The Christian Post, 05.01.2011, 08h54min
A Reverenda Katherine Hancock Ragsdale, decana e presidente da Escola Episcopal Divinity, e Mally Lloyd, cânone ordinária, se casaram, no Sábado, na Catedral de St. Paul, em Bostom, diante de aproximadamente 400 convidados. A Sua Excelência Reverendíssima Thomas M. Shaw, o bispo da Diocese Episcopal de Massachusetts, celebrou o casamento.
Para os anglicanos ortodoxos, o matrimônio entre lésbicas foi outro ato de desafio.
“Esta é outra ação de desprezo imprudente pela vida da Comunhão Anglicana e a autoridade da Bíblia da Igreja Episcopal,” o Rt. Rev. David C. Anderson, presidente e diretor geral do Conselho Americano Anglicano, disse ao The Christian Post. “Eles continuam ignorando os pedidos das petições da Comunhão para a restrição e continuam seu próprio caminho.”
A Igreja Episcopal dos EUA define o matrimônio como entre um homem e uma mulher. Mas em 2009, o organismo nacional aprovou uma resolução que permite aos bispos, em particular em jurisdições civis onde o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo e as uniões civis são legais, de “generosa resposta pastoral a satisfazer as necessidades dos membros desta Igreja.”
Este ano, Shaw deu bandeira branca para o clero das dioceses de Massachusetts para celebrar os casamentos. O casamento do mesmo sexo foi legalizado em Massachusetts em 2004.
A bênção das uniões do mesmo sexo dentro da Igreja Episcopal não é nada novo, e tais ações tem chamado a reprimenda da Comunhão Anglicana, que se compõe de mais de 77 milhões de membros em todo o mundo.
Os líderes anglicanos de todo o mundo acordaram uma moratória da benção das uniões do mesmo sexo em 2004. Também acordaram a prática da suspensão na consagração dos bispos que vivem em relações do mesmo sexo. Mas o corpo dos EUA continuou desafiando a moratória diante da frustração dos anglicanos conservadores.
Robert H. Lundy, porta-voz do Conselho Americano Anglicano, assinalou que a Igreja Episcopal desde há muito tempo abençõa as uniões do mesmo sexo. Mas a última união entre Ragsdale, 52 anos, e Lloyd, 57 anos, está sendo considerada como um matrimônio, e o primeiro matrimônio entre lésbicas do clero episcopal.
Para muitas pessoas, isto é dividir os cabelos,” comentou Lundy. “Pode ser a primeira vez que se chama matrimônio, mas não nada novo.”
“Tudo isto vai ilustrar melhor, para aqueles ao redor da Comunhão, o que temos falado aqui,” disse. E a AAC há muito tempo disse que a Igreja Episcopal se afastou do Cristianismo e o Magistério da Comunhão Anglicana tradicional.
“Para a maioria das pessoas, já se quebrou o vidro há muito tempo,” disse Lundy.
O ano passado, a Igreja Episcopal consagrou seu segundo bispo abertamente gay, apesar dos apelos da Comunhão Anglicana para a prática de “retenção de graça.” Como consequência, a Igreja Episcopal foi suspensa de participar nos diálogos ecumênicos e despajado de todo o poder de decisão diante da Comissão Inter-Anglicana Permanente da Unidade, Fé e Constituição – um corpo que analisa os temas da doutrina e a autoridade.
Nota: Algo que me chama a atenção nesta notícia não é apenas o casamento entre religiosas lésbicas nos Estados Unidos. Claro que este fato me surpreende um pouco, por se tratar de uma das mais tradicionais denominações religiosas. Mas fico um tanto pensativo quanto ao fato de uma igreja possuir um posicionamento claro em relação a um assunto, porém, diante das leis humanas, trata de adaptá-lo. E não se trata de imposição de leis. O que ocorre, segundo a reportagem mesmo diz, é que, diante da permissão do casamento lésbico ou homossexual em determinadas regiões, a igreja simplesmente deixa livre para os membros fazerem o que preferem. Claro que as religiões não devem ditar comportamentos das pessoas, mas cada pessoa, consciente de sua fé e das doutrinas nas quais acredita, age livremente. Mas me parece uma posição muito fraca esta da igreja. Quer dizer: diante de uma lei que permite, muda sua posição sobre o que talvez a própria denominação considere um princípio? Entendo, pela Bíblia, que princípios devem ser mantidos porque, como o próprio nome diz, são princípios e não meras opiniões que se alteram ao saber das questões políticas. Pior do que não ter posição é ter posição, mas esquecê-la diante das "liberdades" oferecidas por aí. Incoerência, no mínimo, é o que vejo por aí.
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Sacerdotisas lésbicas se casam nos Estados Unidos
Felipe Lemos
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
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