Site UOL, 16.07.2013.
De acordo com nota do site TMZ, o resultado da necropsia de Cory Monteith constatou que havia heroína e álcool no sangue do ator que foi encontrado morto no último sábado (13) em um quarto de hotel no Canadá. O exame preliminar foi divulgado pelo Departamento de Polícia de Vancouver que investiga o caso, nesta terça.
Ainda segundo o comunicado divulgado pela polícia, a família de Cory já tomou conhecimento do resultado e pediu que fosse respeitada a privacidade dos familiares do astro de "Glee" neste momento. A investigação sobre as causas da morte continua.
Ainda segundo o comunicado divulgado pela polícia, a família de Cory já tomou conhecimento do resultado e pediu que fosse respeitada a privacidade dos familiares do astro de "Glee" neste momento. A investigação sobre as causas da morte continua.
Cory levava uma vida dupla, segundo o site TMZ. Quando estava no Canadá, sua terra natal, fazia uso de drogas e bebida alcoólica. Mas mantinha um estilo de vida regrado ao lado da namorada, Lea Michele, nas temporadas que passava em Los Angeles, nos Estados Unidos. Em comunicado enviado à revista "People", a assessoria da atriz disse que "Lea está profundamente grata por todo o carinho que tem recebido dos familiares, amigos e fãs". "Desde a morte de Cory, Lea está ao lado da família dele. Eles estão se apoiando enquanto suportam esta profunda perda juntos", prosseguiu o comunicado.
Histórico com drogas
Os problemas de Cory Monteith com as drogas começaram quando ele tinha 12 anos, conforme revelou o próprio ator em entrevista ao programa "Inside the Actor's Studio", em 2012. Ele chegou a passar por 16 escolas diferentes – incluindo algumas para adolescentes problemáticos – antes de largar os estudos, aos 16 anos. Foi nessa fase que os problemas de Cory com a bebida e as drogas ficaram mais sérios. Em entrevista à revista "Parade", o ator disse que usava "qualquer coisa, todas as coisas, o máximo possível".
Os problemas de Cory Monteith com as drogas começaram quando ele tinha 12 anos, conforme revelou o próprio ator em entrevista ao programa "Inside the Actor's Studio", em 2012. Ele chegou a passar por 16 escolas diferentes – incluindo algumas para adolescentes problemáticos – antes de largar os estudos, aos 16 anos. Foi nessa fase que os problemas de Cory com a bebida e as drogas ficaram mais sérios. Em entrevista à revista "Parade", o ator disse que usava "qualquer coisa, todas as coisas, o máximo possível".
Quando o astro de "Glee" tinha 19 anos, a família o obrigou a fazer um tratamento, cujo resultado não durou muito tempo. Sua postura só mudou quando ele foi pego roubando uma grande quantia de dinheiro de um parente e recebeu um ultimato: ou parava de beber e usar drogas, ou iria para a cadeia.
O ator, então, mudou para outra cidade, passou a viver com um amigo de sua mãe que se recuperava do vício e resolveu que aprenderia a atuar. Nesse momento, ele conheceu a ONG Project Limeligh, cuja fundadora, Maureen Webb, o incentivou a seguir a carreira de ator.
O passado de Cory o ajudou a conseguir o papel no filme independente "McCanick", ainda inédito, no qual interpreta um viciado que vai para a prisão por assassinato. O diretor Josh C. Waller contou à revista "People" que o ator foi franco sobre seu passado: "Ele falava 'eu posso fazer esse personagem. Eu conheço esse personagem. Eu era esse personagem, vivi elementos disso'. Ele disse 'eu era um jovem com problemas'".
Meu comentário - O que me chama a atenção nessa notícia é o fato de o ator ter vivido uma vida dupla. Ou seja, com a namorada mantinha uma conduta regrada, porém longe da vigilância humana acabava escondendo um pernicioso vício que, diga-se de passagem, acabou o matando.
A realidade desse ator é a mesma de muita gente que tem vida dupla. Inclusive alguns que se consideram religiosos. Perto dos familiares e no trabalho mostram traços de personalidade totalmente diferentes dos apresentados longe dos conhecidos. Enganam-se, na verdade, a si mesmos, pois diante de Deus tudo é conhecido e está claro.
Na Bíblia, Jesus fez questão de frisar que algo que desagrada profundamente a Deus é a hipocrisia. Foi essa uma das principais observações de Jesus para os líderes judeus que insistiam em manter tradições que refletiam apenas uma religião exterior em detrimento de um relacionamento sincero com Deus evidenciado em atos de genuína bondade. O maior problema não é cometer erros, mas querer ocultá-los de Deus como se isso fosse possível.
É comum a fama, o reconhecimento social e até um alto padrão de vida fazerem com que várias pessoas se iludam e pensem que podem manter vidas paralelas. O risco de se deixar levar pela aparente incapacidade de cair é responsável pela maior das quedas. Perdem a luta contra si mesmos. São vencidos pela hipocrisia e pelo orgulho próprio.
Ouça o resumo em meu podcast
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