
Quando se fala em inclusão de pessoas com deficiência, em praticamente tudo se pensa, menos na educação e na cultura. Uma boa notícia é que a Câmara Federal analisa um projeto que obriga as bibliotecas que integram o Sistema de Bibliotecas Públicas a viabilizar o acesso de pessoas com deficiência visual aos livros didáticos utilizados nos ensinos fundamental e médio.
Conforme o site da Câmara, o acesso poderá ser assegurado pela inclusão, no acervo, de exemplares editados em braile ou gravados em suportes de gravação digital, para empréstimo; pela veiculação de exemplares virtuais na internet, acessíveis por meio de programas sintetizadores de voz; audiolivros; ou qualquer alternativa que se mostre viável.
Espero sinceramente que projetos como esse, que ensinam cidadania de uma maneira prática, saiam do papel e se tornem realidade. E mais do que isso: é fundamental que projetos como esse se concretizem a partir de investimento. Porque há leis criadas com a pretensão de tornar menos complicada a vida das pessoas com deficiência, mas que não se tornam efetivas por falta de recursos financeiros.
Esse tipo de lei deve inspirar legisladores em todo o país a desenvolver projetos que ajudem as pessoas com deficiência em outros aspectos, mais amplos do que simplesmente o acesso a um lugar público. Esse tipo de lei ajuda na conscientização sobre a necessidade de respeito e oferecimento de oportunidades iguais a quem possui algum tipo de restrição. Cidadania é isso também.
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