Maior site de traição do mundo vai investir R$ 9 milhões em marketing no Brasil

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Do Jornal Atual Maior.

O AshleyMadison.com é o primeiro e maior serviço de relacionamentos extraconjugais do mundo já criado, com cerca de 20 milhões de usuários cadastrados e no ano passado totalizou um faturamento de R$ 240 milhões. Em 2013, o site pretende investir até R$ 9 milhões em marketing e divulgação no Brasil, país que representa o segundo maior faturamento do grupo, atrás apenas dos Estados Unidos, onde o mercado da infidelidade movimenta mais de US$ 1 bilhão por ano, contando viagens, hotéis, restaurantes etc.
Em 2005, o adultério saiu do Código Penal brasileiro e deixou de ser motivo de prisão. Desde então começaram a surgir muitos apressadinhos em terras tupiniquins. O Brasil demorou apenas um ano para atingir o primeiro milhão de usuários do AshleyMadison.com, pulando (a cerca) de 250 mil para um milhão de infiéis, ou seja, aumento de 300%. É o país que teve o maior e mais rápido crescimento do grupo de 26 países em que o site está inserido, e a cada dia pelo menos 3.000 novas pessoas começam a procurar por um (a) amante. Com cerca de 400 mil usuários, o estado de São Paulo lidera o número de cadastrados, seguido pelo Rio de Janeiro, com 160 mil. Para ter uma ideia comparativa, os Estados Unidos, país com maior quantidade de usuários de internet, levaram quatro anos para ultrapassar a marca do primeiro milhão de cadastrados.

Meu Comentário: Há pelo menos duas coisas mais importantes a dizer diante de uma notícia como essa. A primeira, e a mais óbvia, é que a infidelidade conjugal se tornou, a exemplo de outras práticas até então moralmente reprovadas, uma oportunidade comercial. Quem lucra com esse tipo de mercado se defende dizendo que só está cobrando por um serviço para quem já tinha a intenção de ser infiel em sua relação. Ou seja, não está criando nenhuma nova depravação moral, mas apenas   ficando mais rico com a destruição de eventuais casamentos alheios. 
Quem usa o serviço tem a garantia do anonimato e, assim, fomenta não apenas esse mercado biblicamente condenável, mas um conceito de que tudo, na verdade, é um produto a ser explorado e a infidelidade está entre esses produtos.
Para mim, quem vende ambiente virtual para adultério é tão responsável pela destruição não apenas de relacionamentos, mas de lares, quanto quem participa (usuários ou clientes).  A reportagem chama  a atenção para o fato de que o adultério deixou de ser crime em 2005, mas a prática sempre existiu e, no Brasil, se alguém foi condenado judicialmente por trair a esposa ou esposo isso deve ter ocorrido há mais de meio século. A questão aqui não é legal e nem moral, mas espiritual. José, o filho de Jacó, homem importante no período de governo egípcio antigo, resistiu à tentação de adulterar com a mulher de seu superior porque resolveu ser fiel primeiramente a Deus. Não foi por conveniência política (já que acabou preso mesmo não cometendo adultério com a mulher de Potifar) e nem por convenção social (já que, em culturas como a egípcia, esse tipo de preocupação era muito pequeno). Suas razões para a decisões corajosa residiam em uma base bem fundamentada de relacionamento espiritual com Deus.
O outro aspecto que merece ser pensado é sobre a necessidade de cristãos erguerem com maior força   sites e redes de relacionamento que fortaleçam a família tal como descrita no plano ideal apresentado pela Bíblia Sagrada. Se há franca oposição virtual contra os valores familiares, que os cristãos crentes nos valores sagrados familiares ergam a voz virtualmente e multipliquem bons materiais, palestras, testemunhos, enfim, algo que possa ser, no mínimo, uma segunda opinião sobre o assunto. Falta proatividade cristã.

Ouça em áudio um resumo desse post:

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