A leitura que fazem para nós

domingo, 28 de março de 2010

Sempre que se aproximam as eleições no Brasil, uma meia dúzia de propagandas do governo e da Justiça cansam e teimam em tentar criar uma consciência eleitoral. Com linguagem jovem, jeito descontraído, apelo emocional, apelo à racionalidade - ou seja lá que outro expediente - a tentativa é de fazer com que os eleitores entendam que seu voto pode modificar alguma coisa ou deixar na mesma situação. Como se isso fosse acontecer mesmo, se a escolha dos candidatos às vagas continua a mesma da época imperial. Leia-se sem participação da população, só de uns poucos filiados a partidos políticos.

Mas por que falo isso? Porque a mesma tentativa existe hoje em relação aos meios de comunicação. Com a absurda e desequilibrada difusão de dados descontextualizados, vulgarmente chamados de informações, todo mundo pensa que está bem informado, que já entendeu tudo o que se passa ao redor e que pode comentar sobre os mais diferentes e divergentes temas com profundidade e grande sapiência. E ensinam por aí que precisamos ser conscientes quanto ao que vemos, ouvimos e lemos. Consciência ao consumir a dita "informação". Está certo, mas parece que não funciona.

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