Na segunda-feira, dia 20 de junho, a European Sunday Alliance (Aliança Europeia para o domingo - ESA) promoveu em Bruxelas, Bélgica, uma conferência sobre a proteção do domingo como jornada não laborável, sob o título “O valor agregado da sincronização do tempo livre”. A ESA é uma rede de alianças nacionais formadas por sindicatos, organizações da sociedade civil e comunidades religiosas, entre as quais também se encontram a Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE) e a Conferência das Igrejas Europeias (KEK).
Entre os temas tratados estão a segurança dos trabalhadores, o equilíbrio entre trabalho e vida profissional com a vida familiar, e a importância do fim de semana para a vida comunitária. Os organizadores assinalam que “o encontro procura informar os responsáveis políticos europeus sobre a importância de um tempo de qualidade sincronizado não só no aspecto cultural dentro do patrimônio europeu, mas também como um importante fator de construção da Europa social: uma UE consciente das exigências de seus cidadãos”.
Notícia original em http://www.europeansundayalliance.eu/site/home
Nota: Essa conferência, noticiada em alguns sites religiosos, faz parte de um conjunto de ações que já têm sido desenvolvidas no sentido de fortalecer o domingo como um dia especial em que o trabalho regular deve ser cessado. Não é a primeira e nem será a última movimentação nessa direção. Não apenas o Vaticano, mas entidades, inclusive sindicatos, possuem interesse em que o domingo seja visto como uma dia para o trabalhador estar com sua família. Mas, como se lê na reportagem traduzida e publicada no próprio site da Aliança Europeia do Domingo, o encontro teve, também, o objetivo de consolidar a construção de uma Europa social. É nítido que a União Europeia tem sofrido golpes fortes contra sua unidade nos últimos anos: economia, religião e organização política.
O próprio Vaticano, desde a época do papa João Paulo II, já demonstrava preocupação com o crescente secularismo e desinteresse religioso europeu. Essa ação vai justamente em oposição a essa tendência e tenta convocar várias representações da sociedade civil organizada para fortalecer o domingo em relação a questões comunitárias e familiares.
Por trás disso, falando biblicamente, vejo claramente um esforço conjunto, organizado e sistemático para substituir o domingo pelo sábado como dia de especial dedicação e adoração a Deus. Afinal de contas, valores familiares e comunitários são importantes para qualquer sociedade e são aprovados por Deus. E ao relacionar esses assuntos com o domingo, sutilmente esse grupo trata de pisar o sábado e elevar o papel do domingo.
No livro de Apocalipse, capítulo 13, o profeta João viu que um poder político e religioso, descrito como uma besta, seria responsável por impedir que os verdadeiros seguidores dos princípios divinos comprassem e vendessem em um boicote comercial. E essa proibição tem a ver com a questão do dia de guarda bíblica se associarmos ao capítulo 12 de Apocalipse onde está claro que o dragão, símbolo de Satanás, empreende uma luta contra aqueles que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus. E os mandamentos divinos, conforme Êxodo 20:8-11, envolvem a guarda do sábado e não do domingo. O dragão (Satanás) e as bestas de Apocalipse 13 (segundo o contexto histórico-profético, a primeira besta é o poder papal e a segunda os Estados Unidos) atuarão em conjunto de maneira harmoniosa para promover o domingo como um dia especial em substituição ao sábado bíblico.
O que há por trás da conferência sobre lei dominical
3 comentários:
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Acredita-se que a lei dominical será precedida pela união do catolicismo, protestantismo e espiritismo. A pergunta que se faz é a seguinte: e o islamismo? Alguem saberia dizer que papel esta força religiosa de maior penetração mundial nos dias de hoje teria a cumprir no cenario profético dos últimos dias?
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Francisco, eu creio, de acordo com as profecias e outros escritos sobre o assunto, que o islamismo (em suas altas esferas, com aceitação quase compulsória das outras esferas posteriormente) certamente dará as mãos a esse último movimento mundial contrário à verdadeira adoração a Deus. Os detalhes exatos ainda estão por ser vistos, mas certamente questões econômicas e de promoção da paz e segurança mundiais influenciarão em uma "parceria" entre poderes religiosos e políticos. Ou seja, em nome de uma política mundial de paz, segurança, cuidado do meio ambiente, etc, todas as forças de influência no mundo (comerciais, religiosas, políticas, etc) serão chamadas à unidade. Hoje já há importantes e constantes conversações entre Vaticano e lideranças muçulmanas dentro do que se denomina ecumenismo que é alo real e que avança nos bastidores.
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