Folha On Line, 07.10.2011.

"Deus não criou este país para que fosse uma nação de seguidores. Os Estados Unidos não estão destinados a ser um dos vários poderes globais em equilíbrio", disse Romney em seu discurso de campanha mais importante sobre política externa.
"Os Estados Unidos devem conduzir o mundo ou outros o farão", acrescentou, afirmando que o planeta seria mais perigoso se Washington não tivesse um papel de liderança. O pré-candidato republicano pronunciou este discurso no aniversário de dez anos do início da intervenção americana no Afeganistão.
"Deixem-me ser claro: como presidente dos Estados Unidos, eu me dedicarei a um século americano", afirmou.
"Nunca, jamais, pedirei perdão em nome dos Estados Unidos", afirmou Romney rodeado por cadetes do Citadel, um colégio militar da Carolina do Sul.
Os republicanos classificam os esforços de Obama para melhorar a imagem dos Estados Unidos fora do país como um "tour de desculpas" e acusam seu governo de enfraquecer o papel do país.
Nota: O discurso de qualquer político em época pré-eleitoral sempre merece consideração reduzida, já que inúmeras afirmações são proferidas tão somente para que se torne notícia. Mas as palavras de Mitt Romney, pré-candidato republicano, soam fortes. Pode ser apenas força de uma retórica contundente para tentar reforçar um conceito de que com ele os EUA não vai enterrar a cabeça, mas atuar de cabeça erguida por causa de sua força.
Mas também pode ser a retomada de um conceito muito forte na América do Norte e que consiste em se intensificar algo que o atual presidente Barack Obama parece ter deixado em segundo plano: a prepotência norte-americana a qualquer preço em relação à geopolítica mundial. Profeticamente, segundo os livros bíblicos de Daniel e principalmente Apocalipse, além de obras baseadas nesses escritos bíblicos como O Grande Conflito, de Ellen White, os EUA exercerão um papel importante nos tempos finais desse mundo ao lado do sistema religioso predominante sob o comando do Vaticano e seus aliados no cerceamento de liberdades individuais, inclusive a respeito de religião (Apocalipse 13 é a leitura recomendada para esse assunto em comparação com Daniel capítulos 7,8 e 9).
Para quem imagina que isso seja loucura ou teoria conspiratória, basta observar o discurso de gente como Mitt Romney e de outros tantos adeptos da ideia de que os Estados Unidos, como nação, possuem uma missão quase messiânica no planeta e que as demais nações devem seguir sua liderança. Nada mais coerente com a inspiração bíblica e com livros que ajudem nisso. Sugiro, também, a excelente obra em inglês de Marvin Moore intitulado Could It Really Happen?.
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