MÉDICOS E HOSPITAIS ADOTAM A ESPIRITUALIDADE E A ESPERANÇA EM TRATAMENTOS

segunda-feira, 25 de agosto de 2008 1 comentários

Revista IstoÉ, Semana de 25.08.2008.

A partir de informações como essas, os cientistas resolveram identificar o que levava a esse impacto. Chegaram basicamente a duas razões. Uma é de natureza comportamental. Em geral, quem é otimista, tem esperança e cultiva alguma fé costuma ter hábitos mais saudáveis. Além disso, essas pessoas seguem melhor o tratamento. “Uma postura positiva leva a gestos positivos. Os pacientes se cuidam mais, alimentam-se bem, fazem direito a fisioterapia, mesmo que ela seja dolorosa”, explica a clínica geral carioca Cláudia Coutinho.

Há uma revolução em curso na medicina que mudará para sempre a forma de tratar o paciente. Médicos e instituições hospitalares do mundo todo começam a incluir nas suas rotinas de maneira sistemática e definitiva a prática de estimular nos pacientes o fortalecimento da esperança, do otimismo, do bom humor e da espiritualidade. O objetivo é simples: despertar ou fortificar nos indivíduos condições emocionais positivas, já abalizadas pela ciência como recursos eficazes no combate a doenças. Esses elementos funcionariam, na verdade, como remédios para a alma – mas com repercussões benéficas para o corpo. No Brasil, a nova postura faz parte do cotidiano de instituições do porte do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, da Rede Sarah Kubitschek e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, três referências nacionais na área de reabilitação física. Nos Estados Unidos, o conceito integra a filosofia de trabalho, entre outros centros, do Instituto Nacional do Câncer, um dos mais importantes pólos de pesquisa sobre a enfermidade do planeta, e da renomada Clínica Mayo, conhecida por estudos de grande repercussão e tratamentos de primeira linha.

A adoção desta postura teve origem primeiro na constatação empírica de que atitudes mais positivas traziam benefício aos pacientes. Isso começou a ser observado principalmente em centros de tratamento de doenças graves como câncer e males que exigem do indivíduo uma força monumental. No dia-a-dia, os médicos percebiam que os doentes apoiados em algum tipo de fé e que mantinham a esperança na recuperação de fato apresentavam melhores prognósticos. A partir daí, pesquisadores ligados principalmente a essas instituições iniciaram estudos sobre o tema.

Hoje há dezenas deles. Um exemplo é um trabalho publicado na edição deste mês da revista científica BMC Câncer sugerindo que o otimismo é um fator de proteção contra o câncer de mama. “Verificamos que mulheres expostas a eventos negativos têm mais risco de contrair a doença do que aquelas que apresentam maiores sentimentos de felicidade e positivismo”, explicou Ronit Peled, da Universidade de Neguev, de Israel, autor da pesquisa. Na última edição do Annals of Family Medicine – publicação de várias sociedades científicas voltadas ao estudo de medicina da família – há outra mostra do que vem sendo obtido. Uma pesquisa divulgada na revista revelou que homens otimistas em relação à própria saúde de alguma forma ficaram mais protegidos de doenças cardiovasculares. Os cientistas acompanharam 2,8 mil voluntários durante 15 anos. Eles constataram que a incidência de morte por infarto ou acidente vascular cerebral foi três vezes menor entre aqueles que no início estavam mais confiantes em manter uma boa condição física. Provas dos efeitos da adoção da espiritualidade na melhora da saúde também começaram a surgir. Nos estudos sobre o tema, a prática aparece associada à redução da ansiedade, da depressão e à diminuição da dor, entre outras repercussões.

A outra explicação tem fundamento biológico. Está provado que a manutenção de um estado de espírito mais seguro e esperançoso desencadeia no organismo uma cadeia de reações que só trazem o bem. “Se o paciente é otimista, encara um problema de saúde como um desafio a ser vencido. Nesse caso, as alterações ocorridas no corpo poderão ser usadas a seu favor”, explica o pesquisador Ricardo Monezi, do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo. O bom humor, por exemplo, é capaz de promover o aumento da produção de hormônios que fortalecem o sistema de defesa, fundamental quando o corpo precisa lutar contra inimigos. Além disso, o riso provoca relaxamento de vários grupos musculares, melhora as funções cardíacas e respiratórias e aumenta a oxigenação dos tecidos.

Confirmação científica do que o autor dos provérbios bíblicos já dizia com propriedade há milhares de anos. Em Provérbios 17:22, está escrito que "o coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos". É importante lembrar que essa confiança tem de estar fundamentada em Deus e não simplesmente em si mesmo apenas. O apóstolo Paulo registrou com absoluta sabedoria divina que "tudo posso Naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13).

REPRESENTANTE DO VATICANO NA ONU DEIXA CLARO: CRISTÃOS PRECISAM SE UNIR CONTRA PROBLEMAS INTERNACIONAIS

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Rádio Vaticano, 23.08.2008.

Nestes dias, a Rússia comunicou formalmente às cúpulas da NATO a suspensão de todas as actividades de cooperação militar com a Aliança Atlântica. Esta tomada de posição de Moscovo vem na sequência do conflito com a Geórgia e teve lugar logo depois da assinatura do acordo entre Varsóvia e Washington para a instalação em território polaco dum escudo espacial.
Sempre mais tensas as relações entre a Rússia e o Ocidente, com o Conselho da Europa que definiu “inaceitáveis” as violações da Rússia em território georgiano. Pela sua parte, a Secretário de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, reafirmou que os Estados Unidos não consideram a Rússia como inimigo e que “não nos encontramos perante uma nova Guerra Fria. Sobre esta complexa situação internacional, a Rádio Vaticano entrevistou o arcebispo D. Silvano Tomasi, Observador Permanente da Santa Sé junto da ONU, em Genebra, o qual sublinhou nomeadamente que “o sistema multilateral se encontra numa espécie de crise, e isso em prejuízo dos países mais pobres.”

“Este distanciamento da parte da Rússia em relação à NATO é um dos sinais desta dificuldade. Outro sinal foi, há quatro semanas atrás, o malogro da chamada “Ronda de Doha para o Desenvolvimento”. São sinais de que existe uma certa inquietação e uma dificuldade em trabalhar conjuntamente no campo internacional. Neste momento, devemos fazer mesmo um salto de qualidade – sermos propositivos, especialmente nós, cristãos, para reforçar esta unidade da família humana, que se deve exprimir também através das organizações e das estruturas que fazem um passo mais – de solidariedade – a favor dos mais carecidos”.

- Mons. Tomasi, será talvez excessivo falar de retorno à Guerra Fria, Em todo o caso cresce a preocupação por uma nova corrida aos armamentos. Que passos dar para sair desta crise?


“O receio é devido à ineficácia e à falta de resultados nas discussões havidas nos últimos anos no que diz respeito ao desarmamento, sobretudo ao desarmamento nuclear. Isso mostra que existem reticências em querer enfrentar de modo decidido a questão fundamental do desarmamento atómico…… Existe um preço que acabará por ser pago se se continua por este caminho. A falta de comunicação, de intercâmbio… Se esta globalização que penetra um pouco por toda a parte se limita de novo ao nacionalismo e ao proteccionismo, corre-se o risco de novos problemas para a família humana.

- Que papel pode desempenhar a Santa Sé?

“A nossa inspiração cristã leva-nos a ver a família humana como unida, como una. Não nos refugiamos numa abstracção intelectual, mas devemos enfrentar as situações concretas e transmitir esta nossa mensagem de unidade, de solidariedade com responsabilidade. E é por este caminho, com paciência, apresentando argumentos de interesse comum – que não é só uma questão ética, mas também uma questão de interesse – que podemos contribuir com algo de muito precioso e desbloquear de alguma maneira – pelo menos tentar fazê-lo – a situação de tensão que se foi criando nas últimas semanas”.

- No próximo ano celebram-se os 20 anos da queda do Muro de Berlim. Que votos faz, a propósito desta ocorrência, que agora assume um significado particular?

“O Muro de Berlim era uma tentativa de dividir e isolar as populações. Na história os Muros nunca ajudaram nada e o mesmo se diga neste momento. Existem muros construídos entre palestinianos e israelitas, entre americanos e mexicanos… São o oposto à perspectiva de solidariedade e de comunhão, de participação, que nasce do facto de sermos todos filhos de Deus”.

Significativas demais as palavras do monsenhor D. Silvana Tomasi, que é o representante da Santa Sé junto à Organização das Nações Unidas. Ele conclama os cristãos a se unirem para que as desigualdades sociais acabem e, é claro, ponham fim a guerras como a que recentemente o mundo assistiu entre Rússia e Geórgia.
Parece tão belo esse cenário, porém algumas questões nos convidam à reflexão:
- União dos cristãos em torno de doutrinas bíblicas ou do Vaticano, que hoje lidera o processo de ecumenismo e diálogo entre as religiões?
- Que práticas efetivas ONU e Vaticano adotam para evitar desigualdade social ou guerras pelo mundo? Afinal de contas, quem intervém nas guerras são os EUA sempre com interesses financeiros. Que medidas toma o Vaticano para distribuir a riqueza de maneira equilibrada no mundo? Divide suas riquezas com as nações mais pobres, por exemplo?

A Bíblia diz, em I Tessalonicenses 5:2 e 3, que "quando vos disserem paz e segurança, então de repente sobrevirá a ruína". Ora, o discurso é exatamente esse: paz e segurança para o mundo, ainda que artificialmente. Mera retórica da ONU, Vaticano e do Conselho Mundial das Igrejas.
Jesus afirmou, claramente, que "nem todo o que me diz, Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai...". O registro está no evangelho de Mateus, capítulo 7.
Sugiro a leitura do livro Preparação da igreja para a crise final, do pastor Fernando Chaij, que expõe textos bíblicos e da escritora Ellen White sobre a relação do Vaticano com movimentos de união das igrejas com o objetivo de distorcer a Palavra de Deus e não promovê-la.

AMBEV lança choppe sem álcool neste mês

segunda-feira, 18 de agosto de 2008 2 comentários

Portal Exame, 18.08.2008.

A AmBev sempre se esforçou para incentivar o consumo responsável de bebidas alcoólicas. A empresa já doou mais de 60 mil bafômetros para governos estaduais e municipais e patrocinou a elaboração de um guia que ensina pais a falar sobre o uso de álcool com seus filhos. Desde 2001, há programas de conscientização dos clientes sobre os riscos da bebida em todos os eventos patrocinados por suas marcas e as peças publicitárias da cervejaria costumam incluir mensagens mais enfáticas que o protocolar slogan “Se beber, não dirija”, exigido pelo governo. A empresa teria, então, ficado satisfeita porque finalmente o governo decidiu coibir a mistura de álcool e direção, com a Lei Seca e uma fiscalização bastante rigorosa?

Pela lógica do prêmio Nobel de Economia Milton Friedman (1912-2006), a resposta seria não. Um dos economistas mais influentes dos Estados Unidos no século passado, Friedman disse, há quase quatro décadas, que “a responsabilidade social das companhias é a de aumentar seus lucros”. E, no mercado, poucos acham que a AmBev não sentirá o baque da Lei Seca. O banco Credit Suisse estima queda de até 6% nos volumes de cerveja vendidos pela AmBev e aposta que ela será mais prejudicada que suas concorrentes porque tem maior presença em bares e restaurantes. Os números divulgados pela Nielsen nesta semana indicam que essa é mesmo a tendência. De junho para julho, a participação de mercado da AmBev caiu 0,7 ponto percentual, para 66,7%, - enquanto Schincariol, Petrópolis e Femsa avançaram.

Ao contrário dos donos de bares e restaurantes, não passa pela cabeça dos executivos da AmBev bombardear a nova legislação ou entrar com uma ação de direta inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal para tentar derrubar a Lei Seca. A reação da empresa começará a ganhar corpo nos próximos dias, quando será a lançado o primeiro chope totalmente sem álcool do Brasil. Com a marca Liber e pesados investimentos em marketing, o chope inicialmente estará presente em bares e restaurantes de São Paulo e Rio de Janeiro. As equipes de vendas da AmBev já rastrearam os estabelecimentos ideais para começar a oferecer o produto e seus funcionários têm recebido treinamento para tirar o chope sem álcool da forma adequada.

O chope será produzido em Jacareí, a 75 km de São Paulo, na mesma fábrica onde a cerveja Liber já é produzida em lata ou garrafa long neck. A marca é a única totalmente sem álcool do país. Suas concorrentes passam por um processo de fermentação bastante rápido, mas suficiente para que sobrem pequenas quantidades de álcool que podem ser percebidas pelo bafômetro com a ingestão da bebida em grandes quantidades. Já a Liber é produzida como qualquer outra cerveja pilsen, mas o álcool é totalmente retirado ao final do processo. A tecnologia para a “dealcoolização” foi importada da Interbrew após a fusão da cerveja belga com a AmBev.

Apesar de processo exclusivo de produção, desde o lançamento em 2004 a Liber nunca pôde ser considerada um sucesso de vendas. Todas as cervejas com baixíssimo teor alcoólico juntas possuem cerca de 0,75% do mercado brasileiro. As marcas da AmBev – Liber e Kronenbier– possuem juntas cerca de 60% desse minifúndio. Até agora a maior parte do público consumidor da Liber a escolhia por motivos religiosos, de saúde ou em locais onde o consumo já era proibido – como estádios de futebol de alguns estados. Executivos da AmBev acreditam, no entanto, que a Liber pode ir muito mais longe com a Lei Seca e se tornar uma boa opção para as pessoas que vão ao bar com amigos, não querem se sentir deslocados mas também não podem beber porque vão dirigir para casa.

Até agora, os resultados foram animadores. As vendas da Liber cresceram 66% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado e incentivaram a AmBev a fazer um marketing mais agressivo do produto. A empresa comprou placas de propaganda em estádios de futebol e vinhetas publicitárias durante as transmissões de seis rodadas do Campeonato Brasileiro nos canais Globo e SporTV. A empresa não revela o investimento nem as metas de vendas da Liber. O gerente de marketing da marca Sergio Eleutério, afirma, porém, que cervejas sem álcool já respondem por 6% das vendas em países como a Espanha – onde a Lei Seca é respeitada. Outros países também possuem um extenso portfólio de bebidas sem álcool, como cervejas de trigo, de diversos sabores e de outras cores. O sucesso da Liber vai determinar a continuidade dos investimentos da AmBev nesse filão. Há alguns meses, quase ninguém acreditava que a Lei Seca pudesse ser levada tão a sério por governos e cidadãos. Resta saber agora se a nova legislação também será suficiente para romper o hábito brasileiro de não-consumo de cervejas sem álcool.

Podem me chamar de incrédulo, mas desconfio sempre da completa ausência de álcool nessas bebidas. Virou um nicho de mercado com algum crescimento e as empresas se valem de um apelo marqueteiro forte para dizer aos consumidores que não há teor alcoólico em seus produtos. Eu abro o olho e prefiro não beber. Fico com a passagem bíblica, registrada em I Tessalonicenses 5:22, onde diz "abstende-vos de toda a forma de mal".

HÁBITO DE CORRER RETARDA O ENVELHECIMENTO

terça-feira, 12 de agosto de 2008 0 comentários

Agência France Press, 11.08.2008.

Um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina de Stanford, na Califórnia (EUA), mostrou que as pessoas com mais de 50 anos que correm regularmente envelhecem mais devagar e reduzem em 50% o risco de morrer em relação a pessoas sendetárias. A pesquisa foi publicada no Journal of Internal Medicine.

Desde 1984, os cientistas acompanharam 538 pessoas com idades acima de 50 anos, parte delas corria várias vezes por semana e o outro grupo não fazia exercícios. "Ficamos surpresos porque os benefícios do exercício se revelaram mais importantes do que prevíamos", disse o médico James Fries, principal autor do trabalho.

Dezenove anos após o início do estudo, 34% do grupo dos sedentários haviam morrido, contra apenas 15% do grupo que realizava exercícios regularmente. Os pesquisadores usaram estatísticas nacionais de mortalidade para determinar os índices de óbitos dos dois grupos.

A pesquisa também mostrou que os corredores seguem tendo melhor saúde do que os sedentários até depois dos 90 anos. Essa diferença ocorre, provavelmente, pelo índice de massa corporal menor dos que realizam exercícios e também pelos hábitos de vida mais saudáveis em geral.

Realmente, hoje sou entusiasta, mais do que nunca, das caminhadas e das corridas como formas saudáveis de se levar a vida. O benefício é grande realmente. Não me surpreende esse tipo de pesquisa, ainda mais levando em conta que, conforme a própria Bíblia, um estilo de vida saudável tem relação entre físico, emocional e espiritual. Não é à toa que o apóstolo Paulo deixou registrado, na segunda carta aos coríntios, que "ou acaso não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo?". É por aí mesmo. Camihada e corrida é sinônimo de saúde.

 
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