Filme The Adventists enfatiza saúde preventiva

domingo, 25 de julho de 2010 1 comentários

Já foi lançada, nos Estados Unidos, e daqui a pouco estará em versões para o idioma português e espanhol, o filme chamado The Adventists. Não é uma produção feita com a finalidade de bajular os adventistas do sétimo dia e nem mesmo um vídeo promocional de autoria da própria denominação.
Trata-se de uma iniciativa de um diretor que não é membro da Igreja Adventista, mas que se surpreendeu com a obra médica e de saúde preventiva realizada por este grupo cristão em todo o planeta, sobretudo nos Estados Unidos.
O filme aborda, por exemplo, um pouco da extensa obra escrita por Ellen White a respeito de conselhos inovadores de prevenção contra a doenças através dos chamados remédios naturais. Em uma época, diga-se de passagem, quando poucos avanços científicos havia em várias áreas da medicina. Incluo abaixo um trailler do filme em inglês, sem legendas, para aqueles que se interessam por saúde e qualidade de vida.

Cidade dos EUA aprova produção industrial de maconha

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Portal Aprendiz, 22.07.2010.
 
A cidade norte-americana de Oakland, na Califórnia, aprovou um plano para autorizar a operação de quatro fábricas que vão cultivar, processar e embalar maconha. Com isso, a cidade pode ser a primeira dos Estados Unidos a autorizar o cultivo da planta em escala industrial.

As fábricas não terão um tamanho limitado: um candidato potencial para obter a licença quer abrir uma unidade para produzir mais de 9,5 toneladas de maconha por ano, o que seria fortemente regulamentado e tributado. Aqueles que concorrem a uma das quatro licenças teriam que pagar US$ 211 mil (R$ 373 mil) em férias anuais remuneradas, seguro de responsabilidade civil de US$ 2 milhões (R$ 3,5 milhões) e estar disposto a destinar até 8% do faturamento bruto em pagamento de impostos.

Os apoiadores da iniciativa também levantaram a possibilidade de Oakland ser a capital da maconha nos Estados Unidos, especialmente se os eleitores da Califórnia aprovarem em novembro a legalização da maconha para uso recreativo.

"Vocês querem ser o ''vale do Silício da Cannabis''?", perguntou o empresário local Jeff Wilcox, que quer construir a "AgraMed", uma fábrica de 3 hectares com forno e laboratório, além de 9.300 metros quadrados de espaço para o cultivo da maconha.

Nota: Precedente que vai se abrindo em várias partes do mundo. Agora, o que exatamente significa legalização da maconha para uso recreativo? Seria a permissão oficial para que jovens usem a substância em seus momentos de folga e, assim, afetem sua mente? Significa, na minha avaliação, efetivamente que autoridades governamentais norte-americanas dão aval para a autodestruição dos seres humanos. Qual será o passo seguinte: permissão e, quem sabe, incentivo para uso de outras substâncias comprovadamente prejudiciais à saúde como cocaína, etc? Com o álcool e o fumo, o caminho já é sem volta.
Curioso este tipo de atitude permissiva sempre, em nome, da liberdade. Isso é liberdade mesmo ou escravidão camuflada? Ou nojentos interesses comerciais a qualquer preço, inclusive a morte das pessoas a longo prazo?  

Escola de SP usa McDonald´s e Coca-Cola em apostila

sexta-feira, 16 de julho de 2010 2 comentários

Folha On Line, 16.07.2010, 10h37min.

Na reunião de pais que encerrou o 1º semestre do ano, Adriana, 31, surpreendeu-se com um dos trabalhos feitos em sala de aula pela filha Diana, 4, em uma escola da zona oeste de São Paulo, com mensalidade superior a R$ 1.000.
A menina fez uma colagem em que devia associar três figuras --uma de crianças uniformizadas, outra em que elas aparecem comendo e uma terceira, de uma lata de refrigerante --com logotipos do colégio Objetivo, do McDonald's e da Coca-Cola.
A atividade foi proposta em uma apostila da rede Objetivo, usada em 12 escolas do grupo e em outras conveniadas (a rede não soube dizer quantas são no total).
A atividade desagradou pais de alunos, como Adriana. Ela afirma que não leva a filha à lanchonete, nem oferece refrigerantes à menina. A atividade, diz, incentivou o consumo desses alimentos, que não são saudáveis. Educadores e psicólogos ouvidos pela Folha concordam.
"Achei um absurdo. Quero que minha filha saiba o que é bom e o que é ruim [para a saúde]. Esperava que a escola mostrasse o certo", diz Adriana (nome fictício).
Ela diz que procurou a direção e ouviu que as marcas usadas nos exercícios estão presentes no cotidiano das crianças. "Disseram que eu não tinha como deixar minha filha em uma redoma."
Regina de Assis, professora aposentada da Faculdade de Educação da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), discorda da posição adotada pela escola.
Segundo ela, a associação de símbolos que fazem parte do cotidiano da criança é importante para auxiliar a alfabetização. "Mas o professor não pode ser indutor de consumo. Por que não usar a imagem de uma salada de frutas, por exemplo? Vai ensinar a criança a ler do mesmo jeito", diz a educadora.
Laís Fontenelle, coordenadora da área de educação do instituto Alana, ONG que atua na defesa dos direitos das crianças, diz que os estudantes veem as mensagens passadas pela escola como certas. "Se ela vê refrigerantes e uma lanchonete, acha que isso é bom porque a professora, que é um exemplo para ela, está dizendo", diz.

Nota: Simplesmente apologia ao consumismo em pleno âmbito educacional onde deveria haver um trabalho de conscientização acerca dos riscos. Com tantos expedientes menos comerciais para uso na alfabetização, utilizam logo duas marcas mundiais ligadas intrinsecamente ao consumismo e, ainda por cima, atreladas totalmente à cultura norte-americana em essência. Apesar de dizerem que são marcas globais. Faltou criatividade e prudência.



Universal quer erguer templo maior que o Cristo Redentor

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Coluna Radar On Line, 16.07.2010, às 13 horas.


Megatemplos são uma das marcas pelas quais as religiões afirmam seu poder e sua grandeza. A Igreja Universal, como não poderia deixar de ser, também segue esta Bíblia: segundo consta em seu blog, Edir Macedo decidiu construir em São Paulo, “com bases nas orientações bíblicas”, uma réplica do Templo de Salomão, erguido e destruído duas vezes em Jerusalém, cinco séculos antes do nascimento de Jesus.
O templo terá 126 metros de comprimento e 104 metros de largura, num total de 70 000 metros quadrados de área construída.
Em seu blog, Macedo faz algumas comparações do seu templo com alguns ícones católicos — sempre para mostrar a pujança da igreja da qual é chefe. Sua nova obra será, por exemplo, maior que a Catedral da Sé, o maior templo da Igreja Católica na capital paulista. Terá também quase o dobro da altura da estátua Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Macedo, definitivamente, não está para brincadeiras.

Nota: Só para reflexão: o que é mais importante, a fé dentro do templo ou o templo em si? Para se fazer uma grande construção destas obviamente é preciso haver dinheiro e uma estratégia por trás. Nada é feito pelos seres humanos sem motivação. Resta saber qual é a motivação neste caso. O templo de Salomão, uma suntuosa construção registrada no Antigo Testamento, da Bíblia Sagrada, certamente foi aprovada por Deus para uma função muito específica da época. Havia a necessidade, logo após o governo do rei Davi, de um lugar à altura para a adoração e o culto diário com toda a simbologia que apontava para o sacrifício de Jesus Cristo. Inclusive abrigaria com maior qualidade a Arca da Aliança, onde estavam as tábuas dos mandamentos, a representação material dos princípios divinos inalteráveis. A construção ficou a cargo do filho de Davi, o famoso rei Salomão. Conforme o livro de Hebreus e outros textos bíblicos, os sacrifícios realizados naquele templo, que depois foi destruído, não são mais necessários porque Jesus morreu na cruz. Fica, portanto, sem fundamentação bíblica esta construção faraônica idealizada pelo líder da IURD.

Senado da Argentina aprova casamento gay

quinta-feira, 15 de julho de 2010 0 comentários

Do site da Rede TV,15.07.2010, 7 horas.

Com 33 votos a favor, 27 contra e três abstenções, o Senado da Argentina aprovou na madrugada de hoje (15) o projeto de lei que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O resultado da votação é considerado histórico porque reforma o Código Civil e pode transformar a Argentina no primeiro país de toda a América Latina a permitir o casamento homossexual.
A sessão do Senado durou 14 horas e envolveu intensos debates entre parlamentares ligados ao governo de Cristina Kirchner, que já sinalizara sua aprovação ao projeto, e da oposição. Os debates mostraram senadores contrários e favoráveis ao projeto tanto no bloco governista quanto na oposição. A presidente deverá sancionar o projeto assim que retornar de viagem que faz à China.
Logo após o resultado da votação, o líder dos senadores governistas, Miguel Angel Pichetto, mostrou-se satisfeito com a aprovação do projeto e comentou que o Congresso argentino deu um "passo significativo no caminho da igualdade. Os acalorados debates que aqui se registraram fazem parte da dinâmica da Casa".
A legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo repercutiu fora do prédio do Congresso argentino, onde manifestantes contrários e favoráveis estavam concentrados desde as primeiras horas da tarde de ontem (14). No começo da noite, eles trocaram insultos e quase entraram em choque diante do prédio do Congresso.
Claudio Morgado, diretor do Instituto Nacional contra a Discriminação, a Xenofobia e o Racismo (Inadi), que assistia aos debates entre os senadores, deixou o prédio e dirigiu-se aos manifestantes pedindo que defendessem seus pontos de vista "da melhor maneira possível e com argumentos sólidos", mas evitando confrontos.
Diante do Congresso argentino, 60 mil pessoas convocadas por organizações católicas e evangélicas realizaram ontem uma das maiores manifestações já vistas em Buenos Aires, mostrando repúdio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e pedindo que os senadores mantivessem a solidez da família tradicional. Caravanas com autoridades e famílias da maioria das províncias argentinas concentraram-se diante do Congresso com bandeiras de cor laranja – que simbolizavam os manifestantes contrários ao casamento homossexual –, faixas e estandartes com motivos religiosos.

Nota: A Argentina é o primeiro país latino-americano a definir o que vários países da Europa já fizeram: legalizar o casamento entre homossexuais e fazer o que muitos consideram ação de igualdade. Pois bem, respeito toda e qualquer iniciativa de promover igualdade, porém isso não significa que tenhamos de deixar de ver os outros lados de uma aprovação como essa. 
É óbvio que todo o tipo de aprovação tem mais de uma repercussão. A família tradicional, que já sofre com o estímulo à imoralidade (com ajuda importante de vários programas nos meios de comunicação de massa), facilitação do divórcio e conceitos de liberdade sem responsabilidade para filhos, agora recebe mais um golpe. Sim, porque esta aprovação não apenas regulamenta uma prática para quem já é homossexual, porém  incentiva a prática em si e declara que a família convencional vai perdendo seu espaço e importância.
O que se espera é que haja liberdade de expressão para os dois lados. Os grupos pró e contra este tipo de legislação precisam continuar sendo respeitados e podem se manifestar. Não importa se as decisões são baseadas em estratégias meramente politiqueiras ou não, é preciso que as pessoas entendam que há gente que não apoia o homossexualismo e nem o estimula. E que merece consideração assim como os que o apoiam.

Congresso aprova divórcio imediato

terça-feira, 13 de julho de 2010 0 comentários

Da Agência Câmara, 13.07.2010, 8h57min. 

O Congresso promulgou hoje emenda à Constituição que torna o divórcio imediato. A chamada PEC do Divórcio facilita a dissolução do casamento civil ao eliminar a exigência atual de separação judicial prévia por mais de um ano ou de separação de fato por mais de dois anos para que os casais possam se divorciar.
A emenda teve origem na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 413/05, do suplente de deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), e poderá beneficiar as mais de 153 mil pessoas que se divorciam por ano no País, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2008.

A PEC foi aprovada na semana passada pelo Senado, graças a acordo de líderes, que permitiu a supressão de prazos de discussão da matéria. Na Câmara, a medida foi aprovada em junho de 2009 com 315 votos favoráveis e 88 contrários.
O texto aprovado pelos deputados e confirmado pelo Senado foi o substitutivo do também suplente de deputado Joseph Bandeira às PECs 413/05 e 33/07, esta do deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), que tramitou apensadaTramitação em conjunto. Quando uma proposta apresentada é semelhante a outra que já está tramitando, a Mesa da Câmara determina que a mais recente seja apensada à mais antiga. Se um dos projetos já tiver sido aprovado pelo Senado, este encabeça a lista, tendo prioridade. O relator dá um parecer único, mas precisa se pronunciar sobre todos. Quando aprova mais de um projeto apensado, o relator faz um texto substitutivo ao projeto original. O relator pode também recomendar a aprovação de um projeto apensado e a rejeição dos demais. à proposta de Biscaia. Outra PEC que tramitava apensada, a 22/99, do deputado Enio Bacci (PDT-RS), foi rejeitada porque propunha prazo de um ano para requerer o divórcio em qualquer caso.
Fim da hipocrisia
Os autores das medidas aprovadas, Antonio Carlos Biscaia e Sérgio Barradas Carneiro, defendem a desburocratização do fim do casamento. "O divórcio já é um tema consolidado em nosso País desde a Lei do Divórcio, de 1977. Não há razão para que a Constituição faça exigências", diz Biscaia.
Ele explica que as regras vigentes permitem fraudes, pois qualquer pessoa pode dizer ao juiz que um casal está separado há mais de dois anos, para obter o divórcio.
"A PEC vai acabar com a hipocrisia hoje existente de um casal que se separa hoje a amanhã leva uma testemunha para prestar depoimento falso", acrescenta Biscaia, que nos anos 1980 atuou como promotor em vara de Família.
Economia de sentimentos
Segundo Barradas Carneiro, a simplificação do divórcio vai representar também economia para o casal, que terá de pagar honorários advocatícios e custas processuais apenas uma vez, e não mais duas, nos casos de separação judicial.
Esse ponto foi destacado também pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, para quem a aprovação da PEC representa um avanço para o País.
"Não há sentido algum que o cidadão tenha que despender custos com a separação judicial e depois gastos adicionais com o divórcio em si. É como se o Estado cartorializasse uma relação que já poderia ter sido encerrada em um primeiro momento", explica Ophir, em nota da OAB.
Na opinião de Sérgio Barradas Carneiro, no entanto, a maior economia é a dos "custos sentimentais". "A nova regra economiza, além de dinheiro, sofrimento, dor e constrangimento. O divórcio hoje é uma discussão sem fim."

Nota: Pôr fim a um processo burocrático que aumentava custos e desgaste emocional é importante. A sinalização de uma emenda destas, no entanto, é a de que o divórcio definitivamente se torna uma opção cada vez mais corriqueira e usual. Infelizmente, mais uma consequência do esfacelamento progressivo a que vem sendo submetido o casamento. Ponto contra o matrimônio como instituição divina idealizada por Deus para felicidade dos seres humanos.

Religião, família e informação podem afastar jovens das drogas, diz pesquisa

segunda-feira, 12 de julho de 2010 0 comentários

Portal Aprendiz, 12.07.2010.

Praticar uma religião, manter diálogo com a família e ter acesso a informações são atividades que podem afastar os jovens das drogas, segundo uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), divulgada nessa segunda-feira (12/7).

O objetivo do estudo era analisar quais ações podem prevenir o uso de drogas entre adolescentes de baixo poder aquisitivo. Para isso, 62 jovens, usuários ou não, foram submetidos a uma entrevista para listar as estratégias que eles consideram mais eficientes.

A religião foi a mais citada. Ao todo, 81% dos não-usuários praticavam alguma religião, contra 13% dos usuários.  Manter laços familiares sólidos, mesmo que só com a mãe, e ter acesso a informações sobre os riscos da dependência foram fatores citados em seguida.

Ouça abaixo o comentário do jornalista Gilberto Dimenstein a respeito disso:





Leia a pesquisa na íntegra aqui



Nota: Apesar de tantas críticas dos céticos, a religião figura entre os motivos de afastamento das drogas. A prática religiosa e a participação em comunidades religiosas pode ajudar, conforme verificou o estudo. É óbvio que isso não significa a impossibilidade de teremos jovens drogados, mas é uma comprovação da importância.
Lendo um pouco mais detidamente a pesquisa, cuja íntegra você pode ler também acima, é possível entender que a religiosidade foi o segundo fator protetor mais citado pelos entrevistados. A religiosidade, para muitos entrevistados, adquire relevância na sua luta contra a dependência porque os motiva à crença em um ser superior que procura o seu bem-estar. Outro aspecto enfocado é o da religião em família, ou seja, hábitos e conceitos religiosos que são transmitidos de pais para filhos.


Estados Unidos e Europa voltam a compartilhar informação bancária

quinta-feira, 8 de julho de 2010 0 comentários

Portal CNTN, com informações do Terra, 8 de julho de 2010 às 13h46min.



O presidente Barack Obama saudou nesta quinta-feira o acordo entre seu país e a União Europeia para compartilhar informações bancárias, considerando a medida uma ferramenta chave contra o terrorismo e que fará com que os cidadãos vivam de forma mais segura.

O parlamento europeu deu seu aval nesta quinta-feira a um controvertido acordo que faz parte da luta contra o financiamento do terrorismo, e que permite à União Europeia voltar a transmitir dados bancários de seus cidadãos aos Estados Unidos.

O acordo permitirá ao Tesouro americano ter acesso novamente, a partir de 1o de agosto, aos dados financeiros de 8 mil instituições e bancos de 200 países administrados pela empresa Swift, cuja sede está em Bruxelas.

Nota: Quando eu lei notícias relacionadas a um controle maior sobre quaisquer tipo de informações, eu fico preocupado. Embora a justificativa oficial sempre seja a de combate ao terrorismo, qual é a verdadeira razão que está por trás disso? Este compartilhamento rápido de informações pode, também, garantir que os órgãos governamentais norte-americanos e europeus tenham uma maior ingerência sobre as informações bancárias das pessoas. Já está aberto o caminho para o controle sobre outros tipos de dados. Facilita, em muito, um controle posterior sobre as crenças pessoais de cada um. Afinal de contas, se você pode saber rapidamente quanto uma pessoa movimenta no sistema financeiro, o que vai impedir de saber quais suas crenças, a qual religião está ligada, etc? Ameaça velada e sorrateira à liberdade religiosa.

Atlanta, vários graus e várias religiões

domingo, 4 de julho de 2010 0 comentários


Felipe Lemos, mantenedor deste blog.


Passei quase 15 dias na cidade sulista norte-americana de Atlanta, na Georgia, por conta da cobertura da Assembleia Mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Em 1864, a cidade foi destruída pela Guerra Civil dos Estados Unidos, ou Guerra da Secessão, entre os estados do norte do país e do sul. E acabou reconstruída, chegando ao ponto de sediar, em 1996, as Olimpíadas de Verão. A população negra predomina e chama a atenção para quem é estrangeiro, especialmente de regiões com muitos imigrantes europeus.

Andando pelas ruas e conversando e observando um pouco a população, é possível ficar com algumas impressões. Claro que são percepções superficiais, pois não moro em Atlanta e nem sou profundo estudioso da história da região.

Atlanta sedia muitos locais considerados importantes. É o caso do centro de resgate histórico de Martin Luther King, famoso ativista negro que lutou pela igualdade racial no país. Mas também é sede da AT&T, grande operadora de celulares, a Coca-Cola, multinacional com uma das marcas mais consolidadas na mente humana e a CNN, uma das maiores empresas de comunicação do planeta. Tem um dos maiores crescimentos industriais e é caracterizada como  mola propulsora da economia do sul estadunidense.

Mas é uma cidade de vários graus, principalmente na época em que visitei. Altas temperaturas somadas a uma alta umidade fazem da caminhada nos belos parques um exercício cansativo e extenuante. Suar é fácil nesta cidade no verão com, seguramente, dias longos até 21 horas com sol e talvez mais de 35 graus centígrados. Mas é uma cidade de várias religiões. Não estou me referindo às dezenas de igrejas protestantes tradicionais espalhadas por todos os quarteirões ou pelos templos católicos. Estou me referindo às religiões criadas pelas pessoas e que possuem adeptos fiéis.

Um dos passeios tradicionais é o Mundo da Coca-Cola. Interessante sob o ponto de vista de conhecimentos gerais, é, na verdade, um “templo” onde muitos “seguidores” contemplam a história da marca e, é claro, ao final tentam se deliciar com os refrigerantes e seus gostos exóticos de várias partes do mundo. A forma como o passeio é conduzido faz com que imediatamente você pense em uma religião própria. Óbvio. Tem um templo, seguidores e rituais. O grupo que faz o passeio assiste a vários vídeos que confirmam que a marca é sinônimo de felicidade. Mais do que consolidação da marca. É fortalecimento de conceito além do simples consumo. Vai ao âmago.

Outra religião pode ser a CNN. Por todos os lugares em que passamos, dentro das instalações cuidadosamente vigiadas, enormes fotos demonstravam a força do canal de jornalismo mais famoso do mundo. Ali encontrei o conceito da onipresença. Vendem para os turistas a ideia de que a CNN é tal como Deus, presente em todos os lugares, atenta a tudo e todos, promovendo o bem-estar do planeta. A guia chega a pedir silêncio para quem ousa cochichar algo enquanto ouve as explicações burocráticas. Silêncio na “igreja”.

E tem a religião do consumismo. E eu não fugi disso infelizmente. Como tantos outros, comprei. Não tanto, mas o suficiente para estar entre os consumistas. E aí são diferentes templos, com preços convidativos, próximos das “mecas” dos fast foods, dos reis da gordura saturada, dos profissionais da comida de baixíssimo conteúdo saudável e altíssimo conteúdo destrutivo. Infelizmente não é só em Atlanta que tem disso. E nem digo que a cidade é pior ou melhor por causa disso. São minhas percepções, equivocadas para um, acertadas para outros. Ainda fico com a religião da Bíblia, mas simples do que queremos acreditar. E muito mais vantajoso do que podemos acreditar.

Nordeste pede ajuda

sexta-feira, 2 de julho de 2010 0 comentários

O Nordeste brasileiro precisa de colaboração rápida e efetiva para as vítimas de enchentes. Enquanto a Copa do Mundo ocorre e, de certa forma, anestesia o povo brasileiro de maneira geral, há necessidade de solidariedade. Veja como ajuda na reportagem abaixo.A fonte é o Portal Adventista.

Solidariedade adventista cria conta bancária para ajudar vítimas de enchentes

A Igreja Adventista do Sétimo Dia no Nordeste criou conta bancária específica para ajuda a vítimas das enchentes que assolam principalmente os estados de Pernambuco e Alagoas. Conforme as últimas informações, o mês de junho de 2010 registrou chuvas bem acima da média histórica nos Estados de Pernambuco e Alagoas, que estão com 27 municípios em calamidade pública por conta das enchentes. Segundo dados do Lapis (Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites), localizado na Universidade Federal de Alagoas, o volume de chuvas este ano está até 70% maior que o registrado em 2009.

    Foram registrados, até agora, em Recife 307 deslizamentos de barreiras, verificadas 35 árvores em risco, 16 muros com danos e outros oito demolidos, 44 casas com danos e três com desabamento total. Atualmente 225 famílias estão desalojadas, em casa de parentes, e 42 em abrigos da Prefeitura. Destas 42, 14 são provenientes de áreas de alagados. O número de mortes causadas pelas chuvas no Recife é de nove pessoas. Em Alagoas, as informações são de 28 municípios em estado de calamidade.
    A solidariedade adventista tenta trazer um pouco de esperança para essas pessoas. A Ação Solidária Adventista (ASA), ligada à Igreja Adventista nos dois estados, tem agido na prática para diminuir o sofrimento das vítimas. Além disso, foi disponibilizada uma conta corrente específica para esta finalidade. [Equipe ASN, Felipe Lemos, com informações de Heron Santana e agências de notícias do Nordeste]

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