Cientista desafia evolucionistas em aposta de 10 mil dólares

sexta-feira, 29 de março de 2013 0 comentários

Do Golspel +, 28.03.2013.


O debate entre cientistas adeptos da Teoria da Evolução e os fiéis adeptos ao relato criacionista do Gênesis pode ter um capítulo singular na história do embate, devido à proposta de um defensor da história apresentada na Bíblia.
O doutor Joseph Mastropaolo, especialista em criacionismo, resolveu desafiar qualquer defensor da tese da evolução perante a um tribunal, e ofertou ainda, US$ 10 mil como recompensa caso saia vencedor.
No desafio proposto por Mastropaolo, que é Ph.D. emcinesiologia – ciência que estuda os movimentos do corpo humano – o defensor de que o ser humano é fruto de uma evolução de espécies terá que refutar sua interpretação do Gênesis perante a um juiz no tribunal de Santa Ana, na Califórnia.
Entretanto, o desafiante deverá depositar outros US$ 10 mil numa conta judicial, para que assim, ao final do julgamento do embate entre o evolucionista e o criacionista, o vencedor possa resgatar os US$ 20 mil no total.
Além do juiz, o “julgamento do Gênesis” como vem sendo chamado pela mídia norte-americana, deverá ter ainda um repórter especializado em cobrir processos judiciais e um oficial de justiça. Os custos judiciais para o julgamento será custeado pela parte vencedora, de acordo com a proposta do Dr. Mastropaolo.
De acordo com informações do Christian Post, o Dr. Mastropaolo acredita que esse “julgamento do Gênesis” poderá abrir uma nova perspectiva a respeito da discussão sobre o tema: “”Os evolucionistas depois, poderiam ler a transcrição [do julgamento] e fazer sua tese ser mais bem embasada, para numa próxima vez, poderem argumentar melhor”, afirmou, confiante.
“Podemos ler a transcrição e não ter que passar pelo mesmo processo mais e mais e mais uma vez sem qualquer deixar-se, sem qualquer resolução”, sugeriu, como forma de obter objetividade na discussão, sem necessitar voltar a pontos já debatidos.
O desafio de Mastropaolo para que a Teoria da Evolução apresente argumentos sólidos contra o relato de Gênesis foi feito a evolucionistas, teístas, ateus, agnósticos e outros: “Esta é a sua chance de brilhar. Você está disposto a participar de uma competição para provar seu ponto de que a Bíblia está errada e que evoluímos? Você poderia ir para casa com US$ 20 mil se você ganhar!”, diz o anúncio.
Como as regras do concurso afirmam, este debate é legalmente classificado como um mini julgamento, o que significa que é um tipo particular, voluntário e informal de resolução alternativa de litígios que não carrega nenhuma base legal e não tem nenhuma ligação com os governos estaduais ou federal.
Mastropaolo afirmou ainda que acredita que qualquer evolucionista que aceite o debate não pode provar definitivamente que uma interpretação não literal do Gênesis é mais científica do que uma interpretação literal: “Eles [os evolucionistas] não são estúpidos, eles são brilhantes, mas são brilhantes o suficiente para saber que não há evidências científicas de que possam vencer um mini julgamento”, afirmou.
Notícia original pode ser lida em http://noticias.gospelmais.com.br/cientista-us-10-mil-provar-genesis-errado-51967.html 
Meu Comentário: Sou totalmente contra a esse tipo de desafio ou aposta. Primeiro, porque apostar sobre crenças é algo simplesmente descabido. Crença tem a ver com os valores que as pessoas nutrem em sua vida decorrentes, inclusive, da história familiar. É inconcebível pensar que isso se torne objeto de aposta. 
Além disso, a questão do criacionismo e do evolucionismo é muito mais filosófica do que se imagina. Não se trata de um embate entre ciência e religião como muitos imaginam e sobre isso escrevem e falam. Lendo alguns livros, especialmente Por que a ciência não consegue enterrar Deus , do matemático John Lennox, consigo compreender que a controvérsia se dá muito mais em relação ao teísmo e ao ateísmo ou materialismo.
E isso tem a ver com crenças e valores. E não necessariamente com aspectos de exatidão matemática, evolução biológica, etc. Lennox, que eu cito, mostra que há muita margem dentro de diferentes áreas do conhecimento humano para não se descartar a atuação de Deus e Sua importância na condução do mundo natural. A argumentação evolucionista com o viés ateísta pode ser impactante, bem estruturada por uma coordenada ação de marketing e até crível para muitos cientistas e leigos, mas há forte argumentação contrária da parte de quem crê em Deus como agente de permanente contato com Sua criação.
Sou contra a aposta e o desafio, mas sugiro que as pessoas, antes de se posicionarem ao lado do ateísmo "científico", leiam mais a respeito de diversas evidências de uma criação planejada. Pode ser que o relato de Gênesis não tenha tanta força de marketing como os discursos dos líderes dos movimentos evolucionistas modernos, mas sua argumentação é bastante razoável à luz de uma sincera comparação com astronomia, geologia, biologia, física e matemática. 

Tatuador escurece o "branco" dos olhos

domingo, 17 de março de 2013 0 comentários

Do Portal G1 de São Carlos.

Com 70% do corpo tatuado, Rodrigo Fernando dos Santos, conhecido em São Carlos (SP) como Musquito, resolveu inovar. Aos 39 anos, ele decidiu escurecer o branco dos olhos. A técnica, denominada “eyeball tattoo”, consiste em injetar tinta na camada de proteção dos olhos. O processo é irreversível. 'Chorei tinta dois dias. Agora só mudando a cor para ficar branco de novo. Mas ainda assim acho que fica meio cinza', diz o sãocarlanse, que há sete anos trabalha como tatuador na cidade. 'Não me inspirei em ninguém, fiz pela arte e para ficar diferente.' Para a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, o procedimento invasivo é desaconselhável e pode causar inflamação interna, levando à perda da visão.
Musquito foi o 13º brasileiro a experimentar o “eyeball tattoo”, há três semanas. O procedimento difundido nos Estados Unidos foi realizado em Jundiaí (SP) pelo tatuador Rafael Leão Dias, de 31 anos, considerado o único apto a realizar esse tipo de trabalho no país. Segundo ele, a tinta usada para esse tipo de arte é importada e não é a mesma utilizada nas tatuagens convencionais. Há também uma agulha especial utilizada como se fosse uma seringa. Para colorir o olho, são necessárias três aplicações em cada um.
“Não há perfuração. A aplicação é feita entre a camada conjuntiva e a esclera, que protege o olho. Estudei a técnica durante dois anos e fiz a primeira aplicação em outubro de 2012. O procedimento não é proibido nem aqui nem fora do país. Não há risco nem dor devido ao uso de um colírio”, afirma Dias, tatuador há sete anos.
Método perigoso - O especialista João Alberto Holanda de Freitas, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, afirma que o método é inteiramente nocivo e não adequado.
“Isso pode dar alguma complicação, com uma uveíte (inflamação interna) e a pessoa perder a visão. A recomendação é não fazer. O consenso da oftalmologia brasileira é para que não se faça isso”, ressalta o médico.
Apesar de saber dos riscos, o tatuador diz que estava 100% confiante de que tudo ia dar certo.
“Cheguei lá e minha esposa disse: 'Se você quiser amarelar, por mim tudo bem, não tem problema. Eu prefiro que você desista do que fique cego'. Mas resolvi correr o risco”, relata.
Ele pagou R$ 1 mil pelo procedimento, que durou duas horas. “O pós também foi tranquilo. Teve um pouquinho de irritação, como uma conjuntivite, mas não atrapalhou em nada. Os olhos ficaram lacrimejando e chorei tinta dois dias”, conta.
Na volta para casa, Musquito sentiu o que a sua nova aparência causaria nas pessoas. O farol do carro queimou e a saída foi procurar um hotel para passar a noite, mas não deu certo. “A gente chegava à recepção, olhavam para a cara dele e diziam que hão tinha vaga, então a gente não conseguiu quarto', conta a mulher, Letícia Dias de Carvalho, de 35 anos.
Leia restante da reportagem

Meu Comentário: Cada pessoa tem a possibilidade de decidir o que deseja para sua vida e, também, que tipo de ensinamento pretende deixar para as gerações. Essa é a premissa básica da vida humana. Mas, sob o olhar bíblico, algumas atitudes mostram que o ser humano insiste em se afastar do plano original divino para se tornar "ousado" especialmente quando se trata de chamar a atenção por aparência.
É interessante que o povo antigo de Israel foi orientado, conforme registra Levítico 19:28, a não fazer marcas no corpo por causa dos mortos. O texto obviamente não menciona tatuagem ou a pintura do branco dos olhos, mas faz uma advertência ao povo para que não imite os povos que se marcavam para chamar a atenção dos seus deuses. É algo a ser seriamente objeto de reflexão.
Por outro lado, há um texto bem mais claro, onde é dito que "não sabeis que o nosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus?". Se entendemos que Deus é o doador de nosso corpo (e isso inclui os olhos), então nossa responsabilidade aumenta em relação à maneira como utilizamos nosso corpo. Não deveria ser para nos promovermos, mas para honrarmos e glorificarmos o próprio Deus. 
E, se tudo isso não bastasse, é um procedimento que coloca em risco a própria vida e dá um péssimo exemplo para os filhos. Será que vale a pena passar por esses efeitos colaterais em nome da pura vaidade? 
O ser humano avança em uma progressiva degradação da sua capacidade de se aproximar do caráter de Deus. 

 
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