Jornal O Estado de S.Paulo, 21.09.2009
Num sinal de que vai trabalhar para se desvencilhar da imagem conservadora nas eleições de 2010, a senadora Marina Silva (PV-AC) negou ontem que tenha defendido publicamente o criacionismo, propôs a realização de um plebiscito sobre a descriminalização do aborto e afirmou que nunca teve uma posição radicalmente contrária aos transgênicos. Evangélica, Marina é missionária da Assembleia de Deus e acumula em seu currículo batalhas como o combate à Lei de Biossegurança, que regulamentou o uso de transgênicos, e pesquisas com células-tronco no Brasil.
Apesar de desviar sucessivamente do rótulo de candidata na entrevista, Marina falou durante todo o programa como quem está decidida a concorrer em 2010. E reagiu às sucessivas perguntas sobre temas relacionados à sua religiosidade. "Quando eu fazia campanha para o presidente Lula, eu era escalada para tentar desmistificar a ideia de que ele, se ganhasse, seria contra a família, a igreja. Agora, estou tendo de me explicar porque tenho espiritualidade", queixou-se Marina. "As pessoas terem espiritualidade não significa que sejam obscurantistas."
Marina se viu em meio à polêmica sobre o criacionismo após participar de um seminário sobre o tema, em 2008. Na ocasião, a então ministra teria dito que é favorável a que a versão bíblica sobre a criação do mundo seja ensinada nas escolas ao lado do evolucionismo de Charles Darwin. Ao participar ontem do programa Roda Viva, da TV Cultura, Marina afirmou que jamais fez essa defesa e disse ter havido um "equívoco". "Colocaram esse debate na minha boca", afirmou.
Nota: Realmente o criacionismo e sua argumentação não são populares, por isso Marina Silva procura fazer questão de se desvencilhar publicamente da discussão. Mesmo assim, acredito que ela seja crente em Deus e que reconheça a criação e a manutenção da vida por meio do poder divino. O criacionismo talvez incomode tanto (e não precisaria ser dessa forma), porque fica muito claro que não é possível falar em organismos tão bem feitos estabelecidos praticamente como fruto de um acaso sem um planejamento inteligente por trás.
Apesar de desviar sucessivamente do rótulo de candidata na entrevista, Marina falou durante todo o programa como quem está decidida a concorrer em 2010. E reagiu às sucessivas perguntas sobre temas relacionados à sua religiosidade. "Quando eu fazia campanha para o presidente Lula, eu era escalada para tentar desmistificar a ideia de que ele, se ganhasse, seria contra a família, a igreja. Agora, estou tendo de me explicar porque tenho espiritualidade", queixou-se Marina. "As pessoas terem espiritualidade não significa que sejam obscurantistas."
Marina se viu em meio à polêmica sobre o criacionismo após participar de um seminário sobre o tema, em 2008. Na ocasião, a então ministra teria dito que é favorável a que a versão bíblica sobre a criação do mundo seja ensinada nas escolas ao lado do evolucionismo de Charles Darwin. Ao participar ontem do programa Roda Viva, da TV Cultura, Marina afirmou que jamais fez essa defesa e disse ter havido um "equívoco". "Colocaram esse debate na minha boca", afirmou.
Nota: Realmente o criacionismo e sua argumentação não são populares, por isso Marina Silva procura fazer questão de se desvencilhar publicamente da discussão. Mesmo assim, acredito que ela seja crente em Deus e que reconheça a criação e a manutenção da vida por meio do poder divino. O criacionismo talvez incomode tanto (e não precisaria ser dessa forma), porque fica muito claro que não é possível falar em organismos tão bem feitos estabelecidos praticamente como fruto de um acaso sem um planejamento inteligente por trás.
0 comentários:
Postar um comentário