Governo quer livro didático com temática homossexual

domingo, 17 de maio de 2009

Agência Estado, 15.05.2009.

O governo quer que sejam incluídos nos livros didáticos a temática de famílias compostas por lésbicas, gays, travestis e transexuais. Ainda na área da educação, recomenda cursos de capacitação para evitar a homofobia nas escolas e pesquisas sobre comportamento de professores e alunos em relação ao tema.

Essas são algumas das medidas que integram o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT (lésbicas, gays bissexuais, travestis e transexuais), documento firmado entre representantes de 18 ministérios.

O texto traz 50 propostas, que deverão se transformar em política de governo até 2011. São medidas em diversas áreas. Na saúde, o grupo prevê acesso universal a técnicas de reprodução assistida a LGBTs em idade fértil, recomenda o fim da restrição imposta a essa população para doação de sangue e garante que companheiros do mesmo sexo sejam incluídos como dependentes em planos de saúde.

Na área da Justiça, pede que travestis e transexuais condenados à prisão sejam encaminhados para presídios femininos, em vez dos masculinos, como ocorre.

“É um marco na busca da garantia dos direitos e cidadania”, afirmou ontem o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, durante o lançamento do plano. O documento foi desenvolvido a partir da 1ª Conferência Nacional LGBT, realizada em junho.

Desde então, integrantes da sociedade civil e representantes do governo passaram a discutir as medidas mais importantes para a garantia dos direitos desse grupo. Das propostas apresentadas, algumas estão em andamento. É o caso do reconhecimento da união civil de casais do mesmo sexo e da criminalização da homofobia. Projetos com essas propostas tramitam no Congresso.

Nota: Esses cursos de capacitação para evitar a homofobia terão que tipo de conotação ou que tipo de direcionamento? Essa é uma pergunta importante, porque é preciso que sejam respeitadas as opiniões de quem não aprova o homossexualismo para si ou para a família. Será que quem não aprova o homossexualismo terá a liberdade de ensinar aos seus filhos isso ou ver garantida essa liberdade em sala de aula? Ou teremos apologia à homossexualismo sem qualquer visão diferente ou crítica? Em nome da aparente rejeição ao preconceito, o governo dá um passo em direção à restrição de liberdade de quem pensa de maneira divergente?

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