. E a classes dos adoradores de Deus será penalizada por não poder comprar e nem vender, já que não possui uma marca distintiva (chamada marca da besta). Isso pode implicar criação de sistemas de controle que possibilitem diferenciar as pessoas com facilidade e acabem auxiliando em uma punição como essa. Se alguém quiser saber mais, sugiro a leitura de Apocalipse 13 e do livro "Conflito dos Séculos" ou "O Grande Conflito", de autoria de Ellen White.

DOR DO PAPA PELA MORTE DO GRÃO-MESTRE DA ORDEM DE MALTA

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Da Agência Zenit, 08.02.2008.

Bento XVI manifestou seus pêsames pelo falecimento do fra Andrew Bertie, aos 79 anos de idade, 78º grão-mestre da Soberana Ordem de Malta, ocorrida em 7 de fevereiro.

O Papa transmite seus sentimentos em um telegrama enviado hoje à sede da Ordem, ao Fra Giacomo Dalla Torre del Tiempo di Sanguinetto, superior em vigor até que seja eleito um novo grão-mestre.

Na mensagem, o Papa elogia «a obra deste homem de cultura e seu compromisso generoso no cumprimento de seu elevado encargo, em especial a favor dos mais necessitados, assim como seu amor à Igreja e seu testemunho luminoso dos princípios evangélicos».

Andrew Willoughby Ninian Bertie foi o primeiro cidadão inglês em ser eleito ao cargo de grão-mestre nos 900 anos de história da Ordem. Nascido em 15 de maio de 1929, ele se instruiu no Ampleforth College, na Christ Church Oxford e na Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres. Após realizar o serviço militar na Guarda Escocesa, trabalhou como jornalista financeiro na City de Londres, antes de assumir o cargo de catedrático de Línguas Modernas (francês e espanhol) na Worth School, em Sussex.

Admitido na Ordem em 1956, fez os votos religiosos solenes em 1981 e serviu no Conselho Soberano (governo da Ordem) durante os seguintes sete anos, antes de ser eleito grão-mestre em 8 de abril de 1988.

«Sua alteza Andrew Bertie, que falava com fluência cinco idiomas, supervisionou numerosas mudanças na Ordem de Malta, instaurando uma visão moderna nos programas humanitários da Ordem, aumentando o número de membros e ampliando as possibilidades de ajuda aos pobres e os necessitados de regiões remotas», constata um comunicado emitido pela ordem.

«Aumentou de 49 a 100 o número de missões diplomáticas bilaterais da Ordem, cujo delicado mandato é oferecer assistência a países atingidos por desastres naturais ou conflitos civis», afirmou.

A Soberana Ordem Militar e Hospitalar de São João de Jerusalém, de Rodas e de Malta, mais conhecida como a Soberana Ordem de Malta, tem um caráter duplo: é uma das mais antigas ordens religiosas católicas, sendo fundada em Jerusalém por volta do ano 1099 (celebrou o nono centenário de sua fundação oficial em 1999); ao mesmo tempo, sempre foi reconhecida pelas nações como um ente independente de Direito Internacional.

Entre os doutoradoshonoris causa que se atribuem a ele, encontra-se o de Medicina e Cirurgia da Universidade de Bolonha (1992); Jurisprudência da Universidade de Malta (1993); Humanidades da Universidade de Santo Domingo (1995), Universidade Católica Boliviana San Pablo, Bolívia (2002); e Direito na Universidade St. John’s, Minnesota (2003).

A missão da Ordem está definida em seu lema, «Tuitio Fidei et Obsequium Pauperum», a defesa da Fé e o serviço aos pobres.

A Ordem dirige numerosos hospitais, centros médicos, ambulatórios, estruturas especializadas para responder a emergências humanitárias em 120 países.

Atualmente está composta por 12.500 membros e por 80.000 voluntários permanentes, assistidos por 13.000 médicos, enfermeiros e pessoal de saúde.

A Ordem teve de converter-se em militar para proteger os peregrinos e enfermos e para defender os territórios cristãos na Terra Santa. Depois da perda de Malta (1798), a ordem deixou de exercer esta função.

Curiosamente e historicamente, segundo sites da Maçonaria, inclusive http://www.maconaria.net/ (de Portugal), "uma bula do Papa Clemente V, de 2/5/1312, decretou a extinção da famosa Ordem dos Templários, passando todos os seus bens para a Ordem do Hospital de São João de Jerusalém, depois Ordem dos Cavaleiros de Malta. Esta Ordem manteve a proteção aos Mestres Maçons, representada em iconografia do final do séc. XV, que mostra o Grão-Mestre da Ordem recebendo um Mestre Maçom, seguido de seus Companheiros portando os seus utensílios de trabalho: o Esquadro, o Compasso, o Malhei e o Cinzel". Em outras palavras, é clara a ligação entre a Ordem de Malta, os Templários e a Maçonaria que, segundo se imagina, foi abominada pelo Vaticano. Mas, pelas condolências papais, e não apenas pelas condolências, mas pelos elogios, percebe-se que existe algum tipo de ligação do Vaticano com a Maçonaria e as ordens ligadas a ela. No mínimo, estranho e sinistro.

 
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