Manifestações sociais no Brasil e o contexto bíblico

sábado, 22 de junho de 2013 0 comentários

As manifestações organizadas e sistemáticas em vários pontos do Brasil não podem ser desconsideradas e nem lidas apenas sob um ponto de vista. Vários são os fatores que proporcionam essa nova realidade em um país que sempre foi caracterizado por um povo passivo diante de injustiças sociais. E isso tudo é sintomático. Não se trata de algo casual ou descontextualizado. A mídia convencional não tem condições de minimizar os efeitos disso, pois a tecnologia fez com que qualquer pessoa, via seus perfis pessoais na Internet e equipamentos móveis, reportasse o que tem ocorrido há alguns dias em todo o País.
                Vamos, porém, a alguns aspectos que podem falar sobre a origem disso. Há uma forte e crescente insatisfação de uma parte dos brasileiros com a corrupção generalizada nas instituições políticas e partidárias formais. A popularização do uso de redes sociais virtuais também colabora para que seja mais fácil chamar a mobilização de um grande número de pessoas (mais de 60 mil se somarem todos os pontos de manifestações). As más notícias sobre inflação dos preços dos produtos e serviços e risco de perda de poder de consumo também ajudam a compor um cenário geral de descontentamento popular.
                Mas quero olhar sob outro prisma essas manifestações. A Bíblia deixa claro que todos são livres para se expressarem da maneira que desejarem. Deus concedeu o livre arbítrio, ou seja, a possibilidade real de decisão autônoma sobre a vida. E quem participa de manifestações assim tem todo o direito de caminhar pacificamente em prol de uma causa na qual acredita. Há liberdade, também, para os que preferem realizar caminhadas de oração e compreendem que também estão agindo em prol do seu semelhante.
Violência - A Bíblia, no entanto, condena a violência contra pessoas ou mesmo patrimônio público e privado. Em Provérbios 10:6 é dito que “sobre a cabeça do justo há bênçãos, mas na boca dos perversos mora a violência” (versão Almeida Revista e Atualizada). Nada justifica destruir algo que é de todos ou mesmo colocar em risco a vida do semelhante. E, por mais que os líderes das manifestações aleguem, a existência desse tipo de ação sempre abrirá espaço para algum tipo de violência. Tanto da parte dos manifestantes, quanto da parte da polícia que inevitavelmente vai agir para reprimir o que considerar ameaça à segurança pública.
O palco - Li alguns textos interessantes da escritora norte-americana e uma das fundadoras da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Ellen White, a respeito desse assunto. E percebo como realmente profeticamente já se falava sobre o fato de as grandes cidades se tornarem palco de ações como essas manifestações. Textos do século retrasado ou passado são bastante atuais. No livro Testimonies for the church é dito que “não há muitos, mesmo entre educadores e estadistas, que compreendam as causas em que se fundamenta o presente estado da sociedade. Os que detêm as rédeas de governo não são capazes de solver o problema da corrupção moral, da pobreza, do pauperismo (miséria e extrema pobreza) e da criminalidade crescente. Estão lutando em vão para colocar as operações comerciais em bases mais seguras. Se os homens dessem mais atenção aos ensinos da Palavra de Deus, encontrariam solução para os problemas que os assoberbam”.
                As grandes cidades do mundo são e ainda serão palco de muitas tragédias sociais como as que assistimos preocupados no Brasil. Mas em vários outros países isso tem ocorrido regularmente. E infelizmente pouco se vê em termos de avanços sociais a partir desses embates com repercussões quase sempre violentas. Em outros livros, Ellen White aconselha as pessoas a viverem fora dos grandes centros, mas a se envolverem com a missão evangelizadora nas grandes cidades. Parece um paradoxo, mas não é. Os cristãos, que se pautam pela Bíblia Sagrada, devem trabalhar para levar a mensagem divina a todos, inclusive nas grandes cidades. Por outro lado, a vida em lugares mais afastados oferecerá melhores condições de saúde mental e física.
                O que as grandes cidades talvez precisem tanto não são passeatas, originalmente pacíficas, mas que dão margem em seu entorno a vandalismo e violência generalizada. As grandes cidades precisam de uma intervenção de Deus. E isso se dará por meio de pessoas realmente motivadas pelo Espírito Santo que deverão fazer a diferença na sociedade. Mas e as injustiças sociais desse mundo? Ao que tudo indica e podemos ver, são consequência do pecado e não irão cessar, nem pela realização de passeatas ordeiras, muito menos porque alguns estão quebrando tudo o que vem à frente ou colocando fogo em veículos. Serve para nossa reflexão. O conflito é outro...

Felipe Lemos, mantenedor desse blog. 



Bispos gays: quando a cultura é mais importante que a religião

domingo, 16 de junho de 2013 0 comentários

Na semana passada, a Igreja Evangélica Luterana da América (ELCA) votou pela primeira vez em um homem abertamente homossexual para que se tornasse bispo. Durante vinte anos, R. Guy Erwin foi banido do ministério ordenado na ELCA; em 2009, a Igreja Luterana levantou a proibição e ele foi ordenado. Agora, apenas quatro anos depois, o Sr. Erwin está prestes a se tornar o primeiro bispo luterano gay.

Por padre Dwight Longenecker, em http://www.aleteia.org/pt/religiao/documentos/bispos-gays-quando-a-cultura-e-mais-importante-que-a-religiao-1875001


Com mais de quatro milhões de membros em 10.000 congregações, a ELCA é a sétima maior igreja protestante do país, e a segunda depois da Igreja Episcopal a ordenar e promover "parcerias homossexuais". O fato de que as igrejas episcopais e luteranas tenham reconhecido os ministérios umas das outras, e que os ministros luteranos trabalhem regularmente em igrejas episcopais e vice-versa, significa que, em muitos aspectos, existe agora uma denominação protestante liberal que poderia ser chamada de a Igreja Luterana Episcopal dos EUA.

Não é minha intenção brigar com os luteranos episcopais sobre a sua decisão. Também não pretendo argumentar sobre a moralidade do ato de sodomia. Qualquer ser humano com bom senso conhece os fatos sobre a sexualidade humana e entende que a relação sexual entre dois homens não é o que Deus planejou.

Deixando de lado tais debates, existe uma dificuldade mais profunda e preocupante na decisão de tolerar a homossexualidade. Isso não tem nada a ver com a sexualidade humana, mas com os próprios princípios fundamentais da fé cristã e, de fato, da própria religião.

O luteranos episcopais não votaram simplesmente para "ser legais com as pessoas homossexuais". A razão pela qual os luteranos episcopais votaram a favor da homossexualidade é porque eles acreditam que a sua compreensão e seu ambiente cultural são mais importantes do que a revelação divina.

Eles não são ignorantes, pois sabem que a Bíblia condena o comportamento homossexual. Eles entendem que praticamente todas as religiões, em todos os momentos e em todos os lugares, condenaram a prática da homossexualidade. E, no entanto, nada disso importou; em vez disso, eles demonstraram acreditar que o cristianismo pode e deve ser adaptado ao contexto cultural às necessidades pastorais do momento. Eles realmente acreditam que a sua cultura e sua compreensão são superiores a tudo o que já aconteceu antes.

Existem duas categorias básicas na igreja cristã hoje: aqueles que acreditam que a fé cristã é uma construção cultural que deve se adaptar e se transformar de acordo com as necessidades culturais e pastorais de cada sociedade, e aqueles que acreditam que a fé cristã é revelada por Deus e que, em vez do cristianismo se conformar com o mundo, o mundo deve estar de acordo com o cristianismo. O luteranos episcopais seguem a primeira concepção.

Portanto, o que estamos testemunhando na decisão luterana episcopal não é simplesmente uma apologia da homossexualidade. Isto é apenas um sintoma da doença. A decisão de ordenar o Sr. Erwin como um bispo luterano é simplesmente a consequência de uma posição filosófica mais fundamental – de que a religião deve estar em conformidade com o mundo.

Por que isso é importante? Porque uma escolha muito fundamental tem de ser feita. Alguém acredita que a fé cristã é uma construção humana, que pode ser adaptada de acordo com qualquer vento de mudança na sociedade? Alguém acredita que a religião é um acidente histórico – uma instituição feita pelo homem, que simplesmente tem uma função prática necessária no mundo? Se for sim, então acredita-se que toda a religião cristã foi criada apenas por pessoas. Se ela foi feita por pessoas, para começar, então ela pode ser alterada pelas pessoas sempre que tais pessoas desejarem.

Será que ninguém vê que isso significa a morte da própria religião? Porque, se a religião não é mais do que uma construção humana, então a religião realmente não é mais que uma ilusão humana. Se a religião é uma construção humana, então ela não é mais importante do que qualquer outra instituição nobre. Se a religião não é mais do que uma construção humana, ela não é mais importante do que os escoteiros, o Rotary Club ou a Cruz Vermelha.

A alternativa é acreditar que a fé cristã é revelada pelo próprio Deus, através de seu filho Jesus Cristo encarnado, e que Jesus Cristo, o Filho de Deus, fundou a sua Igreja sobre o apóstolo Pedro e seus sucessores; e que, até hoje, a Igreja, através o poder do Espírito Santo, fala a verdade ao mundo e administra os sacramentos da salvação para alcançar e redimir toda a raça humana.

A primeira opção não pode realmente ser chamada de religião. É um artifício humano. É uma máscara religiosa que os seres humanos usam.

A segunda opção continuará sendo a igreja de Jesus Cristo. Como tal, continuará sendo sacramento de salvação – ou pedra de tropeço, para aqueles que simplesmente desejam se conformar com o mundo.

Meu comentário: considerei bem interessante esse artigo do referido padre por se tratar de uma análise mais profunda da questão das religiões e das questões culturais. 
Deixo claro, no entanto, que discordo dele quanto à parte que fala da fundação da Igreja Católica. Não tenho esse ponto de vista.
Voltando ao assunto principal, talvez esse seja um dilema pela qual passe o cristianismo de maneira geral no mundo. O aspecto da aceitação de bispos homossexuais é apenas um dos fatores em jogo nesse duelo entre cristianismo bíblico e cultura predominante. E os dois lados se tornam cada vez mais excludentes. O caminho natural de muitas denominações religiosas cristãs é simplesmente aceitar que não conseguem lutar contra aspectos culturais que sempre se chocaram com suas crenças e incorporá-los. Algumas poucas representações religiosas cristãs insistem em se manter fiéis ao que efetivamente foi revelado na Bíblia Sagrada (máxima referência do cristianismo) e evitam o que alguns chamam de contextualização cultural dos princípios. Se os princípios bíblicos fundamentam justamente o cristianismo, qual a vantagem de abrir mão deles? Não seria um golpe contra as próprias denominações a longo prazo, tornando-as completamente inócuas e irrelevantes?
Não me atrevo aqui a discutir esse dilema entre cultura e religião, pois existem sérias pesquisas e pesquisadores que debruçaram tempo para analisar isso e possuem propriedade para falar a respeito. Uma coisa, no entanto, é praticamente inegável. O cristianismo parece perder muito mais a relevância para a sociedade onde as doutrinas bíblicas que sempre foram sua base também deixaram de ser pregadas e ensinadas. A conformidade com o mundo não tem feito o cristianismo crescer onde isso ocorre. Pelo contrário. É algo a ser pensado com verdadeira seriedade.

Empresas aceitam vigilância dos EUA: o que pode estar por trás?

domingo, 9 de junho de 2013 1 comentários

Da Folha de São Paulo, 09.06.2013.

As maiores companhias de internet reagiram mal quando autoridades do governo dos Estados Unidos foram ao Vale do Silício, na Califórnia, lhes cobrar meios facilitados para acessar dados de usuários, como parte de um programa de monitoramento. No fim, porém, a maioria cooperou ao menos um pouco com a Casa Branca.
Dentre as grandes empresas, o Twitter se recusou a colaborar, mas outras foram mais receptivas. De acordo com participantes dessas negociações, a lista das que aceitaram conversar inclui Google, Microsoft, Yahoo, Facebook, AOL, Apple e Paltalk. Elas foram legalmente requisitadas a compartilhar seus dados com base na Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira (Fisa, em inglês).
Repassar informações em cumprimento à Fisa é uma obrigação legal, mas facilitar o trabalho do governo em obter dados não o é. Por isso, o Twitter pôde se recusar a cooperar de forma mais ampla.
Em pelo menos dois casos, no Google e Facebook, uma das propostas discutidas era criar uma versão digital dos escritórios onde as empresas guardam suas informações sigilosas, geralmente em grandes servidores. Por meio desses portais, o governo pediria os dados e as companhias os forneceriam.
Esses episódios se chocam com a posição oficial das empresas. "O governo americano não tem acesso direto ou uma porta dos fundos' para obter informação armazenada em nossos servidores", disse o executivo-chefe do Google, Larry Page, em uma nota divulgada anteontem. "Nós fornecemos dados de usuários ao governo apenas em cumprimento à lei".
Comunicados de Facebook, Microsoft, Yahoo, Apple, AOL e Paltalk seguiam o mesmo argumento. Mas, em vez de uma "porta dos fundos" para acessar os servidores, as companhias foram essencialmente requisitadas a fazer uma caixa postal fechada e dar a chave ao governo, segundo os envolvidos nas negociações. O Facebook, por exemplo, elaborou um sistema nesse formato para o pedido e a coleta de dados por parte das autoridades.
A existência dessas negociações revela como as companhias de internet, cada vez mais no centro da vida privada dos cidadãos, se relacionam com agências de espionagem, interessadas em seu vasto acervo de e-mails, vídeos, conversas on-line, fotos e conteúdos de pesquisa. O diálogo ilustra a forma intrínseca como governo e empresas de tecnologia trabalham juntos.
As negociações se estenderam nos últimos meses. O general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, foi ao Vale do Silício para se reunir com executivos do Facebook, do Google, da Microsoft e da Intel.
Apesar de que o propósito oficial fosse discutir o futuro da internet, as conversas também abordaram como as companhias poderiam colaborar com o governo em seu esforço de coletar dados para operações de inteligência.
Cada uma das nove companhias que tiveram suas bases de dados interceptadas pelo governo afirmou que não tinha conhecimento de um programa da Casa Branca destinado a tal tarefa.
VIGILÂNCIA EM ALTA
Os pedidos com base na Fisa podem variar de solicitações sobre um usuário específico a uma vasta gama de dados, como um acervo de pesquisas sobre um determinado termo em mecanismos de busca. No ano passado, o governo fez 1.856 requerimentos amparados nessa lei, um aumento de 6% em relação a 2011.
Num caso recente, a Agência Nacional de Segurança (NSA) se valeu da Fisa para enviar um agente à sede de uma empresa de tecnologia para monitorar um suspeito de um ciberataque, de acordo com um advogado da companhia. O oficial instalou um programa do governo nos servidores e trabalhou no escritório por várias semanas, transferindo informações para um laptop da NSA.


Meu Comentário - Esse precedente aberto nos EUA é sintomático. No momento em que oficialmente se noticia que um governo consegue acesso a dados dos cidadãos, acende um alerta para o controle sobre a vida e o próprio direito à individualidade. Não se trata apenas de se falar sobre questões relacionadas à segurança nacional, mas do uso político dessas informações. Quem pode garantir que o governo norte-americano e outros - que depois podem aproveitar esse exemplo e também solicitar o mesmo- utilizarão os dados exclusivamente para finalidades de identificar criminosos?
O risco de se dar acesso irrestrito aos governos de dados de pessoas físicas é a intenção que pode nortear essa vigilância. Ninguém estará a salvo de interesses comerciais, ideológicos e até religiosos para se fazer uma devassa nos dados online que, em primeira instância, deveriam pertencer apenas a quem é dono dos perfis e contas de e-mails e redes sociais. Evidentemente que, na hipótese de suspeitas fundamentadas de crimes, não deve haver impedimentos legais para se buscar essas informações. 
Mas será que o bom senso vai prevalecer? Quem vai controlar isso?
Hoje há perseguições realizadas por motivos comerciais, ideológicos e religiosos em todo o mundo. Quem tem acesso a dados estratégicos pode, com muita facilidade, impedir que um determinado grupo de pessoas, por exemplo, continue a se reunir em liberdade por não ter necessariamente o mesmo pensamento do governo vigente. E o pior: isso poderá ser feito em nome do combate ao terrorismo e em favor da segurança nacional.
Uma das premissas do ser humano, inclusive, amparada biblicamente, é a liberdade de crer ou não crer e do livre pensamento. Esse passo dado nos EUA é um risco indireto para essa liberdade. 

Idoso vive mais em SP, mas com menos saúde

domingo, 2 de junho de 2013 0 comentários

Folha de São Paulo, 02.06.2013.

Os idosos de São Paulo estão vivendo mais, mas em piores condições de saúde. Na última década, a taxa de de incapacidade por doenças cresceu 78,5% entre os homens e 39,2% entre as mulheres acima de 60 anos.
Entre 2000 e 2010, essa população ganhou, em média, dois anos a mais de expectativa de vida, mas perdeu até três de vida saudável.



Os dados vêm de um estudo inédito obtido pela Folha feito a partir de um projeto da Faculdade de Saúde Pública da USP que acompanha diferentes gerações de idosos desde 2000.
A expectativa de vida de homens de 60 a 64 anos passou de 17,7 para 19,7 anos. No mesmo período, o número de anos de incapacidade pulou de 4,4 para 7,2. Entre as mulheres da mesma faixa etária, os anos de incapacidade passaram de 9,4 para 13,2.
Esse descompasso entre a vida longa e a vida saudável também vem sendo observado em outros países. No ano passado, um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard comparou as condições de saúde entre 1990 e 2010 em 187 países.
A conclusão foi que a expectativa de vida cresceu, em média, cinco anos, mas pelo menos um ano foi de vida com incapacidade.
"Saúde significa mais do que retardar a morte ou elevar a expectativa de vida ao nascer. Precisamos entender melhor como ajudar as pessoas a viver os anos extras em boas condições de saúde", afirma Joshua Salomon, professor de Harvard e um dos autores do estudo.
PREVENÇÃO
A boa notícia é que, segundo o estudo da USP, vale a pena investir em prevenção mesmo na velhice, seja incentivando a prática de atividades físicas e dieta equilibrada seja mantendo sob controle as doenças já instaladas.
"Isso quebra preconceitos. As pessoas pensam que prevenção só cabe aos jovens, mas ela deve ser incentivada para que os idosos tenham mais qualidade de vida independentemente das doenças que já tenham", diz o geriatra Alessandro Campolina, autor do estudo da USP.
O médico também fez projeções sobre o impacto das doenças que mais afetam os idosos. Se a hipertensão e a diabetes fossem controladas, por exemplo, os homens ganhariam até seis anos de expectativa de vida livre de incapacidade.
O aposentado Juan Gimenez Torres, 76, aposta nisso. Controla a pressão alta com remédios, e nem a prótese que tem no joelho é desculpa para fugir da academia.
Praticando atividade física três vezes por semana, perdeu oito quilos e atingiu a marca que desejava: 80 kg.
"Muito idosos acham que estão velhos para começar qualquer coisa. É um erro. Nunca é tarde. Tem que parar de ficar só reclamando."


Meu comentário - Esses dados só comprovam a necessidade de se observar uma mudança de comportamento na vida no que diz respeito a hábitos saudáveis de maneira integral. Finalmente é divulgada uma pesquisa que trata o assunto de maneira mais séria e não apenas em torno do aumento da expectativa de vida sem levar a conta a qualidade dessa vida. 
Interessante é que o ideal bíblico é justamente o de se preservar a saúde de maneira integral como um conduto melhor e mais qualificado para o contato com Deus. Ou seja, mais do que viver por muitos anos, o que Deus deseja é que as pessoas vivam melhor não para se exibirem umas para as outras. A longevidade permitida com saúde é uma necessidade para honrar e glorificar a Deus durante esse tempo com o máximo das faculdades mentais e da capacidade física. 
Basta ler o relato de Daniel e seus amigos, perante a corte babilônica, que resolveram não se contaminar com alimentos e com um estilo de vida contrário ao que Deus preconizava. Estiveram mais aptos para compreender, inclusive, a vontade de Deus para suas vidas. Uma decisão leva inevitavelmente à outra.

Entenda mais nessa entrevista com Dr. Helnio Nogueira

 
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