FREQÜÊNCIA DE FURACÕES DUPLICOU EM CEM ANOS

domingo, 29 de julho de 2007


Agência EFE, 29.07.2007.


O número de furacões que nascem no Atlântico duplicou em comparação com o século passado, devido ao aumento da temperatura marítima e à mudança climática, segundo pesquisa realizada por cientistas americanos.
O estudo, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas (NCAR, em inglês) e no Instituto Tecnológico da Geórgia, também considerou a mudança nos padrões do vento das últimas décadas.
Como exemplo, os cientistas afirmam que o ano de 2006, menos ativo que os dois anteriores pela presença do fenômeno El Niño no Pacífico, há um século teria sido considerado uma temporada de tempestades muito acima da média.
A análise se baseia nos furacões e nas tempestades tropicais que nascem nos litorais ocidentais da África durante o segundo semestre. Os ciclones adquirem força e massa à medida que avançam em direção ao oeste e geralmente entram no Golfo do México ou causam impacto sobre as costas da América Central e dos Estados Unidos.
O documento identifica três períodos desde 1900, durante os quais a média de furacões e tempestades tropicais aumentou de maneira considerável. O primeiro período, entre 1900 e 1930, registrou uma média de seis tempestades tropicais, das quais quatro foram furacões.
Entre 1930 e 1940, a média anual foi de 10 ciclones, incluindo cinco tempestades tropicais e cinco furacões. Já entre 1995 a 2005 a média chegou a 15: oito furacões e sete tempestades tropicais.
– Os números são um indício concreto de que a mudança climática é um fator influente no número de furacões do Atlântico – disse Greg Holland, cientista do NCAR e um dos autores do estudo publicado pelo portal Philosophical Transactions of the Royal Society of London.
Por outro lado, "com os padrões atuais, um ano de pouca atividade de furacões teria sido considerado normal e até ativo na primeira parte do século passado".
Jesus menciona, nos evangelhos, que nos tempos finais deste mundo teríamos catástrofes em maior escala. E é inegável, sob o ponto de vista técnico mesmo, que desastres naturais como os furacões estão se intensificando nos últimos tempos. Para o estudioso atento de livros bíblicos como Daniel, Apocalipse, I e II Tessalonicenses, Mateus (sobretudo o capítulo 24) e Joel, não fica difícil fazer essa ligação.

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