Site Criacionismo Brasil, 19.01.2011.
A civilização humana está à beira de um colapso. Malfeitores da máfia Yakuza, exército, alienígenas, todos mancomunados com o Diabo, querem destruir a Terra. Cabe a Jesus Cristo pegar uma metralhadora e usar poderes divinos para salvar a humanidade. Este seria o enredo de "Moral Decay", game de tiro 2D com gráficos que remetem à era 16-bit dos consoles para iPhone, iPod touch e iPad caso a Apple não tivesse censurado o título.
"Tive que mudar e reenviar o jogo para aprovação da Apple por cinco vezes", conta Tim Omernick, presidente da produtora de "Moral Decay", a Infinite Lives, e criador do game, em entrevista ao G1. "Eu queria chocar as pessoas. Criar um game com uma ideia que ninguém havia usado antes, testando os limites de o que é apropriado ou não". No clipe acima, é possível ver como seria o jogo original.
Na primeira tentativa, Omernick, que já trabalhou como engenheiro de software para a Apple entre 2005 e 2008, foi barrado pela política da empresa de Steve Jobs. Para evitar problemas de processos com os milhões de usuários de suas plataformas, a companhia barra aplicativos com conteúdos eróticos e que possam ofender grupos religiosos.
Desse modo, Jesus Cristo, o personagem principal de "Moral Decay" - título que em uma tradução livre para o português significa "Decadência Moral" - teve que mudar de nome e de aparência. Sai o nome da figura central do cristianismo e entra Chris T, uma paródia de "Christ", ou Cristo em inglês. O manto branco dá lugar a calças e botas de militar e um torso musculoso, estilo Rambo.
O título, que apresenta um nível alto de dificuldade até para jogadores experientes, exige que o jogador controle Chris T, pulando em plataformas e atirando nos inimigos, que explodem ao receber tiros. Ele come pizza para e, como em qualquer jogo, renasce quando morre. A diferença é que o termo bíblico "ressuscitar" é exibido quando o jogador reinicia a partida. Além de enfrentar inimigos na Terra, o herói usa seus poderes para ir até a Lua e enfrentar o Diabo em uma batalha antológica.
Nota: Perigoso é constatar que o enredo deste tipo de jogo deturpa a imagem de Jesus Cristo tal como descrito na Bíblia Sagrada. O apresenta como violento e que faz prevalecer Sua opinião pela força. Não é nada disso que se vê nos evangelhos. Jesus foi um pacificador e demonstrou, com amor e misericórdia, Seus ensinamentos. Nunca forçou e nem ameaçou qualquer um de Seus seguidores. Não é a primeira e nem será a última tentativa de se tentar diminuir a importância de Jesus no processo de salvação humana. Lamentável que se busque influenciar os pequenos com este conceito. Importantíssimo que pais e responsáveis, que zelam para que seus filhos tenham uma visão mais ampla das coisas, ensinem, também, a Bíblia Sagrada de maneira constante para que eles possam saber contrastar com as influências das mídias modernas.
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