Meio & Mensagem, 03.02.2009
Duas semanas depois de a Nestlé ter encabeçado o movimento de revisão das regras para a veiculação de propagandas que tenham como alvo o público infantil - leia mais sobre isso aqui - o tema da publicidade para os pequenos chegou ao Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária, o Conar.Na terça-feira 27, o órgão enviou uma liminar aos anunciantes Tim, Mattel, à produtora do filme "O Grilo Feliz" e ao canal de TV por assinatura Nickelodeon, determinando a suspensão imediata de cinco comerciais que tinham como alvo o público infanto-juvenil.
Os primeiros alvos do Conar foram os comerciais que divulgavam o serviço promocional de ringtones da Tim. Dirigido ao público infanto-juvenil, a ação, veiculada pela Nickelodeon, estimulava os espectadores do desenho Bob Esponja e da produção High School Musical, da Walt Disney, a fazerem downloads de conteúdos dos programas para os seus celulares.De acordo com as justificativas fornecidas pelo próprio Conselho, a causa da liminar reside no fato de esses comerciais não mostrarem de forma suficientemente clara que essas operações via celular geram custos e que, para executá-las, as crianças necessitariam da autorização dos pais.
A Nickelodeon informou à reportagem de M&M Online que as peças já foram retiradas do ar e que "há anos trabalha de forma a cumprir todos os direcionamentos sugeridos pelo Conar e outros órgãos regulamentadores de publicidade."
MattelOutro alvo da liminar do Conselho de Auto-Regulamentação foi a fabricante de brinquedos Mattel, pelo seu comercial da linha de miniaturas de carros, Hot Wheels. A campanha que anunciava a "Megafeirinha Hot Wheels", que marcou a estréia da agência Age desde a conquista da compra da marca, em dezembro do ano passado, foi proibida de ser levada novamente ao ar - leia matéria sobre a campanha aqui.
Dessa vez, a justificativa foi o tom imperativo utilizado pelo filme, que incitava as próprias crianças a comprarem os brinquedos. A Mattel informou que a propaganda foi suspensa e que "continuará avaliando as recomendações que o Conar fizer às suas propagandas", baseando sua publicidade na "ética, na qualidade e na verdade, respeitando os consumidores em todos os países em que atua."Fechando o cercoA rigor, nenhum dos comerciais punidos poderá ser veiculado até a decisão final do Conselho de Ética do Conar, cuja audiência, provavelmente, deverá acontecer no próximo mês de março. De acordo com as apurações da reportagem de M&M Online, o critério de avaliação da publicidade infanto-juvenil feita pelo Conar começou a ser redesenhado com maior critério em 2006, na tentativa de alinhar-se àquilo que era regulamentado pelas entidades similares nos demais países.
Em sua homepage, o órgão publicou um texto no qual esclarece os seus critérios e as normas éticas nas quais se baseia para avaliar o teor das peças publicitárias destinadas aos pequenos.Apesar do tema ter vindo à tona no noticiário nacional da última semana, não houve uma reavaliação no código do Conar a fim de tornar ainda mais rígidos os critérios para o anúncios de produtos e serviços infantis e nem há previsão dessa revisão acontecer nesse ano de 2009.
Nota: Finalmente o Conar toma alguma providência em relação a esse estímulo desenfreado propagado pelas empresas que têm como público-alvo consumidores infantis. Ninguém mais segura, infelizmente, o consumismo sem limites do mundo em geral, mas que pelo menos as crianças em tenra idade sejam privadas desse assédio motivado unicamente e exclusivamente por interesses financeiros. Fica o alerta para os pais que controlem, também, os canais pagos. Aliás, canais pagos pelos assinantes, mas que, a cada dia, enchem-se de anúncios. É muito mercantilismo...
Conar suspende comerciais infantis
Felipe Lemos
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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