Terra, 20.04.2007 (negrito acrescentado)
A Mesa Diretora da Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou na noite de ontem a criação de feriados municipais sempre que um papa visitar a cidade e realizar eventos abertos para o público. O autor do projeto é o vereador Domingos Dissei (PFL). O projeto foi aprovado por deliberação, após passar pelas comissões legislativas. Agora o prefeito Gilberto Kassab tem 15 dias úteis para sancionar ou vetar projeto.
O papa Bento XVI realizará a missa campal - ou seja, aberta ao público - no dia 11 de maio, no Campo de Marte.
"Um feriado nesta data será muito importante para que a cidade possa se programar melhor para receber todos os visitantes. Muitos peregrinos do Brasil inteiro e de toda a América do Sul devem vir a São Paulo para participar deste encontro com o Papa", disse o vereador.
Essa iniciativa também visa homenagear o Papa, que é líder mundial na defesa da paz, que transcende os limites da religiosidade.
Esse projeto foi apresentado por sugestão do bispo auxiliar de São Paulo, D.Tomé Ferreira da Silva.
Na Câmara Municipal já foi aprovado um outro projeto do vereador Dissei em homenagem ao pontífice. Na lei, ele concede o título de "Cidadão Paulistano" ao papa Bento XVI.
Além de passar por São Paulo, o papa Bento XVI deverá visitar a cidade de Guaratinguetá (em que viveu Frei Galvão) e Aparecida, onde na manhã do dia 13 de maio, na Praça da Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida rezará a missa de abertura da 5º Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe.
O papa é descrito como líder mundial da paz e foi merecedor de mudança na legislação municipal. Pergunto-me: que paz tem sido produzida ao longo dos anos neste mundo? Provavelmente a de gabinetes da ONU ou de visitas entre líderes religiosos. Mas, de fato, a paz descrita por Jesus Cristo parece estar cada vez mais distante das pessoas. Afinal de contas, paz não se produz no papel e sim ações concretas que devem ser unicamente motivadas por um relacionamento com Cristo.
CÂMARA DE SP APROVA FERIADO PARA VISITA DO PAPA
sexta-feira, 20 de abril de 2007
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Concordo com o comentário postado logo acima. A paz tão falada está longe de acontecer. Se o papa acredita tanto em paz deveria andar em carro aberto e correr todos os riscos que qualquer pessoa corre todos os dias. Se Jesus Cristo passou pelo calvário, foi crucificado e morto, quem será merecedor de tanto zelo e cuidado, mobilizado por politica, forças armadas e aéreas, sendo que crianças inocentes morrem dia após dia, vitimas da violencia em que nos encontramos.