A cidade norte-americana de Oakland, na Califórnia, aprovou um plano para autorizar a operação de quatro fábricas que vão cultivar, processar e embalar maconha. Com isso, a cidade pode ser a primeira dos Estados Unidos a autorizar o cultivo da planta em escala industrial.
As fábricas não terão um tamanho limitado: um candidato potencial para obter a licença quer abrir uma unidade para produzir mais de 9,5 toneladas de maconha por ano, o que seria fortemente regulamentado e tributado. Aqueles que concorrem a uma das quatro licenças teriam que pagar US$ 211 mil (R$ 373 mil) em férias anuais remuneradas, seguro de responsabilidade civil de US$ 2 milhões (R$ 3,5 milhões) e estar disposto a destinar até 8% do faturamento bruto em pagamento de impostos.
Os apoiadores da iniciativa também levantaram a possibilidade de Oakland ser a capital da maconha nos Estados Unidos, especialmente se os eleitores da Califórnia aprovarem em novembro a legalização da maconha para uso recreativo.
"Vocês querem ser o ''vale do Silício da Cannabis''?", perguntou o empresário local Jeff Wilcox, que quer construir a "AgraMed", uma fábrica de 3 hectares com forno e laboratório, além de 9.300 metros quadrados de espaço para o cultivo da maconha.
Nota: Precedente que vai se abrindo em várias partes do mundo. Agora, o que exatamente significa legalização da maconha para uso recreativo? Seria a permissão oficial para que jovens usem a substância em seus momentos de folga e, assim, afetem sua mente? Significa, na minha avaliação, efetivamente que autoridades governamentais norte-americanas dão aval para a autodestruição dos seres humanos. Qual será o passo seguinte: permissão e, quem sabe, incentivo para uso de outras substâncias comprovadamente prejudiciais à saúde como cocaína, etc? Com o álcool e o fumo, o caminho já é sem volta.
Curioso este tipo de atitude permissiva sempre, em nome, da liberdade. Isso é liberdade mesmo ou escravidão camuflada? Ou nojentos interesses comerciais a qualquer preço, inclusive a morte das pessoas a longo prazo?
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