Leio,logo existo: incentivando a boa leitura

domingo, 20 de maio de 2012 1 comentários

Não vou comentar nenhuma notícia agora, mas apenas convidar os amigos que seguem esse blog a ouvirem semanalmente comentário que faço no programa Conexão NT, da Rádio Novo Tempo (www.novotempo.org.br/radio) sobre leitura de bons livros. Vale a pena! E podem deixar sugestões aqui nos comentários. Abaixo link com os últimos comentários.

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Obama declara apoio ao casamento gay (o que significa isso?)

quinta-feira, 10 de maio de 2012 2 comentários

Folha de S.Paulo, 10.05.2012.

O presidente Barack Obama disse que apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo. É o primeiro presidente a declarar, durante o mandato, a chancela ao casamento gay, tema que despontou durante a campanha presidencial.  "Para mim, pessoalmente, é importante avançar e afirmar que eu acho que casais do mesmo sexo deveriam poder se casar", disse em entrevista à rede ABC News.

Quando fazia campanha para o Senado, em 1996, Obama declarou apoio à legalização do casamento gay. Depois, passou a se dizer favorável apenas à união civil. Na sua administração, entretanto, legislou favoravelmente aos gays, por exemplo, quando baniu a política "Não Pergunte, Não Conte", que proibia discriminação nas Forças Armadas, mas barrava o acesso militar aos que assumiam a opção sexual.

Nos últimos dois anos, Obama deu declarações vagas sobre o assunto. Ele dizia que ainda estava amadurecendo a opinião sobre o tema. No domingo, o vice-presidente Joe Biden declarou-se favorável ao casamento gay.

Apesar do apoio declarado ontem, Obama disse que a legislação sobre o tema deve ser de responsabilidade dos Estados, e não da Federação.

Nesta terça-feira, a Carolina do Norte aprovou uma emenda constitucional para banir uniões civis e casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Os organizadores da campanha de Obama divulgaram comunicado dizendo que a decisão era desapontadora.

O apoio do democrata ao casamento gay reorienta o foco da campanha presidencial para um tema social. Obama disputa a reeleição em novembro e seu rival republicano provavelmente será o ex-governador Mitt Romney.

O debate sobre o casamento gay já havia ganhado força na semana passada, quando Richard Grenell, um assessor gay republicano especializado em política externa, pediu demissão após ser aconselhado a não participar de um evento de campanha.

Romney ontem voltou a afirmar que se opõe tanto ao casamento gay quanto à união civil de pessoas do mesmo sexo. Disse que apoia direitos como visitação hospitalar dos parceiros.

Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, defendeu a declaração de Obama. "Nenhum presidente americano alguma vez apoiou uma grande expansão de direitos civis que não fosse no final das contas adotada pelo povo americano. Tenho certeza de que essa não será exceção."

Grupos gays comemoraram a decisão de Obama. Segundo eles, as palavras do presidente serão celebradas por gerações inteiras. Gays são considerados doadores importantes para a campanha do democrata.

Nota: A declaração do presidente norte-americano é um indicativo de alguns aspectos bastante significativos:


1.Historicamente protestante em sua origem, os Estados Unidos da América sempre mantiveram, por força da predominância da fé dos cristãos egressos da Europa que fugiram da perseguição religiosa medieval, conceitos bíblicos como parâmetro morais da população. E entre esses conceitos estava incluída a não aceitação do homossexualismo. A afirmação de Barack Obama é, portanto, mais do que uma quebra de paradigma, contudo a prova de que a influência religiosa tradicional sobre a qual foram fundados os EUA está enfraquecida e que abriu definitivamente espaço para opiniões preocupadas muito mais em se adaptar ao pensamento corrente.
2. É evidente o interesse de Barack Obama, frente a uma situação financeira desfavorável e a uma certa fragilização do país frente a outras nações mundiais nesse momento, melhorar seu índice de aprovação perante a opinião dos estadunidenses. E levantar publicamente a bandeira pró-homossexualismo definitivamente é algo que está na moda e pode ajudá-lo a alavancar popularidade. 
3. Biblicamente, fica evidente, especialmente nas palavras de Jesus nos evangelhos, que ao passar dos anos chega o tempo que consideramos finais (e acredito que seja os quais estejamos vivendo). Nesse tempo, a moralidade e o apego a princípios como casamento, honestidade e solidariedade está bem reduzido e homossexualismo, em vez de ser encarado sob a perspectiva bíblica, é visto como uma prática saudável e que todos devem aceitar e apoiar. 
Mais uma vez friso, como já o fiz em outros comentários, a Bíblia não rejeita pessoas, mas práticas pecaminosas. Admito que a maioria das igrejas cristãs não possui uma habilidade para lidar com pessoas homossexuais e que procuram seus templos em busca de ajuda, mas a aprovação do homossexualismo também não pode ser compartilhada se o critério for a Bíblia Sagrada.

 
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