Jovens da Geração Milênio estão abertos a novas crenças

domingo, 20 de outubro de 2013

Fui chamado à atenção, por influência de reportagem na Revista IstoÉ, a dados da pesquisa Telefónica Global Millennial Survey feita no início desse ano em 27 países e que envolveu 12.171 entrevistados com idade entre 18 e 30 anos.  Os dados são bastante significativos para se ter uma ideia do que pensa esse grupo chamado tecnicamente de Geração Milênio. Eu, pelo que entendi, sou da geração anterior, a Geração X. Então mais interessado estou em entender estatisticamente qual a cabeça desse grupo. E qualquer empreendedor deveria estar interessado nisso também.
Por questões profissionais, fui logo ver o que a pesquisa revelava no quesito religiosidade. E os dados ali apontados são bem interessantes, embora seja necessário frisar que a pesquisa não foi desenvolvida para avaliar comportamento religioso, mas seu foco foi em tecnologia.
Pelo menos 76% dos que responderam à pesquisa disseram que estão abertos a outras crenças religiosas diferentes das suas. 37% falaram que estão muito abertos e 39% um pouco abertos.  Apenas 10% afirmaram que não estão nem um pouco abertos para abraçar ou aceitar crenças que diferem das suas. Curioso é constatar que o maior percentual de jovens que estariam dispostos a assumir novas crenças religiosas (46%) se deu no grupo entrevistado da América Latina.
Paralelo a isso, globalmente 51% disseram que são menos devotos ou religiosos do que seus pais. Novamente a América Latina apresentou o índice mais expressivo nesse aspecto (55% afirmaram que estão menos ligados à religião ou religiosidade do que seus pais eram ou são).
Logicamente a pesquisa detectou outros comportamentos. 76% disseram que possuem um smartphone, em média esse grupo de pesquisados passa seis horas por dia conectado à Internet, 64% consomem entretenimento midiático por meio da Internet deixando TV, revistas e jornais bem para trás, 42% apontam o conhecimento de tecnologia como fundamental para o sucesso profissional, entre outros dados.
Essas estatísticas me fazem refletir sobre a importância de as igrejas entenderem um pouco mais o perfil dos jovens em todo mundo e considerarem isso em suas estratégias de trabalho e aproximação para ajudar. Na Bíblia, Jesus nunca afirmou que havia grupos ou classes de pessoas que não poderiam ser alcançados pela mensagem de salvação tal como Ele ensinou.
Talvez o acesso a esse público esteja difícil até por se compreender pouco como pensam os representantes da geração dos totalmente conectados que não falam tanto em igrejas, mas apreciam espiritualidade e não têm medo de abraçar crenças religiosas que não são as que tradicionalmente sua família abraçou.
Essa Geração Milênio, no entanto, valoriza muito a educação e o conhecimento tecnológico, portanto é cética quanto ao que não provém dessas fontes. Na minha opinião, precisam, não apenas do ensino de leis, normas e condutas comportamentais, mas da experiência profunda e transformada do relacionamento com Cristo.
Concordo que educação, tecnologia e empreendedorismo são ferramentas importantes para um jovem no mundo atual. Mas sem espiritualidade alicerçada na Bíblia Sagrada, ou seja, sem uma base cristã sólida, esses outros conceitos serão de pouca importância a longo prazo (mais precisamente, na eternidade).


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