Cristã perde processo para não trabalhar aos domingos

domingo, 8 de dezembro de 2013 0 comentários

Do Site Consultor Jurídico, 05.12.2013.

A Corte de Apelação da Inglaterra decidiu que crenças religiosas não justificam que uma mulher se recuse a trabalhar aos domingos, principalmente num orfanato, que precisa funcionar ininterruptamente. Os juízes negaram pedido de uma cristã, que acabou se demitindo para não ser obrigada a trabalhar num dia que acredita ser destinado ao descanso.
O julgamento da corte foi anunciado nesta quinta-feira (5/11) e mostra a linha jurisprudencial que vem se formando na Inglaterra. A Justiça tem entendido que a liberdade de crença não é um direito absoluto e pode ser restringido quando interferir em direitos dos outros. No caso discutido, os juízes consideraram que a recusa da funcionária prejudicava o bom andamento do trabalho.
A discussão foi levada à Justiça por uma mulher chamada Celestina Mba. Ela é cristã e segue à risca ensinamento que diz que o sétimo dia da semana deve ser dedicado ao descanso. Ainda assim, Celestina escolheu como profissão cuidar de crianças e foi pedir emprego em um orfanato controlado pela prefeitura, no sul de Londres.
Pelo contrato de trabalho assinado, ela poderia ser escalada para trabalhar nos finais de semana e durante feriados. Mas, depois de explicar ao diretor do orfanato sua crença religiosa, conseguiu ser dispensada do plantão aos domingos por dois anos. Depois desse tempo, houve uma reestruturação no orfanato e Celestina passou a ser escalada para trabalhar alguns domingos.
Desde o começo, ela se recusou. Argumentou que outras pessoas, com outras crenças religiosas, poderiam fazer o plantão aos domingos e ela trabalharia outros dias, mas não conseguiu. Diante da ordem da chefia, pediu demissão e deixou o emprego. Logo em seguida, entrou com uma ação na Justiça do Trabalho inglesa reclamando ter sido vítima de discriminação por conta da sua fé.
Celestina perdeu em todas as instâncias. Na Justiça do Trabalho, os juízes consideraram que o descanso ao domingo não é um ensinamento comum e seguido por todos os cristãos. Por isso, por não ser um mandamento da fé, não haveria discriminação religiosa.
Meu Comentário - Esse precedente aberto na Inglaterra é muito perigoso e uma série e real ameaça à liberdade de expressão religiosa. O entendimento dos juízes envolvidos foi de que a crença religiosa ou convicção de fé da mulher não tem muito valor e que esse direito de expressão religiosa no ambiente de trabalho pode ser limitado. Se outros países adotarem isso e, vamos ampliar a ideia, isso se aplicar aos que observam o sábado (que efetivamente é o sétimo dia de descanso conforme a Bíblia Sagrada e não o domingo), muitos terão problemas em relação à observação do dia que consideram sagrado.
A discussão aqui não é a respeito de domingo ou sábado, mas de respeito à crença religiosa. E principalmente de uma definição judicial para que o direito de crença seja interpretado de maneira diferente em alguns lugares e situações. 
Felizmente o Brasil ainda mantém um respeito e uma tolerância às diversas crenças e costumes religiosos, por isso essa situação ainda não existe por aqui. Mas a tendência é que haja mais restrição nesses aspectos. Gradativamente os poderes políticos ou governamentais ou de autoridade judicial começam a interferir na liberdade religiosa com prejuízos claros para quem crê de uma determinada maneira, principalmente se há conflito com o senso comum. Parte-se do pressuposto de que as crenças são boas enquanto não se chocam com algumas regras comerciais ou empresariais. É a lógica mercantilista que prevalece, ou seja, se sua crença não atrapalha os negócios tudo bem. Se atrapalha, contudo, você precisa deixá-la. 
Na Bíblia, esse conflito sempre existiu. Os discípulos da igreja cristã primitiva, dos primeiros séculos, depararam-se com essa situação. Foram impedidos de pregar, muitas vezes, porque a mensagem apresentada, como em Éfeso, estava criando problemas para quem vivia do comércio em torno das crenças pagãs locais. Mesmo ameaçados, presos e até torturados em alguns casos, continuaram a pregar. A convicção religiosa pode até ser impedida legalmente, mas não há como amarrar a consciência de alguém, principalmente quando o enfoque da vida está em um futuro de eternidade e não aqui.

Black Friday ou Dia de Ações (quase) de Graça

sexta-feira, 29 de novembro de 2013 0 comentários

E viva a sociedade capitalizada, ávida por compras, hipnotizada pelas ofertas, em luta constante para superar seus dois maiores opositores: sua própria cobiça e a cobiça do vizinho. E não é mérito apenas dos estadunidenses, canadenses, europeus e outros pais do consumo. É coisa dos brasileiros, dos latino-americanos, dos amantes do crédito e de tudo o que ele pode representar.
O feriado religioso norte-americano do Dia de Ação de Graças é engraçado porque ele vem inevitavelmente associado ao tal do Black Friday (sexta-feira “negra”). Não é diferente do Natal, da Páscoa, do Dia das Mães, do Dia dos Pais, do Dia dos Namorados, etc.
A promessa nessas datas é que você conseguirá comprar tudo o que sempre cobiçou e desejou com preços menores (quando não maquiados). É a garantia de que tudo vai ficar bem no final do ano. Afinal de contas, você estará com um novo equipamento, um novo eletrodoméstico, novas roupas, novos calçados, novos entretenimentos. Quem sabe, imaginam muitos, serão mais respeitados porque torraram boa parte dos recursos financeiros com uma quantia inimaginável de inutilidades domésticas capazes de anestesiá-los e fazê-los esquecer da dureza do trabalho, dos relacionamentos afetivos, da pressão social. Acima de tudo, exibem seu poder de consumo. Estão munidos com seus incríveis cartões de crédito com limites estratosféricos capazes de lhes fazer pensar que estão blindados contra qualquer tipo de rombo nas finanças da casa.
Vamos tomar o cerne do feriado norte-americano: gratidão. Chega o final de ano e o que menos ocupa espaço na publicidade paga, nos noticiários, nas conversas, nas mídias sociais, é a gratidão. Fala-se de consumo, de consumo, de consumo e...de consumo. É o grande negócio comprar, adquirir e acumular até que sejamos impulsionados pelo estratégico marketing a consumir novamente o que não é essencial, mas que nos é vendido como crucial para sobrevivência no mundo.
O que é crucial mesmo, para falar a verdade, é a gratidão. Cada vez mais aprendo isso. Ser grato por estar vivo (ainda que eu devesse cuidar mais da saúde), por ter um trabalho (ainda que enfrente desafios constantes), por ter uma família e principalmente por ter a certeza de um Deus pessoal que se importa com meus pensamentos equivocados ou não, com minhas pisadas de bola ou meus passos certos.
Se eu fosse mais grato, seria mais feliz. Aliás, todas as pessoas. E quem sabe precisaríamos comprar bem menos do que compramos. Quem sabe precisaríamos nos comparar menos para ver quem tem o que, quem consome mais, quem tem mais poder, mais status, mais visibilidade, mais fama, é mais honrado aqui. Quem sabe nos ajudaríamos mais. Hipóteses em torno de um mundo mais grato.
Nada contra quem aproveitou hoje as promoções do Black Friday no mundo inteiro. Tudo certo. Economizar é importante. Mas que a nossa vida não se resuma a isso. Na Bíblia, há uma expressão muito sábia que é gloriar-se. É fazer consistir sua glória em alguém ou algo. No entendimento bíblico, o único que merece isso é Deus. Em Jeremias 9:24, o texto sagrado afirma que “mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, que faço misericórdia, juízo e justiça  na terra, porque destas coisas me agrado, diz o Senhor”.

Bem claro, não? Se tem algo que vale a pena ser motivo de glória ou gratidão é o que Deus fez e faz por nós. O restante é periférico, adjacente, supérfluo. Quando eu e você acreditamos nisso, de verdade, nossa vida será radicalmente diferente. Até então, estaremos na média geral.

Os Sem Igreja somam mais de 4 milhões no Brasil

domingo, 10 de novembro de 2013 0 comentários

Reportagem de capa da revista Cristianismo Hoje, do último bimestre (outubro/novembro), trouxe uma realidade desafiadora. Segundos dados do IBGE, o número de evangélicos que se dizem cristãos, mas que não frequentam uma igreja, ultrapassa 4 milhões. Isso representa mais ou menos 10% do total de "crentes" brasileiros. Outros dados chamam ainda mais a atenção. 62% desses "desigrejados" são egressos de denominações neopentecostais e 29% dizem que não pretendem manter vínculo com outra igreja novamente. Vale frisar que aí há dados, também, do Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã (Bepec).
A longa reportagem conversou com especialistas e tentou avaliar as causas disso. Há todo o tipo de explicações. Mas o principal extraído da reportagem (cujo conteúdo integral somente assinantes podem acessar) é que muita gente alega não ter interesse em se vincular mais a uma igreja específica por conta de descontentamento com a forma como as igrejas são administradas ou lideradas, insatisfação com a falta de envolvimento próprio em alguma coisa concreta na igreja (ou seja, se sentem membros inúteis) e alguns se dizem desinteressados pela liturgia tradicional.
A reportagem merece uma análise sob dois ângulos. O primeiro é a constatação de que as igrejas evangélicas, tais como as conhecemos hoje, não estão sendo mais relevantes para muita gente. Algumas igrejas praticamente tiraram o foco da Bíblia e dos ensinamentos de Cristo (essência do cristianismo) e apontam para outros aspectos periféricos. E quem vai em busca de Cristo acaba frustrado. Consequentemente deixa de se congregar. Além disso, pude perceber no relato dos entrevistados que a grande maioria deles, mesmo deixando de assistir regularmente a cultos em igrejas tradicionais, continua orando e estudando a Bíblia porém em grupos menores (poderíamos chamar de pequenos grupos) em casas. É um registro que não pode ser desprezado. Será que mega igrejas lotadas são sinônimo necessariamente de espiritualidade em alta? Nas estatísticas da Igreja Adventista, para dar um outro exemplo, ficou claro que a maioria dos membros ativos e envolvidos em evangelização fazem parte de congregações com até 200 membros.
A função da igreja - Mas o outro aspecto, que considero importantíssimo, é que a Bíblia esclarece que a igreja é o corpo de Cristo formado por membros com distintas funções. Não é uma invenção humana, mas divina. Ir à igreja, estar adorando com outros membros, assistir a uma escola bíblica (no caso, a sabática seria a mais coerente com os ensinamentos das Sagradas Escrituras) e fazer parte desse corpo é se desenvolver espiritualmente de forma harmônica. Estar em casa orando e estudando a Bíblia com sua família (ainda que seja algo essencial) não substitui o papel que há em se congregar em uma igreja. Não foi sem propósito que o autor de Hebreus declarou, no capítulo 10 e versículo 25, que "não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima".
Respeito a opinião dos "sem-igreja", mas essa é uma compreensão incompleta se contrastada com a Palavra de Deus. Estar em pequenos grupos ou células de oração e estudo bíblico e manter um regular culto da família são estratégicos para o crescimento em Cristo. Mas jamais poderão ser práticas que anulam a relevância de se estar em uma igreja e fazer parte ativa do corpo de Cristo e exercer ali dons específicos dados por Deus.
A principal liderança para a qual um cristão deve olhar é a de Cristo. Ele é a razão de existir da igreja. E, se alguém tem dúvida quanto à congregação onde está, que a submeta ao crivo bíblico. Mas deixar de se congregar não é a melhor opção.


Jovens da Geração Milênio estão abertos a novas crenças

domingo, 20 de outubro de 2013 0 comentários

Fui chamado à atenção, por influência de reportagem na Revista IstoÉ, a dados da pesquisa Telefónica Global Millennial Survey feita no início desse ano em 27 países e que envolveu 12.171 entrevistados com idade entre 18 e 30 anos.  Os dados são bastante significativos para se ter uma ideia do que pensa esse grupo chamado tecnicamente de Geração Milênio. Eu, pelo que entendi, sou da geração anterior, a Geração X. Então mais interessado estou em entender estatisticamente qual a cabeça desse grupo. E qualquer empreendedor deveria estar interessado nisso também.
Por questões profissionais, fui logo ver o que a pesquisa revelava no quesito religiosidade. E os dados ali apontados são bem interessantes, embora seja necessário frisar que a pesquisa não foi desenvolvida para avaliar comportamento religioso, mas seu foco foi em tecnologia.
Pelo menos 76% dos que responderam à pesquisa disseram que estão abertos a outras crenças religiosas diferentes das suas. 37% falaram que estão muito abertos e 39% um pouco abertos.  Apenas 10% afirmaram que não estão nem um pouco abertos para abraçar ou aceitar crenças que diferem das suas. Curioso é constatar que o maior percentual de jovens que estariam dispostos a assumir novas crenças religiosas (46%) se deu no grupo entrevistado da América Latina.
Paralelo a isso, globalmente 51% disseram que são menos devotos ou religiosos do que seus pais. Novamente a América Latina apresentou o índice mais expressivo nesse aspecto (55% afirmaram que estão menos ligados à religião ou religiosidade do que seus pais eram ou são).
Logicamente a pesquisa detectou outros comportamentos. 76% disseram que possuem um smartphone, em média esse grupo de pesquisados passa seis horas por dia conectado à Internet, 64% consomem entretenimento midiático por meio da Internet deixando TV, revistas e jornais bem para trás, 42% apontam o conhecimento de tecnologia como fundamental para o sucesso profissional, entre outros dados.
Essas estatísticas me fazem refletir sobre a importância de as igrejas entenderem um pouco mais o perfil dos jovens em todo mundo e considerarem isso em suas estratégias de trabalho e aproximação para ajudar. Na Bíblia, Jesus nunca afirmou que havia grupos ou classes de pessoas que não poderiam ser alcançados pela mensagem de salvação tal como Ele ensinou.
Talvez o acesso a esse público esteja difícil até por se compreender pouco como pensam os representantes da geração dos totalmente conectados que não falam tanto em igrejas, mas apreciam espiritualidade e não têm medo de abraçar crenças religiosas que não são as que tradicionalmente sua família abraçou.
Essa Geração Milênio, no entanto, valoriza muito a educação e o conhecimento tecnológico, portanto é cética quanto ao que não provém dessas fontes. Na minha opinião, precisam, não apenas do ensino de leis, normas e condutas comportamentais, mas da experiência profunda e transformada do relacionamento com Cristo.
Concordo que educação, tecnologia e empreendedorismo são ferramentas importantes para um jovem no mundo atual. Mas sem espiritualidade alicerçada na Bíblia Sagrada, ou seja, sem uma base cristã sólida, esses outros conceitos serão de pouca importância a longo prazo (mais precisamente, na eternidade).


Igreja Adventista não apoia eventos pró-homossexualidade

segunda-feira, 14 de outubro de 2013 0 comentários

Do Portal Adventista

A Igreja Adventista do Sétimo Dia respeita a livre manifestação das pessoas e a liberdade de expressão, mas ressalta sua posição relacionada a eventos e ações que promovem a homossexualidade. Os adventistas respeitam, não discriminam e amam os homossexuais como filhos de Deus, porém, de acordo com a Bíblia Sagrada, não aceitam a prática homossexual e muito menos a promovem. Por essa razão, não são apoiadores de passeatas, fóruns ou ações que incentivem a homossexualidade.

Leia mais


Meu comentário - A posição adventista é a mesma de uma grande parte das igrejas evangélicas, mas o que precisa caracterizar o posicionamento de qualquer religião em relação a esse assunto são três aspectos. O primeiro é a coerência com o registro bíblico. Se uma determinada igreja se diz seguidora dos ensinos bíblicos isso deve nortear suas ações e decisões sempre e não pode haver mudança conforme pressões sociais. O segundo aspecto tem a ver com a necessidade de demonstração de amor pautada no respeito e na capacidade de não discriminar qualquer grupo social que seja. É um desafio enorme para as igrejas, mas é necessário. E, por fim, esse tipo de posicionamento pressupõe respeito a quem pensa diferente e não pode atacar, em nenhum momento, o direito de outro se manifestar. Se isso está garantido, creio que temos uma posição equilibrada de uma igreja acerca do assunto, embora a divergência seja inevitável.

Ensinar ética ainda é válido? A Bíblia diz que sim!

domingo, 6 de outubro de 2013 0 comentários

O colunista da Veja Gustavo Ioschpe e a própria revista, em reportagem desta semana, tratam do assunto. Há pessoas que questionam se ainda vale a pena ensinar ética e conceitos como "não minta", "fale somente a verdade",entre outras premissas que sempre caracterizaram as boas relações entre as pessoas.
Resolvi comentar o assunto e,em minha pesquisa bíblica, vejo que a Palavra de Deus afirma isso também. Até porque o cerne da religiosidade bíblica não é fazer o bem para competir com o outro ou se comparar, mas porque é isso que caracteriza um cristão.

Ouça o que comento sobre o assunto:

Os freios morais estão soltos e só Deus pode contê-los

sexta-feira, 4 de outubro de 2013 0 comentários

Os freios morais e espirituais estão caindo. E caindo cedo na vida das pessoas. O salmista diz, com sabedoria, que somente néscios (ignorantes) podem dizer em seu coração que não há Deus. O Salmo 53 versículo 1 é a referência para isso. Se não houvesse Deus, coisas piores estariam ocorrendo nesse mundo. Falo principalmente do campo moral. Há quem pense que o melhor juiz de valores é o bom senso de cada um. Que cada pessoa, não se sabe bem como, conseguirá respeitar o limite do outro pois apenas por possuir dentro de si algo de bom. Não creio que isso seja verdade.
Basta ler o noticiário para entender minha argumentação. Li que o Ministério Público do Rio pediu à Justiça, nesta sexta-feira, a internação de dois jovens acusados de abusar sexualmente e divulgar imagens de uma adolescente de 12 anos sendo violentada. Os promotores também pedem que a Justiça determine que sites de busca e redes sociais restrinjam as buscas a esse tipo de conteúdo. A medida do MP foi tomada após investigações prévias e diligências para comprovar a denúncia. Os envolvidos são estudantes de uma escola particular de classe média alta da Barra da Tijuca, na Zona Oeste.
O MP recebeu uma cópia da gravação, que, segundo um comunicado da instituição, contem cenas de uma adolescente sendo obrigada “à prática de atos libidinosos, enquanto um outro jovem realizava a filmagem”.
A questão aqui não é o tão batido assunto da influência das redes sociais. Os instrumentos online só amplificam aquilo que está ocorrendo até silenciosamente em muitos lares. E em muitas casas enquanto os adultos dormem. Os freios morais e espirituais estão desabando. Adolescentes de 12 anos se sentem motivados a violentar sexualmente alguém e a filmar. O que está por trás disso?
Dessa vez, não valem as respostas de sempre. Pais irresponsáveis ou ausentes? Alternativa válida, mas que não explica tudo. Falta de leis que punam de maneira severa com prisão perpétua ou até pena de morte os infratores? Não constrói nada essa medida, só destrói os infratores de hoje e torna os do futuro mais precavidos. Falta de controle na Internet? Não sei se algum tipo de "fiscalização" oficial da web coibirá tais delitos, pois o meio apenas amplifica aquilo que já ocorre. Dá visibilidade, mas não é o originador.
Creio que a principal ausência em toda essa história é a do temor de Deus nas famílias. Sem a percepção da presença do Espírito Santo (que, conforme Jesus, nos convence do pecado - João 16:8) na vida dificilmente há algum tipo de freio, de autocontrole, de restrição, de compaixão, de amor pelo outro. Imaginar que o ser humano, por suas próprias forças, leis e poderes interiores será capaz de se dominar e respeitar o semelhante é querer o impossível. Somente uma ação sobrenatural poderá vencer a inclinação natural pecaminosa inata dos seres que se dizem humanos. E, de acordo com a Bíblia, entendo que essa ação sobrenatural não é obra de uma meditação profunda em busca do meu próprio eu. Nem uma viagem por substâncias alucinógenas, nem por êxtase em uma espécie de mantra religioso seja qual for a ramificação, mas simplesmente por meio de um relacionamento racional com um Deus pessoal.
Sim, na minha visão apenas um Deus com desejo legítimo de dialogar comigo pessoalmente vai produzir em mim o desejo de amá-Lo e, por consequência, amar o outro. Na versão Nova Tradução na Linguagem de Hoje da Bíblia Sagrada há um texto bem interessante onde Deus diz: "Venham cá, vamos discutir este assunto. Os seus pecados os deixaram manchados de vermelho, manchados de vermelho escuro; mas eu os lavarei, e vocês ficarão brancos como a neve, brancos como a lã. (Isaías 1:18).
Deus quer conversar, dialogar, como fez com Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Jó, Elias e tantos outros. Ele quer, lógico, colocar freios em nossa vida para que tenhamos uma vida verdadeiramente feliz. Ou será que alguém imagina que a vida desses jovens violentadores será feliz por alguns momentos de prazer e violência? A felicidade real, na minha avaliação, tem fundamento em se permitir que Deus seja Senhor da vida humana. Se Ele significar para nós uma mera ficção, doador de bênçãos materiais, carrasco, um velhinho distante ou apenas uma boa luz abstrata e etérea vejo poucas chances de sermos transformados por Ele. Precisa ser DEUS real e pessoal.
Mas atenção! As igrejas que dizem seguir a Bíblia e representar os interesses de Deus aqui nesse mundo deveriam ajudar a orientar mais os jovens, crianças e adolescentes sobre sexualidade. Nas igrejas o assunto precisa ser tratado com seriedade, linguagem apropriada e sem preconceitos ou medos. Não escondido, mas debatido. Há livros, profissionais, mas pouca vontade de se falar disso em alguns círculos religiosos. Sobra hipocrisia e falta conversa franca. A mesma conversa que Deus, aliás,quer estabelecer.
Enquanto isso, os freios morais continuarão soltos e a solução continuará sendo Deus. Somente Ele poderá contê-los.


Pastor tatuado vai ao Rock in Rio

quarta-feira, 25 de setembro de 2013 0 comentários

Curiosa a atitude de um pastor evangélico que, com mais de 170 tatuagens no corpo, foi ao Rock in Rio justamente na noite em que tocou a banda Iron Maiden que, anos antes, havia inspirado os desenhos feitos em sua pele.

Comento o assunto no podcast Realidade em Foco

Caráter deformado

sexta-feira, 20 de setembro de 2013 0 comentários

Quer deformar o caráter de alguém? Simples. Dê um péssimo exemplo. Ainda mais quando se trata de uma criança. Pois foi exatamente essa a notícia que eu li no site do Correio 24 Horas, da Bahia. Fato que, sejamos coerentes, poderia ter ocorrido em qualquer lugar.
A notícia diz que uma criança de apenas oito anos foi incentivada por dois adultos a furtar um telefone celular que ficou sobre uma mesa em uma lanchonete. Os motivadores da barbaridade foram um tio, que é soldado do Exército, e a própria mãe. Sim. Você não está entendendo errado. A mãe mesmo, a que gerou essa criança e tem o dever de orientá-la e ajudá-la a formar um caráter digno.
Fiz questão de ver o vídeo postado no YouTube com imagens de uma câmera de segurança da lanchonete ocorreu. É possível perceber que, logo depois de a criança colocar o celular dentro do seu short, os adultos deram um jeito de ir embora do estabelecimento comercial. Depois, segundo soube, eles se entregaram à Polícia com medo de represálias. A advogada do grupo disse que foi tudo um mal entendido.
Na verdade, segundo a Bíblia, isso que os adultos praticaram pode ser bem compreendido como uma enorme contribuição para a deformação do caráter da criança. Em Provérbios 22:6, há um conselho bastante prudente da parte de Deus onde diz que "instrui o menino no caminho em que deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele". Claro que o futuro de uma criança vai depender das decisões que tomar mais tarde, mas a parte que cabe a uma mãe ou pai é efetivamente ensiná-lo no caminho em que deve andar. O ensino, não apenas o formal mas o familiar, é responsabilidade dos pais. E responsabilidade espiritual. Não é à toa que Deus deixou uma mensagem clara em termos de ensino. Moisés, certamente inspirado divinamente, declarou ao povo de Israel, como está registrado em Deuteronômio 6:6 e 7, que "estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração. Tu as inculcarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, andando pelo caminho, deitando-te e levantando-te". Isso nada mais é do que uma ordem para que os pais transmitam ensinamentos espirituais aos filhos e assim sucessivamente. O verbo inculcar indica, entre outras coisas, a ideia de repetir uma ideia ou conceito seguidamente.
O papel dos pais, portanto, não se limita a manter uma criança fisicamente viva. Vai além. É algo com consequências espirituais. E não pode ser substituído por ninguém, nem mesmo a escola. No caso sobre o qual falei no início, o dano não é apenas psicológico para essa criança, mas moral e espiritual. Que princípio ela está aprendendo pelo exemplo da própria mãe? Não vou aqui massacrar a mulher, mas chamo a atenção para a necessidade de reflexão. Queremos um país mais honesto, dizemos que detestamos líderes corruptos, mas, muitas vezes, ensinamos o que mesmo para as crianças? O deplorável comportamento de furtar um celular alheio? Isso é criar uma escola criminosa silenciosamente. É grave. Deus permite a pais e mães terem filhos sob seus cuidados para que realmente sejam encaminhados para serem mais do que bons cidadãos. Mas pessoas que vivem de acordo com os princípios que Deus estabeleceu para a felicidade humana.

Vamos ficar com o argumento coerente do apóstolo Paulo. Ele aconselhou, com muita propriedade, em I Coríntios 11:1 "sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo". Só podemos esperar boas atitudes, especialmente das futuras gerações, se dermos o nosso exemplo primeiro. E então precisamos ter uma referência segura, nesse caso, Cristo.

Ouça esse comentário




Jovens de Harvard dizem que são virgens

domingo, 8 de setembro de 2013 0 comentários

Em Harvard, 65% dos estudantes disseram ser virgens. Pureza sexual ainda está na mente dos jovens. 











Pesquisa completa e original em http://www.thecrimson.com/article/2013/9/6/freshman-survey-part-iv/

O comentário completo pode ser ouvido em meu podcast:


Monster High, crianças e a Bíblia

domingo, 1 de setembro de 2013 6 comentários

Especialistas em pedagogia e psicologia explicam que os brinquedos têm papel importante no desenvolvimento cognitivo de uma criança em diferentes idades e de diferentes maneiras. Há quem pense que os brinquedos passam indiferentes pelos pequenos, mas é um engano. Por isso, o tipo de brinquedo adotado por um menino ou menina vai influenciar em seu comportamento. E isso me leva a pensar em que tipo de bonecas (para usar um exemplo apenas) estão nas mãos e no imaginário das garotinhas hoje.
Segundo reportagem da Revista Exame, em publicação online do dia 17 de abril de 2013, a franquia da marca Monster High aumentou em 50% o portfólio de bonecas da linha trazidas ao Brasil no segundo semestre de 2012. De maneira geral, a divisão da qual a Monster Highfaz parte registrou crescimento global de 56% durante os três primeiros meses desse ano. Mas o que é Monster Highe, o mais importante, que conceitos estão por trás dessa linha de bonecas?
É preciso frisar que não se trata apenas de uma linha de bonecas com vendas em franca ascensão. Monster High é uma franquia multiplatafórmica composta de brinquedos, DVD, série na web, vídeos de música, videogames, livros, acessórios de vestuário e muito mais. Ou seja, é uma série de estímulos audiovisuais que inevitavelmente vai levar avante um ou mais conceitos que influenciarão no desenvolvimento de crianças, especialmente meninas na faixa etária específica que se pretende alcançar com esses produtos.
Conceitos - Não vou comentar sobre questões como consumismo e sensualismo que também estão presentes em muitos produtos voltados a crianças. Comentários dessa natureza exigiriam um artigo específico. Vou me deter ao fato de que a marca Monster High, que aqui figura como um exemplo apenas (pois há mais do mesmo e muito ainda se produzirá) é caracterizada predominantemente por apresentar personagens inspirados em filmes de monstros e terror. São monstrinhos mesmo, zumbis do estilo mortos-vivos e há personagens que são boneco de Vodu e existe até uma espécie de menina vampira.
Com total respeito às diferentes crenças religiosas ou míticas que existem e aos que creem assim, o enfoque aqui é comparar os conceitos dos produtos com o que ensina a Bíblia Sagrada, livro essencial do cristianismo. Os zumbis são tradicionalmente conhecidos como criaturas fictícias relacionadas a mortos reanimados ou seres humanos que não são dotados de razão. A Bíblia ensina, tanto para crianças quanto para adultos, que as pessoas são mortais, ou seja, estão sujeitas à morte por causa do pecado (Romanos 6:23). Além disso, na morte não há consciência do mundo dos vivos (Eclesiastes 9:5,6 e outros textos) e a comparação mais clara da condição da morte foi à do sono feita por Jesus (João 11: 11). É por isso mesmo que Deus disse ao povo de Israel que não se voltasse ou considerasse os que diziam consultar os mortos para saber algo nesse mundo (Deuteronômio 18:11).
Sobre o personagem representado por um boneco de Vodu, é necessário ressaltar um aspecto antibíblico aí presente. Esse personagem não tem uma mente própria, o que contraria totalmente o preceito bíblico de seres humanos que conscientemente adoram a Deus (Romanos 12:1,2 e outros textos) e cuja mente não pode ser controlada por outros.
E o conceito de vampiros e vampirismo? Certamente vai de encontro ao que está claro no livro sagrado do cristianismo. Vampirismo, em sua origem, é muito mais do que a lenda popularizada em filmes e livros, feitos para vender. Tem relação direta com indivíduos que supostamente se alimentam de sangue das pessoas e com crenças sobre mortos que atuam no mundo dos vivos e geralmente praticam ações ruins contra as pessoas. Ocultismo e misticismo são os ingredientes principais; dois aspectos que se chocam frontalmente com o preceito bíblico de exemplos aprovados por Deus de pessoas que fazem o bem ao próximo, não bebem sangue humano e nem possuem uma vida encoberta por mistérios e nem escuridão ou trevas. Como disse Cristo, no registro bíblico de João 3:21, "mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus".
Esses aspectos, aqui apresentados de maneira rápida e sucinta, são suficientes para se levar à reflexão sobre o tipo de influência que esse tipo de mensagem tem na mente de uma criança. Principalmente se essa criança receber ensinamentos cristãos que irão, em curto espaço de tempo, gerar um paradoxo em sua mente. Contradições que podem levá-la a dificuldades na tomada de decisões no futuro. Coerência é o caminho mais seguro. Ensino bíblico não se coaduna com bruxaria, vodu, vampirismo, zumbis e tudo o que envolve produtos como Monster High. Parece brincadeira, mas não é.


Por Felipe Lemos

Livro analisa em romance discussão do ateísmo X crença religiosa

sábado, 24 de agosto de 2013 0 comentários

Realmente há alguns livros que valem a pena ser lidos porque o conteúdo nos conduz a algo melhor e que nos faz verdadeiramente raciocinar e até nos emocionar. É o caso do recém-lançado A Descoberta, publicado pela Casa Publicadora Brasileira, de autoria do jornalista Michelson Borges e do profissional de direito Denis Cruz.
O livro é uma narrativa muito bem estruturada que aborda a discussão do ateísmo X crença religiosa e passa pelas questões que envolvem ciência e religião e seus pontos convergentes. A história é bem escrita, os argumentos científicos e teológicos estão inseridos de uma maneira inteligente a ponto de o leitor ser guiado a uma discussão bem profunda sem praticamente perceber.
Mas não espere um livro de muitas páginas com o uso típico de argumentação (que também teu seu lugar) e,sim, uma narrativa agradável para ser lida de uma família. Tem reflexões sobre espiritualidade bem claras que nos levam a pensar em nosso modelo de vida também.
Não costumo usar esse espaço para divulgar livros, mas esse realmente merece ser lido e compartilhado.
Essa discussão de ateísmo X crença religiosa é bem interessante atualmente porque o ateísmo se tornou uma bandeira para muitos e uma causa pela qual cientistas e mesmo não cientistas estão lutando de maneira aguerrida. Ao mesmo tempo, a noção de crença religiosa parece estar mudando no mundo e há um certo interesse em se relativizar tudo.
O grande mérito de um livro como A Descoberta é trazer à tona para um público não tão científico (inclusive jovens que quem sabe estão estudando e enfrentando esse dilema nas universidades que frequentam) o fato de que o mundo não pode ser observado apenas sob a perspectiva do ateísmo, do materialismo, das filosofias anticristãs ou antirreligiosas. Evidentemente há que se respeitar esse tipo de pensamento, mas não se pode aceitar que seja o único vigente e nem o mais racionalmente plausível ou digno de ampla divulgação.
Virou moda criticar a religiosidade ou a religião ou mesmo, no caso do cristianismo, a Bíblia Sagrada e seus conceitos. Ok. Respeitemos os modistas ou os que tornaram isso uma moda atualmente por meio de campanhas sistemáticas, mas os mesmos precisam compreender o valor que obviamente está contido na religião e na Bíblia. Não se pode fechar os olhos para essa realidade.
O convite do livro é claro para mim. Convida à pesquisa, ao estudo, à leitura, à descoberta, assim como um dos protagonistas da história fez. E lógico que essa viagem leva a muito mais do que o saber intelectual. Conduz a uma perspectiva mais ampla que mexe com o futuro, com o passado, com as emoções e com todos os aspectos da vida.
A discussão milenar ateísmo X crença religiosa, como todos sabem, permanece e vez por outra dá a impressão de crescer. Mas é saudável quando os dois lados são postos sobre a mesa. Ninguém, nesse ambiente, tem o direito de menosprezar o outro. Mas argumentar é  o que se deve fazer. Com sinceridade em busca de algumas respostas que certamente estão preparadas para os que anseiam encontrá-las.






Comércio local argentino cada vez mais perto do descanso dominical

quarta-feira, 21 de agosto de 2013 0 comentários

Diario Epoca, da Argentina, 07.08.2013.

A Confederação Argentina de Médias Empresas lançou um pedido para que se cumpra o descanso dominical na atividade comercial de todo o país. A iniciativa, que foi abordada em nível local há algum tempo despertou grande interesse entre os empregados e alguns empresários, especialmente no setor supermercadista. 



Veja a notícia completa em espanhol em:

Meu Comentário - Na matéria inteira, é possível perceber que em determinada parte do artigo há um intertítulo chamado sétimo dia. Se for uma referência ao domingo é uma evidência da confusão que se estabeleceu entre o sétimo dia bíblico (o sábado) e o que alguns têm ensinado de que o sétimo dia seria o domingo (até porque não há nem lógica na sequência do calendário). A tentativa de fortalecer o domingo como dia de descanso em detrimento do sábado é complicada e nos leva a pensar em uma estratégia mais ampla de desqualificar os mandamentos de Deus. E a desqualificação dos mandamentos divinos é, na verdade, um ataque ao próprio caráter de Deus e Seus princípios. 
Os cristãos que guardam o sábado não devem ficar alarmados com notícias desse tipo, mas continuar em observação e principalmente não entrar em confronto com quem crê de maneira diferente. Mas é um indicativo, sim, de que o sábado bíblico é cada vez mais colocado de lado e o domingo é exaltado em uma ação totalmente desconectada do que a Bíblia ensina. 

Cristãos presos no Togo aguardam justiça

domingo, 28 de julho de 2013 2 comentários

Do Portal Adventista, 18.07.2013.

No sábado, 27 de julho, a Igreja Adventista em todo o mundo estará unida em oração pelo pastor Antonio Monteiro e pelo empresário Bruno Amah, que seguem presos no Togo, um país que fica no oeste africano. Nesta data irão se completar exatos 500 dias da prisão e o lema será “500 dias de injustiça”.

Além desse movimento de oração a Igreja também disponibilizou na internet um site com explicações sobre o caso e com uma petição de libertação. Se a Igreja conseguir um milhão de assinaturas, enviará esses dados para o governo do Togo solicitando a imediata libertação dos dois adventistas. Visite o site e deixe a sua assinatura: www.pray4togo.com.

A esposa do pastor Monteiro, Madalena dos Anjos, fala da esperança que tem de que Deus irá atuar e resolver a situação. “Oro cada dia a Deus para que ele volte para casa”. Ela e a esposa do empresário Amah, diariamente levam comida para os dois prisioneiros.

Um pouco de história – O pastor Antonio Monteiro, natural de Cabo Verde, e o empresário Bruno Amah, foram presos no dia 15 de março de 2012, um ano após o assassinato de 12 mulheres que tiveram seu sangue retirado e seus órgãos sexuais extirpados. Um homem que trabalhou com o pastor Monteiro o acusou falsamente de ter provocado uma conspiração para matar as mulheres.

Advogados, a Igreja Adventista mundial e diversos diplomatas estrangeiros já intercederam por eles, mas não houve acordo. O diretor de Liberdade Religiosa da Igreja Adventista para o mundo, doutor John Graz, comenta que “a acusação contra Monteiro é a de que ele, como pastor adventista, fez uma conspiração para matar aquelas mulheres e usar seu sangue em uma cerimônia religiosa. Esta acusação é absolutamente inacreditável e absurda”.

Originalmente publicada em http://noticias.adventistas.org/pt/noticia/gente/adventistas-seguem-presos-no-togo-veja-como-voce-pode-ajudar/

Meu Comentário - Esse tipo de problema de dimensão internacional só evidencia algo muito claro: o de que algumas instituições que deveriam promover a justiça não conseguem realizar isso com precisão e clareza em algumas partes do mundo. É muito complicado quando legislações judiciais abrem brechas ou permitem que pessoas sejam mantidas presas por mais de 1 ano sem qualquer tipo de julgamento ou com acusações formais pouco fundamentadas. No Brasil, isso também ocorre e o prejuízo para a família das pessoas que são vítimas disso é enorme. Os adventistas e outros cristãos estão fazendo sua parte ao orar e tentar, pelos meios lícitos, convencer as autoridades do Togo a libertarem os cristãos presos ou então efetuar um julgamento definitivo para avaliar, então, possíveis recursos em caso de condenação. O que não pode ocorrer é a indefinição de mais de 500 dias em relação a esse caso. Frágeis demais algumas instituições que deveriam zelar pela justiça em certas partes do mundo.

Ouça um resumo desse comentário em áudio também:

Ator encontrado morto no Canadá tinha vida dupla

terça-feira, 16 de julho de 2013 0 comentários

Site UOL, 16.07.2013.

De acordo com nota do site TMZ, o resultado da necropsia de Cory Monteith constatou que havia heroína e álcool no sangue do ator que foi encontrado morto no último sábado (13) em um quarto de hotel no Canadá. O exame preliminar foi divulgado pelo Departamento de Polícia de Vancouver que investiga o caso, nesta terça.

Ainda segundo o comunicado divulgado pela polícia, a família de Cory já tomou conhecimento do resultado e pediu que fosse respeitada a privacidade dos familiares do astro de "Glee" neste momento. A investigação sobre as causas da morte continua.
Cory levava uma vida dupla, segundo o site TMZ. Quando estava no Canadá, sua terra natal, fazia uso de drogas e bebida alcoólica. Mas mantinha um estilo de vida regrado ao lado da namorada, Lea Michele, nas temporadas que passava em Los Angeles, nos Estados Unidos. Em comunicado enviado à revista "People", a assessoria da atriz disse que "Lea está profundamente grata por todo o carinho que tem recebido dos familiares, amigos e fãs". "Desde a morte de Cory, Lea está ao lado da família dele. Eles estão se apoiando enquanto suportam esta profunda perda juntos", prosseguiu o comunicado.
Histórico com drogas

Os problemas de Cory Monteith com as drogas começaram quando ele tinha 12 anos, conforme revelou o próprio ator em entrevista ao programa "Inside the Actor's Studio", em 2012. Ele chegou a passar por 16 escolas diferentes – incluindo algumas para adolescentes problemáticos – antes de largar os estudos, aos 16 anos. Foi nessa fase que os problemas de Cory com a bebida e as drogas ficaram mais sérios. Em entrevista à revista "Parade", o ator disse que usava "qualquer coisa, todas as coisas, o máximo possível".
Quando o astro de "Glee" tinha 19 anos, a família o obrigou a fazer um tratamento, cujo resultado não durou muito tempo. Sua postura só mudou quando ele foi pego roubando uma grande quantia de dinheiro de um parente e recebeu um ultimato: ou parava de beber e usar drogas, ou iria para a cadeia.
O ator, então, mudou para outra cidade, passou a viver com um amigo de sua mãe que se recuperava do vício e resolveu que aprenderia a atuar. Nesse momento, ele conheceu a ONG Project Limeligh, cuja fundadora, Maureen Webb, o incentivou a seguir a carreira de ator.
O passado de Cory o ajudou a conseguir o papel no filme independente "McCanick", ainda inédito, no qual interpreta um viciado que vai para a prisão por assassinato. O diretor Josh C. Waller contou à revista "People" que o ator foi franco sobre seu passado: "Ele falava 'eu posso fazer esse personagem. Eu conheço esse personagem. Eu era esse personagem, vivi elementos disso'. Ele disse 'eu era um jovem com problemas'".
Meu comentário - O que me chama a atenção nessa notícia é o fato de o ator ter vivido uma vida dupla. Ou seja, com a namorada mantinha uma conduta regrada, porém longe da vigilância humana acabava escondendo um pernicioso vício que, diga-se de passagem, acabou o matando. 
A realidade desse ator é a mesma de muita gente que tem vida dupla. Inclusive alguns que se consideram religiosos. Perto dos familiares e no trabalho mostram traços de personalidade totalmente diferentes dos apresentados longe dos conhecidos. Enganam-se, na verdade, a si mesmos, pois diante de Deus tudo é conhecido e está claro. 
Na Bíblia, Jesus fez questão de frisar que algo que desagrada profundamente a Deus é a hipocrisia. Foi essa uma das principais observações de Jesus para os líderes judeus que insistiam em manter tradições que refletiam apenas uma religião exterior em detrimento de um relacionamento sincero com Deus evidenciado em atos de genuína bondade. O maior problema não é cometer erros, mas querer ocultá-los de Deus como se isso fosse possível. 
É comum a fama, o reconhecimento social e até um alto padrão de vida fazerem com que várias pessoas se iludam e pensem que podem manter vidas paralelas. O risco de se deixar levar pela aparente incapacidade de cair é responsável pela maior das quedas. Perdem a luta contra si mesmos. São vencidos pela hipocrisia e pelo orgulho próprio. 
Ouça o resumo em meu podcast

 
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