Revista Veja, Semana de 08 de agosto.
A psicóloga repreendida pelo conselho federal por anunciar que muda
a orientação sexual de gays diz que ela é quem está sendo discriminada
Aceitar as diferenças e entender as variações da sexualidade são traços comuns das sociedades contemporâneas civilizadas. A psicóloga Rozângela Alves Justino, 50, faz exatamente o contrário. Formada em 1981 pelo Centro Universitário Celso Lisboa, do Rio de Janeiro, com especialização em psicologia clínica e escolar, ela considera a homossexualidade um transtorno para o qual oferece terapia de cura. Na semana passada, foi censurada publicamente pelo Conselho Federal de Psicologia (formado, segundo ela, por muitos homossexuais "deliberando em causa própria") e impedida de aceitar pacientes em busca do "tratamento". Solteira, dedicada à profissão e fiel da Igreja Batista, Rozângela diz que ouviu um chamado divino num disco de Chico Buarque e compara a militância homossexual ao nazismo. Só se deixa fotografar disfarçada, por se sentir ameaçada, e faz uma defesa veemente de suas opiniões.
A senhora acha que os homossexuais sofrem de algum distúrbio psicológico? O Conselho Federal de Psicologia não quer que eu fale sobre isso. Estou amordaçada, não posso me pronunciar. O que posso dizer é que eu acho o mesmo que a Organização Mundial de Saúde. Ela fala que existe a orientação sexual egodistônica, que é aquela em que a preferência sexual da pessoa não está em sintonia com o eu dela. Essa pessoa queria que fosse diferente, e a OMS diz que ela pode procurar tratamento para alterar sua preferência. A OMS diz que a homossexualidade pode ser um transtorno, e eu acredito nisso.
O que é não estar em sintonia com o seu eu, no caso dos homossexuais? É não estar satisfeito, sentir-se sofrido com o estado homossexual. Normalmente, as pessoas que me procuram para alterar a orientação sexual homossexual são aquelas que estão insatisfeitas. Muitas, depois de uma relação homossexual, sentem-se mal consigo mesmas. Elas podem até sentir alguma forma de prazer no ato sexual, mas depois ficam incomodadas. Aí vão procurar tratamento. Além disso, transtornos sexuais nunca vêm de forma isolada. Muitas pessoas que têm sofrimento sexual também têm um transtorno obsessivo-compulsivo ou um transtorno de preferência sexual, como o sadomasoquismo, em que sentem prazer com uma dor que o outro provoca nelas e que elas provocam no outro. A própria pedofilia, o exibicionismo, o voyeurismo podem vir atrelados ao homossexualismo. E têm tratamento. Quando utilizamos as técnicas para minimizar esses problemas, a questão homossexual fica mínima, acaba regredindo.
Há estudos que mostram que ser gay não é escolha, é uma questão constitutiva da sexualidade. A senhora acha mesmo possível mudar essa condição? Cada um faz a mudança que deseja na sua vida. Não sou eu a responsável pela mudança. Conheço pessoas que deixaram as práticas homossexuais. E isso lhes trouxe conforto. Conheço gente que também perdeu a atração homossexual. Essa atração foi se minimizando ao longo dos anos. Essas pessoas deixaram de sentir o desejo por intermédio da psicoterapia e por outros meios também. A motivação é o principal fator para mudar o que quiser na vida.
A senhora é heterossexual? Sou.
Pela sua lógica, seria razoável dizer que, se a senhora quisesse virar homossexual, poderia fazê-lo. Eu não tenho essa vivência. O que eu observei ao longo destes vinte anos de trabalho foram pessoas que estavam motivadas a deixar a homossexualidade e deixaram. Eu conheço gente que mudou a orientação sem nem precisar de psicólogo. Elas procuraram grupos de ajuda e amigos e conseguiram deixar o comportamento indesejado. Mas, sem dúvida, quem conta com um profissional da área de psicologia tem um conforto maior. Eu sempre digo que é um mimo você ter um psicólogo para ajudá-lo a fazer essa revisão de vida. As pessoas se sentem muito aliviadas.
Esse alívio não seria maior se a senhora as ajudasse a aceitar sua condição sexual? Esse discurso está por aí, mas não faz parte do grupo de pessoas que eu atendo. Normalmente, elas vêm com um pedido de mudança de vida.
Se um homem entrar no seu consultório e disser que sabe que é gay, sente desejo por outros homens, só precisa de ajuda para assumir perante a família e os amigos, a senhora vai ajudá-lo? Ele não vai me procurar. Eu escolho os pacientes que vou atender de acordo com minhas possibilidades. Então, um caso como esse, eu encaminharia a outros colegas.
Não é cruel achar que os gays têm alguma coisa errada? O que eu acho cruel é ser uma profissional que quer ajudar e ser amordaçada, não poder acolher as pessoas que vêm com uma queixa e com um desejo de mudança. Isso é crueldade. Eu estou me sentindo discriminada. Há diversos abaixo-assinados de muitas pessoas que acham que eu preciso continuar a atender quem voluntariamente deseja deixar a atração pelo mesmo sexo.
Por que a senhora acha que o Conselho Federal de Psicologia está errado e a senhora está certa? Há no conselho muitos homossexuais, e eles estão deliberando em causa própria. O conselho não é do agrado de todos os profissionais. Amanhã ele muda. Eu mesma posso me candidatar e ser presidente do Conselho de Psicologia. Além disso, esse conselho fez aliança com um movimento politicamente organizado que busca a heterodestruição e a desconstrução social através do movimento feminista e do movimento pró-homossexualista, formados por pessoas que trabalham contra as normas e os valores sociais.
Gays existem desde que o mundo é mundo. Aparecem em todas as civilizações. Isso não indica que é um comportamento inerente a uma parcela da humanidade e não deve ser objeto de preconceito? Olha, eu também estou sendo discriminada. Estou sofrendo preconceito. Será que não precisaria haver mais aceitação da minha pessoa? Há discriminação contra todos. Em 2002, fiz uma pesquisa para verificar as violências que as pessoas costumam sofrer, e o segundo maior número de respostas foi para discriminação e preconceito. As pessoas são discriminadas porque têm cabelo pixaim, porque são negras, porque são gordas. Você nunca foi discriminada?
Não como os gays são. Não? Nunca ninguém a chamou de nariguda? De dentuça? De magrela? O que quero dizer é que as pessoas que estão homossexuais sofrem discriminação como todas as outras. Eu tenho trabalhado pelos que estão homossexuais. Estar homossexual é um estado. As pessoas são mulheres, são homens, e algumas estão homossexuais.
Isso não é discriminação contra os que são homossexuais e gostam de ser assim? Isso é o que você está dizendo, não é o que a ciência diz. Não há tratados científicos que digam que eles existem. Eu não rotulo as pessoas, não chamo ninguém de neurótico, de esquizofrênico. Digo que estão esquizofrênicos, que estão depressivos. A homossexualidade é algo que pode passar. Há um livro do autor Claudemiro Soares que mostra que muitas pessoas famosas acreditam que é possível mudar a sexualidade. Entre eles Marta Suplicy, Luiz Mott e até Michel Foucault, todos historicamente ligados à militância gay.
Quantas pessoas a senhora já ajudou a mudar de orientação sexual? Nunca me preocupei com isso. Psicólogo não está preocupado com números. Eu vou fazer isso a partir de agora. Vou procurar a academia novamente. Vou fazer mestrado e doutorado. Até hoje, eu só me preocupei em acolher pessoas.
O que a senhora faria se tivesse um filho gay? Eu não teria um filho homossexual. Eu teria um filho. Eu iria escutá-lo e tentaria entender o que aconteceu com ele. Os pais devem orientar os filhos segundo seus conceitos. É um direito dos pais. Olha, eu quero dizer que geralmente as pessoas que vivenciam a homossexualidade gostam muito de mim. E também quero dizer que não sou só eu que defendo essa tese. Apenas estou sendo protagonista neste momento da história.
A senhora se considera uma visionária? Não. Eu sou uma pessoa comum, talvez a mais simplesinha. Não tenho nenhum desejo de ficar famosa. Nunca almejei ir para a mídia, ser artista, ser fotografada.
A senhora já declarou que a maior parte dos homossexuais é assim porque foi abusada na infância. Em que a senhora se baseou? É fato que a maioria dos meus pacientes que vivenciam a homossexualidade foi abusada, sim. Enquanto nós conversamos aqui, milhares de crianças são abusadas sexualmente. Os estudos mostram que os abusos, especialmente entre os meninos, são muito comuns. Aquelas brincadeiras entre meninos também podem ser consideradas abusos. O que vemos é que o sadomasoquismo começa aí, porque o menino acaba se acostumando àquelas dores. O homossexualismo também.
A senhora é evangélica. Sua religião não entra em atrito com sua profissão? Não. Sou evangélica desde 1983. Nos anos 70, aconteceu algo muito estranho na minha vida. Eu comprei um disco do Chico Buarque. De um lado estavam as músicas normais dele. Do outro, em vez de tocar Carolina, vinha um chamamento. Eram todas canções evangélicas. Falavam da criação de Deus e do chamamento da ovelha perdida. Fui tentar trocar o LP e, na loja, vi que todos os discos estavam certinhos, menos o meu. Fiquei pensando se Deus estava falando comigo.
O espírito cristão não requer que os discriminados sejam tratados com maior compreensão ainda? Se eu não amasse as pessoas que estão homossexuais, jamais trabalharia com elas. Até mesmo os ativistas do movimento pró-homossexualismo reconhecem o meu amor por eles. Sempre os tratei muito bem. Sempre os cumprimentei. Na verdade, eles me admiram.
Nota: Liberdade de expressão, nos dias atuais, é coisa meio rara. Fala-se muito em democracia, em livre pensamento, etc, mas na prática é outra história. A opinião dessa profissional pode muito bem ter eco no discurso de outros, mas a represália é grande.
Entrevista com psicóloga: "homossexuais podem mudar"
32 comentários:
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Olá,
Do ponto de vista bíblico, o que deveríamos fazer com os gays que não querem deixar de ser gays?
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Prezado "A arte de ter razão"!
Penso que devemos amar os gays como amamos os heterossexuais. Esse realmente é um assunto complexo para ser explanado de maneira sucinta, mas eu tenho o hábito de orar pelas pessoas que passam por conflitos em sua vida.
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Estou começando a mudar de idéia sobre proibir a Sra Rozângela Alves Justino de continuar seu trabalho, quando mais me informo sobre a polêmica, vejo uma pessoa que deveria deixar sua pregação na igreja, não em um consultório
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A continuação da reportagem não foi postada, onde a psicóloga compara a militância homossexual ao nazismo.
Em toda as suas declarações, ela foi muito pertinente, porém, no fim da entrevista, quando tocou nesse ponto, fiquei em dúvida.
Até que ponto o que ela disse é real ou não passa de teoria conspiratória?
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21 Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
23 E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
24 Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
25 Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
26 Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
27 E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
28 E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
29 Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
30 Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
31 Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
32 Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.
(Romanos 1:21-32)
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À "A arte de ter razão" - A sua pergunta é bem interessante: "Do ponto de vista bíblico, o que deveríamos fazer com os gays que não querem deixar de ser gays?"
Antes de transmitir qualquer consideração lhe perguntaria: O que deveríamos fazer com os assassinos que não querem deixar de ser assassinos? O que deveríamos fazer com os estupradores que não querem deixar de ser estupradores ou com os adúlteros que não querem deixar de ser adúlteros? Assassinos, estupradores, adúlteros e sodomitas transitam pelos séculos dos séculos e fazem parte da gama de aberrações da natureza humana que uma vez pervertida se deixa conduzir pela barbárie e pela lascívia.
Não se trata de atirar pedras nos assassinos, pedófilos, homossexuais, estupradores e adúlteros. Quem é capaz de atirar a primeira pedra? Leia João 8:1-11. Jesus abraçaria e proporcionaria alento para quaisquer um destes, sejam homossexuais ou assassinos, todavia Deus não é conivente com o estupro e com o homicídio, assim como com quaisquer perversões. Deus ama o pecador, mas abomina o pecado. Existem muitos trechos bíblicos que tratam destes assuntos exigindo, portanto estudo e sobretudo um coração sincero. Caso queira verdadeiramente aprofundar-se neste assunto, indico-lhe a leitura da Bíblia, iniciando pelo livro de Romanos capítulo 1 e depois percorrendo os evangelhos para adiante transitar por toda a Bíblia, pois como disse o profeta Isaías: "Porque é mandamento sobre mandamento, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali." (Isaías 28 : 10). Que o Espírito Santo ilumine nossas mentes.
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Reportagem extremamente tendenciosa e agressiva por parte da revista não?
Fielmente a sra. respondeu todas as perguntas com bastante clareza e simplicidade.
Não entendi onde que ela pregou aí, como comemtou algum. Em nenhum momento ela fez menção a problemas oriundos espiritualmente, como opressão. Ao contrário, foi bastante científica nas declarações.
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Obrigado pelos comentários prezados internautas.
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acho que você poderia ter publicado a parte em que ela perde a razão e compara o movimento pró-homossexualista ao nazismo.
nada pode ser comparado ao nazismo.
e os leitores teriam uma visão mais abrangente da entrevistada. fica parecendo que vc quer publicar apenas a parte com a qual vc concorda.
e
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Muito se tem falado sobre discriminação contra os gays, lésbicas, homossexuais e todo o tipo de orientação sexual que existe por aí. No entanto, a discriminação é inerente ao ser humano, discriminamos o que não conhecemos ou o que parece ser diferente de nós mesmos, de nossas opiniões ou conceitos. Embora isso explique (de modo simples, é claro), não se pode justificar nenhum tipo de preconceito.
Jesus mesmo foi alguém que viveu quebrando preconceitos e atingindo pessoas e atitudes discriminatórias de sua época.
Por ser também alvo de preconceito foi levado à cruz, onde acabou sucumbindo. O que o diferencia dos defensores de todo tipo de discriminação é que sua vida autorizava suas palavras, dava autoridade a ele, ao ponto de seus próprios ouvintes reconhecerem isto.
Gostaria que os que ouvem um posicionamento como o da psicóloga refletisse em seus próprios preconceitos. Você consegue ouvi-la se despindo deles? Você é realmente uma pessoa isenta? Você consegue separar o que ouve de quem está falando? Você consegue analisar o discurso separando-o de sua autoria?
É óbvio que temos imensa dificuldade em responder positivamente a estas questões. Até porque muitas vezes é a credibilidade da autoria que nos faz concordar ou não com seu conteúdo.
Se eu tenho conceitos pré-concebidos contra evangélicos ou contra gays isso com certeza me impedirá de ter uma posição isenta.
Portanto, essa é uma discussão sem fim...
"O temor de Deus é o princípio da sabedoria" Provérbios 1.7
Deixemos que Deus mesmo fale aos nossos corações e nos guie a um posicionamento que venha a contribuir com o crescimento saudável de uma sociedade que tem clamado cada vez mais por paz. Inclusive entre os humanos de boa vontade.
Que a psicóloga Rozângela prossiga fazendo seu trabalho de modo ético e profissional, acolhendo aqueles que a ela se chegam porque acreditam em seu discurso e em seu trabalho.
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Sergio,não publiquei a notícia completa por questão de espaço mesmo e não por qualquer intenção. Não tem nada a ver com a parte que eu concordo até porque acredito que esse é um assunto que merece reflexão mesmo.
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Sensatez...
Concordo que a discriminação é inerente ao ser humano porque, conforme a Bíblia, todos são pecadores e carecem da glória de Deus. Isso não significa que seja aceitável a discriminação aos olhos de Deus.
Por outro lado, não concordar com o homossexualismo é diferente de não amar os homossexuais. Considero interessante a posição da psicóloga, pois ela não teve medo de assumir sua posição. Se eu creio que a Bíblia não aprova a relação homossexual não devo ter medo de expressar essa opinião com todo o respeito aos que são homossexuais. Não tenho o direito de ofender ninguém, nem menosprezar ou agir com preconceito, mas tenho liberdade de pensar assim.
É isso que preconiza a democracia básica de uma nação: a possibilidade de pensar diferente.
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Felipe
Se realmente ela se propõe a fazer o que faz com pessoas que estão infelizes com sua maneira de viver e a procuram espontaneamente, acho válido o trabalho dela.
Mas teríamos de conhecer o seu método de trabalho, de que técnicas ela se vale, a fim de sabermos se estão dentro das práticas usuais do Conselho Federal de Psicologia (CFP).
Quanto ao final da entrevista, este foi lamentável. Pura teoria da conspiração...
As alegações que ela faz a respeito do CFP são fortes, o que eu classificaria como falácia ad hominiem e, comparar gays a Hitler e ao nazismo, como reductio ad hitlerum (ela caiu no pecado formulado pela lei de Godwin), ou seja, é a falta total de argumentos a fim de contestar a postura de um órgão que deve orientar as práticas dos profissionis e zelar para que estes cumpram devidamente o seu dever, assim como faz o CREA, o CRM, o CRO, o CFC, etc.
Acharia bem interessante que fosse aberto espaço para a manifestação do CFP e que fosse dado espaço a outros profissionais da área de psicologia e medicina (desde que isentos em sua postura), a fim de esclarecerem melhor a questão da homossexualidade, bem como para a Rozângela esclarecer quais são os seus métodos de tratamento e se eles estão coadunados às exigências do CFP.
Marcos: acho que o Alexssandro ao falar de pregação se referiu à história do disco do Chico Buarque, o qual ela entendeu como um chamamento divino.
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olá Elyson,
realmente agora relendo o q ele disse, não acho que ele fez referencia à entrevista em sí, nem como vc disse, ao chamamento, mas sim de outras informações que ele obteve que não esta.
Mas ainda assim ele dá à entender que ela deveria de retirar a pregação (q pode ser q segundo ele, ela faça no consultório). Daí não sei.
Interessante o que vc disse sobre os métodos estarem condizentes com os do conselho. Não sei como funciona um tratamento destes, e nem das implicações quanto aos métodos. Mas como sou cristão e acredito em algumas coisas, acho de grande valia o uso de métodos que cientificamente com certeza não são aceitos e indicados como solucionadores.
Sendo assim, mesmo q seja contrariante, acredito que ela poderia fazer sem associação ao conselho, não emitindo seu registro quando deste tipo de tratamento. Novamente, não sei se até a este ponto ela seria impedida.
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Alguém por aí disse que ela foi "científica" em suas respostas. Só posso rir de uma declaração dessas. A mulher quer basear todos os gays pelo perfil dos que ela atende em seu consultório, cujo número ela se recusa a revelar. Por favor né? Que estatística é essa?!
Ela confunde as próprias convicções com ciência. O que ela pratica não é aceitável em uma igreja, que dirá em um consultório.
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É possível achar material da Dra Rosangela que ela já postou há algum tempo internet.
Só dei uma rápida lida em alguns e mesmo assim fica claro de como funciona a sexualidade para ela.
Não vou discutir a questão da crença dela, ela e os Julios Severos da vida tem todo o direito de achar que o comportamento B é uma afronta a Deus e que o comportamento A é que é o correto, se trata de uma questão de fé, como não sou Agnóstico já fica difícil discutir pois já analiso essas coisas pelo pressuposto que não existem evidencias sobre a própria existência de Deus, mas o que deve ser visto é quais as conseqüências do tratamento que ela veem oferecendo.
Ela atende apenas adultos ? Essas pessoas estão recorrendo a ela de livre e espontânea vontade ou são forçadas pela familia ? Qual a base científica que ela vem usando em seus tratamentos, já que pelo jeito não tem aceitação nem entre seus pares? Comparar o movimento pelos direitos dos homossexuais com os nazistas não demonstra uma grande envolvimento emocional na questão que pode estar nublando a capacidade profissional dela ?
São questões a serem respondidas, o que posso dizer é que a Sra. Rozangela me parece confusa talvez no desejo de fazer o bem esteja mais prejudicando a sim mesma e a outras pessoas do que de fato fazendo um trabalho serio em orientar pessoas que já estão confusas com suas personalidades.
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olá Zé,
Acredito q o destaque 'cientifica' tenha sido eu q comentei. Sendo assim, deixe-me fazer com q compreenda.
Dentre alguns comentários dela mais notórios quanto a isto, estão:
"As pessoas são mulheres, são homens, e algumas estão homossexuais."
"Não há tratados científicos que digam que eles existem."
Sobre estatística, isso é o que vc quer! Não é necessário para o tratamento do paciente ou é? Os dados que disse serem científicos deduzem da circunstancia preponderante para a ajuda ao indíviduo recorrente.
Quanto ao q ela pratica, eu não sei. A entrevista não diz, talvez em outras digam, mas não tive acesso. Mas quanto a não ser aceito em igrejas, o que posso comentar é que esta opção sexual é tratada e revertida sim. Isto é aceito. Agora depende de que igrejas está observando.
Espero ter esclarecido.
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Marcos,
Sim, quanto ao sexo, as pessoas ou são homens ou são mulheres. Agora, no tocante à sexualidade, Freud deve estar revirando no túmulo né? Como assim não tem tratados científicos descrevendo esse aspecto da sexualidade humana? A senhora "psicóloga" deveria estudar mais se quiser praticar a psicologia.
Seu terceiro parágrafo foi tão sem sentido que tá dificil entender o que você quis dizer. Só posso dizer uma coisa, não se faz ciência sem estatística. Sabe método científico? Não é só falácia que se aprende na escola. Qualquer coisa diferente disso é charlatanismo. Tratamentos devem se basear em observações científicas meu caro.
Acho que está havendo algum problema de entendimento aí. Eu não disse que igrejas não aceitam gays. O problema é que, ao contrário do que o espírito cristão deveria dizer, essas igrejas só os aceitam para converte-los, julga-los. E isso é inaceitável. Minha mãe é católica, e faz parte de grupos de auxílio aos pobres, inclusive muitos dos inscritos no programa são homossexuais. A ajuda é dada sem a necessidade de a pessoa frequentar à igreja, as pessoas com problemas são acompanhadas e NUNCA sequer é sugerida a religião.
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Zé,
E desde quando sexualidade é ciência meu caro? É opção e todos sabemos, inferida por vivência e educação, pode-se dizer de alterações hormonais e genéticas que sejam contribuintes, mas ainda assim é opção e não há muito o que se especular quanto à isto. E vc se equivocou um pouco quanto a este comentário, pois o dela se trata da existência de uma genética específica e promissora para decorrer o ser homossexual. Re-leia, acredito que vc perceberá que o foco é este, ou seja, praticamente o mesmo do comentário anterior dela.
É meu caro, é lógico que estatistica é suma em ciencia! Mas a estatistica q vc quer nao envolve mt o caráter cientifico e sim números de individuos reabilitados à heteressualidade, do qual vc provavelmente duvida, não é isto? rs
E quem disse q igrejas nao aceitam gays? Acho q falta algo aí e não aqui! Do que vc comentou de igrejas, não foi q a PRÁTICA dela nem mesmo na igreja é aceitável? Então meu caro! É isto!
Bom, o homossexual q procura DEUS sabe o que prega a Palavra! Eu conheço um homossexual assumido e q foi evangélico e sabe tudo sobre a revelação divina bíblica e sabe q o q ele pratica é contra a vontade de DEUS e abomina quaisquer homossexuais q tentem adequar a mensagem bíblica à seu modo de vida, mas infelizmente ele não consegue resistir ao seu prazer. Realmente católico só é salvo por obras! rs. ops, e por Maria, é claro!
A maior preocupação é a eternidade meu caro, sua mãe dá de alimento para o físico e para o espírito? Ao menos ela tenta fazer parte né?
O frequentar a igreja é devido ao entendimento e a observância da Palavra, q nos fortalece e alimenta para q resistamos ao pecado. Assim é para com todos, porque nao para com os homossexuais?
abraço.
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Engraçado.
Na entrevista ela fala que não sabe da existência de gays que gostam de ser gays, afirmando "Não há tratados científicos que digam que eles existem".
Mas um pouco antes, na entrevista, ela afirma que há gays no conselho federal de psicologia e que eles advogam em causa própria. Advogam em causa do próprio conflito e sofrimento, devo entender?
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Olá Carlos,
Não estou aqui querendo defender ninguém, mas talvez ajude fazendo esta observação.
Ela comentou que os que a procuram são aqueles que não estão satisfeitos com sua situação. É óbvio que há quem goste, neste mundo há gente pra tudo!! rs. Quanto ao não existir, ela recorre ao fato de que não existe gen homossexual e que consequente a isto não pode-se afirmar que eles existam, delimitando assim à uma opção, como um estado, a pessoa está homossexual.
Boa tarde,
fik na paz
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É impressionante como uma minoria organizada consegue impor os seus pontos de vista como dominantes, aos quais, ou você se omite de se manifestar contrariamente, ou será perseguido. As perguntas feitas a entrevistada a acusam de ser intolerante, mas passa ao largo da intolerância para com o pensamento dela. Inclusive tramita no legislativo projeto para obrigar a todos, por lei, a aceitar como "politicamente correto" o homossexualismo e punir severamente quem não considerar essa conduta como normal.
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gostei muito desse artigo, sou estudante de psicologia e também sou evangélico. Não sou contra o homossexualismo e de certa forma sou a favor do que a bíblia fala sobre essa temática, também conheço homessexuais. a questão é que existe pessoas que procuram ajuda, e a insatisfação de alguns é visivel e considaravel para todos, tanto para os que são contra quanto para os que são a favor, e por que não ajudar, ela disse que existem pessoas que deixaram o homosexualismo, por ai observa-se que é possivel a mudança. Homossexuais que precisam de ajuda devem sim procurar essa ajuda, pois é evidente que a maioria procura um conforto para viver.
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Acho que as pessoas que postaram comentários contra a atitude da psicóloga nunca experimentaram o que é sofrer sendo homossexual contra a própria vontade e não por imposições da sociedade, mas por ser infeliz por ser assim...acho que quando discutimos direito de ser homossexual(segundo preferência de alguns)temos de discutir também direito de não ser homossexual e de livre expressão em poder dizer:EU SOU CONTRA O HOMOSSEXUALISMO PORQUE FOI,ESTÁ SENDO E SEI QUE SERÁ UM MAL PRA MINHA E PARA A VIDA DE MUITAS PESSOAS QUE LUTAM CONTRA ISSO.Não tem de haver liberdade de dizer que é homossexual e sou contra os que discriminam tal prática?tem de haver também liberdade de dizer não sou homossexual e sou contra os que o praticam.
DE UM HOMOSSEXUAL INFELIZMENTE ASSUMIDO.
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PELO AMOR DE DEUS!
ESTAMOS OU NÃO EM UM PAÍS LIVRE????
DEIXA A MULHER TRABALHAR, QUE PALHAÇADA!
NINGUEM É OBRIGADO A CONSULTAR COM ELA, CONSULTA PORQUE QUER.
QUE RÍDICULA ESSA DECISÃO DO CONSLEHO FEDERAL DE PSICOLOGIA.
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Liberdade! Até onde vai a minha liberdade? Até onde inicia a do outro? Quando praticamos atos ofensivos insultamos a quem? Á nós mesmos ou apenas a pessoa (as)alvo?
Infelizmente a humanidade perdeu o sentido de coletividade. Em qualquer ambiente até dentro de seu lar, você não é só, existem outros seres que compartilham com você, sejam filhos, pais, irmãos...Dentro de um ônibus temos uma coletividade, dentro de uma sala de aula também, poderia enumerar muitos, o que ficaria muito extenso. O que quero dizer com isso? Que os nossos atos afetam diretamente a mim e aos que convivem comigo. Que nossas escolhas têm consequências diretas e palpáveis sobre todos. Homossexualismo é um assunto polêmico e deve ser tratado com bom senso, sem favoritismos. O dever de todo cidadão é ter sua opinião baseada em sua liberdade de ação e reação, naquilo em que acredita ser coerente, lógico e aceitável. Vivemos num mundo onde hà inumeras informações e incontáveis avanços científicos e a tudo isso requer uma adaptação e transformação de comportamentos. Com tudo isso o homem se esquece que é um simples mortal. Que legado estou deixando para a humanidade?
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Sejamos inteligentes....
Deus criou HOMEM e MULHER, o resto é depravação. Tudo é uma questão de escolha. Assumir-se é apenas SER o que vc realmente é, homem ou mulher, procurar ajuda para resolver problemas de desordens sexuais é uma virtude.. Palmas para ela, precisamos de muita gente assim.Aliás vamos analisar a questão só da parte da constituição do corpo, qual é a função orgânica do reto?? acho que todos sabem que é a eliminação das fezes. Só por isso este assunto deveria ser encerrado de uma vez por todas. Abram os olhos, foi o que Jesus fez, ensinou os "cegos" a enxergarem.
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O engraçado é que as perguntas da Repórter são altamente cheias de convicções próprias e mostra uma opinião controversa do assunto, achei interessante a Dr. em todos os aspectos de seu trabalho.
Outro ponto importante é que se tudo é normal, nada é anormal no mundo, o que nos leva a entender o "comportamento pedófilo" que surge atualmente, eles dizem que são livres para escolher e se não há regra moral o que determina que um adulto não se relacione com uma criança. pensem bem, sem as devidas regras que Deus colocou no Mundo isso ta virando uma bagunça, queria dizer ao final, que não sou preconceituoso e sim alguém que não tem medo de chamar o pecado pelo seu nome.
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E preocupante a forma que o cristianismo tem tomado nos últimos tempos. O único cuidado parece ser "o que é certo ou errado" ou "até onde se pode ir" sem cair em pecado. O real sentido do evangelho de Cristo não é essa balbúrdia que se ve: O AMOR é o foco central do cristianismo real; com ele não se pensa "até onde posso ir" e sim, "o que mais posso fazer para agradar a Deus e abençoar o meu próximo". Não estou aqui dizendo que deve-se aceitar a homoafetividade como algo desejavel, contanto que a pessoa esteja feliz. Longe disso; tomarei o exemplo de Jesus relatado em João cap. 8: no período descrito, o adultério era um crime passível de morte;[Mt. 8:5] no entanto, Cristo não estendeu o dedo para acusar, [8:10] e Ele era o Filho de Deus! Se há alguém que teria autoridade para isto, seria ele. Jesus acolheu a mulher adúltera [verso 11]; Não cabe a [nenhum de] nós julgar entre certo e errado, este papel é exclusivo de Deus.[Mt. 7:1-5; Tg. 4:12; Ro. 14:12] E uma questão de atribuições: Nosso papel como filhos e filhas de Deus e responsáveis pela pregação do evangelho, é acolher com amor e compreensão aqueles que carregam dificuldades espirituais e emocionais, sem acepção e sem pre-conceitos, revelando-lhes as verdades DA BÍBLIA sem cunho acusatório ou combativo; revelar Cristo e o caráter da sua obra, seu amor. Esta é a missão do cristão verdadeiro. Que nós possamos nos esquecer do próprio eu acusador e orgulhoso, da nossa arrogancia intelectual e desejo frívolo de auto-afirmação para abrir os olhos para a vontade de Cristo e o sentido do seu evangelho. Somente assim, esvaziados do eu, agiremos em acordo com os princípios espirituais elevados do Nosso Salvador Jesus Cristo.
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Sabe eh muito fácil falar de algo tipo o homem foi feito pra mulher e assim visse-versa mas ninguém sabe a dor que eh vc querer ter uma vida reta com Deus e sentir isso por dentro sabe aquele filme do x-men alguns mutantes tinha a oportunidade de serem normais se coloque no lugar daquela vampira onde ela nunca poderia amar se amasse não poderia nem se quer tocar na pessoa amada nós somos impossibilitados até de amar hj to passando crise se alguém quiser me ajuda me manda um email por favor marciopedrosa7@hotmail.com principalmente se alguém tiver contato com essa mulher preciso muito conversar com alguém assim grato...
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Eu acho um exagero proibir ela de trabalhar, apesar de não concordar com as opiniões dela sobre a sexualidade, mas que seu trabalho fique limitado a adultos que decidem livremente o que querem de suas vidas, imagine a tortura que um tratamento desses poderia fazer na cabeça de uma criança ou um adolescente já naturalmente confuso.