Dieta à base de carne pode prejudicar o cérebro

domingo, 15 de março de 2009 1 comentários

Agência Estado, 13.03.2009.

Duas pesquisas recém-concluídas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) atestaram que uma dieta rica em gordura animal (carne de vaca e porco) pode provocar lesões no cérebro, responsáveis por alterar o controle da fome e também o gasto calórico. Juntas, estas alterações cerebrais aumentam ainda mais o risco de obesidade, uma das doenças que mais cresce no País. “O objetivo dos estudos foi identificar o motivo de algumas pessoas que comem muito engordarem e outras não”, afirma Lício Velloso, professor de da Unicamp e orientador das duas pesquisas.

“Com os resultados, conseguimos apurar que o que diferencia os dois casos é a lesão no cérebro, que promove o desequilíbrio entre a sensação de saciedade e a eliminação de calorias”, afirma Velloso. A análise dos danos cerebrais foi feita em camundongos. Os animais que comeram maior quantidade de alimentos sem qualidade nutricional apresentaram maior “mortalidade” de neurônios que controlam os mecanismos da fome. Para que o dano cerebral surgisse, foram de 8 a 16 semanas de dieta gordurosa o que, em vida humana, representa de 3 a 4 anos.

A nova descoberta da ciência está em um contexto de aumento do índice de brasileiros que apresentam sobrepeso. Segundo uma publicação da Universidade de Brasília (UnB), só na região Sudeste a taxa de obesos cresceu 285% nas últimas quatro décadas, saindo de 0,2% para 0,77%. João Eduardo Nunes Salles, médico da Santa Casa e diretor da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), acredita que as razões por trás do aumento da obesidade são a mudança do padrão alimentar. “O famoso prato de arroz, feijão, bife e salada deu lugar à comida industrializada. Sem contar a inatividade física.” As informações são do Jornal da Tarde.

EUA: pesquisa mostra que muitos estão dispostos a ser imorais para não perder emprego

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Época On-Line, 12.03.2009.

Os indicadores negativos das economias em todo o mundo têm um efeito real na vida das pessoas: aumentar o medo do desemprego. Em um período de recessão, você teria coragem de mentir ou dar em cima de seu chefe para garantir seu emprego? Pode parecer imoral, mas uma pesquisa com 1200 trabalhadores americanos mostrou que muitos estão dispostos a ser imorais para não ficar sem seu ganha-pão.

A empresa de consultoria Adecco foi a autora da pesquisa, realizada em fevereiro. O objetivo era saber como a recessão que atingiu o país está afetando a carreira e a atitude profissional dos cidadãos. O resultado surpreendeu os pesquisadores. Será que no Brasil, onde a situação econômica é melhor do que a dos Estados Unidos, os funcionários pensariam mais antes de tomar uma atitude imoral?

Dos entrevistados, 28% disseram que, para garantir sua vaga, teriam atitudes questionáveis como mentir ou prejudicar um colega de trabalho. 13% deles, além de mentir, exagerariam informações. Cerca de 2% disseram ser capazes de assumir a autoria de uma tarefa feita por outra pessoa ou dariam em cima do chefe. Outros 4% inventariam interesses em comum com um superior para ficar mais próximo dele.

“As respostas negativas foram surpreendentemente altas. As pessoas estão com muito medo de perder seus empregos, e se tornaram mais ameaçadoras”, disse Bernadette Kenny, chefe de carreira da Adecco, à revista americana Time.

A pesquisa também aponta que os trabalhadores mais jovens são mais propensos a tomar atitudes imorais. Dos entrevistados com idade entre 18 e 34 anos, 40% disseram que seriam desonestos só para manter o emprego. Um quarto mentiria e 4% paquerariam o superior para tirar vantagem. Para Kenny, não está claro se o mais novos são mais propensos ao mau comportamento ou se eles são simplesmente mais sinceros ao responder às questões do que os mais velhos. O mais provável é que seja um pouco dos dois. “Eles são novos no mundo profissional, então, estão aprendendo as lições de integridade e caráter”, disse.

Para os empregadores, a pesquisa serve para lembrar que as políticas de ética de uma empresa devem ser avaliadas e discutidas frequentemente, como uma forma de assegurar que todos concordam com elas e as respeitam.

Nota: É triste constatar que os mais jovens é que apresentam a maior tendência de serem imorais ou desonestos para garantir seu emprego. Difere bastante de homens de caráter firme como José, personagem bíblico que não aceitou adulterar com a mulher de seu superior (Potifar), mesmo sendo posteriormente preso com risco de condenação à morte. O segredo de José não consistia em ter um ambiente propício para isso, pois ele era escravo egípcio e teria todos os motivos plausíveis para aceitar a proposta indecente da mulher do governador. O que o relato bíblico afirma é que ele mantinha uma fé inabalável em Deus, ou seja, uma crença fundamentada e não superficial.

Casal de lésbicas brasileiras poderá registrar filhos com nome de duas mães

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Revista Época, Semana de 16.03.2009.

Munira Khalil El Ourra não vai dar à luz, mas é mãe de duas crianças que vão nascer até a primeira semana de maio. Quem está na 31ª semana de gestação é sua companheira, Adriana Tito Maciel. A barriga é de Adriana. Os óvulos fecundados que grudaram no útero dela pertenciam a Munira. Os bebês já têm nome: Eduardo e Ana Luísa. Serão paridos e amamentados por Adriana, de pele marrom e cabelo que nasce crespo. Mas terão a cara de Munira, branquinha e de cabelo liso.

Para a lei, mãe biológica é quem carrega a criança no ventre. Mas um exame de DNA mostraria o contrário. Nem Adriana nem Munira pretendem disputar na Justiça a guarda das crianças. O que elas querem é sair da maternidade juntas, com um documento que permita registrar as crianças no cartório com o sobrenome de cada uma e o nome das duas mães na certidão de nascimento. Como qualquer família normal.

O sonho de ter filhos era antigo para as moças de 20 e poucos anos que se conheceram em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo. A decisão de namorar sério foi influenciada por esse interesse em comum. Em poucos meses, estavam dividindo um apartamento e fazendo planos. Algum tempo depois, Adriana descobriu no ginecologista que seu útero estava ameaçado por uma doença que já lhe tinha arrancado um ovário: a endometriose. “Fiz tratamento desde os 18 anos”, diz Adriana. “Na época, achavam que era cólica menstrual e medicavam com morfina. Quando descobriram, já tinha perdido o ovário direito. E as dores continuavam.” O médico disse a ela que uma gravidez reduziria o problema em 80% e ainda lhe daria a chance de ter um filho antes que o útero ficasse inválido.

Apesar do relacionamento ainda recente, Munira e Adriana aceitaram a ideia e procuraram um especialista em reprodução humana no Hospital Santa Joana para fazer a inseminação artificial. “A gente achava que iria comprar esperma, levar para casa e aplicar com uma seringa”, diz Munira. Os planos mudaram quando o novo médico descobriu que Adriana só tinha metade do ovário esquerdo e já não podia engravidar com os próprios óvulos. Ele sugeriu que Munira cedesse os seus. Se usassem o sêmen de um homem de mesmos traços que Adriana, o filho seria parecido com as duas mães.

As duas moças se animaram com a possibilidade de ter um filho que tivesse um pouco de cada uma. Ainda hoje, Adriana se emociona ao contar essa parte da história. Tinha sido muito dolorido receber a notícia de que não poderia ter filhos do seu próprio sangue, e o gesto de Munira foi mais que bem-vindo. “Foi a maior prova de amor que ela poderia me dar.”

Decisão tomada, era preciso fazer alguns exames e começar o tratamento hormonal para estimular os ovários de Munira e sincronizar os ciclos menstruais das duas. Os óvulos de Munira deveriam estar prontos para a inseminação artificial (em laboratório) na mesma época em que o útero de Adriana estivesse pronto para fixar os embriões. Munira se queixava dos percalços do tratamento. De abril a agosto do ano passado, as injeções diárias na barriga, a oscilação de humor que parecia uma TPM constante, a ultrassonografia vaginal toda semana, o acúmulo de líquido no corpo e o ganho de peso eram o preço que ela tinha de pagar pela bênção de ser mãe. Em breve, seria a vez de Adriana suportar a gravidez.

Quando essa fase chegou, Munira diz ter sentido em seu corpo muitos dos sintomas da gravidez da companheira. “Parecia que eu tinha ficado grávida também.” Ela diz ter sentido enjoos, estrias que nunca haviam existido, mau humor, dores nas costas, dor nas pernas, cansaço de dia, insônia de noite e até desejos estranhos. Fernando Prado, o ginecologista das duas, diz não ter explicação para essa sintonia. Ele não descarta que Munira possa até mesmo ter leite quando os bebês nascerem.

Dos exames à gravidez, todo o processo funcionou até melhor que o esperado. “Eu não imaginava que daria certo de primeira”, diz Prado. Segundo ele, a chance de uma inseminação desse tipo vingar é de 50%, levando em consideração a idade das pacientes e outras condições de saúde. Como Adriana ainda tinha miomas no útero por causa da endometriose, imaginou que seria preciso retirá-los antes. Mas eles nem fizeram cócegas. Para ajudar, em vez dos dez a 15 óvulos esperados após o tratamento hormonal, Munira rendeu mais de 20.

Nota: Infelizmente o modo natural, estabelecido por Deus, de gravidez decorrente da relação entre homem e mulher, cede lugar aos métodos - possíveis, sob o ponto de vista científico - mas que continuam sendo antinaturais, artificiais e que colocam fim ao modelo de família tal como formado por Deus.

Coligação de religiões propõe Déada das Nações Unidas pela Paz

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Noticiári do Conselho Mundial das Igrejas, 14.03.2009.

Representantes da coligação esperam que a 64ª Assembléia Geral das Nações Unidas, que deliberará em setembro próximo, aprove resolução firmando a Década para o período 2011-2020.

A reunião, que teve lugar em Maryknoll, Nova York, de 2 a 4 de março, contou com representantes bahaís, budistas, cristãos, indianos, judeus, muçulmanos, siks e seguidores de tradições indígenas.

O presidente da Assembléia Geral das Nações Unidas, Miguel D'Escoto Brockmann, reiterou apelo para um "novo espírito de solidariedade e uma poderosa injeção de valores morais e éticos em nossa vida empresarial e política".

Ele instou líderes religiosos para que trabalhem junto com as Nações Unidas, pois esses assuntos requerem "um compromisso permanente" e as instituições religiosas têm "tolerância ante esses desafios".

A coligação elegeu um comitê diretor, composto por organizações que representam comunidades religiosas e organizações da sociedade civil inter-religiosas, para promover estrategicamente a idéia da década entre os Estados membros da ONU.

O secretário geral adjunto de Religiões pela Paz, Stein Villumstad, presidirá o comitê diretor. Esta é uma oportunidade única para que as tradições religiosas trabalhem com as Nações Unidas e mobilizem de maneira conjunta suas comunidades e organizações para empreender ações urgentes e convincentes pela paz, afirmou Villumstad.

"O tempo e o espaço criados pela década deveriam marcar a diferença para os povos pobres, marginados e oprimidos do mundo", agregou.

O Conselho Mundial de Igrejas (CMI), anfitrião da primeira reunião desta coligação que teve lugar em Bossey, Suíça, em janeiro de 2008, continua promovendo esta iniciativa, declarou Shanta Premawardhana, diretor de Diálogo e Cooperação Inter-religiosa.

"Nossas igrejas, através da Comissão das Igrejas para Assuntos Internacionais (CIAI), compartilham uma longa história de trabalho em comum com a ONU e seus organismos em diferentes projetos que contribuem para a paz sustentável", afirmou.

A próxima reunião da coligação será realizada no contexto do Parlamento das Religiões do Mundo, em Melbourne, Austrália, em dezembro de 2009. Dirk Ficca, diretor executivo do Parlamento e membro do comitê diretor, recebeu com alegria a iniciativa.

Os membros da coligação esperam que a década das Nações Unidas seja lançada em 21 de setembro de 2010, Dia Internacional da Paz. Isso daria continuidade à atual Década Internacional de uma Cultura de Paz e Não-Violência para os Meninos do Mundo (2001-2010) e ao Ano Internacional de Aproximação das Culturas (2010).

Nota: Não há dúvidas de que, há muito tempo, representantes de várias religiões ao redor do mundo estão unindo esforços em torno de uma paz teórica. Essa movimentação tem apoio e anuência da Organizações das Nações Unidas (ONU), órgão máximo ("gerenciado" pelos EUA) que determina o que as nações em todo o planeta farão em todas as áreas. Inclusive na área religiosa.

Essa unificação em torno de paz se tornou muito forte e sem chances de acabar. Cristãos que acreditam na Bíblia, porém, não devem se entusiasmar com essa reação religiosa unificada, pois não significa uma adesão aos princípios contidos no livro sagrado (ainda que participem integrantes do cristianismo, islamismo e judaísmo). Em nenhum momento, em todas essas discussões (que eu acompanho através de notícias específicas constantemente), a Bíblia é citada. Somente a palavra paz de uma forma muito mais mística, abstrata e sem qualquer conexão com os ensinamentos de Jesus Cristo.

Jovens que ouvem música "sexual" praticam sexo mais cedo, diz pesquisa

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Originalmente no site Science Daily, fevereiro de 2009.

Pesquisadores descobriram que jovens que ouvem músicas que contenham referências sexuais e degradantes, começam a fazer sexo mais cedo (ou investem nas preliminares, como masturbação).

A atividade sexual adolescente nos EUA resultou, no ano passado, em 750mil jovens grávidas. Também há relatórios de que 25% das adolescentes americanas estejam infectadas com doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Sendo assim, os órgãos de saúde pública estão em busca das causas do aumento da atividade sexual nessa faixa etária.

O autor do artigo, Brian Primack, da Universidade de Pittsburgh declara: "O estudo mostra que, entre essa amostragem de adolescentes, muita exposição a letras de músicas com conteúdo sexual é associada a altos níveis de comportamento sexual. Isso prova que essa área precisa de intervenção, para a saúde dos jovens".

As pesquisas foram feitas com 711 jovens de três grandes escolas em uma metrópole. Dos participantes eram expostos a, em média, 14 horas de músicas "sexuais" por dia, um terço já havia feito sexo. Outro terço já havia tido "preliminares", mas nunca havia praticado o coito, em si.

Aqueles que ouviam música de conteúdo não-sexual, não possuíam nenhuma atividade precoce na área.

Os estudantes contaram quantas horas por dia eles ouviam música e fizeram listas de seus artistas favoritos. Uma análise desses dados mostrou que as músicas mais populares de cada artista eram as que faziam referências ao sexo. E foi descoberto que a atividade sexual de cada estudante era proporcional ao número de referências sexuais que suas músicas favoritas continham e à quantidade de horas em que ele ouvia essas músicas.

Sendo assim, Primack declara que a quantidade massiva de conteúdo sexual na mídia pode acarretar em doenças e problemas sociais na juventude atual.
A notícia original está em http://www.sciencedaily.com/releases/2009/02/090224132903.htm

Nota: Não há muito o que dizer, pois essa pesquisa só confirma o que já se vê na prática. É lógico que a sexualidade precoce não é fruto apenas do tipo de música que os jovens e adolescentes ouvem, mas é um fator que contribui ainda mais para isso. Indício claríssimo do enfraquecimento da instituição conhecida como casamento. O apóstolo Paulo, em sua segunda carta a Timóteo, no capítulo 3 e versículo 3, afirma, referindo-se a tempos difíceis no futuro, que, entre as caracterísicas que as pessoas apresentariam estaria o fato de serem "sem afeição natural, irreonciliáveis, caluniadores, sem domínio de si..". É exatamente isso que vemos em avaliações científicas como essa publicada.

 
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