Desrespeito de religiosos ortodoxos na Ucrânia

segunda-feira, 30 de julho de 2012 1 comentários

Do blog Criacionismo.

Membros da Igreja Adventista foram hostilizados e amaldiçoados na Ucrânia pela igreja tradicional do país, a Igreja Católica Ortodoxa. Apesar de a Ucrânia ser um país de considerável liberdade religiosa, os adventistas estavam em um pequena tenda, divulgando materiais do canal de TV Novo Tempo e entregando livros, revistas e folhetos a quem quisesse recebê-los, quando uma procissão se dirigiu até eles e os líderes religiosos jogaram água benta, amaldiçoando os adventistas e dizendo que os destruiriam se não parassem com aquilo. Oremos pelos adventistas da Ucrânia e por nós mesmos, pois isso é apenas uma pequena amostra do que vai acontecer logo, em escala global. (Colaboração: Fernando de Andrade)



Nota: O pastor brasileiro adventista Jonathan Conceição, que vive na região, me falou que "isso foi na região da Kriméia no sul da Ucrânia. E olhe que a Ucrânia é o país com maior liberdade religiosa em nossa Divisão". Esse tipo de situação, embora eu não tenho apurado todas as circunstâncias da ação, pode ser enquadrada em um tipo de intolerância que vai contra o que os próprios ortodoxos, em outras partes do planeta, dizem quando falam de união. O vídeo é forte, mas evidentemente é preciso analisar bem o que está por trás disso, que contexto há por trás desse episódio. Uma coisa, no entanto, está bem clara: há um claro desrespeito ao que os religiosos da Igreja Adventista ali estavam fazendo e, independente de qualquer argumento, respeito é algo que está na Bíblia Sagrada, especialmente ao que não concordo com o mesmo ponto de vista. E esse tipo de reação demonstra que alguns princípios bíblicos são simplesmente passados por alto quando o que está em jogo é a tradição ou a vontade de um determinado grupo religioso. Perigoso e lamentável esse tipo de acontecimento nos dias de hoje.

Traição pode ser publicidade para Crepúsculo?

domingo, 29 de julho de 2012 2 comentários

Veja On Line, 29.07.2012.


A pulada de cerca de Kristen Stewart pode não ter feito bem para a imagem da atriz, mas deve dar uma ajudinha para a saga que a projetou ao estrelato. De acordo com o analista Paul Dergarabedian, ouvido pelo tabloide britânico Daily Mirror, o término dramático de um dos casais mais queridinhos do mundo do entretenimento, Kristen e Robert Pattinson, servirá para chamar mais atenção para o capítulo final de Crepúsculo, o filme Amanhecer – Parte 2, com estreia mundial marcada para 16 de novembro. “Os fãs pensam em Bella e Edward e em Kristen e Rob como quem pensa na família – são personagens que eles amam na tela e na vida real. Há uma novela de verdade acontecendo e as pessoas amam acompanhar”, disse Dergarabedian.

A novela a que o analista se refere começou quando a atriz foi flagrada por paparazzi nos braços do diretor Rupert Sander, diretor de Branca de Neve e o Caçador, filme que ela estrela. Depois da publicação de fotos dos dois juntos pela revista americana US Weekly, Kristen emitiu um comunicado em que, além de declarar publicamente seu amor por Pattinson pela primeira vez, pedia perdão. Mas o ator, que por sinal teria exigido o pedido público de desculpas da namorada, saiu de casa e segue indeciso quanto ao futuro da relação.
Espera-se que ele tome uma posição nas próximas semanas, porque dia 9 de setembro tem compromisso, ao lado de Kristen, com a MTV. O casal -- ou ex-casal -- foi convocado para entregar um dos prêmios do Video Music Awards americano.
Nota: Além dessa "saga" não oferecer qualquer conteúdo realmente inteligente para jovens e adolescentes, ainda vai contar com uma publicidade adicional provavelmente impulsionada pela traição conjugal de uma protagonista. O que me chamou a atenção nessa notícia foi o fato de que a traição da atriz é encarada, com certa naturalidade por "especialistas", como instrumento para garantir mais audiência à série. Isso significa que um comportamento ruim, um mau exemplo para quem deseja viver relacionamentos fundamentados nos princípios bíblicos, chama muito mais a atenção e atrai mais telespectadores. Nem é mais uma inversão de valores; é a substituição total de princípios por vontades humanas que se tornam a referência de comportamento. Ou seja, comportar-se diferentemente disso ou possuir uma outra visão passa a ser não somente estranho, mas errado e contrário ao que a sociedade dita como certo. 
Substituição, claro, dos ensinamentos bíblicos sobre fidelidade a Deus e a compromissos por gostos que podem a ajudar a dar audiência para programas e ações que evidentemente vão ditar novos comportamentos completamente distantes daquilo que Deus já revelou.

Missionária relata história de perdão após tragédia no Pacífico

sábado, 28 de julho de 2012 0 comentários

Veja entrevista com a missionária brasileira Ruth de Paiva, mãe de um pastor adventista brasileiro assassinado em dezembro de 2003, juntamente com sua esposa e seu filho, na Ilha de Palau, na Micronésia, região do Pacífico, por um homem já identificado e que hoje trabalha como cozinheiro na prisão. Somente a filha do casal sobreviveu.


Livro mostra como transformar desafios em oportunidades

terça-feira, 24 de julho de 2012 0 comentários

Semanalmente, recomendo livros para os ouvintes da Rádio Novo Tempo. Nessa semana, minha sugestão é de um livro chamado Na Cova com um Leão em um Dia de Neve, do pastor Mark Batterson. Parte de uma história bíblica e dá várias orientações interessantes para a vida diária em relação a decisões, conquista de desafios, ousadia, entre outras.

Ouça o comentário dessa semana em http://novotempo.com/conexaont/2012/07/23/na-cova-com-um-leao-em-um-dia-de-neve/

Leitura diária da Bíblia é destaque nas redes sociais

domingo, 22 de julho de 2012 0 comentários


Digno de nota é o alcance que o projeto Reavivados por Sua Palavra tem alcançado no Brasil nos últimos meses. Em abril desse ano, a Igreja Adventista do Sétimo Dia em âmbito mundial lançou a ideia de seus membros e outros simpatizantes a lerem, todos os dias, um capítulo da Bíblia começando por Gênesis capítulo 1. E a ideia está avançando bem. É comum, no início da manhã especialmente entre 6 e 8 da matina, no Twitter, a hastag #rpsp estar entre as principais no Trend Topics Brasil, medidor oficial dos assuntos mais relevantes no microblog.
E o mais interessante é que as manifestações com comentários e reflexões sobre o texto bíblico de cada dia são espontâneas, ou seja, não é necessariamente um projeto combinado previamente. Nas meditações matinais, pastores e leigos escrevem diversas mensagens curtas com até 140 caracteres e ajudam a propagar a Bíblia.
Muito interessante. Veja vídeo e confira mais em http://reavivamentoereforma.com/rpsp/


Cientologia e a religião bíblica se chocam

domingo, 15 de julho de 2012 0 comentários

Veja online, 14.07.2012 (resumo)


Nos sete anos de relacionamento com Tom Cruise, a atriz Katie Holmes conviveu de perto com o ídolo de infância, dono do rosto que estampava os pôsteres espalhados pelas paredes de seu quarto, em Ohio. Mas não apenas com ele: durante o casamento, selado com pompa em um castelo da Itália, Katie passou a ter contato estreito com a cientologia, religião seguida por Cruise desde 1990. A seita, que reúne famosos como John Travolta e Will Smith, é apontada como o pivô da separação do casal. Katie pediu o divórcio para afastar a filha Suri, 6, do pai e dos dogmas que ele apregoa. A estratégia deu certo e, realizada de forma amigável, a separação vem fazendo bem para a imagem da atriz. A maneira rápida e tranquila com que Katie se desligou da cientologia, porém, parece ser uma exceção. Ex-seguidores ouvidos pelo site de VEJA dizem ter sido perseguidos e ameaçados ao deixar a Igreja.

“Nos últimos dois anos, fui proibida de me comunicar com meu filho. A cientologia acabou com a minha família”, conta a ativista americana pelos direitos dos animais Karen de la Carriere, frequentadora da Igreja de 1970 a 2010. Há duas semanas, ela soube que o filho Alexander, de 27 anos, havia morrido. A notícia foi dada cinco dias depois da morte por uma antiga amiga da Igreja, em uma mensagem publicada no site de relacionamentos Facebook. Mãe e filho já não tinham contato. Alexander nasceu na cientologia e seguiu à risca a recomendação de se desconectar de Karen após sua partida. Como ela, outros ex-membros afirmam ter perdido relações ao sair.

Karen diz que foi ao necrotério, mas foi impedida por membros da igreja de ver o corpo do filho. Desesperada por informações sobre a morte de Alexander, ela descobriu, com colegas de trabalho do filho, que ele sofreu um acidente de carro e não procurou ajuda médica.

Procurada, a igreja brasileira da cientologia nega que ameaças e perseguições façam parte da rotina da seita. O fim trágico de Alexander estaria ligado a outro dogma da cientologia, também negado pela igreja brasileira. Por esse princípio, presente nos livros oficiais da religião, os seguidores deveriam recorrer apenas a exercícios e vitaminas no combate a doenças. “A cientologia é a única cura para queimaduras provocadas por bombas atômicas”, escreveu L. Ron Hubbard, o escritor de ficção científica que criou a cientologia em 1952, no livro All about Radiation (Tudo sobre Radiação, em tradução literal). Ao todo, Hubbard escreveu 14 volumes sobre o conjunto de princípios que batizou de Dianética. Além de cartilhas, que, juntamente com os livros, são a única fonte de conhecimento religioso permitida aos fieis – há quem diga que a cientologia é, na verdade, uma grande e bem sucedida empreitada editorial.

A posição da cientologia frente à medicina foi o que levou a aposentada Tory Christman, de 65 anos, a abandonar a igreja após 31 anos. Epiléptica, ela foi atraída para a seita por suas promessas de cura, aos 22 anos. “Garantiram que eu me curaria com as vitaminas e os exercícios propostos por Hubbard”, lembra Tory, que mora em Los Angeles e atualmente é uma das mais ferrenhas críticas da igreja seguida por Tom Cruise, publicando vídeos e mensagens na internet.

Entenda a cientologia 


A cientologia se define como uma religião que prega o uso do poder da mente para driblar sofrimentos da vida moderna, como o estresse, a ansiedade, a agressividade e o pessimismo. A prática é baseada na teoria Dianética, criada pelo pelo fundador da cientologia, o escritor de ficção científica L. Ron Hubbard, em 1954. A seita acredita que o homem é um ser imortal que passa por diversas experiências até atingir a iluminação. Críticos da cientologia a definem como uma organização que vende serviços de autoajuda e livros sob a fachada de religião. 

Tory seguiu à risca o tratamento indicado pela seita, até o dia em que a mãe disse que ela estava agindo de maneira estranha. “Eu perdi a memória recente. Só percebi quando minha mãe me perguntou de um encontro que eu havia tido na noite anterior e respondi: ‘Que encontro?’” Obrigada pela mãe, ela retomou o tratamento médico, mas continuou na igreja. Ao longo de 30 anos, diz ter visto sete pessoas morrerem por suicídio ou falta de tratamento médico. “Muitos morreram tomando vitamina C contra um câncer.” 

Tory decidiu sair em 2000. A partir daí, ela nunca mais viu o marido, que continua na Igreja, e diz viver aterrorizada por perseguições e ameaças. “Eu fui caçada ao redor do país. Toda vez que descobriam onde eu estava, recebia uma visita desagradável de um membro da cientologia que me pedia para voltar.”

Disciplina militar

Com declarados 15 milhões de seguidores no mundo – o número oficial é rebatido pela imprensa americana, que calcula não passar de 100 000 –, a cientologia é amparada por uma estrutura de estilo militar. Seu comando se localiza na Sea Organization, ordem que administra a seita, centraliza as decisões, promove eventos como o cruzeiro de doutrinação de que Suri Cruise iria participar e controla a vida dos fieis através de um serviço de inteligência próprio – a rotina da casa de Tom Cruise seria tema de relatórios diários. Para realizar todas essas atividades, a Sea Organization emprega fiéis que se destacam nos estudos da Dianética. O regime de trabalho nas igrejas e centros de convivência é descrito como exaustivo por ex-voluntários, que contam terem sido obrigados a trabalhar por horas e horas seguidas, sem folga, por um salário de 50 dólares semanais.

Outro ex-membro, Chuck Beatty, de 65 anos, conta que, ao longo de 20 anos na Sea Organization, chegou a trabalhar na empresa Author Services Inc. como assistente direto de L. Ron Hubbard, o fundador da cientologia. “Foi quando eu percebi a insanidade e a violência dos líderes e comecei a desconfiar de que a religião era uma farsa.” Sua primeira tentativa de deixar a seita foi em 1997. Na época, porém, Beatty hesitou e acabou passando mais sete anos no Projeto de Reabilitação Forçada, programa destinado a recuperar dissidentes, quando finalmente saiu, em 2004. A partir disso, ele diz ter sido seguido por detetives particulares. “Recebia ligações quase diárias de homens que diziam estar me investigando.”

Seu trabalho, hoje em dia, é apoiar pessoas que querem deixar a cientologia. Beatty até criou uma linha direta gratuita, 1800-X-Sea-Org, para receber ligações de membros em busca de conselhos. “Fazer parte da Sea Organization é um compromisso para o resto da vida, por isso, sair é algo praticamente impensável para quem está lá dentro.”

Paranoia e descontrole 

Para muitos ex-seguidores, as esquisitas regras da cientologia, assim com a atmosfera sombria da seita, são reflexo da personalidade de Hubbard, homem que é descrito como paranoico e descontrolado. “Qualquer pergunta feita sobre a cientologia é vista por seus membros como um ataque, em vez de um simples questionamento”, diz William Burke.

Procurada para comentar os relatos colhidos com ex-membros americanos, a líder da cientologia no Brasil, Lúcia Winther, 49, se recusou a fornecer argumentos para os questionamentos da reportagem e ameaçou processar o site de VEJA. "O fato é que com o conhecimento de cientologia as pessoas ficam mais inteligentes, capazes e livres, não podendo assim ser tão manipuladas pela imprensa e sociedade”, escreveu.

Tamanha devoção à cientologia teve início há 22 anos, quando Lúcia morava nos Estados Unidos. De volta ao Brasil, ela e o marido, o venezuelano Randolph Sambo, 51, se esforçam desde 1991 para firmar a cientologia no país. Atualmente, há dois escritórios da igreja no país, ambos em São Paulo. De acordo com Lúcia, a organização recebe cerca de 100 interessados na seita por semana, o que, nos seus 21 anos de presença no país, daria um total de 104.000 curiosos ou convertidos nos princípios de Hubbard. Tal curiosidade não encontra par nas redes sociais, no entanto: a página brasileira da Igreja no Facebook contabiliza 300 seguidores e apenas 63 pessoas fazem parte da página sobre Dianética no site.

No Brasil, a seita está registrada sob o nome empresarial Primeira Igreja de Cientologia do Brasil Associação Religiosa, o que lhe dá o privilégio de isenção fiscal previsto pelo Código Civil para organizações religiosas. Segundo a advogada Damaris Dias Moura Kuo, presidente da comissão de direito e liberdade religiosa da OAB-SP, não há queixa contra a igreja no país. “Há dez anos, eu milito na causa da liberdade religiosa e não tinha conhecimento da presença da cientologia no Brasil”, diz.

No Brasil, paz 

Diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, onde a maior parte dos fieis trabalha e mora nas dependências da Igreja, no Brasil a maioria segue a cientologia de forma independente, lendo os livros de Hubbard como volumes de autoajuda. “Depois de aprender a tecnologia (termo usado para designar as regras de conduta dentro da cientologia), comecei a me encontrar mais, descobrir quem eu sou”, diz a personal trainer Andrea Silveira, de 38 anos.

Ela diz ter lido mais de 20 títulos de Hubbard desde que entrou em contato com a Igreja em 2006, através de uma amiga. Sua filha de 9 anos também é adepta da cientologia, já fez seu primeiro curso sobre como ler dicionários e viajou a bordo do Freewings, cruzeiro organizado pela seita anualmente para reunir membros iniciantes. “É como um retiro espiritual.”

A primeira impressão de quem visita a sede da cientologia no Brasil é a de estar diante de uma pequena e simples loja de livros. Ao atravessar o portão do pequeno sobrado, é possível ver uma prateleira com livros e DVDs de L. Ron Hubbard à venda com preço médio de 50 reais cada. A atenção extrema que as atendentes uniformizadas devotam à venda de livros e serviços, como as sessões de audição, aproxima a cientologia - ao menos num primeiro contato - mais de um negócio pautado pela autoajuda do que de uma religião. A aquisição de sabedoria pode ser parcelada em suaves prestações. 


Notícia original publicada em http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/ex-seguidores-se-dizem-ameacados-pela-cientologia


Nota: Evidentemente não sou um estudioso da cientologia, portanto minha análise é fundamentada em torno do que tenho lido e visto em reportagens há alguns anos a respeito dessa igreja ou seita como estão chamando. Minha preocupação, sempre que me deparo com a publicidade excessiva de um determinado movimento religioso ou espiritual, é entender qual a sua relação com a Bíblia Sagrada (para mim, livro que baseia minha orientação religiosa).
Pelo que li acerca da cientologia, a mesma possui crenças sobre imortalidade da alma, poder da mente para cura de boa parte dos males humanos, mantém segredos e tem sua base doutrinária praticamente centralizada nos escritos de uma pessoa.
Somente por esses aspectos, fica claro que há pontos de divergência diretos com a Bíblia Sagrada. A Palavra de Deus ensina que as pessoas não são imortais, e sim, mortais, e que essa imortalidade (ou seja, a possibilidade de viver eternamente) está condicionada ao regresso de Jesus Cristo a esse mundo quando então Ele concederá esse privilégio. Quanto ao poder de cura da mente, é lógico que Deus nos deu uma mente prodigiosa, mas quem precisa controlar a mente humana é Deus. Isto é, a Bíblia declara, em textos como Romanos 12:1,2 e outros, que devemos submeter nossos pensamentos e prestar um culto com enfoque em Deus e não em nossas ideias e conceitos próprios. 
Os segredos em torno dos verdadeiros propósitos de um movimento religioso causam presumível desconfiança. A religião cristã bíblica, tal como ensinada por Jesus e os primeiros discípulos, nunca escondeu nada das pessoas. Paulo e outros pregadores falaram abertamente em sinagogas, praças e locais públicos acerca de sua fé, tanto que foram perseguidos, presos e mortos por conta disso. 
E quanto ao fato de termos grande parte da fundamentação da cientologia em livros escritos pelo fundador, aí está uma notável incompatibilidade com a Bíblia. É certo que alguns poderão comparar livros humanos com a Bíblia, mas eu creio que a Bíblia é a Palavra de Deus e não apenas um compêndio de escritos proféticos, históricos, poéticos, cartas e biografias. É uma revelação divina que foi mantida ao longo de dezenas de anos de uma maneira impressionante. 
Respeito os que seguem a cientologia, bem como qualquer outra crença, mas alerto quanto aos pontos que não se harmonizam com a Bíblia Sagrada. 

Panis et circensis, o retorno à barbárie

domingo, 8 de julho de 2012 2 comentários

Por Fabiana Bertotti, jornalista. 



Eu devia ter uns 10 anos quando ouvi pela primeira vez a expressão “panis et circenses”. Era uma aula de história em que fiquei sabendo dos horrores da carnificina promovida por imperadores romanos para distrair o povo, o famoso pão e circo. Na minha cabecinha ficou a associação entre violência gratuita e pessoas degeneradas moralmente, coisa de muito antigamente.
Sou pacifista por opção religiosa e índole. Lamento até em matar um pernilongo e fico pensando em como sofrerá a esposa e os filhinhos do bichinho que não voltará para casa. Até por isto rodeios, touradas e a infame farra do boi que acontece no litoral catarinense me exasperam. Tive que fazer reportagens lá, quando trabalhava numa TV local, e não conseguia ver lucidez na face daqueles homens (bêbados ou não) maltratando os animais só para rir.
Mas daí que esta insanidade me aparece novamente como moda do momento e com uma aura “cult”. São todos falando do tal UFC e da MMA que pelo que entendi é uma espécie de quase vale-tudo onde a graça é deixar o oponente no chão, de preferência inconsciente. Atores, artistas, intelectuais e – pasme! – cristãos comentando, torcendo, perdendo o sono para ver as tais lutas, como se fosse de fato um esporte. Tá que não sou das mais esportistas e admito que a preparação com corridas, musculação e ginástica seja de fato esporte, mas entrar no ringue como galos numa rinha e esmurrar o “parceiro”, fala sério!
Você pode ter uma opinião diferente, sinta-se livre, mas não consigo imaginar uma pessoa que torce, grita esbaforida vibrando com cada golpe violento achar coerente falar contra a violência. Você deixa seu filho assistir isto e quer ensinar pra ele que é errado brigar na escola? Você acompanha seu marido nestes serões de murros e golpes e depois advoga contra a violência doméstica? Como assim? Não vou culpar as tais lutas pela onda de violência nas casas, nas ruas, no mundo todo. Não sou burra, como eventualmente pareço. Contudo com apenas dois neurônios é possível perceber como afeta, sobretudo os que já têm tendência, os mais influenciáveis.
Transformar isto em show e nos vender com pacote bonito de esporte é zombar e subestimar a influência da violência, é voltar à antiguidade, aos gladiadores sanguinários e a insanidade coletiva ávida por sangue. É, de fato, comprovar a falta de civilidade.

Originalmente publicado em http://fabianabertotti.com/2012/pao-e-circo-o-retorno-a-barbarie/ 

Nota: Concordo integralmente com essa articulista e reitero que essa contradição é muito clara  e faz parte de paradoxo inaceitável. Há um considerável grupo que se beneficia economicamente   de eventos, programas e atividades de estímulo à violência e, em última instância, quem assiste a esse tipo de "entretenimento" está contribuindo, ainda que indiretamente, para fomentar esse mercado incompatível com ensinamentos cristãos calcados na Bíblia. Quando se lê textos como de Atos 17:1-3 onde o apóstolo Paulo e outros pagaram com torturas e prisões por terem ousado pregar sobre um Cristo redentor que morreu e reviveu pela humanidade, então se vê que o preço a pagar por apresentar uma verdade impopular é alto.
É isso mesmo. Pregar contra barbáries televisivas e outros tipos de violência gratuitos apresentados pela mídia e repercutidos por cristãos é algo que "não dá voto", nem fama, nem dinheiro, nem reconhecimento acadêmico e artigos como esse são cada vez mais raros. Felizmente há os que se posicionam e relação a esse assunto e confirmam o texto bíblico.

 
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